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OAB/ES e senador Marcos Do Val elogiam governador pela retomada do Estado Presente

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Para reduzir os índices de violência e criminalidade, com foco especialmente em crimes letais - homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte -, o governador Renato Casagrande anunciou, nesta segunda-feira (18/02), a retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida. O anúncio da instalação do programa foi feito em reunião técnica que contou com a participação de diversas autoridades, no Palácio da Fonte Grande.

O Programa Estado Presente em Defesa da Vida, um conjunto articulado de políticas públicas, envolvendo secretarias e órgãos da administração estadual, havia sido criado e 0implantado no Governo Casagrande do período 2011-2014, mas sofreu descontinuidade na gestão estadual anterior.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES) foi convidada e aceitou participar do Programa Estado Presente, juntando-se, assim, a outros integrantes do Sistema de Justiça, como a Defensoria Pública Estadual, Ministério Público e Judiciário.

O corregedor-geral da OAB/ES, Renan Sales, falou em nome da entidade, agradeceu o convite e manifestou apoio da Ordem ao programa:

“A OAB/ES agradece o convite do governador. O Programa Estado Presente tem o apoio incondicional da Ordem, por se tratar de um programa que fortalece o Estado democrático de Direito, algo que está sempre nossa agenda”, afirmou Renan Sales.

Também presente à reunião, o senador Marcos Do Val elogiou a iniciativa do governador Renato Casagrande pela retomada do programa.

“Fico muito feliz em ver o governador Renato Casagrande retomando o Estado Presente, algo que ele prometeu na campanha eleitoral. Foi por acompanhar o Estado Presente na primeira gestão do Renato, que decidi me candidatar a uma cadeira no Legislativo Federal, onde poderei, agora como senador, ajudar o Espírito Santo no combate a reduzir a violência. Vi, naqueles momentos, a importância da integração das forças de segurança conquistada pelo governo Renato Casagrande”, lembrou Marcos Do Val, que, como especialista em Segurança Pública, assistiu algumas reuniões do Estado Presente entre 2011 e 2014.



RENATO CASAGRANDE REATIVA ESTADO PRESENTE E ANUNCIA PRIMEIRAS MEDIDAS NA LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA: Ações policiais e sociais em 140 bairros do Espírito Santo

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Pelo menos 140 bairros da Grande Vitória e de outros cinco municípios do Espírito Santo vão ser contemplados pelas primeiras ações do Estado Presente, programa que foi retomado nesta segunda-feira (18/02), conforme anúncio do governador Renato Casagrande (PSB), em reunião no Palácio da Fonte Grande. Os bairros fazem parte de 43 territórios que, entre 2015 e 2018, foram responsáveis por 74% dos homicídios ocorridos em todo o Estado.

Foi o próprio Casagrande quem comandou a primeira reunião que marcou a retomada do Estado Presente, que foi responsável pela queda da violência no Espírito Santo entre 2011 e 2014, na primeira gestão do socialista no governo capixaba. A partir de janeiro de 2015, o então governador Paulo Hartung e seu secretário Estadual da Segurança Pública, André Garcia, extinguiram o Programa Estado Presente, permitindo, assim, o crescimento da  criminalidade.

O secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, que coordenou o Estado Presente no primeiro governo Casagrande, explicou que as áreas prioritárias de ação foram definidas para dez municípios: Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Guarapari na Região Metropolitana; e Linhares, São Mateus, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Aracruz no interior do Estado. Segundo o secretário, a escolha está relacionada ao fato de, nos últimos quatro anos, 74% dos homicídios registrados no Espírito Santo terem ocorrido em áreas existentes nesses municípios.

Pelos estudos já realizados pelo governo Casagrande, Vitória vai receber reforço policial em 25 bairros. Já Vila Velha terá reforço em 31 bairros; na Serra, 22; e, em Cariacica, 19 bairros.

Renato Casagrande anunciou que a retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida tem o objetivo de reduzir os índices de violência e criminalidade, com foco especialmente em crimes letais - homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Entre as ações anunciadas estão as criações da Delegacia de Investigação de Comércio Ilícito das Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e do Observatório de Segurança Pública, além da reativação da Patrulha da Comunidade.

“O Estado Presente precisa se especializar no enfrentamento de crimes contra as mulheres e contra os jovens, principalmente os negros”, disse o governador. “Queremos realizar políticas públicas nessas áreas. Precisamos usar a tecnologia, já que não podemos repor o efetivo policial de um dia para o outro. Queremos implantar o cerco eletrônico em toda Região Metropolitana da Grande Vitória. Temos que conversar com o Dnit, PRF, Detran e a concessionária ECO 101 para tentarmos viabilizar também nas rodovias federais”, explicou o governador.

 

Governador lamenta “populismo penal” e lembra que grupos criminosos cresceram no Espírito Santo nesses últimos quatro anos


Durante a reunião, que contou com a presença de diversos prefeitos, da vice-governadora Jacqueline Moraes, todos os secretários de Estado, oficiais da Polícia Militar, delegados de Polícia Civil, além de representantes da Polícia Federal e Rodoviária Federal, o governador Rebato Casagrande lamentou que seu antecessor, Paulo Hartung, tenha abandonado a segurança pública e permitido o crescimento da violência e da expansão de organizações criminosas:

“Grupos criminosos se avançaram e cresceram no Espírito Santo nesses últimos quatro anos. Temos visto também que o populismo penal está presente na sociedade e vivemos num momento de intolerância por parte de líderes políticos de todo o País. Toda essa situação exige de nós muita cautela e responsabilidade. O Estado Presente ressurge, então, para imprimir ações policiais fortes nas áreas vulneráveis, com a presença também do Estado como fomentador de políticas sociais. As ações policiais vão ser duras, assim como serão eficazes as ações sociais”, afirmou Casagrande.

O governador disse ainda que, após a retomada do eixo da proteção policial nesta segunda, o governo dará início ao trabalho no campo social no próximo mês. “Quando se tem instituições de segurança integradas, usando o gabinete do prefeito, do governador, com todos conhecendo os dados, as ações passam a ser articuladas. Quando não se tem integração, o crime sobressai sobre nós, como aconteceu nos últimos anos. Quando lançamos o Estado Presente, em 2011, o ambiente da segurança pública estava desorganizado. Agora pegamos novamente com um ambiente adverso. Por isso, tomamos a decisão da anistia para ter as forças policiais motivadas e incorporadas ao programa”, afirmou.

Divisão por Territórios

O Programa Estado Presente foi desenhado metodologicamente para atuar em dois eixos: controle da criminalidade e prevenção à violência, a partir da ampliação do acesso aos serviços básicos e promoção da cidadania em regiões caracterizadas por altos índices de vulnerabilidade social.

Atenderá a todo o Espírito Santo, com ações previstas para 43 territórios - 22 na Região Metropolitana e 21 no interior do Estado, totalizando 140 bairros. Seu modelo de gestão é baseado em indicadores e metas que permitem ao governo mensurar os resultados dos projetos e ações. De forma sistemática, ações policiais e intervenções na esfera social são monitoradas e avaliadas em três níveis de gestão: estratégica, tática e operacional.

O secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, informou que, nesta primeira etapa, o Estado Presente atuará no eixo de proteção policial nos 140 bairros de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Guarapari, Linhares, São Mateus, Colatina, Cachoeiro e Aracruz, onde se concentraram, nos últimos quatro anos, 72% dos assassinatos registrados no Espírito Santo.

Esses 140 bairros fazem parte das 20 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp). Nos bairros e nas Aisp, o programa consiste em ações, metas e indicadores de atuação das agências policiais. Esse eixo envolve ações de controle da criminalidade, com enfrentamento qualificado, a partir da identificação, localização e prisão de criminosos, além de medidas voltadas para a modernização do sistema de Segurança Pública, agregando tecnologia e análises de indicadores.

Já em fase de estruturação, outro eixo, o de proteção social, também será instalado, no segundo semestre deste ano, com ações transversais e integradas envolvendo secretarias, entre as quais as de Educação, Cultura, Direitos Humanos e de Ciência e Tecnologia, e órgãos do Estado. O objetivo é reduzir a vulnerabilidade à violência, especialmente da juventude.

Liderança do governador

O modelo de governança do programa, que terá coordenação executiva da Secretaria de Economia e Planejamento, coordenação operacional da Secretaria de Segurança Pública e coordenação de Proteção Social da Secretaria de Direitos Humanos, contará com liderança e acompanhamento direto do governador Renato Casagrande.

Juntamente com secretários de Estado da Segurança, da Justiça e de Economia e Planejamento, Casagrande fará reuniões mensais, nas quais acompanhará e avaliará indicadores estratégicos e resultados operacionais.

O secretário Álvaro Duboc explica que nos níveis tático e operacional, o modelo de governança pressupõe a corresponsabilidade de um “ator” da Polícia Civil e outro da Polícia Militar para cada área de atuação. No caso das Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp), o superintendente da Polícia Civil e os comandantes da Polícia Militar das cinco regiões - Metropolitana, Norte, Sul, Serrana e Noroeste - avaliarão dados e resultados das ações realizadas por suas corporações, em reuniões quinzenais.

Um planejamento de ações será elaborado por 20 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp), com representantes das polícias Militar e Civil, serão os responsáveis pelos indicadores a serem avaliados no nível operacional.

“As reuniões integradas da Segurança Pública, com oficiais superiores e delegados superintendentes, estabelecem e validam os planos operacionais com os delegados e comandantes das áreas integradas. O monitoramento e a avaliação das ações são realizados por meio de reuniões quinzenais”, diz o secretário de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc.

Observatório da Segurança

O secretário Álvaro Duboc diz ainda que, atualmente, já é realizado um acompanhamento diário dos indicadores de violência no Espírito Santo, com relatórios e análises, mas que o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) vai estruturar, com uso de tecnologia, o Observatório de Segurança Pública do Estado. “Precisamos conhecer um pouco melhor as condicionantes e a dinâmica da criminalidade, para que possamos ajustar a política de forma adequada, dando a resposta que a sociedade espera”, argumenta ele.

Organização e uso da inteligência serão aplicados na execução do Programa Estado Presente, aliados a ações de fortalecimento da atuação policial. Na gestão anterior do Governo Casagrande, por exemplo, Duboc lembra que, dentro do projeto “Olho Digital”, foram implantadas mil câmeras de videomonitoramento em municípios capixabas.

“Podemos pensar agora em outras estratégias de emprego de tecnologia para ajudar no policiamento e na proteção à sociedade. A política está em construção”, diz ele, citando, como exemplo, o cerco eletrônico, um sistema de videomonitoramento que faz leitura de placas de veículos que trafegam nas vias públicas. “Esse sistema melhora o tempo de resposta da polícia, sem necessidade de aumento do efetivo”.

Nova delegacia

A criação da Delegacia de Investigação de Comércio Ilícito de Armas, Munições e Explosivos (Desarme) também faz parte da determinação do Governo do Estado de fazer com que caiam índices de crimes contra a vida.

Segundo explica Álvaro Duboc, no Espírito Santo as estatísticas mostram que 78% dos homicídios são praticados com uso de arma de fogo. A proposta é desenvolver um trabalho sistemático de investigação da origem dessas armas e munições usadas nos crimes, e punir também os responsáveis pela prática criminosa.

“A gente percebe que há um volume muito grande de armas ilegais no Estado, e uma facilidade de acesso também a munições por grupos que são protagonistas da violência. Entre 2011 e 2014, conseguimos apreender aproximadamente 16 mil armas de fogo no Espírito Santo. Agora, além de apreender armas, é preciso que a gente identifique quem está comercializando, quem está trazendo essas armas para o Espírito Santo”, diz Duboc.

Patrulha da Comunidade

Outra medida prevista dentro do Programa Estado Presente é a retomada do projeto Patrulha da Comunidade, que realizará policiamento ostensivo em bairros com maior índice de criminalidade, atuando na prevenção e no combate ao crime. O programa põe em prática o policiamento de proximidade, promovendo a integração da polícia com a comunidade.

Segundo o secretário Duboc, o plano de retomada da Patrulha da Comunidade, que também teve resultados positivos quando de sua realização no Estado, durante o primeiro Governo Casagrande, será ainda definido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).

Experiência positiva

O Programa Estado Presente em Defesa da Vida foi criado e implantado pela primeira vez no Espírito Santo no período 2011 a 2014, com registro de resultados positivos muito expressivos.

A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que em 2010 era de 52,5, caiu para 39,4 em 2014, o que fez com que o Espírito Santo deixasse de ocupar a segunda posição entre os Estados mais violentos do Brasil, caindo para a oitava colocação. Em 2016, ainda em decorrência desse trabalho, o Espírito Santo ocupava o 15º lugar no ranking dos Estados com as maiores taxas de homicídios.

(Com informações também do Portal do Governo do Estado)

(Fotos: Portal do Governo do Estado)

“O Estado Presente é uma luz no fim do túnel; é uma luz para o Brasil”, afirma professor Daniel Cerqueira

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Doutor em Economia pela PUC-Rio, mestre em Economia pela EPGE/FGV e bacharel em Economia pela Universidade Santa Úrsula e Conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o professor Daniel Ricardo de Castro Cerqueira participou, nesta segunda-feira (18/02), da reunião no Palácio da Fonte Grande que marcou a retomada do Programa Estado Presente.

Ele assegurou que programa replica no Espírito Santo as políticas que funcionam em outros países. Por isso, defende o professor, o programa criado pelo governador Renato Casagrande tem que ser levado para todo o Brasil.

“O Estado Presente hoje não é mais só do Espírito Santo; ele pertence ao Brasil. O Estado Presente é uma luz no fim do túnel; é uma luz para o Brasil”, disse Daniel Cerqueira.

Ele ressaltou o fato de o Estado Presente “usar métodos e base de dados para que sejam realizados diagnóstico, planejamento e monitoramento das ações, e atuar no campo policial baseado na inteligência, também pondo em prática ações preventivas, para evitar que a criança de hoje seja o adulto criminoso de amanhã”.

O conselheiro do FBSP disse mais: “Vejo com extrema felicidade a retomada do Estado Presente, sobretudo neste momento em que se praticam  retóricas extremas pelo País afora com visões equivocadas sobre segurança pública. Nessa seara, reaparece o Estado Presente, que agrupa pilares de repressão E Prevenção como se usa em outros países”.

Daniel Cerqueira enalteceu também o fato de o próprio governador Casagrande ser o principal fiador do Estado Presente:

“Sem a participação do governador, as coisas não  acontecem na segurança pública. É ele, o governador do Estado, quem tem a capacidade de envolver outros secretarias no programa. O Estado Presente é um programa com base no conhecimento científico, sem o uso de discursos extremistas. A grande revolução do programa é a revolução dos métodos, sem achismo”.

O professor Daniel Cerqueira ressaltou ainda que o Estado Presente voltará a fazer o controle de armas, aumentando o número de apreensões de armas de fogo. Neste ponto, ele criticou o presidente Jair Bolsonaro que, por meio de decreto, flexibilizou a posse de armas no País:

“Essa flexibilização (da posse de armas) é uma irresponsabilidade. Na contramão, vem o Estado Presente, que adotou, na primeira gestão do governador Renato Casagrande, uma repressão policial qualificada. Com o Estado Presente, a base não é a truculência e nem os extremos. A polícia trabalha com inteligência, com prisões qualificadas. Mas nada disso vai se sustentar sem um trabalho social. O Estado Presente hoje não é mais só do Espírito Santo; ele pertence ao Brasil. O Estado Presente é uma luz no fim do túnel; é uma luz para o Brasil”, asseverou Daniel Cerqueira.

Logo depois de compartilhar esta reportagem em sua página no Facebook, o professor Daniel Cerqueira explicou, a uma pergunta da professora e antropóloga Alba Zaluar, o que é o Estado Presente. Ele dez a seguinte síntese:

“É um programa multisetorial de segurança pública focado na redução de homicídios, desenvolvido em 2011, que em poucos anos fez com que o Espírito Santo saísse da 2a posição dos Estados mais violentos para o 18º. O que fizeram: 1) Comprometimento pessoal do governador (Renato Casagrande), que foi o fiador central da política e que liderava as reuniões mensais envolvendo polícia, outras secretarias, prefeitos e outros atores sociais, com gestão por resultados; 2) O programa foi focalizado em territórios mais conflagrados, onde houve um diagnóstico prévio (com pesquisa qualitativa e quanti) e um planejamento intersetorial com ações de polícia, mas também de educação, cultura, esportes, urbanização, etc.; 3) Articulação com mobilização de atores sociais; 4) Foco na apreensão de armas; 5) Mudança no trabalho da polícia para a repressão qualificada, com investigação, inteligência e prisão, sobretudo, de homicidas contumazes; 6) Foco na prevenção social com a juventude vulnerável.

Tem um livro coordenado pelo Renato Casagrande contando a experiência (que segue em grossas linhas o Pacto Pela Vida, mas tinha aspectos da arquitetura institucional e de governança diferentes: http://www.fjmangabeira.org.br/.../estado-presente-em....”


Elogios
Entre as demais autoridades presentes na reunião desta segunda-feira (18/02), os prefeitos Luciano Rezende, de Vitória, e Geraldo Luzia de Oliveira Junior, o Juninho, de Cariacica, elogiaram a iniciativa do Governo Casagrande e falaram sobre importância do trabalho integrado entre os poderes, como forma de promover a redução da criminalidade e da violência. Além dos dois prefeitos, também compareceu a vice-prefeita da Serra, Márcia Lamas.

O especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Rodrigo Serrano, declarou que o programa Estado Presente em Defesa da Vida “é uma das poucas experiências bem-sucedidas no Brasil. Muito bom saber que está sendo retomada”.

(Fotos: Portal do Governo do Estado)


Crea/ES começou a vistoriar terminais do Transcol em 14 de agosto, assinou relatórios um dia após o Natal, mas deixou para divulgar o “caos” somente depois do mandato de Paulo Hartung

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Algumas informações a respeito do "Relatório Técnico de Vistoria dos Terminais de Transporte Coletivo da Região Metropolitana", elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), deixaram de ser abordados pela imprensa, desde a divulgação do documento, na última segunda-feira (18/02).

Produzido pelo Grupo de Trabalho (GT) de Infraestrutura e Mobilidade Urbana do Crea-ES, o relatório condena a situação dos 10 terminais do Transcol, administrados pela Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb) e foi entregue à Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).

Na verdade, se trata de um relatório fotográfico produzido pelos engenheiros do Crea/ES e levados à Ales. Em momento algum houve, de acordo com os documentos produzidos pelo Crea/ES, uma vistoria técnica, com estudo profundo de concreto, ferragem e outros estudos.

De acordo com o Portal do Crea, o documento foi  divulgado na primeira sessão ordinária de 2019 da Coinfra. A presidente do Crea-ES, engenheira civil Lúcia Vilarinho, participou da agenda e destacou que o documento chama atenção para necessidade de manutenção preventiva.

“O Crea-ES trabalha em defesa da sociedade, cerca de 500 mil pessoas utilizam o transporte coletivo diariamente. O relatório reforça a importância da manutenção periódica e preventiva dos terminais”, disse a doutora Lúcia Vilarinho, segundo o Portal do Crea.

Continua o texto oficial. O relatório foi apresentado pelo vice-presidente do Crea-ES, engenheiro civil Ricardo Guariento, bem como pelo primeiro e segundo vice-presidentes da Abenc, respectivamente os engenheiros civis Jaime Oliveira Veiga e Hudson Barcelos Reggiani.

“Como cidadãos e profissionais preocupados com o exercício da engenharia de qualidade e proteção da sociedade, ressaltamos nesse documento a importância da manutenção”, reforçou o engenheiro civil Ricardo Guariento.

“Trata-se de um trabalho de valorização profissional e defesa da sociedade. Nosso intuito é proteger o cidadão que usa os terminais”, afirmou o engenheiro civil Jaime Oliveira, que coordenou o trabalho do relatório que envolveu um total de 15 engenheiros e cinco estudantes de engenharia, de acordo com o Portal do Crea.

“Alertamos para necessidade de um projeto de recuperação dos sistemas construtivos de cada pavimentação. Entendemos ainda que seja necessário estabelecer um plano de manutenção, monitoramento e controle”, corroborou o engenheiro civil Hudson Barcelos Reggiani.

Entenda o caso

Atendendo a uma demanda da Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e Regional, de Mobilidade Urbana e de Logística da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, o Grupo de Trabalho (GT) de Infraestrutura e Mobilidade Urbana do Crea-ES realizou visita técnica aos Terminais de Transporte Coletivo da Grande Vitória, informa o Portal da entidade.

A operação foi feita por meio do Convênio de Cooperação Técnica entre as duas instituições. “Esse convênio traz benefícios para a vida do cidadão, bem como mostra a importância do profissional registrado e qualificado”, disse o presidente da Coinfra, deputado Marcelo Santos.

Alguns detalhes, no entanto, deixaram de ser abordados. A primeira vistoria realizada pelos engenheiros do Crea aconteceu no dia 14 de agosto de 2018, tendo como alvo o Terminal de São Torquato, em Vila Velha, quando o Espírito Santo tinha como governador Paulo Hartung .

O laudo do relatório, porém, somente foi assinado pelos engenheiros em 26 de dezembro de 2018, um dia após o Natal, ainda sob o governo Hartung. E foi entregue à Assembleia Legislativa e repassado à imprensa na última segunda-feira (18/02), com o Estado sob a gestão de Renato Casagrande.

A segunda vistoria foi feira no Terminal do Ibes (Vila Velha), em 16 de agosto de 2018, e seu relatório assinado em 18 de dezembro. Logo depois foi a vez de o Terminal de Vila Velha ser vistoriado, em 29 de agosto, com o relatório sendo assinado em 18 de dezembro.

Ainda em agosto – dias 8 e 31 –, o Crea avaliou o Terminal de Itaparica, que já havia sido interditado desde 21 de julho do mesmo ano. Interdição, portanto, que começou no governo Hartung. O relatório da vistoria no Terminal de Itaparica, que continua interditado, foi assinada pelos engenheiros em 18 de dezembro de 2018.

Em 5 de setembro de 2018, o Crea vistoriou o Terminal de Jacaraípe. No dia 12 do mesmo mês, foi a vez do Terminal de Laranjeiras (Serra) ser submetido à avaliação dos engenheiros, que vistoriaram o Terminal de Carapina em 20 de setembro. Os três terminais rodoviários ficam na Serra e os relatórios de suas avaliações foram assinados pelos engenheiros do Crea em 26 de dezembro de 2018.

Em 4 de outubro de 2018, o Crea vistoriou o Terminal de Itacibá; e, no dia 14 de dezembro, o Terminal de Jardim América –ambos ficam em Cariacica e, de novo, seus relatórios assinados somente um dia após o Natal de 2018, nos últimos dias do governo Paulo Hartung.

Raio-x dos terminais conforme o laudo apresentado

Terminal de Vila Velha– Estrutura metálica em estado de corrosão na entrada de usuários; armadura em estado avançado de corrosão com expansão, com fendas e desplacamento do cobrimento do concreto; plataforma de embarque com ausência de pingadeiras; presença de baratas na caixa d’água potável e que está sem a tampa de acesso, comprometendo a potabilidade;

Terminal de Itaparica– Estrutura metálica em avançado estado de corrosão na nave principal e nos fixadores de aço; caixa d´água sem tampa, comprometendo a potabilidade; inexistência de mangueira de combate a incêndio, além de caixa metálica em avançado estado de corrosão;

Terminal do Ibes – Ausência de pingadeiras no telhado, direcionando águas pluviais para o vigamento de apoio do telhado, que por sua vez direciona para o posicionamento dos usuários no momento do embarque; armadura em estado avançado de corrosão com expansão, perda de seção de aço e desplacamento do cobrimento de concreto;

Terminal de São Torquato– Desgaste e desnivelamento da pista central, afundamento do calçamento; cobertura do terminal com oxidação; infiltração localizada na viga central, denotando falta de estanqueidade do sistema de impermeabilização. E devido a isso já ocorre corrosão da armadura; falta de estanqueidade no sistema de impermeabilização, levando à oxidação da estrutura;

Terminal de Jardim América – Infiltração na junta de dilatação da viga, no concreto e armadura do pilar em estado avançado de corrosão com expansão e início do processo de desplacamento do cobrimento do concreto; oxidação ocorrendo em todas as vigas metálicas na lateral esquerda do terminal; desgaste e desnivelamento da pista central, afundamento do calçamento;

Terminal de Carapina– Tubulação comprometida; desgaste e desnivelamento da pista central, afundamento do calçamento; fendas nas vigas principais; armadura da caixa d´água central em decomposição.

Terminal de Campo Grande– Afundamento e desnivelamento da pista central; estrutura da caixa d´água em decomposição; oxidação no telhado; armadura em estado avançado de corrosão com expansão e início do processo de desplacamento do cobrimento do concreto;

Terminal de Jacaraípe– Sistema de águas pluviais obstruídos; sistema de combate a incêndio inexistente, com risco iminente de curto circuito; parede do castelo d’água com armadura exposta e em avançado estado de corrosão;

Terminal de Laranjeiras– Toda a estrutura metálica comprometida pela corrosão; infiltração grave na viga central; afundamento e desnivelamento da pista central.


NOVAS LEIS VÃO CORRIGIR INJUSTIÇAS COMETIDAS POR HARTUNG, NYLTON RODRIGUES E RAMALHO: Comando da Polícia Militar entrega às Associações de Classe propostas para alteração das Leis de Promoção de Praças e Oficiais do Espírito Santo

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O comandante geral da Polícia Militar, coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto Mendonça, entregou às Associações de Classe de Oficiais, Sargentos e Subtenentes, Cabos e Soldados, anteprojetos que estabelecem mudanças nas Leis de Promoção de Praças e Oficiais. O comandante cumpriu, assim, o que ficou celebrado pelo governador Renato Casagrande (PSB), que garantiu às lideranças de classe que somente enviará os Projetos de Lei Complementares à Assembleia Legislativa após amplo debate com as entidades.

De acordo com a PM, as Associações de Classe receberam oficialmente as minutas dos PLCs na noite de terça-feira (19/02), em reunião no Estado-Maior Geral da Corporação. As minutas foram elaboradas por Comissões Mistas de Estudos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, composta por oficiais e praças das corporações, após validação dos secretários de Segurança Pública e Defesa Social e de Economia e Planejamento, respectivamente, Roberto Sá e Álvaro Duboc.

Cabe agora às Associações de Classe estudarem as proposições e promoveram um amplo debate interno nos círculos hierárquicos das duas corporações, antes do envio do projeto à Assembleia Legislativa pelo Governo Estadual.

Com isso, o Governo pretende, até abril deste ano, corrigir injustiças que produziram  um elevado clima de insatisfação no ambiente interno das corporações militares estaduais, desde quando as leis vigentes foram publicadas no ano de 2017.

A partir de abril de 2017, o ex-governador Paulo Hartung e os ex-comandantes da PM, coronéis Nylton Rodrigues e Alexandre Ramalho,  fizeram a Assembleia Legislativa aprovar mudanças radicais nas Leis de Promoção de Oficiais e Praças, como forma de castigo e retaliação por conta do movimento de aquartelamento realizado durante 22 dias de fevereiro daquele ano.

Após o debate no âmbito das associações representativas das classes dos policiais e bombeiros militares, a proposta será apresentada ao governador Renato Casagrande para avaliação e envio à Assembleia Legislativa.

Tribunal de Justiça julga mais um pedido de afastamento de 90 dias do desembargador Álvaro Bourguignon e vaga deveria ser da Advocacia

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O Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo vota na tarde desta quinta-feira (21/02) mais um pedido de afastamento por 90 dias, “em virtude de licença médica”, do desembargador Álvaro Manoel Rosindo Bourguignon.

Um dos mais conceituados e respeitados juristas do País, Álvaro Bourguignon , que também está afastado da cadeira de professor do Curso de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), chegou a desembargador do TJES em 19 de junho de 1997 , na vaga da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES) destinada ao quinto Constitucional.

Pela Lei Orgânica da Magistratura (Regimento Interno do Tribunal de Justiça capixaba), se quisesse, o desembargador já teria direito à aposentadoria por invalidez.

O artigo 111 do Regimento Interno do TJES diz: “O magistrado que, por dois (02) anos consecutivos, afastar-se, ao todo, por seis (06) meses ou mais, para tratamento de saúde, deverá submeter-se, ao requerer nova licença para igual fim, a exame para verificação de invalidez”.

Seria, em tese, o caso de  Álvaro Bourguignon. No entanto, de acordo com fontes do Tribunal, por acreditar na recuperação médica, o desembargador prefere seguir adiante. Por isso, houve momentos nos últimos dois anos em que o magistrado interrompe a licença, volta ao trabalho, mas, em seguida, reinicia a contagem. O que é humanamente justificável. O magistrado já se afastou pelo menos quatro vezes para tratamento médico.

Entretanto, o que tem causado uma certa indignação e insegurança jurídica no sistema de Justiça capixaba é que, nesses longos e reiterados períodos de afastamento, o desembargador Álvaro  Bourguignon é substituído por Membro de carreira da Magistratura. Ou seja, em vaga destinada à advocacia, a categoria acaba sendo representada por magistrados de carreira por muitos e longos períodos, o que descumpriria a regra constitucional, conforme afirmam os advogados consultados.

E é o que se verifica ao longo dos últimos anos. Tanto que, na sessão desta quinta-feira, ao julgar novo pedido de afastamento do desembargador Bourguignon, o Pleno do Tribunal de Justiça vai analisar também a prorrogação do ato de convocação do juiz de Direito Raimundo Siqueira Ribeiro para substituir o desembargador pelo período do afastamento: 90 dias a contar do próximo domingo (24 de fevereiro de 2019).

A Pauta Administrativa do TJES, fechada na quarta-feira (20/02), informa ainda que ficarão transferidas as férias já concedidas ao desembargador Álvaro Bourguignon no Ato 825/2018, de 27 de novembro de 2018, para início a partir do dia 24 de maio de 2019.

Assim, dizem os advogados, a classe da advocacia segue sem a devida representação constitucional.

Governo Hartung reduziu em três vezes o valor de investimento na manutenção dos terminais do Transcol

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O ex-governador Paulo Hartung é apontado pela mídia nacional como o “salvador da pátria”, o governante que “conseguiu equilibrar as finanças do Espírito Santo”. Elogios que são replicados, é claro, nos jornais capixabas, que costumam insistir que Hartung teria deixado um “grande legado” na sua última passagem pelo Palácio Anchieta.


O que as letras frias da imprensa, no entanto, deixa de abordar que o arrocho fiscal promovido por Hartung custou caro ao Estado, sobretudo à população. Jornais, rádios e TVs não se aprofundam nesse tema.

Por isso, há uma semana, publicaram com estardalhaço a conclusão incompleta de um relatório fotográfico ("Relatório Técnico de Vistoria dos Terminais de Transporte Coletivo da Região Metropolitana) elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea/ES).


A mídia publicou o tal relatório como se a responsabilidade pela falta de manutenção nos terminais do Transcol fosse da atual gestão do Executivo Estadual. Entretanto, se se aprofundasse, a imprensa iria ter acesso aos números de quanto o Estado investiu na manutenção dos terminais nos últimos oito anos.

Iria descobrir que, entre 2015 e 2018, o governo Paulo Hartung gastou R$ 3.110.000,00 na manutenção dos 10 terminais. Esse valor, no entanto, é três vezes menor do que seu antecessor e agora sucessor Renato Casagrande (PSB) investiu. Entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014, Casagrande investiu R$ 9.560.000,00 na manutenção dos terminais.

Para o engenheiro civil Luiz Cesar Maretto Coura, que atualmente acumula o cargo de diretor geral do  Instituto de Obras Públicas do Estado do Espírito Santo (Iopes) e do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), “a redução dos investimentos (no governo Hartung) certamente está contribuindo para afetar a segurança física dos terminais”.

Segundo ele, ao reduzir os gastos, o governo Hartung impediu que houvesse uma ampla reforma nos terminais entre 2015 e 2018:

“O investimento em manutenção e fundamental, pois diminuiu os custos com futuras obras. Agora seremos obrigados a promover uma ampla reforma nos terminais e haverá aumento, gastando, assim, mais dinheiro, o que poderia ter sido evitado. Quando não se faz manutenção em prédios como os dos terminais do Transcol, acaba se realizando uma nova obra”, disse Maretto.

O engenheiro ainda ensina: “Quando se percebe que uma viga abriu, tem que se fazer logo a manutenção”.

Renato Casagrande abre dados de incentivos fiscais no Espírito Santo

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O secretário Estadual de Controle e Transparência, Edmar  Camata, anunciou, nesta sexta-feira (22/02), a abertura  de dados relacionados aos incentivos fiscais concedidos pelo  governo do Estado. Até então, as informações eram mantidas em sigilo pelo então governador Paulo Hartung, que decretou segredo por meio de lei estadual.

A abertura dos dados é importante para a sociedade compreender como funcional a política de incentivos fiscais. É mais um passo da atual gestão, do governador Renato Casagrande, no caminho da recuperação da transparência, que teve nora reduzida na gestão Hartung, depois de conquistar 10 no primeiro governo de Casagrande, entre 2011 e 2014:
 
“Abrir dados para facilitar o controle social permitirá ao Espírito Santo retomar a excelência em transparência e não prejudicará o empreendedorismo”, sustentou Edmar Camata.

Sendo assim, já estão disponíveis no Portal da Transparência do Governo do Estado os dados referentes aos incentivos fiscais concedidos a empresas no Espírito Santo.

Qualquer cidadão pode verificar quais são as empresas beneficiadas. Basta acessar diretamente o endereço (www.transparencia.es.gov.br/comum/incentivosfiscais), ou entrar no Portal da Transparência (www.transparencia.es.gov.br), clicar em “outras consultas” e selecionar “incentivos fiscais”.

Além dos nomes das empresas, a consulta fornece as datas de início e fim dos incentivos, dividindo a lista por incentivos vigentes e não vigentes. Ou seja, é possível levantar também se uma empresa já recebeu o benefício anteriormente, e por quanto tempo. A lista será atualizada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e está disponível nos formatos PDF e XLS, que permite importação dos dados.

O secretário de Estado de Controle e Transparência, Edmar Camata, lembra que havia uma demanda histórica relacionada aos incentivos fiscais. “Abrir dados para facilitar o controle social permitirá ao Espírito Santo retomar a excelência em transparência e não prejudicará o empreendedorismo. Ao contrário: saber quais são os incentivos e melhorar a governança nesse processo é algo que favorece o desenvolvimento. O Estado cumpre, dessa forma, o compromisso em transparência, sem esquecer da sua responsabilidade como indutor do crescimento sustentável”, disse o secretário. 

Empresas

Atualmente, no Espírito Santo, 1.560 empresas recebem o incentivo por meio do Programa de Competitividade Sistêmica do Estado (COMPETE-ES), que tem como propósito contribuir para o aperfeiçoamento da gestão das empresas que atuam no Estado.

Juntas, elas faturaram em 2018 mais de R$ 30 bilhões. Dessas empresas, 53% são do setor atacadista, responsável por fornecer mercadorias a boa parte dos pequenos varejistas, que poderiam estar sendo atendidos por empresas de outros Estados, caso o programa não existisse.

Outras 262 empresas recebem incentivos fiscais do Programa de Incentivo ao Investimento no Estado (INVEST-ES), que tem por objetivo contribuir para a expansão, modernização e diversificação dos setores produtivos capixabas. Estas empresas - das quais 48% são do setor industrial -  faturaram, no último ano, mais de R$ 60 bilhões.

O secretário de Estado da Fazenda, Rogelio Pegoretti, destaca que esses dados mostram, na prática, a importância dos incentivos fiscais como política de estímulo ao investimento, para atração de novos empreendimentos ao Estado e geração de empregos.

Os resultados atestam a eficácia dos incentivos na promoção do desenvolvimento econômico e social no Espírito Santo. “Sem os incentivos fiscais, o Estado deixaria de ter essas empresas que escolheram o Espírito Santo para investir. Elas não só contribuíram com o aumento da arrecadação do Estado como também geraram empregos no mercado de trabalho”, observou Pegoretti.

(Com informações também do Portal da Secom)

GLÁUCIO ERA MAJOR E FOI PARA A RESERVA REMUNERADA DEPOIS DE SER INJUSTIÇADO PELO GOVERNO HARTUNG: Oficial médico é encontrado morto em Domingos Martins

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O major-médico Gláucio Benincá Coelho foi encontrado morto, na manhã deste domingo (24/02), em seu sítio, em Domingos Martins, Região Serrana do Espírito Santo. Em princípio, Gláucio Coelho, que era médico-ortopedista e estava na Reserva Remunerada, teria sofrido um infarto. Ele passava o final de semana no sítio com a esposa e a família.

No entanto, a Polícia Civil encontra-se no local, onde já iniciou investigações, porque foram encontradas marcas de arranhões no corpo de Gláucio. O major Gláucio  teria caído de uma árvore.

A família de Gláucio, que estava com ele no sítio, acionou a Polícia Militar. Os policiais, quando chegaram ao local, decidiram manter o isolamento da área por causa das hipóteses levantadas para a morte do oficial, até a chegada da Perícia Criminal. O corpo será levado ao Departamento Médico Legal (DML), para uma necropsia.

O doutor Gláucio Coelho foi mais uma das vítimas da perseguição do governo Paulo Hartung e dos então comandantes-gerais da PM, coronéis Nylton Rodrigues e Alexandre Ramalho. Por conta da perseguição, ele acabou pedindo baixa e foi para a Reserva Remunerada. 

Gláucio Coelho era major com proventos de tenente-coronel. Ele havia sido indicado pela Comissão de Promoção para promoção ao posto de Tenente-Coronel antes da crise de fevereiro de 2017, quando houve o aquartelamento dos militares. Como não foi promovido, Gláucio Coelho ficou bastante chateado.

Ele juntou o seu tempo no serviço privado e foi para a Reserva Remunerada para ajuizar uma ação para ser promovido por ressarcimento de preterição. Pela lei atual da Promoção de Oficiais,  criada por Nylton Rodrigues, Ramalho e o ex-governador Hartung como forma de retaliação por causa do movimento de fevereiro de 2017, as promoções de oficiais passaram a obedecer critérios subjetivos e somente eram promovidos quem o govenador Paulo Hartung queria.

A Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Espírito Santo (Assomes/Clube dos Oficiais) e o Comando Geral da PM estão acompanhando todo o desenrolar do caso da morte do major-médico Gláucio.

A Assomes e o Comando lamentam a morte do militar, que sempre foi um oficial-médico humanista e que procurava a ajudar qualquer pessoa que necessitava de seus serviços no Hospital da Polícia Militar (HPM), independente de ser militar ou não:

“Perdemos um grande profissional, amigo e um coração gigante. Perdemos uma pessoa muito especial, tinha o dom da medicina humanitária, atendia a todos, com condições e sem condições financeiras. Dia muito triste para todos nós”, lamentou o 1º vice-presidente da Assomes, tenente-coronel Roger de Oliveira Almeida.

Depois de Amaro Neto, agora a vítima de extorsão por causa de vídeo íntimo é o motorista do ex-deputado Carlos Manato

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A história se repete. Desta vez, porém, a vítima de chantagem sexual é o motorista de um político. Desta vez, a suposta autora da chantagem foi solta pela Justiça na Audiência de Custódia. Já está livre Simone Lima Silva, presa em flagrante, na tarde da última sexta-feira (22/02), no Shopping Praia da Costa, em Vila Velha, quando  tentava, supostamente, extorquir em R$ 10 mil o motorista do ex-deputado federal Carlos Manato (PSL), identificado como Luiz. Simone dizia possuir um vídeo íntimo com Luiz. Para não divulgar em redes sociais as imagens de relações sexuais, pediu dinheiro em troca. Manato é o presidente do PSL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, no Espírito Santo.


Ela foi solta na Audiência de Custódia realizada no dia seguinte, por determinação do juiz Roberto Luiz Ferreira Santos. Simone havia sido autuada em flagrante, pela acusação de extorsão, pela chefe da Delegacia de Defraudações e Falsificações da Polícia Civil, Rhaiana Bremenkamp, depois de ter sido flagrada recebendo R$ 10 mil de Luiz, dentro do shopping. O flagrante foi preparado por Luiz, com apoio de policiais civis da Defa.

Na Audiência de Custódia, os defensores públicos Luis Cesar Coelho Costa e Severino Ramos da Silva, preliminarmente, requereram o relaxamento da prisão em flagrante por entender “ter sido o mesmo preparado, requerendo, subsidiariamente, a liberdade provisória, com ou sem aplicação de medidas cautelares, com dispensa da fiança, diante da hipossuficiência da autuada, destacando que a indiciada é tecnicamente primária, possui residência fixa e família constituída, destacando que não houve violência a pessoa, bem como o comportamento da vítima teria contribuído para a prática do delito”.

Ao analisar os autos, o juiz Roberto Luiz Ferreira Santos constatou que não existem vícios formais ou materiais que venham a macular a peça, razão pela qual “considero a prisão em flagrante perfeita e sem vícios”.

Segundo ele, “a situação fática descrita nos autos encontra-se subsumida às hipóteses previstas pelo Art. 302 do CPP. As demais providências que se seguem à prisão em flagrante foram regularmente tomadas (em especial a nota de culpa), não havendo que se falar em relaxamento da prisão em flagrante delito. Isto posto, homologo a prisão em flagrante e delito”.

O magistrado diz mais: “No presente caso, conforme consta no APFD, após denúncias, policiais foram até o Shopping Praia da Costa, oportunidade em que flagraram a autuada recebendo a quantia de R$10.000,00 (dez mil reais) da pessoa de Luiz, tendo a mesma ameaçado a vítima de expor vídeo íntimo caso o mesmo não pagasse, bem como teria a vítima se comprometido a complementar o valor em outra data”.

Em pesquisas realizadas nos sistemas judiciais foram encontrados registros criminais de Simone, sendo um Termo Circunstanciado e uma Ação Penal que está suspensa na forma do artigo 366 do CPP.

Para o juiz Roberto Luiz Ferreira Santos, Simone “é tecnicamente primária, o crime praticado, ainda que pese ser grave, foi cometido na modalidade ameaça, sem a presença de violência física, não há, no entendimento deste Juízo qualquer necessidade da segregação da autuada posto não colocar em risco a paz social ou, ao menos neste momento, haver indícios de qualquer possibilidade de que não seja aplicada a Lei Penal, motivo pelo qual, aparentemente, descabe prisão preventiva. Salvo pelas especificidades pessoais de vítima e autuada, este caso não tem qualquer diferença de tantos outros que corriqueiramente ocorrem no dia a dia forense. A autuada informa ser mãe de um menor de 01 (um) ano e 10 (dez) meses, trabalha de forma lícita e formal. Por todo o exposto, concedo a Liberdade Provisória a autuada para que responda o processo em liberdade”.

O magistrado, então, substituiu a prisão preventiva de Simone Lima pelas seguintes medidas cautelares, além das condições dos arts. 327 e 328 do CPP, quais sejam: a) proibição de sair da Grande Vitória sem prévia autorização do Juiz natural da causa; b) comparecimento a todos os atos do processo, devendo manter endereço atualizado; c) proibição de frequentar bares, boates, prostíbulos e assemelhados; d) recolhimento domiciliar de 20h às 6h; e) comparecer em até 5 (cinco) dias úteis ao juízo ao qual o presente APF será distribuído, com cópia de comprovante de residência, RG, CPF, CTPS e título de eleitor. Caso a autuada descumpra qualquer condição imposta na presente decisão poderá ter decretada sua prisão preventiva.

O juiz também  acolheu o pedido da Defesa e concedeu o benefício da liberdade provisória sem fiança, mediante o cumprimento das condições acima indicadas.

Caso Amaro Neto


Em 30 de novembro de 2018, a Polícia Civil prendeu o aluno-sargento da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira, pela acusação de extorquir o apresentador de TV e deputado estadual Amaro Neto. A prisão foi feita por policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Eletrônicos, em Campo Grande, Cariacica, depois de receber orientação do delegado Breno de Andrade de Souza Silva. A Polícia Militar deu apoio na operação que culminou na prisão do aluno-sargento Fernando.

O PM foi preso em flagrante por extorsão, no momento em que telefonava para o deputado Amaro Neto, exigindo os R$ 500 mil. O crime contou com a participação também da esposa dele. O deputado estadual Amaro Neto foi eleito, em 7 de outubro deste ano, ao cargo de deputado federal, sendo o mais votado do Espírito Santo, com 181.813 votos. O flagrante contou com a ajuda de um assessor parlamentar de Amaro Neto, que foi com a equipe da Polícia Civil até a residência do cabo Fernando.

Em depoimento prestado ao delegado Brenno Andrade, Amaro Neto revelou ter mantido relacionamento extraconjugal com a pedagoga Keila Bonde Ferreira, esposa do cabo Fernando Ferreira. Amaro Neto, eleito deputado federal com  181.813 votos nas eleições de 7 de outubro deste ano, confessou também ter dado emprego a Keila, que se tornara sua amante, na Secretaria de Estado de Secretaria de Estado de Esportes (Sesport).

O casal ficou preso por um bom tempo, diferente do que acontece agora com Simone Lima, acusada de chantagear o motorista de Carlos Manato.

Manato foi deputado federal e ano passado disputou o governo do Estado. Obteve  525.973 votos, perdendo para Renato Casagrande ainda no primeiro turno. Carlos Manato, no entanto, elegeu sua esposa, a médica Soraya Manato, que conseguiu 57.741 votos, para deputada federal.



POLÍCIA E MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REALIZAM OPERAÇÃO CONTRA FALSOS PESCADORES NO ESPÍRITO SANTO: Mais de 100 pessoas falsificaram documentos para receber indenização por conta da tragédia de Mariana

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O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) e a Polícia Federal realizaram, nesta terça-feira (26/02), a Operação Meandros, a fim apreender materiais que auxiliem na apuração de possíveis fraudes na obtenção de indenização junto à Fundação Renova por conta do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (Minas), em novembro de 2015, por indivíduos qualificados como “pescadores profissionais”, com indícios de participação de servidores públicos federais.

Estima-se que, apenas em Baixo Guandu e região, cerca de 100 pessoas conseguiram receber indenizações da Fundação Renova utilizando protocolos suspeitos de falsidade, o que representa o recebimento de cerca de R$ 7 milhões contando indenizações e auxílios financeiros.

A falsificação dos documentos também gera prejuízos ao INSS, já que permite o recebimento de benefícios como o seguro-desemprego no período do defeso, licença-maternidade e aposentadoria a pessoas que não exercem a profissão de pescador.

Além do cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão em Baixo Guandu, Vitória, Vila Velha, Serra e Brasília (DF), abrangendo as residências dos investigados, a sede da Colônia de Pescadores em Baixo Guandu, um escritório de advocacia em Vila Velha e o próprio Escritório Federal de Aquicultura e Pesca EFAP, em Vitória, foram alvo da operação. Mais de 50 policiais federais participaram da operação.

O MPF/ES frisa que atuou, atua e continuará atuando para que os responsáveis pela tragédia do rompimento da Barragem de Fundão sejam punidos e os atingidos sejam minimamente ressarcidos. A Procuradoria reafirma que mantém seu compromisso com a ordem jurídica e não compactua, de forma alguma, com qualquer tipo de crime praticado, seja pelos causadores dos danos ou pelos atingidos.

As investigações tiveram início após o recebimento de denúncias relatando que muitas pessoas do município de Baixo Guandu que não eram pescadoras estavam solicitando registro de pescador profissional. O objetivo era receber da Fundação Renova indenizações por conta dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana/MG, ocorrido em 5 de novembro de 2015.

Para obter as indenizações, foram utilizados protocolos de solicitação de licença de pescador profissional datados de setembro e outubro de 2015.

Segundo a Polícia Federal, as provas colhidas até o momento indicam que esses protocolos foram emitidos com data retroativa, anterior ao rompimento da barragem, para permitir que indivíduos que não eram pescadores à época ou que não estavam com os documentos em dia pudessem fechar acordos extrajudiciais com a Fundação Renova.

Alguns dos suspeitos recebiam aposentadoria, auxílio-doença ou tinham vínculo empregatício em período bem próximo ao rompimento da barragem – inclusive, sendo cinco funcionários do município e um da Câmara de Vereadores.

As investigações apontam, ainda, para o envolvimento de um servidor do Escritório Federal de Aquicultura e Pesca no Espírito Santo, que seria o responsável por dar validade aos protocolos falsos e produzir ofícios e outros documentos oficiais no interesse do grupo investigado; lobistas que agiam fazendo a intermediação entre advogados e representantes de colônias de pescadores; e representantes de colônia de pescadores, que agiam atraindo interessados em receber as indenizações e, em troca, recebiam parte dos honorários obtidos com os acordos extrajudiciais.

Foi possível apurar que o Escritório Federal de Aquicultura e Pesca no ES produziu documentos oficiais e inseriu tais documentos em sistemas informatizados do Governo Federal, validando os protocolos suspeitos de falsidade.

Crimes
Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato contra a Fundação Renova (Art. 171 do CPB); falsidade ideológica em documentos públicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa (Art. 299 do CPB); Inserção de dados falsos em sistema de informação do Mapa (Art. 313-A do CPB); Corrupção passiva (Art. 317 do CPB).

Os nomes dos envolvidos não estão sendo divulgados porque o processo está sob segredo de Justiça.

(Fonte: Portal do MPF/ES)

PESQUISA MAPEIA TRAMITAÇÃO DE PROCESSOS DE CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA: Polícia Federal solucionou 94,67% dos crimes que investigou, diz CNJ

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou na segunda-feira (25/02) resultado da série “Justiça Pesquisa”. O objetivo foi investigar o percurso de casos de corrupção em oito tribunais brasileiros. Concluiu pela ocorrência de prescrição em 4% dos casos, variando entre 3% e 10% entre os tribunais investigados (1º e 2º grau).

A pesquisa constatou que a Polícia Federal apresentou taxa de solução de 94,67% dos crimes que investigou, do quais 38,22% identificaram a autoria do crime e 56,45% foram concluídos pela ausência de crime.  De acordo com a pesquisa, o tempo mediano de investigação na Polícia Federal foi de 639 dias (1 ano e 9 meses).

Sobre a ocorrência de prescrição em 4% dos casos de corrupção nos tribunais brasileiros – primeiro e segundo graus –, causou surpresa, segundo o coordenador da pesquisa, José Veríssimo Romão Netto:

“Esse dado nos surpreendeu, pois a sensação da sociedade era de um número maior. É uma informação muito positiva, porque mostra que a Justiça é eficiente no julgamento dos casos de corrupção”, afirmou José Veríssimo. “O trabalho do Judiciário agora é para alinhar a percepção com a realidade”, completou Fernando Correa, pesquisador da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ).

De acordo com os especialistas, os maiores gargalos que impedem que os processos de casos de corrupção tramitem de forma mais rápida são as fases de investigação e de instrução dos processos.

“Entre as sugestões que fizemos para melhorar o fluxo de tramitação dos processos é de que haja uma melhoria na organização e na disponibilização das informações, tanto entre os tribunais quanto entre os diversos entes públicos envolvidos nos processos”, afirmou Correa.

Outra conclusão da pesquisa, que foi realizada pelo Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP) junto com a ABJ, é de que o foro especial do réu compromete a tramitação de processos de corrupção originários no segundo grau, com taxa de declínio de competência maior que 40% nos tribunais pesquisados. “Trocar de competência no meio do processo atrasa bastante a tramitação”, afirmou Veríssimo.

Corrupção

A amostra da pesquisa considerou processos da Justiça Criminal tipificados no Código Penal e em outras leis relacionadas à corrupção: peculato, inserção de dados falsos em sistemas de informações, concussão, corrupção passiva, advocacia administrativa, tráfico de influência, corrupção ativa, crimes de responsabilidade (de prefeitos e vereadores), crimes contra a ordem tributária (Lei n. 8.137/1990), crimes em licitações (Lei n. 8.666/1993), lavagem de dinheiro e obstrução à justiça (Lei n. 12.850/2013 – organização criminosa).

Entraram na análise os casos que tramitaram na Justiça Estadual e na Justiça Federal dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas e do Distrito Federal. Na primeira instância, foram analisados processos ingressados entre 2010 e 2016, por meio de consulta ao Diário de Justiça Eletrônico (DJE). No segundo grau, foi feita uma varredura nas jurisprudências dos tribunais pesquisados.

Além disso, a Polícia Federal também participou do estudo com dados sobre a duração e o índice de resolutividade dos inquéritos de casos de corrupção verificados na instituição. Quase todos os casos são resolvidos, mesmo que um crime acabe não sendo imputado ao final da investigação, que termina em cerca de dois anos, em média, independentemente do crime cometido.

Sensação de impunidade

O objetivo da pesquisa foi criar um panorama da sensação de impunidade relacionada aos casos de corrupção, associando o perfil da tramitação dessas ações penais com a percepção de magistrados a respeito do fenômeno social da corrupção no Brasil.

Para isso, foram cotejados resultados quantitativos (percentuais de prescrição de processos ligados a corrupção; duração de cada etapa do processo, desde o inquérito, etc.) com dados qualitativos (causas da corrupção, conforme a avaliação subjetiva de magistrados).

O estudo apresenta também propostas de aprimoramento do sistema de Justiça, para ampliar as perspectivas de resolução dos gargalos identificados, especialmente o tempo de duração de investigações e de processos de corrupção.

Um dos maiores gargalos para a prescrição desses casos é a alta duração dos processos na etapa de instrução probatória, responsável por 70% da duração total de um caso. Em alguns tribunais, a mediana dos processos chegou a aproximadamente cinco anos e meio.

Uma das sugestões é a criação de um banco nacional de processos de corrupção, que permita o acompanhamento dinâmica das ações judiciais relacionadas à corrupção que estejam em tramitação ou estejam encerrados, para controle de duração dos processos. Também está proposta a criação de gatilhos de eficiência, com maior controle acerca da movimentação desses processos, como um controle de casos sem movimentação a mais de 90 dias ou a definição de normas administrativas que deem prioridade a esses processos no acervo das varas e cartórios judiciais.

O levantamento divulgado pelo CNJ não incluiu dados de tribunais superiores nem da Justiça Eleitoral, o que, para as instituições que realizaram o estudo, se configuram como importantes campos a serem pesquisados, seja para confirmar os achados encontrados neste levantamento seja para amplificar a compreensão do fenômeno da corrupção e da impunidade.

A íntegra do estudo pode ser acessada aqui.



(Com informações do Portal do CNJ)


MOTORISTA FALA EM “EMPRESÁRIO AMIGO”, ACUSADA QUE DIZ TER GRAVADO VÍDEO COMPROMETEDOR CITA EX-DEPUTADO CARLOS MANATO: Homem forte do presidente Bolsonaro no Espírito Santo foi alvo de extorsão

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A delegada Rhaiana Bremenkamp, da Delegacia de Defraudações e Falsificações da Polícia Civil, está guardando a sete chaves o Auto de Prisão em Flagrante de Simone Lima Silva, presa pela acusação de extorsão. Na Audiência de Custódia em que Simone foi solta, não último sábado (23/02), o juiz Roberto Luiz Ferreira Santos relata que ela teria extorquido R$ 10 mil de “Luiz” – na verdade, ele se chama Luiz Dayr Dilson Júnior, motorista do ex-deputado federal Carlos Manato, atual presidente do Sebrae e presidente do PSL no Espírito Santo.

A história da extorsão tornou-se conhecida da Polícia Civil no dia 11 de fevereiro de 2019, quando Luiz Dayr foi orientado a procurar a DP de Defraudações e Falsificações. Ele relatou, inicialmente num Boletim Interno, como se deu a história. Porém, omitindo nomes.

Ele informa que conheceu Simone por meio de redes sociais. Em seguida, diz que foi convencido por Simone a apresentá-la a um amigo dele, que é empresário, pois ela “precisava arrumar emprego”. Prossegue Luiz Dayr, o motorista de Manato:

“Ocorre que, para minha surpresa, essa Simone passou a extorquir meu amigo, o empresário. Ele me contou da extorsão e pediu para que eu resolvesse a situação, pois a pessoa (Simone) chegou ao absurdo de pedir R$ 25 mil para não divulgar um vídeo comprometedor de meu amigo, o empresário”.

Diante do pedido do amigo, o motorista de Manato diz que foi até Simone, já que não a conhecia pessoalmente. Ele conhecia a moça apenas por redes sociais e, mesmo assim, apresentou Simone ao seu amigo, o empresário – este sim, aquela altura já tinha tido contato pessoal com a acusada de extorsão.

Luiz diz que a moça confirmou a extorsão, depois de se encontrar com ela. Ele informa  que se encontrou com a acusada na “pracinha de Vila Velha”, a colocou em seu carro (no veículo dele, Luiz) e a levou até o Shopping Praia da Costa.

“Notei que um veículo Montana azul, com propaganda, parou próximo ao meu veículo como se estivesse vigiando”, prosseguiu Luiz, acrescentando que, desde esse dia, Simone vinha extorquindo, por de meio de mensagens no WahtsApp, o empresário. Segundo Luiz, Simone teria concordado em fazer declaração se comprometendo a destruir o material que, aquela ocasião, afirmava ser comprometedor, do amigo empresário.
Nesse primeiro depoimento, Luiz disse ainda que Simone premeditou tudo e deve contar com a ajuda de terceiros.

Diante dos fatos, a delegada  Rhaiana Bremenkamp, da Delegacia de Defraudações e Falsificações, preparou a operação do flagrante. Luiz Dayr marcou encontro com Simone no Shopping Praia da Costa e ela recebeu voz de prisão quando colocou as mãos em R$ 10 mil repassados pelo motorista de Manato. Com a acusada, a polícia prendeu uma  quantia de R$ 12,5 mil e aparelhos celulares. Levada para a delegacia, Simone prestou depoimento à delegada Rhaiana Bremenkamp. Ela revelou que o empresário que estava extorquindo era o próprio ex-deputado federal Carlos Manato.

N o flagrante, consta a informação de que Simone teria gravado em vídeo um encontro que teve com Manato dentro do carro do ex-parlamentar, em que apenas estavam conversando. No entanto, Simone teria dito para Manato que, se ele não lhe desse R$ 25 mil, ela iria espalhar outros vídeos nas redes sociais.

A delegada Rhaiana Bremenkamp recolheu outras mensagens em que Simone continuou extorquindo o ex-deputado Manato.

A amigos mais próximos, Manato confirma ter sido ele o alvo da extorsão. Diz, inclusive, que deu os R$ 10 mil para ser entregue a Simone para caracterizar o flagrante. No entanto, nega que tivesse tido contato íntimo com a moça. No vídeo que Simone mostrou como forma de extorquir o ex-deputado aparece ela mantendo relações sexuais com outro homem, que não é Carlos Manato.

Manato é o presidente do Partido Social Liberal (PSL), o partido do presidente Jair Bolsonaro, no Espírito Santo. Atualmente, Carlos Manato é o homem mais forte do governo Bolsonaro em solo capixaba. Será responsável pela nomeação de apadrinhados nos principais órgãos públicos federais no Estado.

Carlos Manato teve quatro mandatos consecutivos de deputado federal. Manato foi deputado federal e ano passado disputou o governo do Estado. Obteve  525.973 votos, perdendo para Renato Casagrande ainda no primeiro turno.

Carlos Manato, no entanto, elegeu sua esposa, a médica Soraya Manato, que conseguiu 57.741 votos, para deputada federal.


MESMA POLÍCIA CIVIL QUE EXPÔS AMARO NETO E LUIZ DURÃO, AGORA PROTEGE MANATO: Quem é o Carlos, amante da mulher acusada de extorquir ex-deputado federal?

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30 de novembro de 2018. Campo Grande, Caria0cica. A Polícia Civil monta uma “operação” e prende o  cabo da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira e sua esposa, a pedagoga Keila Bonde Ferreira,  pela acusação de extorquir em R$ 500 mil o apresentador de TV e deputado federal Amaro Neto.


Keila teria traído o marido com Amaro. Ela e Fernando, segundo a Polícia Civil, ameaçavam divulgar vídeos íntimos de Amaro com Keila, em que o casal de amantes mantinha relações sexuais. Minutos depois da prisão, já estouravam nas redes sociais cópias do Boletim Unificado informando sobre o caso. Até supostos vídeos de Amaro em cenas nuas foram enviadas à imprensa.

Amaro Neto não tem boa imagem junto às corporações. Nos dias seguintes, a própria Polícia Civil facilitou, informalmente, a chegada à imprensa das cópias dos depoimentos dos envolvidos, inclusive do deputado Amaro Neto, relatando os detalhes sórdidos do caso dele com a pedagoga infiel.

4 de janeiro de 2019. Portaria do Motel Status, na Serra. Um perito criminal da Polícia Civil, que é de Cachoeiro de Itapemirim e que não estava de serviço, prende o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Linhares Luiz Durão, quando este saía do motel com uma adolescente de 17 anos. Mais um flagrante estranho, forjado por um casal amigo da adolescente – um advogado e sua namorada.

Em vez de acionar o Ciodes, informando que a adolescente “teria ido a força para o motel”, o casal saiu correndo do Shopping Vitória, na Enseada do Suá, e pegou carona com o primeiro carro que parou à sua frente: justamente a viatura da perito criminal de Cachoeiro que passava pela capital capixaba naquele dia, naquele horário. Muita coincidência!!!

A suposta vítima de estupro havia pegado carona com Luiz Durão, em Linhares, e iria para o Shopping Vitória encontrar-se com o casal. No momento em que o perito criminal, de folga, prendeu Luiz Durão, que hoje é  suplente de deputado, uma equipe de TV já estava na porta do motel para “filmar o flagrante”.

No mesmo dia, a Polícia Civil trabalhou com diligência, ouviu os envolvidos e autuou Durão em flagrante por estupro. Nos dias seguintes, a Polícia Civil jamais negou informações à imprensa sobre o caso. Luiz Durão foi solto em 15 de fevereiro de 2019 e responde de processo em liberdade.

22 de fevereiro de 2019. Mais um flagrante é produzido pela Polícia Civil. Desta vez, um investigador da Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações (Defa) prende, dentro do Shopping Praia da Costa, em Vila Velha, Simone Lima Silva.  Levada para a Defa, Simone foi autuada em flagrante pela delegada Rhaiana Bremenkamp. Simone foi solta no dia seguinte, na Audiência de Custódia, para responder em liberdade.

Neste caso, a Polícia Civil fez a imprensa acreditar que o alvo da extorsão da moça era Luiz Dayr Dilson Júnior, que trabalha para o ex-deputado Carlos Manato como motorista. Na verdade, Luiz foi o primeiro a procurar a Polícia Civil. No dia 11 de fevereiro, ele registrou ocorrência na Defa, relatando que um amigo seu, que é empresário (Manato também é empresário, sendo sócio de um hospital particular localizado na Serra), estaria sendo alvo de extorsão por parte de Simone.

No dia 22 de fevereiro, ao ser interrogada pela delegada, Simone, todavia, conta sua versão. Diz que seu alvo era o CARLOS, conforme consta em depoimento. Simone revela, inclusive, que fora amante do CARLOS por um “período”. Simone afirma que sabia que CARLOS era casado, mas ela, na época, era solteira. Depois, decidiu se casar e deixou CARLOS. Simone confessou ter pedido (ou extorquido) dinheiro de CARLOS.

Não se trata aqui de escrever um enredo de traição. O que se quer aqui é uma postura mais clara, transparente e profissional da Polícia Civil. A mesma polícia que expôs Amaro Neto e Luiz Durão, hoje protege o CARLOS.

Qualquer estudante de Direito, que entra na faculdade com intenção de seguir a carreira policial – delegado, principalmente –, sabe que num interrogatório, sobretudo quando se trata de prisão em flagrante, perguntas e questionamentos têm que ser feitos pela Autoridade Policial.

Os envolvidos no enredo do flagrante têm que ser ouvidos, como no caso do deputado Amaro Neto, que saiu altas horas da delegacia após prestar depoimento da extorsão da qual fora vítima.

No caso do motorista de Carlos Manato, que entrou em cena para proteger um amigo empresário, a história é diferente. Não se trata de querer ensinar uma delegada a trabalhar, mas o que se observa no depoimento de Simone Lima Silva, anexado ao Auto de Prisão em Flagrante que já tramita na Justiça, são erros primários.

Um deles é simples. A delegada deixou de fazer a Simone a seguinte pergunta: “Quem é o CARLOS”?

A sociedade, no entanto, pergunta: o CARLOS, a vítima de extorsão da Simone, será qualificado? CARLOS será interrogado também, como vítima?

Não se trata aqui (repita-se) de querer ensinar uma Autoridade Policial a desempenhar sua função institucional e republicana, até porque a delegada Rhaiana Bremenkamp já deu mostras de sua eficiência, competência e profissionalismo à frente das unidades da Polícia Civil por onde passou.

O que a sociedade quer, porém, é o mesmo grau de transparência, eficiência, competência e profissionalismo com que a Polícia Civil tratou casos recentes envolvendo atores políticos, como Amaro Neto e Luiz Durão.

Os políticos são agentes públicos e, por isso, devem satisfação ao público. Fica a impressão, no caso do agora envolvendo supostamente o todo poderoso do governo Bolsonaro no Estado, Carlos Manato, a presença de interferência externa na Polícia Civil, o que seria profundamente lamentável.

Cabe, então, ao diretor-geral da Polícia Civil,  delegado José Darcy Arruda, cobrar de toda sua equipe um procedimento comum para futuros casos envolvendo políticos em supostos escândalos sexuais ou outras atividades.

Afinal, a carne é fraca! E, na visão machista da sociedade, enraizada também na Polícia Civil, a culpa sempre é da mulher. Lamentável!

Ex-chefe de Polícia Civil é a nova ouvidora geral da Secretaria Estadual da Segurança Pública do Espírito Santo

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A ex-chefe de Polícia Civil, delegada Gracimeri Vieira Soeiro de Castro Gaviorno, acaba de ser nomeada para o cargo de Ouvidor Geral  da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp). A nomeação, assinada pelo governador Renato Casagrande, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (28/02).

A Ouvidoria Geral da Sesp é regulamentada pelo Decreto n° 3.958-R, de 31 de março de 2016, tendo como atribuições o recebimento, encaminhamento e acompanhamento de denúncias, reclamações, elogios e sugestões referentes aos serviços públicos prestados pelos órgãos de segurança pública no Estado, além de centralizar o recebimento e processamento dos pedidos de acesso à informação efetuados com base na Lei de Acesso à Informação.

A Ouvidoria não investiga as denúncias recebidas, mas as encaminha para as respectivas Corregedorias e acompanha a apuração, trabalhando para que elas sejam rigorosas e imparciais.

Os policiais e bombeiros também podem - e devem - procurar a Ouvidoria quando sofrem ameaças ou violência. A Ouvidoria também existe para proteger os servidores públicos respeitadores da lei e que trabalham por órgãos melhores e mais eficientes.

Fale com a Ouvidoria

Este é o canal para você opinar, criticar, sugerir, denunciar e elogiar as atividades da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, bem como das Instituições de Segurança vinculadas, como a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar.

A fim de atender ao cidadão com excelência, maior celeridade e eficiência, implantamos um novo Sistema que promove uma integração entre a Ouvidoria Geral da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social com a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar.

Ao fazer o seu registro, descreva com clareza os fatos, anotando dia, hora e local, o agente envolvido na ocorrência e todos os elementos que julgar necessários.

A Ouvidoria garante o sigilo da fonte e o anonimato do manifestante. Mas se preferir, você pode fazer a sua manifestação sem se identificar.

Fale com a Ouvidoria Geral da Segurança Pública e Defesa Social pelo Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública.

Você pode encaminhar sua manifestação através dos seguintes modos:

1.Pessoalmente, comparecendo à sede da Ouvidoria, que fica nas dependências da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, localizada à Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, n° 2355, Bento Ferreira, Vitória-ES, CEP.: 29.050-625;

2.Telefone: 0800 022 1117;

3.Internet: Clique aqui para falar com a Ouvidoria

(Com informações também do Portal da Sesp)


Casagrande participa da inauguração do Contorno de Iconha na BR-101

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O governador Renato Casagrande participou, na manhã desta quinta-feira (28), da solenidade de inauguração do Contorno de Iconha, na BR-101, na região sul do Estado. O evento teve a presença do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas. A entrega da obra antes do Carnaval foi um pedido do governador à concessionária que administra a via. De acordo com a ECO 101, foram investidos R$ 80 milhões na obra que irá melhorar o tráfego na região.

Para o governador, a obra marca um novo período no Espírito Santo de investimentos em infraestrutura. Casagrande comemorou ainda o início da renovação da base logística do Estado, que data da década de 1960.

Ele aproveitou a vinda do ministro para agradecer a atenção dada pelo novo Governo Federal à bancada capixaba no Congresso Nacional e também ao Governo do Estado.

“Sempre que nós vamos à Brasília, o ministro Tarcísio Freitas está inteiramente à disposição”, comemorou o governador, reforçando que todas as agendas na Capital Federal em busca de investimentos e obras terá a participação dos deputados e senadores capixabas.

Sobre o novo Contorno de Iconha, Renato Casagrande afirmou que a obra vai devolver o município aos seus moradores e turistas. “A BR-101 tomou Iconha dos moradores e nós estamos devolvendo”, completou.

O ministro Tarcísio Freitas, que veio ao Estado a pedido do governador, destacou a parceria com o governo capixaba e o papel da bancada na conclusão do Contorno de Iconha. “Essa obra saiu por causa da comissão externa da bancada federal que brigou por essa obra”, reforçou. Ele também citou que o novo trecho rodoviário é muito importante aos moradores locais, que viram a cidade ser “invadida” pela BR-101. “Agora estamos aproximando Vitória da região sul do Espírito Santo”, discursou.

Participaram da solenidade, a vice-governadora Jacqueline Moraes; o secretário de Estado do Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Marcus Vicente; o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Aguiar; e o prefeito de Iconha, João Paganini.

Entre as autoridades federais, estiverem presentes o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Antônio Leite dos Santos Filho; e o superintendente do DNIT no Espírito Santo, Romeu Scheibe Neto. A bancada capixaba foi representada pelos deputados federais Josias Da Vitória, que é o coordenador; Evair de Melo e Ted Conti. Deputados estaduais e outros prefeitos da região também prestigiaram o evento.

Obras

O Contorno de Iconha tem uma extensão total de 7,84 quilômetros, considerando os encaixes com as interseções. As pistas têm duas faixas em cada sentido, separadas por um canteiro central. A entrada para o novo trecho da BR-101/ES é no Km 373,5 e a saída no Km 380,2, onde o traçado da nova via se encontra com a pista existente. Foram construídas duas pontes sobre o Rio Iconha, uma para cada sentido da rodovia, cada uma delas com duas faixas de tráfego, um acostamento e uma faixa de segurança. Também foram construídos quatro viadutos – dois na interseção norte e outros dois na interseção sul – que interceptam a atual BR.

(Fonte: Portal da Secom/ES)

Vice-governadora lidera primeiro encontro do Grupo de Trabalho Agenda Mulheres 2030 no Espírito Santo

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A vice-governadora do Estado, Jacqueline Moraes, reuniu na quarta-feira (27/02) o Grupo de Trabalho Agenda Mulheres 2030 (GTAM), que vai gerenciar as políticas públicas voltadas para as mulheres na gestão do governador Renato Casagrande.

Segundo ela, “a participação no meio político diz respeito a relações de poder. E se conhecimento é poder, temos que nos empoderar diminuindo a ausência das mulheres neste espaço em que as demandas específicas são tratadas por homens legislando sobre uma realidade que eles não conhecem, que é a realidade das mulheres e de ser mulher”.

Neste primeiro encontro, a coordenadora apresentou os três eixos prioritários de atuação da Vice-Governadoria que, segundo Jacqueline Moraes, terá foco no diálogo permanente com a comunidade; empoderamento feminino e integração entre os segmentos para promoção, divulgação e ações transversais de articulação das políticas públicas voltadas para as mulheres.

As principais ações apresentadas objetivam criar oportunidades para a implantação de atividades que contribuem para o enfrentamento da violência contra a mulher, com foco na redução dos feminicídios, bem como campanhas de conscientização e fomento ao empreendedorismo feminino e formação de novas lideranças feministas.

Nos argumentos da vice-governadora, a agenda servirá de roteiro para o desenvolvimento e aplicação efetiva das ações constantes no Plano e no Pacto Estadual de Políticas para Mulheres, criados e elaborados na gestão anterior do governador Renato Casagrande (entre 2011 a 2014), com a intensa participação do Fórum Estadual da Mulher e das entidades da sociedade civil organizada. Com isto, o Governo retoma a participação feminina na agenda das políticas públicas prioritárias.

O Grupo definiu também que a segunda reunião do GTAM acontecerá no próximo dia 07/03, no Palácio da Fonte Grande. A pauta definida para o próximo encontro será de apresentação e detalhamento do Plano e o Pacto Estadual de Políticas para Mulheres.

Fazem parte do grupo de trabalho coordenado pela vice-governadora a secretária de Direitos Humanos, Nara Borgo, Joseane de Fátima Geraldo Zoghbi, Anna Claudia Pella, Kéttini Upp Calvi, Ana Lúcia Pansini e Lucimar Jovino, da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP); representante da Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH), Juliane de Araújo Barroso; e a equipe técnica da vice-governadoria, composta por Odmar Nascimento, José Valdeci e Maraney Araújo.

(Com informações do Portal do Governo do Estado)

SÉRGIO RANGEL TERIA OFENDIDO VEREADOR E COLEGA DE PROFISSÃO ANTÔNIO DA SAÚDE: Conselho Nacional instaura procedimento para apurar denúncia contra presidente do Conselho de Técnico em Radiologia do Espírito Santo

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O Conselho Nacional de Técnico em Radiologia (Conter) instaurou Procedimento Administrativo Inquisitorial (PAI) para apurar denúncia em desfavor do presidente do CRTR-13 (Espírito Santo), Sérgio Ricardo Coutinho Rangel, acusado de ofender o técnico em radiologia e vereador Antônio Marcos Bonifácio de Souza, o Antônio da Saúde (Brejetuba/Podemos).

O PAI tem o número 02/2019 e a comunicação da instauração do procedimento foi feita por meio do ofício Conter nº 0200/2019, de 31 de janeiro, assinado pelo diretor-secretário do Conter,  Adriano Célio Dias. O ofício foi encaminhado ao vereador Antônio da Saúde.

“Acusamos o recebimento do expediente encaminhado via correio eletrônico, protocolado neste órgão sob o número 3050/2018, no qual constam acusações sobre ofensas sofridas por V.Sª, proferidas pelo atual Presidente do CRTR 13ª Região/ES. Diante do acima exposto, informamos a instauração de Procedimento Administrativo Inquisitorial, para apuração dos fatos constantes no  referido documento, conforme decisão da Diretoria Executiva deste órgão, em reunião realizada n dia 16 de janeiro de 2019”, diz o ofício assinado por Adriano Dias.

As ofensas teriam acontecido no dia 1º de setembro de 2018, durante 1° Encontro de Radiologia do Espírito Santo, em Vitória. O vereador Antônio da Saúde registrou ocorrência na Delegacia da Praia do Canto, conforme Boletim Unificado nº 37137059.

Ele também relatou o fato ao Ministério Público Estadual e ajuizou ação contra  Sérgio Rangel. A ação tramita no  2º Juizado Especial Cível de Vitória, sob o número  0020680-09.2018.8.08.03.47. Já tem audiência designada para o dia 26 de março de 2019:

“Sou Técnico em Radiologia e também ocupo a vaga de Vereador no Município de Brejetuba. No dia 01SET2018, às 11h40min aproximadamente, fui ao 1° Encontro de Radiologia do Espírito Santo. Chegando ao local, como por educação e formalidade, fui cumprimentar o representante maior da categoria, sendo este o Presidente do Conselho de Radiologia do Espírito Santo (Autarquia Federal), o Senhor Sérgio Ricardo Coutinho Rangel. Mas, quando me aproximei e estendi a mão, este, o Presidente da Regional, proferiu palavras de baixo calão, ouvindo esta pessoa me chamar em bom tom de ‘Safado, Sem Vergonha’. Não acreditando do que estava acontecendo, por não entender tamanha desonra, me aproximei e com nova tentativa fui perguntar o motivo e tentar entender tamanho descontrole. Foi quando o mesmo em gritos disse: ‘Você é um safado e sem vergonha’. Mais uma vez me injuriou e difamou perante amigos e colegas da categoria.

Como sou figura pública, e conhecida como um dos representantes políticos que luta pela categoria de técnicos em Radiologia, além de profissional da área que sempre honrou com seus deveres e direitos cidadãos, venho respeitosamente solicitar retratação pública de ampla visibilidade da categoria e de cidadãos que assim me conhecem. Também ressarcimento de custas por danos morais no valor de R$ 20 mil. Encaminhamento do resultado do processo, se por acaso for acolhido por este renomado Órgão,  para o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER), setor Jurídico e Conselho de Ética para outras providências assim forem tomadas”.


Tenente-coronel Schulz assume comando do 7º Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo

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O tenente-coronel Paulo Roberto Schulz Barbosa assumiu, na quinta-feira (28/02), o comando do 7° Batalhão da Polícia Militar (Cariacica), em solenidade realizada nas dependências do auditório da Escola Adventista, situada no bairro Campo Grande. Ele substitui o tenente-coronel Jair Gomes de Freitas.

Por 15 anos, o tenente-coronel Schulz esteve lotado na Diretoria de Inteligência (Dint) da PM e agora abraça a oportunidade de realizar um sonho, que é o de comandar o 7º BPM. Presente na cerimônia de passagem de comando, o comandante-geral da PM, coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto Mendonça, parabenizou o tenente-coronel Jair Gomes de Freitas pelo trabalho desenvolvido à frente do 7° BPM no período em que esteve à frente da unidade operacional e, ao mesmo tempo, desejou sucesso ao novo comandante, tenente-coronel Schulz:

“Destaco que é muito importante valorizarmos o policial militar no cotidiano das ações de preservação e manutenção da ordem pública”, reiterou o coronel Barreto.

Em suas palavras, o tenente-coronel Gomes agradeceu ao corpo de oficiais e praças da Unidade pelo empenho e dedicação no cotidiano das ações de prevenção e repressão qualificada no período em que comandou a unidade operacional.

“Como ser humano e servo de Deus, sempre estendi a mão aos que me procuraram, sempre abracei aqueles que precisaram de acolhimento e sempre me condoei das suas angústias e me alegrei nas suas vitórias. Aos meus comandantes que me antecederam, sou grato pelo alicerce aqui construído e pela história consolidada, da qual agora faço parte. Também sou grato àqueles que me conduziram até aqui, que me confiaram tamanha responsabilidade”, assinalou Gomes.

Ele ainda agradeceu aos diversos atores sociais pelo auxílio no decorrer de sua passagem à frente do 7° BPM.

“Agradeço à comunidade cariaciquense, às autoridades civis e militares, aos empresários, aos cidadãos de bem, a toda criança que abracei, agradeço todo apoio e compreensão que tiveram comigo. Aos policiais militares, oficiais e praças desta unidade, meu muito obrigado. Vocês são verdadeiros heróis. Agradeço também a minha família, maior presente que Deus me concedeu, pela compreensão de me furtar de momentos de convívio para atender as demandas que surgiram, e que não foram poucas”, salientou.

Curriculum do novo comandante do 7° Batalhão

O novo comandante do 7º BPM, tenente-coronel Paulo Roberto Schulz Barbosa, possui a seguinte formação acadêmica e profissional:

– Concluiu o Curso de Formação de Oficiais no então Centro de Formação e Aperfeiçoamento da PMES, atual Academia de Polícia Militar do Espírito Santo, sendo declarado aspirante a oficial no ano de 1995. Entre os anos de 1996 a 1997 atuou no 6° Batalhão, na cidade de Serra, nas funções de comandante do Policiamento da Unidade e comando da 1ª Companhia; entre os anos de 1998 a 2001 atuou no então Centro de Formação e Aperfeiçoamento, exercendo funções diversas, dentre as quais chefe de curso e responsável pela Seção de Recursos Humanos. Entre 2002 a 2004 atuou no 1° Batalhão, como comandante da então 7ª Companhia do 1° BPM. Em 2004, iniciou suas atividades na Diretoria de Inteligência da PMES, local em que permanecera até a presente data. Na referida diretoria, atuou em todos os seus setores: operações, inteligência e contrainteligência e na condição de adjunto; em 2018, recebeu a medalha “Mérito da Inteligência Policial Militar” em reconhecimento às ações desenvolvidas em favor das atividades de inteligência policial no estado.

O oficial realizou especialização em Segurança Pública pela Faculdade de Direito de Vitória e possui cursos relacionados à área de inteligência pela Polícia Militar de Minas Gerais. Atualmente, ministra disciplinas relacionadas à área no cotidiano da formação policial militar. O oficial é membro ativo da Ong Transparência Capixaba.

Mudanças em outros Batalhões

No decorrer dos últimos dias, o Comando Geral da PM promoveu também mudanças em outros batalhões. Na quarta-feira 927/02), a Polícia Militar realizou a solenidade de passagem de comando do 8º Batalhão, em Colatina. O evento foi realizado no auditório do Sest/ Senat, em Colatina, e contou com a participação do comandante-geral da PMES, coronel Moacir Leonardo Barreto, além de diversas autoridades civis e militares e representantes da comunidade.

A Unidade até então comandada pelo tenente-coronel Rômulo Souza Dias passa a ter como novo comandante, o tenente-coronel Gabriel Amâncio de Souza Porto, que antes exercia a função de subcomandante de Polícia Ostensiva Noroeste (CPO NOROESTE), com sede em Colatina.
Após 3 anos e 5 meses no comando do 8º Batalhão, o tenente-coronel Rômulo assumirá o comando do 11º Batalhão, em Barra de São Francisco.

Barra de São Francisco

Foi realizada na tarde desta quarta-feira (27), a solenidade de passagem de comando do 11º Batalhão. Na oportunidade, o tenente-coronel Luciano Silva Suave, passou o comando da Unidade para o tenente-coronel Romulo Souza Dias.

A solenidade ocorreu na Câmara Municipal de Barra de São Francisco e contou com a presença do comandante-geral da PMES, coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto Mendonça, além de comandantes de Batalhões vinculados ao Comando de Polícia Ostensiva Noroeste (CPO Noroeste) e o comandante da 18ª Companhia Independente da PMMG, tenente-coronel Ryan Gomes Figueiredo.

Em seu discurso de despedida, o tenente-coronel Luciano falou sobre os ensinamentos adquiridos após comandar a Unidade por quase dois anos e enalteceu a atuação dos militares que estão lotados no Batalhão.

O 11º Batalhão é responsável pelo policiamento dos municípios de Barra de São Francisco, Água Doce do Norte, Águia Branca, Ecoporanga e Mantenópolis.

(Com informações também do Portal da PMES)

MÍDIA PREFERIU COBRAR DO CAPITÃO “PORQUE ELE NÃO GOSTA DE GAYS E DE BANDIDOS”: Reforma da Previdência ficou fora do discurso do candidato Bolsonaro

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Na campanha eleitoral de 2018, o então candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, jamais falou da reforma da Previdência. Nem ele e nem seus pentelhos filhotes. Hoje, na Presidência, a reforma da Previdência é missão número um do Capitão.

A imprensa abraça mudanças profundas na Previdência porque elas interessam ao sistema financeiro internacional, que patrocina a mídia mundial. Uma vez debilitada a Previdência estatal, bancos sairão ganhando com a Previdência privada. Bancos e grandes veículos de comunicação estarão sempre unidos.

Os bolsonaristas são tão fiéis ao seu líder que, mesmo aqueles que poderão ser prejudicados com a reforma da Previdência – como os militares estaduais e outros operadores da segurança pública –, se calam nas redes sociais. Fiéis ao Presidente, raras são as entidades de classe dos operadores da segurança pública que se pronunciam.

Hoje, parte da mídia cobra de Bolsonaro porque ele não falou da reforma da Previdência durante a campanha. Bolsonaro só falou do tema após ter sido eleito. Respondo eu: culpa dos próprios jornalistas, que, em vez de questionar (quando tinham chance, porque Bolsonaro deixou de ir a debates por conta do atentado que sofreu) o candidato do PSL sobre o assunto, preferiram perguntar a Bolsonaro sobre os motivos pelos quais ele não “gosta de gays”, ou porque “defende a morte de bandidos” ou porque “achava que mulheres deveriam ganhar menos do que os homens no trabalho”. Temas periféricos e pequenos para se abordar com um candidato a Presidente da República.

Falta de assunto da imprensa deu no que deu. Muitos bolsonaristas votaram nele sem saber direito o que o Capitão iria fazer depois de colocar a caneta Bic na mão. Achavam que simples discursos de “maior poder para policiais”, “morte de bandidos” ou “armas para a população” iriam salvar a Pátria.

Não, não salvam.

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