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Emoção marca 29º aniversário do Batalhão de Missões Especiais

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Combater o tráfico de entorpecentes, atuar em operações de resgate e negociação envolvendo reféns localizados, patrulhar locais de alto risco, capturar criminosos em áreas de difícil acesso, atender ocorrências envolvendo artefatos explosivos, atuar em ocorrências de distúrbios civis e faro de entorpecentes, essas são algumas das muitas missões do Batalhão de Missões Especiais, o BME, que completa 29 anos de criação na Polícia Militar do Estado Espirito Santo.

A rica história do BME teve início no dia 3 de setembro de 1986 com a criação da pioneira Companhia de Polícia de Choque vinculada ao 1º Batalhão da PM (Vitória), passando pelo ano de 1988, data de sua independência, e, finalmente, o ano de 1998, data da criação do Batalhão de Missões Especiais composto pelas Companhias de Polícia de Choque, de Operações com Cães e de Operações Especiais.

Para comemorar a importante data, uma solenidade militar foi realizada no pátio do Quartel do Comando Geral da PMES, em Maruípe. Na oportunidade foram homenageados com a inédita Medalha Mérito Combatentes de Missões Especiais e o Título de “Eternos Combatentes” diversos policiais que fizeram e que ainda fazem parte da história da Unidade.

Foram homenageadas também com o Título “Amigos do BME” diversas pessoas da sociedade que contribuíram direta ou indiretamente para o engrandecimento do Batalhão de Missões Especiais. Um dos momentos de grande emoção foi a entrega da placa em homenagem ao Cap Henrique, que por 27 anos, serviu incansavelmente na Unidade participando de momentos memoráveis e inesquecíveis. Em seguida, em outro momento emocionante, foi prestado o devido reconhecimento ao Sd Dayclon Nascimento Feu (in memoriam), representado pela sua família.

A formatura militar se encerrou com uma grande queima de fogos de artificio e com o desfile da tropa e de viaturas da Unidade, entre elas, a lendária TE 78 que recentemente foi reformada e se encontra a disposição do Batalhão para exposição e desfiles em datas comemorativas.

O Comandante do BME, Ten Cel Aguiar, ressaltou a importância dos policiais que atuam e que atuaram no BME e o quanto estes contribuíram para a história da Unidade: “Destes curtos, mas intensos 29 anos de uma história rica, os padrões de referência atingidos, são frutos da vontade, iniciativa, abnegação e desempenho dos homens e mulheres que aqui servem e serviram.”, disse o oficial.

O Ten Cel Aguiar também destacou a credibilidade da Unidade e o senso de fidelidade e obediência que segue o homem de missões especiais: “É, sobretudo, nas situações mais complexas e difíceis, como as que nos deparamos, no dia a dia, que se torna imperioso “cuidar das pessoas”, fazendo eco das suas justas necessidades, anseios e expectativas, pois dessa forma estaremos, cada vez mais, elevando a credibilidade e o respeito de nosso Batalhão junto à Sociedade Capixaba. Os nossos antecedentes históricos, as ações desenvolvidas e os serviços prestados nesses 29 anos, sublimam e creditam o BME e dignificam todos os que nele serviram e servem. A nossa conduta é, como sempre foi, a de servir com honra e total dedicação quando e onde o Comando Geral determinar.”.

O Comandante falou das ações que visam o cuidado com os recursos humanos da Unidade e agradeceu aos parceiros pelo apoio no desenvolvimento de projetos que irão trazer resultados positivos tanto para a sociedade quanto para o Batalhão: “A terceira ação diz respeito ao nosso recurso verdadeiramente mais importante: as pessoas. Exatamente essas que se encontram perfiladas a nossa frente nesta solenidade. Em parceria com a Arcelor Mittal e com o professor, Doutor Hebert Cabral, o BME implantará um novo sistema digital para avaliar a prontidão de nossos policiais, por meio do teste de atenção, quando da assunção de serviço. O objetivo é melhorar a prestação do serviço à Sociedade Capixaba, evitando que policiais, sem condições de atuar naquele momento, estejam nas ruas.”.

O evento contou com a participação do Subcomandante Geral da PMES, Cel Ruy Guedes Barbosa Junior, do Ex-comandante do BME e fundador da Unidade, Cel Juarez Monteiro da Silva, do Comandante do 38º Batalhão de Infantaria do Exército, Cel Edson Massayuki Hiroshi, do Secretário Chefe da Casa Militar, CelJosé Nivaldo Campos Vieira, do CPOE, Cel Laercio Oliveira, da Assistência do Comando Geral, Cel Edmilson dos Santos, do Cel Carlos Eduardo Marques Magnago, do Prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia de Oliveira Júnior de diversos militares e familiares, além de outras autoridades civis e militares.


O HPM está sendo fechado pelo descaso dos poderes públicos, denuncia coronel-médico da Polícia Militar do Espírito Santo

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Em artigo enviado ao Blog do Elimar Côrtes, o coronel-médico da Reserva Remunerada da Polícia Militar do Espírito Santo Antonio Francisco Louzada Gomes relata a atual situação do Hospital da Polícia Militar (HPM), localizado em Bento Ferreira, Vitória. O HPM está fazendo aniversário neste mês de setembro – foi fundado há 23 anos.

“A sociedade capixaba precisa saber que este hospital está sendo desativado lentamente pelo Governo do Espírito Santo...Já temos leitos sendo desativados; faltam médicos para realização de procedimentos, por ausência de concurso público há mais de 20 anos; serviços antes realizados estão sendo suspensos. Não dá para entender o porquê de tanta negligência do Governo com a saúde dos militares. Será que o que se quer é entregar esta estrutura, construída em parte com dinheiro dos militares e também com verba federal, para a Secretaria de Saúde ou alguma organização social civil? Caso o HPM venha a ser extinto, a responsabilidade será de vários órgãos públicos que não se manifestam no sentido de preservar este Hospital, inclusive, alguns Comandantes Militares também deverão ser responsabilizados pelos militares e suas famílias que, sem planos de saúde, restarão obrigados a enfrentar as dificuldades dos Hospitais da Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo (SESA), e talvez jogados em macas ou nos chãos, dividindo espaços até com criminosos”, salienta o coronel-médico Louzada.

O artigo

“Neste mês de setembro de 2015 comemora-se o pior aniversário do Hospital da Polícia Militar, e a sociedade capixaba precisa saber que este hospital está sendo desativado lentamente pelo Governo do Espírito Santo.

A atual realidade do HPM é bastante triste. Já temos leitos sendo desativados; faltam médicos para realização de procedimentos, por ausência de concurso público há mais de 20 anos; serviços antes realizados estão sendo suspensos e até mesmo a Fundação de Apoio à Diretoria de Saúde e a Associação de Militares Estaduais da Diretoria de Saúde também estão sendo enfraquecidas em razão desse progressivo fim do Hospital da Polícia Militar; reformas estruturais, elétricas e hidráulicas são necessárias urgentemente, pois, como está, leva riscos à saúde dos funcionários e dos próprios pacientes.

Não dá para entender o porquê de tanta negligência do Governo com a saúde dos militares. Parece que a intenção é acabar com o hospital destinado aos militares e suas famílias. Será que o que se quer é entregar esta estrutura, construída em parte com dinheiro dos militares e também com verba federal, para a Secretaria de Saúde ou alguma organização social civil?

Caso o HPM venha a ser extinto, a responsabilidade será de vários órgãos públicos que não se manifestam no sentido de preservar este Hospital, inclusive, alguns Comandantes Militares também deverão ser responsabilizados pelos militares e suas famílias que, sem planos de saúde, restarão obrigados a enfrentar as dificuldades dos Hospitais da Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo (SESA), e talvez jogados em macas ou nos chãos, dividindo espaços até com criminosos.

Não se está aqui defendendo que os militares devem ter condições de saúde melhores que a sociedade civil. O que se pretende é continuar com um Serviço Público que serve de retaguarda para os militares, eis que estes são os prestadores da segurança pública. Ora, se já existe uma estrutura para a proteção da saúde dos militares, porque não mantê-la e melhorá-la, ao invés de acabar com um direito dos militares?

Então, ressalto o aviso: Você, militar, que não tem plano de saúde, se prepare para ficar nas macas e chãos dos hospitais da Secretaria de Saúde, caso o HPM venha a ser extinto definitivamente.

Por isso, os militares do Estado e a sociedade em geral devem se unir em favor do HPM, ainda mais agora, com a formatura de militares prevista para novembro de 2015, que somará mais 9.000 pessoas, dentre soldados e dependentes, como beneficiários dos serviços deste hospital. É o que o governo divulga por ocasião de concurso que o militar terá direito à assistência médica e odontológica, além do salário previsto para a categoria.

Um pequeno exemplo, a título de ilustração, é a questão do auditório do HPM, que hoje é referência para eventos de vários órgãos públicos e civis do Estado. A reforma do auditório do HPM é resultado da criação da Fundação de Apoio à Diretoria de Saúde e Associação dos Militares da Diretoria de Saúde, haja vista que foram essas instituições que procederam com os melhoramentos no referido auditório, que inclusive é muito utilizado pelos militares combatentes, pois o auditório do Quartel Central Geral (QCG) está sucateado. Dessa forma, existe a perspectiva dos militares do Estado solicitarem, num futuro próximo, tanto à SESA ou a qualquer Organização Social Civil, para utilizarem o seu próprio auditório, que não mais lhes pertencerão.

Assim, se o HPM for extinto, a Fundação e a Associação dos Militares da Diretoria de Saúde também o serão.

Ademais, estamos aguardando, ainda, por investimentos no HPM para que o CTI seja reaberto (está fechado há mais de um ano) e que outros serviços permaneçam em funcionamento, a exemplo do PA Militar, das perícias médicas, do centro cirúrgico, dos ambulatórios, do banco de leite, das vacinações, da odontologia, da farmácia, do laboratório e etc.

Recentemente, maio/2015, o Governo do Estado, por meio do secretário de Segurança Pública e do secretário da Casa Militar, nomeou uma comissão para apresentar projeto de reestruturação da saúde pública dos miliares na Grande Vitória e no interior do Estado. O projeto feito por essa comissão já foi encaminhado às instituições competentes e estamos aguardando uma real atuação do Governo do Estado para que a formação dessa nova comissão, com apresentação de projetos, não seja mais uma promessa não realizada pelo Governo do Estado.

É uma verdadeira ‘’sofrência’’. Principalmente porque parece que estamos lutando sozinhos, eis que não se vislumbra atuação efetiva do sistema de Justiça, da Assembleia Legislativa, da SESA, da SESP e de outros órgãos interessados batalhando por melhorias no HPM - sequer discutem pela reabertura dos 10 leitos do CTI do HPM (bem no coração de Vitória) que está fechado há mais de 01 ano. Em vez  disso a SESA vem comprando esses leitos de hospitais privados a um custo superior para tentar suprir a necessidade da população capixaba.

Assim, temos poucos motivos para comemorar o aniversário do Hospital da Polícia Militar. O descaso do Estado com esta instituição está acabando com uma estrutura que beneficia a toda sociedade, portanto, ao invés de celebrarmos esta data à moda antiga, devemos empenhar nossos esforços no sentido de sensibilizar nosso governo da importância do HPM sobreviver, e continuar promovendo saúde pública descente como sempre o fez. Aplicar verbas públicas na saúde e na segurança pública é dever e obrigação dos governantes e com certeza um investimento com retorno certo para o cidadão capixaba.”

Autor: Antonio Francisco Louzada Gomes é coronel-médico da Reserva Remunerada da PMES. 

STF reconhece violação a direitos fundamentais no sistema prisional brasileiro

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Ao conceder, parcialmente, medida cautelar na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, na sessão desta quarta-feira (9/09), a violação a preceitos fundamentais no sistema prisional brasileiro.

Na ação, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) pede que se reconheça a violação de direitos fundamentais da população carcerária e que se determine a adoção de diversas providências no tratamento da questão prisional do país. O caso começou a ser julgado no final de agosto, com o voto do relator, ministro Marco Aurélio.

Na sessão, o STF concedeu parcialmente cautelar solicitada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 347, que pede providências para a crise prisional do Brasil, a fim de determinar aos juízes e tribunais que passem a realizar audiências de custódia, no prazo máximo de 90 dias, de modo a viabilizar o comparecimento do preso perante a autoridade judiciária em até 24 horas contadas do momento da prisão.

Os ministros também entenderam que deve ser liberado, sem qualquer tipo de limitação, o saldo acumulado do Fundo Penitenciário Nacional para utilização na finalidade para a qual foi criado, proibindo a realização de novos contingenciamentos.

Por maioria dos votos, a Corte acolheu proposta do ministro Luís Roberto Barroso para determinar à União e ao Estado de São Paulo que forneçam informações sobre a situação do sistema prisional. Vencidos, neste ponto, os ministros Marco Aurélio (relator), Cármen Lúcia e o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski.

Na ADPF, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) pede que se reconheça a violação de direitos fundamentais da população carcerária e seja determinada a adoção de diversas providências no tratamento da questão prisional do país.
Durante a sessão desta quarta-feira, votaram seis ministros: Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

A ministra Rosa Weber acompanhou o relator ao deferir os pedidos quanto à audiência de custódia, com observância dos prazos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e ao contingenciamento de recursos, acolhendo o prazo de 60 dias, sugerido pelo ministro Edson Fachin. O ministro Luiz Fux seguiu integralmente o voto do relator. Ele considerou que alguns juízes não motivam suas decisões, apesar da exigência legal.

“Portanto, há um estado de coisas inconstitucional”, disse o ministro, ao ressaltar a importância de o Supremo analisar a questão, uma vez que o acórdão da Corte deve ter efeito pedagógico.

Ao votar no mesmo sentido do relator, a ministra Cármen Lúcia ressaltou a necessidade de haver um diálogo com a sociedade a respeito do tema. Segundo ela, existem no País 1.424 unidades prisionais, das quais apenas quatro são federais.

“Ou seja, os estados respondem pelos presos que deveriam ser de responsabilidade da União”, afirmou ao apresentar alguns dados sobre o sistema. “Os números demonstram o estado de coisas inconstitucional”, acrescentou.

Ela citou a experiência de parceria público-privada em penitenciária de Minas Gerais. “Apesar dos problemas, acho completamente diferente de tudo o que eu já visitei no País”. De acordo com a ministra, a situação de urgência deve ser superada. Novos modelos devem ser pensados para se dar cumprimento às leis. “Faliu esse tipo de penitenciária que vem sendo feita”.

O ministro Gilmar Mendes votou pelo deferimento do pedido cautelar quanto à obrigação da realização das audiências de custódia e em relação ao descontingenciamento do fundo penitenciário. Ele avaliou que a utilização da tecnologia da informação na execução penal apresentaria muitos benefícios, entre eles, estatísticas confiáveis da situação prisional do país, tendo em vista que atualmente existem dados incompletos e defasados.

O ministro afirmou não haver dúvida de que os juízes devem considerar a situação prisional na decisão judicial. Nesse sentido, propôs a criação de plano de trabalho para oferecer treinamento aos juízes sobre o sistema prisional e medidas alternativas ao encarceramento.

O relator Marcos Aurélio, foi acompanhado integralmente pelo ministro Celso de Mello. Para ele, os recursos direcionados ao sistema prisional não pode ter outra destinação. “Os recursos financeiros que integram o fundo penitenciário nacional têm uma vocação própria, uma destinação específica e com essas medidas de bloqueio de recursos subverte-se a função precípua que justifica a imposição da sanção penal”, destacou o ministro Celso de Mello.

Estado de coisas inconstitucional

O ministro Ricardo Lewandowski seguiu totalmente o voto do relator. Assim como outros ministros, ele reconheceu, no caso, o "estado de coisas inconstitucional", ao explicar que essa foi uma medida desenvolvida pela Corte Nacional da Colômbia a qual identificou um quadro insuportável e permanente de violação de direitos fundamentais a exigir intervenção do Poder Judiciário de caráter estrutural e orçamentário.

“Essa é uma interferência legítima do Poder Judiciário nessa aparente discricionariedade nas verbas do Fundo Penitenciário Brasileiro”, afirmou.

Em meio aos debates, o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, destacou que será firmado um termo de cooperação entre o Conselho Nacional de Justiça e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a identificação dos cerca de 600 mil presos, por meio da biometria. O levantamento dos presos deverá começar pelo Distrito Federal. Além disso, ele também informou que até o final do ano será elaborado um sistema nacional de cumprimento das penas e também dos benefícios prisionais.

(Fonte: Portal do STF)

MAIS DE 250 POLICIAIS FEDERAIS ESTÃO ATRÁS DOS CRIMINOSOS: Ex-jogador da Seleção Brasileira, Edilson Capetinha é acusado de fraudar loterias da Caixa

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A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã (10/9), a “Operação Desventura” com objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar o pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal por meio da validação fraudulenta de bilhetes de loteria. Os valores desviados podem atingir cifras milionárias. Até um ex-jogador da Seleção Brasileira é acusado de fazer parte do grupo criminoso.

Segundo a Folha de São Paulo, o ex-jogador envolvido com o grupo é Edilson da Silva Ferreira, que integrou a Seleção pentacampeã em 2002, no Japão e Coréia do Sul. Um primo de Edilson já está preso. Edilson Capetinha, que é baiano, jogou no Espírito Santo – Alfredense –, Corinthians, Flamengo e Vasco.

Os valores dos prêmios não sacados seriam destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Em 2014, ganhadores de loteria deixaram de resgatar 270,5 milhões em prêmios da Mega-Sena, Loteca, Lotofácil, Lotogol, Quina, Lotomania, Dupla-sena e Timemania.

Aproximadamente 250 policiais federais estão cumprindo 54 mandados judiciais, sendo cinco de prisão preventiva, oito de prisão temporárias, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão, nos estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal.

Os investigadores constataram que o esquema criminoso contava com a ajuda de correntistas do banco, que eram escolhidos por movimentarem grandes volumes financeiros e que foram usados para recrutar gerentes da Caixa para serem utilizados na fraude. Dentre esses correntistas foi identificado, inclusive, um ex-jogador de futebol da seleção brasileira.

De posse de informações privilegiadas, a quadrilha contatava esses gerentes, que se encarregavam de viabilizar o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando, de forma irregular, os bilhetes falsos.

Durante as investigações um integrante da quadrilha chegou a ser preso quando tentava aliciar um gerente para o saque de um bilhete de loteria no valor de 3 milhões de reais. Poucos dias depois de liberado pela polícia foi executado em condições que ainda estão em investigação.

Durante a investigação foi possível identificar ainda a atuação de doleiro na organização criminosa, além da prática de outros delitos como fraude na utilização de financiamentos do BNDES e do Construcard e liberação irregular de gravame de veículos.

A investigação conta com o apoio do Setor de Segurança Bancária Nacional da Caixa Econômica Federal. Os envolvidos responderão por organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, evasão de divisas.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Polícia Federal)

Sindicato dos Policiais Civis defende que HPM seja transformado em Hospital da Segurança Pública do Espírito Santo

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O presidente do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol), Jorge Emílio Leal, defendeu que o Hospital da Polícia Militar (HPM) seja transformado em uma unidade hospitalar para atender a todos os operadores do sistema de Segurança Pública capixaba.

O pleito já faz parte de uma pauta de reivindicações entregue pelo Sindipol ao governo do Estado e só fez aumentar com a divulgação de um artigo, escrito pelo coronel-médico da Reserva Remunerada da Polícia Militar Antonio Francisco Louzada Gomes, no Blog do Elimar Côrtes, que retrata “a situação caótica” em que vive o HPM. Leia artigo do coronel-médico Louzada no link  http://www.elimarcortes.com.br/2015/09/o-hpm-esta-sendo-fechado-pelo-descaso.html

A ideia do dirigente do Sindipol é que o HPM passe a atender somente policiais militares, policiais civis, bombeiros militares, inspetores penitenciários, agentes sócios-educativos, agentes de trânsito municipais e guardas civis municipais de todo o Estado.

“O Governo do Estado não custeia plano de saúde para nós, operadores de segurança pública. Fala-se muito da situação precária do HPM. Então, como forma de se manter o hospital funcionando e para melhorar o atendimento médico de todos os policiais capixabas e seus familiares, o ideal seria transformar o HPM em Hospital da Segurança Pública”, defende Jorge Emílio.

O dirigente do Sindipol enviou ofícios, apresentando sua proposta de gestão de modelo para um futuro Hospital da Segurança Pública a autoridades do governo do Estado. Ao mesmo tempo, assegura Jorge Emílio, a abertura do HPM para os demais operadores da Segurança Públcia seria uma forma de salvar o hospital. “Ampliando a capacidade de atendimento para todos os operadores da Segurança Pública, do policial militar ao guarda municipal, ao Governo teria de, necessariamente, de abrir concursos públicos para o setor de Saúde; teria de investir no HPM. Quem sairá ganhando é a própria sociedade”, pondera o presidente do Sindipol.

Outro problema que ele considera que seria evitado é o reencontro de bandidos e policiais, fato que costuma acontecer pelos corredores dos hospitais públicos quando criminosos e agentes da lei são feridos em confronto:

“É constrangedor (reencontro) e causa tensão quando policiais e bandidos são levados para um mesmo hospital. Às vezes, o policial fica desprotegido, enquanto o bandido é obrigado a ter escolta de outros policiais. Isso acontece porque os policiais, em sua maioria, não possui plano de saúde, porque o salário que recebe não permite, e, assim, acaba sendo atendido também nos corredores dos hospitais públicos”, concluiu Jorge Emílio.

Tropa de Elite da Polícia Militar do Espírito Santo inova novamente e adota ‘Exame de Atenção Computadorizado’

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O Batalhão de Missões Especiais, a Tropa de Elite da Polícia Militar  do Estado do Espírito Santo, está novamente em busca de aprimorar a capacidade técnica de suas equipes de oficiais e praças. Vai adotar, até o dia 1º de outubro, o Exame de Atenção Computadorizado, um programa que já foi implantado no Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da PMES (Notaer) em maio deste ano.

Os objetivos do exame são avaliar a capacidade de atenção; orientar possíveis fatores que possam estar interferindo na qualidade de vida, saúde e segurança dos policiais; fortalecer, com foco educativo, a importância da redução do comportamento de risco; fortalecer as boas práticas no cuidado com a saúde.

O Exame de Atenção Computadorizado também indica, com o acompanhamento diário e sistemático, problemas como ansiedade, depressão, uso de álcool, de drogas ilícitas, problemas de ordem familiar e econômica. No momento do teste revela que o funcionário está desatento, mas não indica a causa exata.

Através dos resultados do exame, será possível prevenir e propor as ações fundamentais para minimizar os riscos de acidentes e melhorar a qualidade de vida de todos os policiais do BME.

O exame rápido e simples será feito todos os dias pelos militares do BME assim que chegarem ao trabalho. Serão montadas cabines dentro do Batalhão de Missões Especiais, onde o policial entra e fica de frente a um computador.

O programa é mais uma inovação do BME, que hoje é comandado pelo tenente-coronel Jocarly Martins de Aguiar Júnior, que assumiu o Comando da Tropa de Elite da PM em 18 de julho de 2014.

Nesse período de um ano e dois meses à frente da unidade, o tenente-coronel Jocarly Aguiar tem implementado diversas políticas, como forma de valorizar e motivar a tropa, permitindo um aperfeiçoamento diário de seus oficiais e praças. São ações positivas como a adoção do Sistema de Gestão por Indicadores de Desempenho, implementação da Matriz Curricular na Parte de Instrução, a reforma do Quartel do BME – em andamento – e a reforma do Canil – já concluída –, pertencente à Companhia de Operações com Cães (COC).

Dede julho deste ano, o Comando do Batalhão de Missões Especiais (BME) vem implementando o Sistema de Gestão por Indicadores de Desempenho (SIGIDE), para avaliar as atividades desenvolvidas pelas Companhias Operacionais do Batalhão visando a qualidade técnica e profissional da tropa, além da excelência no cumprimento dos seus objetivos.

O projeto surgiu da necessidade de aprimoramento das ferramentas de gestão e pela incessante busca do melhoramento dos recursos humanos. Segundo o Portal da Polícia Militar, o “SIGIDE, na prática, fornece informações sobre a qualidade técnica dos policiais que atuam em determinadas funções, sobretudo, avaliando as habilidades especificas e alocando o recurso humano conforme o resultado aferido.” A intenção do programa é aumentar o nível de profissionalismo dos policiais e a qualidade do serviço desenvolvido pela Unidade junto à sociedade capixaba.


10 Medidas Contra a Corrupção: campanha ganha mais adesões no Espírito Santo

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A Campanha das “10 Medidas Contra a Corrupção”, promovida pelo Ministério Público Federal nacionalmente, segue ganhando cada dia mais adesões no Espírito Santo. Durante a semana passada e esta semana, foram realizadas reuniões com multiplicadores, para divulgar as medidas e as formas de participação.

Uma delas foi realizada com membros do Fórum das Entidades e Federações (FEF), uma união entre o Espírito Santo em Ação e as Federações da Agricultura e Pecuária (Faes), do Comércio (Fecomercio), das Empresas de Transportes (Fetransportes) e das Indústrias (Findes). Todos os membros apoiaram a ideia e se colocaram à disposição para discutir com seus associados formas de ajudar na campanha.

Também foram recebidos membros da maçonaria e da Escola da Assembleia Legislativa do Estado. Nesta segunda-feira (14/09), inclusive, o procurador da República Ercias Rodrigues de Sousa, coordenador no Espírito Santo da campanha “10 Medidas Contra a Corrupção”, participará da sessão magna na Loja Maçônica Humildade e Fraternidade, no bairro Bonfim, em Vitória. No local, também serão recolhidas assinaturas.

As medidas buscam, entre outros resultados, agilizar a tramitação das ações de improbidade administrativa e das ações criminais; instituir o teste de integridade para agentes públicos; criminalizar o enriquecimento ilícito; aumentar as penas para corrupção de altos valores; responsabilizar partidos políticos e criminalizar a prática do caixa dois; revisar o sistema recursal e as hipóteses de cabimento de habeas corpus; alterar o sistema de prescrição; instituir outras ferramentas para recuperação do dinheiro desviado.

Para isso, é necessário juntar 1,5 milhão de assinaturas de eleitores brasileiros. Qualquer pessoa pode colaborar: basta imprimir a lista de apoio disponível em uma ferramenta no lado direito do Blog do Elimar Côrtes ou no site www.10medidas.mpf.mp.br, pedir a assinatura de familiares e amigos e enviá-las à unidade mais próxima do Ministério Público Federal.

No Espírito Santo, as ações da campanha 10 Medidas Contra a Corrupção começaram no início de agosto. Já foram feitos contatos com representantes de igrejas evangélicas, da Arquidiocese de Vitória, Maçonaria, da Universidade Federal e do Instituto Federal do Espírito Santo, Ministério Público Estadual, ONG Transparência Capixaba, empresas do segmento de mídia, Assembleia Legislativa, Escola da Assembleia Legislativa do Estado, Prefeitura de Cariacica, Governo do Estado, Fórum das Entidades e Federações (FEF), Espírito Santo em Ação, as Federações da Agricultura e Pecuária (Faes), do Comércio (Fecomercio), das Empresas de Transportes (Fetransportes) e das Indústrias (Findes) e outras associações de representatividade na sociedade civil capixaba.

Espírito Santo participa de mostra nacional sobre trabalho nas prisões

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A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) está participando da 1º Mostra de Trabalho do Sistema Prisional Brasileiro, que começou segunda-feira (14/09) e vai até quinta-feira (17), em Florianópolis, Santa Catarina. O evento incluirá exemplos de atividades laborais executadas nas unidades prisionais de alguns estados do país, com exposição de produtos fabricados por detentos. Também serão realizados seminários sobre a ressocialização por meio do trabalho.

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) será representada pelo secretário Eugênio Ricas e pela equipe da Gerência de Educação e Trabalho. Entre os trabalhos que serão expostos estão camisetas, uniformes e lençóis de detentos; sacolas e embalagens de papel; calçados infantis; puxadores em aço inox; perucas e próteses para pessoas com câncer e artesanato em couro.
Ações e projetos desenvolvidos pela Sejus também serão apresentados na Mostra, como os programas 'Responsabilidade Social e Ressocialização', o 'Pagamento do Preso Trabalhador', o 'Selo Social' e o projeto 'Costurando o Futuro'.

O Programa Responsabilidade Social e Ressocialização é uma iniciativa da Sejus que visa a reintegrar à sociedade detentos do sistema penitenciário por meio do trabalho e da geração de renda. O Programa de Pagamento do Preso Trabalhador foi criado em 2006 e é uma ferramenta para gerir o pagamento dos presos trabalhadores de forma organizada, segura e transparente.

Já o Selo Social é uma certificação concedida às empresas que absorvem a mão de obra de detentos e egressos do sistema prisional capixaba e o projeto Costurando o Futuro é desenvolvido nas unidades prisionais, em que detentos costuram os uniformes e lençóis utilizados por todos os 18,2 mil detentos do Espírito Santo.

"Hoje, o sistema prisional do Espírito Santo é referência nacional, principalmente na área da ressocialização de presos. Temos 2,4 mil internos, entre homens e mulheres, trabalhando dentro e fora das unidades prisionais, em 219 empresas conveniadas à Sejus. Além disso, 3,2 mil estudam em turmas do ensino fundamental e médio. E, até o final de 2015, vamos ofertar 6 mil vagas em cursos de qualificação profissional ", explica o secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas.

Segundo a gerente de Educação e Trabalho da Sejus, Regiane Kieper do Nascimento, a participação do Espírito Santo neste evento vai contribuir para uma valiosa troca de experiências entre os estados e ajudar na divulgação do trabalho desenvolvido pelos detentos capixabas. "Além de conhecer novas iniciativas, que poderão ser implantadas aqui no Estado, podemos contribuir para outras unidades federativas, onde o programa de trabalho de detentos ainda não foi plenamente implementado", explica.

Mostra de Trabalho

A 1º Mostra de Trabalho do Sistema Prisional Brasileiro é realizada pela Secretaria da Justiça de Santa Catarina e pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A abertura do evento será feita pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e terá a presença de debatedores internacionais. Na ocasião, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) lançará estratégias de uma política nacional de trabalho no sistema penitenciário brasileiro.

Trabalho

Hoje, 2.491 internos, entre homens e mulheres, trabalham dentro e fora das unidades prisionais, em 219 empresas conveniadas à Sejus. Entre os trabalhos realizados estão a produção de móveis, calçados, puxadores de aço inox, materiais de construção civil, artesanato, produção e cultivo de alimentos, além de serviços de manutenção predial, elétrica e solda, lavanderia e construção civil.

Conforme prevê a Lei de Execução Penal, todos os presos que trabalham são beneficiados com a remição da pena. Dessa forma, a cada três dias trabalhados, um dia é reduzido da pena a ser cumprida. Já os detentos que trabalham em empresas conveniadas à Sejus, recebem um salário mínimo, além de alimentação, transporte e uniforme.

Para serem contratados, os detentos passaram por rigorosa avaliação e só são selecionados aqueles que cumprem os requisitos exigidos pela Sejus, como ter escolarização, ter desenvolvido trabalhado voluntário em atividades de apoio à unidade, ter demonstrado interesse pelo trabalho, ter bom comportamento e qualificação profissional exigida para a função.

As atividades fazem parte do programa de ressocialização desenvolvido pela Secretaria de Estado da Justiça, que é pautado no tripé trabalho, qualificação profissional e educação. O objetivo é ampliar o nível de escolaridade dos internos, qualificá-los profissionalmente e inseri-los no mercado de trabalho ainda durante o cumprimento da pena, e encaminhá-los a uma vaga de trabalho assim que deixarem o sistema prisional.

Vantagens para as empresas

As empresas que firmam convênio com a Sejus contam com benefícios como contratação de mão de obra fora do regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); isenção de pagamento de férias, 13º salário, FGTS, multa rescisória, entre outros tributos; facilidade de reposição ou substituição de mão de obra; pagamento de, no mínimo, um salário mínimo vigente; supervisão e fiscalização do trabalho dos detentos realizada, periodicamente, por fiscal da Sejus; além de isenção de despesas com locação de imóvel, água e luz, caso a empresa decida implantar a oficina de trabalho dentro da unidade prisional.

(Fonte: Assessoria de Comunicação da Sejus)


Robinho PM, líder dentro e fora da Polícia Militar, declara apoio a Júlio Maria na eleição da ACS/ES e diz: “Não se deixem levar pelo canto da sereia”

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Aurélio Robson Fonseca da Silva entrou na Polícia Militar do Espírito Santo em 19 de fevereiro de 1990. Hoje é cabo. Atuou no Batalhão de Trânsito e se encontra lotado no 4º Batalhão (Vila Velha). Poucos, entretanto, sabem de quem se trata levando em conta apenas o nome na Certidão de Nascimento. Ele, na verdade, é conhecido em todo o Estado pelo apelido, que se transformou no nome de guerra: Robinho PM.

Robinho PM se tornou uma marca dentro da Polícia Militar. É reconhecido por moradores de Vila Velha por onde passa, não só por seu trabalho em prol da segurança pública e no combate à criminalidade, mas, sobretudo, por sua atuação em favor das pessoas mais necessidades de sua comunidade, com ajuda social.

Robinho PM é líder comunitário da região de Ataíde, onde está, com ajuda de outros moradores, buscando a construção de uma Capela Mortuária e a nova sede da 5ª Companhia do 4º BPM. Líder também dentro da corporação, cabo Robinho PM não fica em cima do muro e está apoiando o candidato Júlio Maria para presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS/ES), nas eleições marcadas para o dia 30 deste mês:

“A meu ver, não tivemos nenhum avanço, no passado. Após essa Diretoria assumir é que vieram as melhorias. E penso que em  time que está ganhando, não se mexe. O cabo Júlio Maria e os demais dirigentes têm o meu total apoio. Cabo Júlio Maria é um homem de reputação ilibada e sem máculas. Não se deixem levar pelo canto da sereia”, pede Robinho PM.

Blog do Elimar Côrtes – Como começou sua atividade como líder comunitário.
Robinho PM – Foi a partir de 2010, quando presidi o Centro Comunitário de Ataíde, aqui em Vila Velha? Em 2013, fui eleito presidente da Associação dos Moradores e Ataíde, que tem uma atuação mais ampla e onde estou até hoje?

– Como está a luta de vocês para a construção da Capela Mortuária no bairro? E onde vai ser construída?
– Estamos arrecadando dinheiro com o sorteio de brindes via bingo, e passando o livro ouro nos comércios da comunidade. A Capela será construída na parte de cima do nosso campinho.

– Como está a luta para a construção de uma nova sede da 5ª Companhia e onde vai ficar?
– Estamos em conversas com o proprietário da área junto com a Prefeitura e governo do Estado. Tudo parece estar correndo bem e em breve teremos uma resposta. O local fica no alto da rua Ano Novo, em uma área de aproximadamente 750 metros quadrados.

– De que forma os trabalhos sociais desenvolvidos pelo senhor tem ajudado os moradores de Ataíde e bairros vizinhos?
– Em sua maior parte, por serem trabalhos na área social, tem contribuído na inclusão dos moradores ao mercado de trabalho. Dessa forma, ajudamos a aumentar e a melhorar a autoestima dessas pessoas,  pois oferecemos cursos profissionalizantes e de auto ajuda.

– De que forma o senhor ajuda seus colegas de farda?
– Muitas vezes por meio da Associação de Cabos e Soldados, que nunca deixa de nos atender. Em outras ocasiões,  com parceiros simpáticos ao nosso trabalho.

– Quais são hoje as principais necessidades dos policiais militares do Estado?
– Na minha visão, hoje seria o salário, porque a  defasagem já ultrapassa os 50%, as promoções estão em atraso. Precisamos também de plano de saúde e de  um apoio maior em nossas ações por parte do comando.

– Como o Estado está falhando no atendimento às principais demandas dos policiais militares?
– Na demora em atender, somos sempre deixados em último plano.

– Como está sendo seu apoio à atual diretoria da ACS/ES na eleição do dia 30 deste mês?
– Total e incondicional. A meu ver, não tivemos nenhum avanço, no passado. Após essa Diretoria assumir é que vieram as melhorias. E penso que em  time que está ganhando, não se mexe. O cabo Júlio Maria e os demais dirigentes têm o meu total apoio.

Ao mesmo tempo, peço aos companheiros que, antes de criticar, procurem saber e conhecer todos os trabalhos e lutas da atual Diretoria da ACS, e deem uma chance a Chapa 1, liderada pelo cabo Júlio Maria, pois se trata de um homem de reputação ilibada e sem máculas. Não se deixem levar pelo canto da sereia.

Bandido que comandou assalto e estuprou duas mulheres na casa de empresário em Domingos Martins é condenado a mais de 25 anos de prisão

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Menos de três anos depois de promoverem verdadeiras cenas de crueldade dentro da residência de um empresário em Domingos Martins, Região Serrana do Espírito Santo, três dos quatro  bandidos foram condenados pela Justiça. O réu considerado mais cruel do bando, Maciel Costa Gomes, pegou mais de 25 anos de prisão. O quarto criminoso, um menor de idade na época da barbárie – 6 de novembro de 2011 –, já havia sido condenado a pena sócio-educativa de três anos de internação. Na ação, Maciel estuprou duas mulheres, uma delas estava grávida.

A sentença prolatada pela juíza Mônica da Silva Martins, da 2ª Vara de Domingos Martins, no dia 25 de agosto deste ano, determina as seguintes para cada um dos criminosos:

Maciel Costa Gomes: Pena total de 25 anos e 10 meses. Como já cumpriu dois anos, nove meses e 20 dias, desde sua prisão em flagrante até a data da sentença, restam ao réu 23 anos e 10 meses de reclusão. Maciel foi condenado por roubo qualificado (9 anos e quatro meses); e pelos dois estupros (16 anos e seis meses).

Rafael Tavares da Silva: Pena total de nove anos e quatro meses. Contra ele pesou somente a condenação por assalto (roubo qualificado). O tempo em que ele já está preso também tem desconto na pena, que cai para seis anos, seis meses e 10 dias de reclusão.

Zaine de Oliveira Nascimento: Pena total de 10 anos e um mês. Com o tempo que já está preso, restampara ele sete anos, três meses e 20 dias de prisão.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, a gangue começou a planejar o assalto à casa do empresário ainda na Serra, onde os criminosos residiam. Por volta das 5 horas do dia 6 de novembro, eles foram para Domingos Martins em um Ford Ka, pertencente a Zaine. O menor foi junto e estava armado com um revólver 38 e uma pistola.

Os assaltantes foram diretamente para a casa do empresário e começaram a render os empregados da residência à medida que chegavam para trabalhar. Eles agiram com extrema violência física e psicológica: agrediram as vítimas – donos da casa, seus filhos e empregados –, enquanto recolhiam objetos de valor, como joias e dinheiro.

Maciel, apontado como o chefe do bando, foi quem estuprou as duas mulheres que estavam na residência. Em uma delas, conforme consta na denúncia, ele engatilhou um revólver de colocou dentro da boca da mulher, para obriga-la a informar onde estava o cofre.

“Após os atos de selvageria impostos às vítimas, o grupo criminoso, de posse de diversos objetos de valores, tais como joias, celulares, televisão, notebook, empreendeu fuga”, descreve o Ministério Público na denúncia. Maciel, Rafael e o menor fugiram numa Caminhonete L220  pertencente ao empresário, sendo apoiado por Zaine, que seguiu atrás dando apoio ao grupo no veículo Ford Ka.

No entanto, alertada, a Polícia Militar conseguiu prender Zaine ainda no trevo de Santa Izabel, distrito de Domingos Martins. “O restante do grupo criminoso continuou a fuga em alta velocidade pela BR-262, que, como é cediço, trata-se de estrada extremamente sinuosa e perigosa. Os acusados Rafael, Maciel e o menor só foram detidos já na vizinha Comarca de Viana, quando provocaram um acidente e o carro em que estavam finalmente parou”, descreve o Ministério Público na denúncia.



Polícia Federal faz operações no Pará para combater quadrilha de doleiros e traficantes de mulheres

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (16/9), em Belém,  as Operações Check in 2 e Raabe, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que fraudava o sistema financeiro nacional, promovendo a aquisição de dólares e outras moedas estrangeiras de forma ilícita e, sucessivamente, investia esses valores no mercado clandestino do aliciamento de mulheres brasileiras para fins de prostituição no exterior.

Cerca de 100 policiais federais estão dando cumprimento a 30 mandados judiciais na capital do Pará. São 15 mandados de prisão preventiva, cinco mandados de condução coercitiva e 10 mandados de busca e apreensão. A expectativa é de que seja apreendida grande quantidade de moeda estrangeira.

Essa é uma situação atípica na rotina dos policiais federais, que tiveram que articular e desenvolver duas operações simultâneas, quando constataram que alguns dos alvos da Operações Check in 2, investigados por suspeita de aliciar e arregimentar passageiros, e contratar mulas para realizarem compra e venda ilegal de moeda estrangeira nas dependências do Aeroporto Internacional de Belém, também estavam envolvidos com o aliciamento e envio de mulheres para a Guiana Francesa/Suriname, objeto da Operação Raabe.

A organização criminosa mantinha relacionamento com doleiros e casas de câmbio em São Paulo, Manaus e Macapá e teria, segundo os investigadores, movimentado um montante estimado em R$ 54 milhões, somente no último ano. Os membros do grupo contavam com auxílio de veículos carregados de moeda estrangeira e nacional que serviam de verdadeiras casas de câmbio ambulantes que contavam, inclusive, com o apoio de segurança clandestina.

A ramificação da quadrilha responsável pelo aliciamento de mulheres para a prostituição no exterior é proprietária de dois hotéis em Belém, utilizados para o trânsito das mulheres, que aí permaneciam até que fosse preparada toda a documentação para que fossem entregues para a de prostituição no exterior. Uma das vítimas foi localizada pelos policiais, no exterior, quando já estava grávida e dependente de drogas, vivendo de forma precária em um garimpo no Suriname.

Um dos líderes do grupo é popularmente conhecido, na capital paraense, como “corretor de gente”, um verdadeiro negociador de pessoas para estabelecimentos comerciais de prostituição no exterior. A operação conta com a participação do braço policial na PF no exterior e os dados ainda serão trabalhados por policiais federais em mais 16 países, por meio de 32 representações do órgão, na Europa e América latina, visando a ampliar o conhecimento sobre as atividades da organização.

Só esse ano, foram iniciadas mais de 40 investigações da PF para coibir o tráfico de seres humanos para o exterior. Os trabalhos de levantamento de informações contaram com a participação da Infraero e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Pará.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, câmbio ilegal, lavagem de dinheiro e tráfico de pessoas.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Polícia Federal)

Motivo alegado pelo chefe do CPO-E para trocar comandante da Tropa de Elite da PM capixaba é sem fundamento

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O coronel Laércio Oliveira, novo chefe do Comando de Polícia Ostensiva Especializada (CPO-E), da Polícia Militar do Espírito Santo, decidiu mexer no Batalhão de Missões Especiais (BME). Já anunciou que vai exonerar do cargo o atual comandante da unidade, tenente-coronel Jocarly Martins de Aguiar Júnior, responsável por um excelente trabalho à frente da Tropa de Elite da PM capixaba. O motivo alegado pelo coronel Laércio, no entanto, não condiz com a realidade.

Para o comandante-geral da PMES, coronel Marcos Antônio Souza do Nascimento, Laércio alegou que está trocando o comando do BME porque o tenente-coronel Aguiar  não o teria comunicado sobre a implantação do Exame de Atenção Computadorizado para os militares da Tropa de Elite, previsto para se iniciar em 1º de outubro. Chateado, o coronel Laércio, então, decidiu mexer no BME, colocando no lugar de Aguiar o tenente-coronel Pires – a troca ainda não foi publicada no Boletim Geral da Polícia Militar.

A história, entretanto, não é bem assim. De acordo com fontes ouvidas pelo Blog do Elimar Côrtes, no dia 3 de junho deste ano, por meio da CI (Comunicação Interna) número 125/2015, o tenente-coronel Jocarly Aguiar comunicou ao CPO-E que estaria elaborando uma proposta para a implantação do Exame de Atenção Computadorizado, programa que tem o objetivo de avaliar a capacidade de atenção; orientar possíveis fatores que possam estar interferindo na qualidade de vida, saúde e segurança dos policiais; fortalecer, com foco educativo, a importância da redução do comportamento de risco; fortalecer as boas práticas no cuidado com a saúde de todos os militares – praças e oficiais do BME.

Nesta época, o coronel Laércio ainda não era o chefe do CPO-E. Ele assumiu o cargo no dia 15 de julho, no lugar do coronel Marcos Assis Batista. Ou seja, a CI 215/2015 já se encontrava no CPO-E pouco mais de um mês antes da posse de Laércio na unidade.

O problema é que a CI ficou parada em alguma mesa na sede do CPO-E e não foi enviada para o Estado-Maior da PM, como deveria ter sido feito. Como o tenente-coronel Aguiar já havia planejado a adoção do programa, que se encontra funcionando no Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da PMES (Notaer) desde maio deste ano, o BME manteve o planejamento.

O tenente-coronel Aguiar se encontra há apenas 13 meses à frente do Batalhão de Missões Especiais, tempo em que realizou muitas ações na unidade. Por se tratar de uma unidade especializada, geralmente os comandantes do BME ficam no cargo por, no mínimo, dois anos. Foi o caso, por exemplo, do antecessor de Aguiar, o tenente-coronel  Alexandre Ofranti Ramalho, que ficou no comando por dois anos e três meses.

Mudanças constantes em unidades especializadas causam problemas para a tropa, provocam desconforto entre os oficiais e criam um clima de incertezas e insegurança, sobretudo porque, em abril deste ano, o BME apresentou à sociedade capixaba seu Plano de Comando para os anos de 2015 e 2016. Trata-se de um documento que consolida os princípios e valores que estruturam a atuação do BME, principalmente, a preocupação com os recursos humanos e sua valorização.

O Batalhão de Missões Especiais tem uma parceria forte com a sociedade do Espírito Santo. Seu comandante, o tenente-coronel Aguiar, já havia planejado para começar na próxima segunda-feira (21/09) um programa de apoio à Apaes de Vitória, por meio de um programa de Cinoterapia – trata-se de uma abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de cães como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com necessidades especiais.

Surgem, então, alguns questionamentos. Se o motivo alegado pelo novo chefe do CPO-E para mudar o Comando do BME não procede, porque a mudança? Vale ressaltar que o clima no BME está de velório, conforme destacou na coluna ‘Victor Hugo’ desta quarta-feira (16/09), de A Gazeta, o jornalista Leonel Ximenes, ao falar da mudança que pegou o sistema de Segurança Pública de surpresa.

Surpresa porque, ao longo de um ano e um mês à frente do BME, o tenente-coronel Aguiar foi um inovador. Ele implementou diversas políticas, como forma de valorizar e motivar a tropa, permitindo um aperfeiçoamento diário de seus oficiais e praças. São ações positivas como a adoção do Sistema de Gestão por Indicadores de Desempenho, implementação da Matriz Curricular na Parte de Instrução, a reforma do Quartel do BME – em andamento – e a reforma do Canil – já concluída –, pertencente à Companhia de Operações com Cães (COC).

Ficam duas perguntas básicas: será que o comandante-geral da PM, coronel Marcos Nascimento, e o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, não veem algo de estranho nessa mudança? Por que mudanças em setores vitais para a segurança não são de responsabilidade direta do Comandante-Geral da PM?

Ora, fica parecendo que, por trás dessa mudança sem fundamento, estariam questões pessoais.


Discurso do ódio aos militares: até quando tolerar?

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Em meio a pleno século XXI, discursos repetitivos e altamente agressivos à extinção do termo “militar” ainda pairam em muitos espaços de debates da sociedade. Mas por que tanto ódio? É compreensível, porém não tolerável assim como não o foi a repressão político-militar nas eras de chumbo.

É descabido regressar às intervenções militares enquanto forma de “resolução” à abominável crise ética e de valores morais que a sociedade brasileira atravessa em tempos insanos, ainda que alguns grupos estejam a zelar para esta “regressão”.

A comparação de algumas falas aproximando os militares ao mais grave problema da atualidade brasileira é um perfeito “corta-luz” obscurecendo a já turva visão do povo.

Não se pode tolerar a intolerância, e, em pleno Estado Democrático de Direito, perpetrada por pessoas e/ou grupos que, curiosamente antagônicos, enaltecem a democracia enquanto forma de resolutividade dos conflitos, e, neste diapasão, ubiquamente, acabam por disseminar uma espécie de revanchismo e ataques insanos e já fora de contextos.

Em face às recentes exposições da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) no Shoppings Center, enaltecendo os “militares” com vestes de fardas em crianças e o posar para fotos com suas famílias, foram ofensivamente criticadas com o uso de “modelos” de “abordagens” que repudiamos no mais alto grau. Algumas dessas falas vêm sendo bastante recorrentes ao longo dos anos, em tom de ameaças ostensivas e claramente impondo “valores” distorcidos e fora de época. A assídua repetitividade de um nefasto passado começa a se encardir e se colocar em uma posição de questionamento: não houve mudanças de lá para cá? É óbvio que sim, mas as intenções são claras no sentido da execração pública ressuscitando as arenas gregas como “formas” de “convencimento” à população.

Quais os valores que mais temos visto em evidente ascensão dentro de nossa atual sociedade e em plena era democrática? O hiperconsumo? As diversas apologias à liberdade total sem responsabilidades? Isso, no mínimo, se faz questionável. Em nossa Bandeira Nacional reza o seguinte ditado: “Ordem e Progresso”. E, neste sentido, uma relevante questão se extrai: há progresso sem ordem?

Somos militares, atuamos como professores, gestores e responsáveis por vários ramos dentro da Instituição há mais de duas décadas. Estamos à frente de disciplinas de Polícia Comunitária e mobilização social, tecnologias não letais, direitos humanos e asseguramos que os processos de formações de nossos profissionais já estão em sintonia com o que prega e exige a Matriz Curricular da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que estabelece um considerável norte para todas as instituições de segurança pública no País, inclusive as Polícias Militares.

Além disso, não é difícil observar pelo País excelentes exemplos de iniciativas sociais envolvendo as Polícias Militares, a exemplo das escolas militares disponíveis à população em geral, que, mesmo em meio ao atual ordenamento democrático, são de colocar em questionamento qualquer instituição de ensino em vigência em nosso Brasil. Mas falas ainda ressonam em sentidos contrários: o termo “militar” parece recrudescer a ditadura nas visões dessas “vozes” que exercem habilidosamente a arte da crítica pela crítica, sem a capacidade de reconhecimento dos méritos que desencadeiam.

Voltamos então ao questionamento central de nossa opinião: Mas por que então tanto ódio? Citamos a obra denominada “Liberdade de Expressão e Discurso de Ódio na Constituição de 1988” de José Emílio Medauar Ommati; que, dentre outros ensinamentos, assevera: “...uma Constituição só pode ser entendida corretamente como um projeto inacabado, passível de ser reapropriado pelas gerações futuras...”. Esse contexto nos faz refletir no mínimo que nossa lei máxima ainda cabe mudanças, é um projeto em constante construção rumo à justiça social e equidade, mas não podemos utilizá-la meramente para interpretações unilaterais em nome de ideologias que, isoladas, não representam a verdade absoluta para a construção da paz e ordem pública, tampouco esse absolutismo não existe enquanto forma adequada de abordagem.

Mais além, segundo artigo denominado “Panorama sobre discurso de ódio no Brasil” publicado no site “artigo19.org” que retrata assuntos relacionados a direitos humanos e movimentos sociais, o discurso do ódio é conceituado como sendo “o discurso que visa à promoção do ódio e incitação à discriminação, hostilidade e violência contra uma pessoa ou grupo em virtude de raça, religião, nacionalidade, orientação sexual, gênero, condição física ou outra característica de um determinado grupo”.

O termo em destaque contextualiza muito bem que, também nós, os militares, estamos sendo os alvos. Não é vitimização, mas um fato e cada vez mais recorrente, parece ter virado modismo ou alguma voluptuosa virtude. A liberdade de expressão não encontra lastro justo e legal com a prática de ofensas e incitações ao ódio, sobretudo quando, unilateralmente, é perpetrado sem reconhecer no outro, possibilidades de mudanças e boas práticas sendo realizadas.

O discurso reduz toda e qualquer possibilidade de diálogo e transforma a imagem de quem vem sendo severamente criticado, com exclusividade o “eterno errado” e sem “quaisquer qualidades ou virtudes”. Não possuímos famílias? Não desejamos o bem? Será que essa retórica eterna precisa preponderar?

Em outra vertente, e com preocupação análoga, porém analisada de maneira muito sutil e quase desapercebida, conforme nos ensina a doutrina através de José Duarte Neto, emerge um relevante princípio constitucional denominado “princípio da proporcionalidade”. Aponta com maestria nosso douto Duarte Neto que: “implica a análise da adequação, da necessidade e da proporcionalidade em sentido estrito”. Pois muito bem, recorrendo da hermenêutica necessária, as falas que ressonam o ódio são, em medida adequada, necessária e justa para o melhor sentido de “liberdade de expressão”? Esta é quebrada quando ofensas são publicamente perpetradas, porém, as responsabilizações se dão em outro contexto jurídico e longe dos holofotes que tais atores ganharam com suas ofensas.

Anacronismos à parte, preferimos em mil vezes colocar uma farda em nossos filhos, não pelo simples fato de que sejamos militares, mas por existirem valores positivos que a representa. Seria muita tirania dar as costas ao resgate dos judeus no holocausto e a libertação do mundo da escravidão e lascívia nazista e, mais ainda, ignorar o que nossos oficiais e praças fazem D-I-A-R-I-A-M-E-N-T-E a difícil arte de exercer a defesa social. Preferimos assim proceder do que vê-los traficando, usando drogas, se prostituindo para alimentar seu vício, roubando ou matando. Esses são os valores “positivos” que temos que aceitar passivamente? Não. Não podemos aceitar isso em hipótese alguma. Não ensinamos dentro dos quartéis a nenhum de nossos profissionais a matar, roubar ou a praticar qualquer ato ilícito, e, quando tais fatos ocorrem, fazem por outras razões alheias ao planejamento de ensino e disciplinar ora delineado com foco exclusivo para a sociedade civil organizada.

A comparação dos militares de hoje com os de outrora é, no mínimo anacrônica e inexoravelmente descabida, cabendo amplos debates e não o entorpecimento da sociedade através de dialéticas retóricas e ultrapassadas. Não são poucas as iniciativas que a PMES possui e que a aproximam da sociedade em geral: o PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas), por exemplo, conta hoje com mais de 500 policiais militares formados para a função de professores em sala de aula disseminando a prevenção primária em seu sentido mais amplo e necessário a aproximadamente 300.000 atendimentos (dentre alunos de 5º, 7º anos e respectivos pais, além de palestras em geral no âmbito da prevenção ao uso de drogas na PMES) desde sua fundação em 2001 até o 1º semestre deste ano.

A Corporação está imersa em várias discussões e projetos sociais dos governos federal, estadual e municipais, no mínimo, enquanto importantíssima parceira visando lastrear áreas inóspitas ao harmonioso e necessário convívio social para que esse alcance esteja sedimentado.

Num outro viés, não menos importante, ainda se fomenta um jargão muito pregado em alguns unilaterais e totalitários ambientes: “uma polícia que mata muito e que atira primeiro e pergunta depois”.

Ao consultar o oitavo Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2014), referência séria e valiosa no âmbito da segurança pública, a Polícia Militar do Espírito Santo possui uma das menores taxas de letalidade do Brasil, sendo considerada uma Corporação que, em termos de resolutividade de conflitos, se utiliza, acentuadamente, de mínimo uso de armas letais.

Mas esses jargões ainda possuem ecos quando nesses espaços unilaterais, anacrônicos, ambivalentes são direcionados ao público que quase sempre não se exige nenhuma resposta. Assim resta simples depositar “pedagogicamente” à sociedade as “verdades” que se queiram expor, sem, contudo, enxergarem “o lado de lá”. Como hoje estão? Os militares continuam sendo os “opressores de outrora”? Será que em plena era democrática temos “democracia de verdade”? Da célebre obra do jornalista Gilberto Dimenstein, o cidadão atual ainda está longe de seus direitos mais básicos, uma vez que, na prática, o alcance à saúde, educação, mobilidade urbana, dentre outros, ainda são desafiadores e bem distantes de ser implantados à totalidade da população em geral e em todos os lugares do Brasil, indistintamente: ou seja, uma cidadania de papel.

Em outro enfoque prega-se a “desmilitarização” das Polícias Militares no Brasil enquanto meio “eficaz” de resolução da “cruel e animalesca” Polícia Militar do Espírito Santo e as demais no Brasil. Mas esse processo é apropriado de maneira ainda muito rasa e descomprometido da merecida profundidade que o assunto requer. Desmilitarizar por desmilitarizar, estabelecendo uma discutível estrutura que delineia o ciclo único, como se apresentam algumas PECs no Congresso Nacional, sem, contudo, construir um plano previdenciário justo, adequados e dignos salários, reposições e atualizações anuais de vencimentos, plano de carreira e saúde compatíveis e à altura da importância que essas instituições merecem e representam, afinal, nada mais são, como de maneira indiscutivelmente esclarecedora, e citada no título da renomada obra de Ricardo Brizolla Balestreri: "Direitos humanos, coisa de polícia". É inconcebível imaginar o cumprimento do Contrato Social de Rousseau da maneira como discursam essas “vozes”: exigindo paz e liberdade sem apontar soluções viáveis e exequíveis.

Mas nos parece que as discussões permanecem a um desnível que em muito não resolvem os problemas, os ampliam e conectam o caos e o ódio como “formas de resolução e faxina” dessas instituições do mapa. É necessário cautela e muito diálogo com a sociedade civil organizada e, principalmente, quem está no interior da “panela de pressão”: os próprios policiais militares – oficiais e praças.

Conclamamos a sociedade: faça uma visita ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento da PMES, compreenda esse coração e berço da educação inicial e intermediária dos policiais militares em nosso Estado ao invés de que seja pregado o discurso ao ódio contra os militares e, em particular, à PMES.

A propósito, há erros da PM? Sim, mas, e nas demais instituições também há erros? Não é uma justificativa para que o erro seja explicável e aceito tão somente, mas em lastro contínuo, os profissionais são responsabilizados e há forte aparato externo de vigilância à Corporação, talvez poucas instituições possuem tanta vigilância nesse contexto, e correto que assim seja desencadeado.

Assim sendo, emerge uma reflexão para toda sociedade civil organizada e principalmente aos propagadores dessa violência moral desmedida no contexto que se volta contra todo esse ódio que por décadas foi perpetrado contra as PMs no Brasil: a unilateralidade e a imposição de “valores” criados nesse contexto por grupos que disseminam a democracia através do discurso do ódio aos militares, sem qualquer empatia e/ou diálogo civilizado resolverão os problemas da (in)segurança pública na sociedade brasileira? No mínimo, para quem exige respeito, primeiramente, reza o dever de respeitar. Para vossas reflexões em geral.

(Artigo escrito pelos Majores da Turma de 1996 da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo)

ATO DE GRACIMERI GAVIORNO FOI DESCABIDO E ILEGAL, DIZ JUÍZA NA SENTENÇA: Justiça manda Polícia Civil suspender afastamento do delegado punido porque investigava denúncias de crimes em casa de shows em Guarapari

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A juíza Sayonara Couto Bittencourt, da  4ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Municipal, Registros Públicos, Meio Ambiente e Saúde de Vitória, concedeu mandado de segurança que permite ao delegado David de Santana Gomes voltar às suas atividades na Polícia Civil. A sentença da magistrada, assinada no dia 10 deste mês, determina à chefe de Polícia, delegada Gracimeri Soeiro Gaviorno, a  localizar David Gomes na função de Delegado Plantonista na 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim ou onde entender a Administração da Polícia.

Com a decisão, a juíza Sayonara Bittencourt declara a ilegalidade da Instrução de Serviço nº 27, publicada em 26 de janeiro deste ano, que afastava o delegado Davi de suas funções depois de sofrer retaliações por parte de Gracimeri Gaviorno e do ex-chefe de Polícia Civil, delegado Joel Lyrio Júnior.

Na ação de número 0003829-93.2015.8.08.0024, protocolada na Justiça no dia Fausto Alonso Ferreira, do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Espírito Santo (Sindepes), a juíza Sayonara Bittencourt relata que, na qualidade de delegado titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Guarapari, em razão de inúmeros registros de Boletins de Ocorrências, relatando diversos furtos/roubos de celulares e outros aparelhos eletrônicos em casas noturnas e ambientes similares no município, David de Souza instaurou o Inquérito Policial nº 010/2015, para apuração dos fatos.

Por se tratar de um tipo de ocorrência em que a ação penal tem que ser de urgência, o delegado adotou a estratégia policial de comparecer pessoalmente ao local do evento – Pedreira Adventure’s, em 8 de janeiro deste ano – com equipe policial.

David Gomes relata ainda que ao se dirigir ao local e, “tentar adentrar aos locais necessários à realização do trabalho policial, teve a entrada obstaculizada pelos seguranças do local do evento, que equivocadamente entenderam que o Impetrante e demais policiais ali estavam com outra finalidade que não a realização do imperioso trabalho policial.”

Na ação, o delegado conta que em razão da interferência pelos seguranças, perdeu-se o trabalho investigatório planejado. Por isso, ele determinou a condução dos seguranças ao Plantão da Regional de Guarapari para procedimentos legais, sendo confeccionado o Termo Circunstanciado.

No entanto, após os acontecimentos, o então chefe de Polícia Civil, delegado  Joel Lyrio Júnior, entendeu pela "Suspensão preventiva" de David Gomes, afastando-o de sua função policial e da investigação sobre os fatos noticiados no Inquérito Policial nº 10/2015, colocando-o à disposição da Corregedoria-Geral da Polícia Civil, até ulterior deliberação, através da Instrução de Serviço nº 16.

Após apresentar pedido de reconsideração, a a sucessora de Joel Lyrio, delegada Gracimeri Gaviorno, promoveu a substituição da medida cautelar de suspensão preventiva pela alteração de localização, com a transferência de David Gomes para a Regional de Cachoeiro, por meio das Instruções de Serviços de nº 66-D e nº 67-D, ambas publicadas no DIO de 23 de janeiro deste ano.

No entanto, posteriormente, através da Instrução de Serviço nº 27, “eivada pelo vício da ilegalidade”, segundo a defesa de David de Souza, revogou a determinação anterior, afastando preventivamente o delegado das suas funções, colocando-o à disposição da Corregedoria Geral da Polícia Civil, “até ulterior deliberação”.

Ao entrar na Justiça, em fevereiro deste ano, David de Souza requereu a concessão de medida liminar, no sentido de determinar à Chefia de Polícia Civil que tornasse sem efeito a segunda Instrução de Serviço que o afastou das funções. E, no mérito, postulou pela confirmação da liminar, sendo concedida em definitivo a segurança

A Justiça, no entanto,  indeferiu o pleito liminar postulado, por entender ausentes os requisitos autorizativos para tal. Foi determinado, ainda, a notificação da Chefia de Polícia Civil para prestar as informações necessárias e, após, vistas ao Ministério Público para parecer. Tanto a Polícia quanto o Ministério Público pugnaram pela não concessão da segurança.

Na análise do mérito, a juíza Sayonara Bittencourt informa na sentença que a Chefia de Polícia Civil relata que o afastamento preventivo do delegado Davi de Souza não teve relação com os fatos narrados na peça de ingresso, referente à investigação empreendida na Pedreira Adventure’s Park, em Guarapari, “mas sim, a Investigação Sumária nº 154/2014, que originou o PAD nº 002/205, instaurada após denúncia para apurar a conduta incompatível do Impetrante para com o cargo que ocupa, qual seja, perturbação do sossego dos moradores do condomínio onde residia.”

“Nesse passo, em que pese os argumentos apresentados pela Autoridade Coatora, referente a divergência entre os fatos narrados na inicial e os motivos da investigação sumária que culminou com o afastamento do Impetrante, constata-se que tal fato não prejudica a apreciação pelo Poder Judiciário de suposta violação do direito líquido e certo, vez que o mérito desta ação diz respeito a suposta ilegalidade da publicação da Instrução de Serviço nº 27, que revogou o ato que colocava o Impetrante na função de Delegado Plantonista da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim/ES”, ressalta a magistrada.

Analisando os documentos atrelados aos autos, em especial a cópia integral do procedimento administrativo apresentado pela Chefia de Polícia Civil, “observa-se que, após denúncia, deu início a Investigação Sumária nº 154/2014, para apurar suposta conduta incompatível do Impetrante para com o cargo que ocupa (perturbação do sossego dos moradores do condomínio onde residia)”, frisa a juíza Sayonara Bittencourt.

Findada a Investigação Sumária, foi apresentado relatório e, via reflexa, instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD) nº 002/2015 contra David de Souza. Em razão do PAD, em 27 de janeiro deste ano  foi publicada a Instrução de Serviço nº 27, determinando o afastamento preventivo do delegado.

“Em que pese ter o Impetrante (delegado David de Souza) sido alvo de denúncia dos moradores do condomínio onde residia por perturbação do sossego, tais como, som alto, palavrões, reunião de amigos, consumo de bebidas alcoólicas, analisando os documentos apresentados pela Autoridade Coatora, em nenhum momento o Impetrante expôs a Instituição da Polícia Civil, utilizando-se do cargo de delegado para intimidar ou impor qualquer tipo de pressão aos demais moradores, para efetivamente caracterizar desvio de conduta funcional”, diz a juíza Sayonara Bittencourt na sentença.

“Nos dias em que supostamente ocorreram os fatos, o Impetrante (Davi de Souza) não estava a trabalho, revestido no cargo público de Delegado de Polícia, pelo contrário, eram momentos em que se encontrava de folga, como cidadão comum. Destaca-se ainda, o depoimento das testemunhas que foram ouvidas durante o trâmite do procedimento administrativo, que relatam não terem presenciado nenhuma conduta desabonadora do Impetrante no condomínio, como também, nenhum ruído ou barulho relacionado a festas, músicas vindo do seu apartamento” prossegue a magistrada.

Diz ainda a sentença que a Portaria que instaurou a investigação sumária (datada de 6 de novembro de 2014), como também a Portaria que determinou a instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar em desfavor de David de Souza (datada de 13 de janeiro de 2015), mesmo já tendo ultrapassado o prazo legal previsto no artigo 220, da Lei nº 3.400/81, “ainda não se findaram, sendo que o afastamento do policial até a presente data, além de configurar constrangimento ilegal, violando o direito líquido e certo, caracteriza punição antecipada, violando também o princípio da inocência.”

Por fim, ressalta a magistrada, o afastamento do delegado Davi de Souza de suas funções, “tolhindo o mesmo de exercer suas atividades, com base nas razões expendidas no PAD nº 002/2015, é por demais descabida, além de ilegal, pois as provas até então apresentadas são frágeis para demonstrar que a permanência no exercício das funções atrapalhará sobremaneira o andamento do procedimento administrativo.”

Desta forma, acrescenta Sayonara Bittencourt, “há de se reconhecer a ilegalidade da Instrução de Serviço nº 27, mantendo-se as Instruções de Serviço nsº 66-D e 67-D, possibilitando o Impetrante de exercer suas funções de Delegado Plantonista na 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim/ES.”

E a juíza finaliza: “Isto Posto, diante do acima exposto, bem como ante a existência do direito líquido e certo, revogo na decisão proferida às fls. 67/69 e, via reflexa, CONCEDO A SEGURANÇA para declarar a ilegalidade da Instrução de Serviço nº 27, publicada em 26/01/2015, possibilitando que o Impetrante exerça suas funções de Delegado de Polícia, podendo ser como Plantonista na 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim/ES, conforme determinado nas Instruções de Serviço nsº 66-D e 67-S, ambas publicadas em 22/01/2015 ou, onde melhor entender a Corregedoria Geral da Polícia Civil deste Estado, com fulcro no artigo 269, inciso I do Código de Processo Civil.”


ACS/ES dá início a campanha por melhoria salarial dos militares estaduais e reivindica 70% de reajuste até 2018

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A Diretoria da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS/ES) encaminhou ao governo do Estado, por meio do deputado Josias Da Vitória, Indicação Parlamentar em que reivindica reajuste salarial para os policiais e bombeiros militares  capixabas.

O documento foi apresentado à Assembleia Legislativa na quarta-feira (16/09) pelo presidente da ACS/ES, Flávio Gava, e o diretor Legislativo da entidade, Jean Ramalho Andrade. Nesse mesmo dia, a Indicação Parlamentar obteve a  assinatura (apoio) de 25 dos 30 deputados. Os dirigentes da ACS/ES foram muito bem recebidos pelos parlamentares. O fato já virou notícia na mídia. Em sua edição de sexta-feira (18/09), o jornal A Tribuna destaca a informação.

No mesmo dia, Flávio Gava e Jean Ramalho entregaram a Indicação Parlamentar ao Palácio Anchieta, por meio do secretário da Casa Militar, coronel da reserva remunerada José Nivaldo Campos Vieira. O documento já está tramitando dentro do governo e se encontra em análise na Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger).

“Recebemos a informação oficial de que a Assessoria de Relações Sindicais do governo recebeu o documento e está analisando o seu conteúdo”, comentou o vice-presidente da ACS/ES, cabo PM Júlio Maria, que na quarta-feira não pôde participar da reunião na Assembleia Legislativa porque estava cuidando de outras demandas administrativas da entidade.

Os dirigentes da ACS/ES reconhecem o momento de crise econômica que o País e o Espírito Santo atravessam. No entanto, entendem que o salário hoje do militar capixaba é um dos mais baixos do Brasil. “Estamos  numa posição ruim em relação a outros estados da federação, acreditamos que o atual Governo repetirá o que já fez por nós em seu segundo mandato, e nos colocará novamente entre os melhores salários do país”, ressalta Gava.

A reivindicação feita pela Diretoria da ACS/ES prevê reajuste escalonado até 2018. A Indicação Parlamentar, que será transformada em Projeto de Lei Complementar caso o governo do Estado acolhe o pedido dos militares, estabelece reajuste de 70%. O percentual, entretanto, seria dividido em quatro vezes:  17,5% em janeiro de 2016; 17,5% em janeiro de 2017; 17,5% em janeiro de 2018; 17,5% em outubro de 2018.

Reivindicação da ACS/ES tem total apoio do deputado Da Vitória

O deputado Josias Da Vitória, que é cabo da reserva remunerada da Polícia Militar, está dando total apoio à reivindicação da ACS/ES. Mais uma vez, ele abraçou a causa dos militares estaduais, assinou a Indicação Parlamentar e, ainda na quarta-feira (16/09), conseguiu a assinatura de outros 24 deputados.

“Nesse dia (quarta-feira) estávamos em 25 deputados, contando comigo, em Plenário. O número é muito significativo, pois somos em 30 parlamentares. Defendo melhorias salariais para a categoria”, ressalta Da Vitória. “E sou muito grato aos colegas deputados que assinaram a Indicação Parlamentar, demonstrando, assim, seu apoio ao pleito da ACS/ES”, completou Da Vitória, que fez questão de, pessoalmente, recolher as assinaturas dos deputados, como a de Enivaldo dos Anjos, presidente da CPI da Máfia dos Guinchos.


(Texto e Fotos: Portal da ACS/ES


JUSTIÇA FEDERAL CONDENA INSPETORES PENITENCIÁRIOS NO ESPÍRITO SANTO POR TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMAS: ‘Senhor das Armas’ pega 29 anos de prisão

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Um trabalho de inteligência e bem sucedido pela Divisão de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio da Polícia Civil do Espírito Santo levou a Justiça Federal a condenar os inspetores penitenciários José Carlos Moreira Alves, conhecido como ‘Senhor das Armas’, e Gil Fernando de Oliveira Garcia a 29 anos de prisão pela acusação de tráfico internacional de armas e venda ilegal de armas e munição.

No mesmo processo, de número 0010469-57.2014.4.02.5001, também foi condenada uma das duas mulheres do ‘Senhor das Armas’, Lindinalva dos Anjos da Silva. O quarto denunciado na mesma ação penal, Rodrigo dos Anjos da Silva, foi absolvido. A sentença condenatória é da última sexta-feira (19/09) e prolatada pelo juiz Marcos Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa, da 1ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal.

Gil Fernandes foi preso no bairro Arlindo Velasco, em Viana, enquanto o líder do grupo, José Carlos Moreira, o Senhor das Armas, foi preso na Ilha dos Aires, Vila Velha. A técnica de enfermagem Lindinalva dos Anjos foi encontrada em Barramares.

Segundo denúncia do Ministério Público Federal, os acusados, “previamente ajustados e em unidade de desígnios, de forma livre e consciente”, importaram quatro armas de fogo de uso restrito, cinco acessórios e 1.269 munições de uso restrito, bem como 14 armas de fogo de uso permitido, 18 acessórios e 51 munições de uso permitido, sem autorização da autoridade competente. As armas e munições foram compradas no Paraguai, tendo como destino a cidade de Vila Velha. De acordo com o MPF, a viagem teria sido efetuada nos dias 14 a 16 de novembro de 2014.

O Ministério Público Federal cuidou de dividir a acusação em quatro fatos distintos:

Fato 1: viagem realizada entre 14 e 16 de novembro de 2014, envolvendo José Carlos Moreira Alves, Gil Fernando de Oliveira Garcia, Lindinalva dos Anjos da Silva e Rodrigo dos Anjos da Silva, para importar armas de fogo, acessórios e munições de uso restrito;

Fato 2: no mesmo contexto (viagem ocorrida entre 14 e 16 de novembro de 2014) José Carlos, Gil, Lindinalva e Rodrigo teriam importado armas de fogo, acessórios e munições de uso permitido (art. 18 da Lei 10.826/03);

Fato 3: no dia 17 de novembro de 2014, já em Vila Velha, José Carlos, Gil Fernando e Lindinalva teriam praticado o comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito, estando também incursos no crime tipificado pelo art. 17 c/c art. 19, ambos da Lei n.º 10.826/03;

Fato 4: também no dia 17 de novembro de 2014, em Vila Velha, José Carlos, Gil Fernando e Lindinalva teriam praticado o comércio ilegal de armas de fogo de uso permitido, estando igualmente incursos no crime tipificado pelo art. 17 da Lei n.º 10.826/03.

Na ação, o Ministério Público Federal requereu, aos denunciados José Carlos e Gil Fernando, a aplicação da causa especial de aumento prevista no artigo 20 da Lei n° 10.826/03, por se tratar de “Inspetores Penitenciários da Secretaria de Estado da Justiça do Estado do Espírito Santo”.

A denúncia foi recebida em 8 de janeiro de 2015 pelo juízo da 2ª Vara Federal Criminal de Vitória, ocasião em que também foi proferida decisão pela manutenção da prisão preventiva dos acusados José Carlos Moreira, Gil Fernando e Lindinalva dos Anjos. Em audiência, os quatro negaram qualquer ligação como o tráfico internacional de armas.

O juiz federal Marcos Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa considera na sentença “elevada a culpabilidade dos réus, diante do minucioso planejamento da conduta, revelado pelas mensagens transcritas e pelas conversas telefônicas interceptadas”. Em seu trabalho de investigação, a Polícia Civil obteve, por meio judicial, interceptações telefônicas dos acusados.

Um dos trechos dos diálogos revela orgulho e satisfação entre José Carlos e Gil Fernando. Gil diz para José Carlos: “Você é foda. O Senhor das pepecas”. Em outro diálogo, José Carlos diz para um homem identificado como e ‘Lulinha VDB’: “Nossa firma é boa. Já está exportando”, para, logo em seguida, se intitular: “Eu sou o Senhor das Armas”.

Nesse processo, José Carlos e Gil Fernando foram condenados em dois artigos. No artigo 18 da Lei n° 10.826/2003 (tráfico internacional de armas), pegaram penas definitivas em 15 anos e nove  meses de reclusão e pagamento do valor equivalente a 612 dias-multa. Já no artigo 17 da Lei n° 10.826/2003 (comércio ilegal de armas de foto), foram sentenciados a 13 anos e seis meses de reclusão e pagamento do valor equivalente a 450 dias-multa. Com a soma, a condenação aos dois ex-inspetores penitenciários chega ao montante de 29 anos e três meses de reclusão, e 1.062 dias-multa. O juiz federal Marcos Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa ainda arbitrou o valor do dia-multa em R$ 100,00. O regime inicial para cumprimento da pena é o fechado.

Uma das esposas de José Carlos, o ‘Senhor das ‘Armas’, Lindinalva dos Anjos também foi condenada por tráfico internacional de armas e venda ilegal de armas de fogo. No entanto, acabou sendo beneficiada por conta da “negativa a circunstância judicial referente à culpabilidade”, na dosimetria das penas. Pegou, ao todo, nove anos e seis (6) meses de reclusão, e 183 dias-multa. No caso dela, o magistrado também arbitrou valor do dia-multa em R$ 100,00 .

O juiz federal Marcos Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa determinou ainda a perda de cargo para José Carlos e Gil Fernando. Eles já tinham sido exonerados pela Sejus em Processo Administrativo Disciplinar. “Apenas por constar, registro que decretei o perdimento, em favor da União – Seção Judiciária do Espírito Santo –, das armas, munições e acessórios de uso permitido apreendidas em poder dos réus e não pertencentes à Sejus, para utilização pelo Grupo Especial de Segurança desta Seccional...Decreto a perda, em favor da União, do dinheiro apreendido em poder dos réus, por se tratar de proveito auferido com a prática criminosa”, conclui o magistrado a sentença.

Justiça decreta intervenção na Associação dos Investigadores de Polícia do Espírito Santo e afasta presidente

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O juiz Jaime Ferreira Abreu, da 3ª Vara Cível de Vitória, decretou intervenção na Associação dos Investigadores de Polícia Civil do Espírito Santo (Assinpol) e ainda determinou o afastamento do presidente da entidade, Júnior Fialho. A decisão, em mandado de segurança, foi tomada o dia 9 deste mês e atende ao pleito dos investigadores Clodomir Santos Nascimento (aposentado) e Emílio Hortleb Moreira Coimbra (ativa).

Na ação, Clodomir e Emílio Coimbra pediram a suspensão dos efeitos da 16ª averbação registral (número 9503 no livro A-10) do Cartório de Registro Civil, especificamente quanto à disposição do artigo 115 do novel estatuto, que consignou alteração estatutária no sentido de prorrogar o mandato da atual diretoria, bem como para que seja deflagrado processo eleitoral para definição da nova diretoria.

Para tanto, alegam que houve ausência de convocação de assembleia para deliberar sobre o tema em infringência à norma estatutária que prevê a precedência de comunicação, bem como que foi ferida a regra estatutária vigente que veda mais de uma reeleição.

“Após detida análise dos autos, entendo presentes os requisitos legais para a concessão da antecipação dos efeitos da tutela”, afirma o juiz Jaime Ferreira Abreu na decisão.

De acordo com o magistrado, “verifica-se às fls. 270/283 cópia da ata da assembleia geral da ré (Assinpol) realizada em 30/01/2013 por ocasião da abertura do 2º Congresso dos Investigadores de Polícia Civil do ES.” De acordo com o ato convocatório, a pauta deliberativa versaria sobre modernização estatutária, prestação de contas e assuntos gerais.

Ocorre que, “sem expressa convocação para tanto”, segundo o juiz Jaime Abreu, deliberou-se sobre "prorrogação do mandato dos atuais diretores para o exercício que findará no dia 28/07/2016".

O magistrado diz mais: “Veja-se que tal (prorrogação) constitui violação ao próprio estatuto da entidade vigente, o qual dispões expressamente em seu art. 14, parágrafo único, que a assembléia geral extraordinária somente poderia versar sobre o material objeto de convocação constante no respectivo edital.”

Jaime Abre ressalta que o Código Civil em vigor prevê em seu art. 59, II e parágrafo único ser a Assembleia Geral competente privativamente para alterar o estatuto da associação, devendo a mesma ser convocada especialmente para tal fim.

“Portanto, tem-se por ilegal a deliberação de prorrogação do mandato da diretoria atual para 28/07/2016 em razão de vício no tocante à ausência de convocação específica para tanto. Neste tocante, veja-se que nos termos ‘modernização do estatuto’ não se vislumbra qualquer interpretação viável no tocante à prorrogação de mandato. Não bastasse, verifica-se que, apesar de realizada a referida deliberação, a mesma só teve publicidade cerca de dois anos e meio depois, quando em 29/07/2015 foi devidamente registrada junto ao respectivo Cartório de Registro Civil (fl. 283). Tal, por seu turno, feriu, mas uma vez, a publicidade que deveria ter sido dada ao ato, mormente porque só foi dada publicidade da dita prorrogação aos associados da ré quando o mandato da atual diretoria já havia se encerrado (28/07/2015 - fls. 258/262), de modo a frustrar a expectativa dos associados acerca da realização do novo pleito eleitoral para escolha da nova Diretoria”, pontua o magistrado.

Jaime Abreu sinaliza mais: “Com base em tais fatos, tendo nos mesmos fundamentos suficientes numa análise de cognição sumária, verifica-se a necessidade da intervenção imediata do judiciário...
Ademais, existe o risco de dano irreparável ou difícil reparação reverso, qual seja, a possível prática de atos ilegítimos pela Diretoria atual, ilegitimidade esta que decorre da própria ilegalidade do seu exercício de mandado no período de 29/07/2015 a 28/07/2016. Aliás, está claro também o risco de novas alterações temerárias ao Estatuto da demandada, inclusive no tocante às disposições sobre reeleição, que já vem sendo objeto de constante alteração desde 2000 de modo a perpetuar o mesmo Presidente, muito embora pareça que o Estatuto pretenda limitar a reeleição perpétua.”

Ao final, o juiz Jaime Abreu decide por deferir o pedido liminar para: i) suspender os efeitos da Assembleia Geral de 30 de janeiro de 2013 da demandada no tocante à ilegal prorrogação do mandato da atual Diretoria, ficando impedida a continuidade da gestão dos atuais diretores da demandada (Assinpol) em razão do encerramento de seu mandato em 28 de julho de 2015; ii) nomear o Sr. RICARDO BIANCARDI AUGUSTO FERNANDES, cuja qualificação consta em cartório, quem deverá ser intimado para dizer se aceita o encargo e fixar seus honorários, os quais serão custeados pela parte sucumbente, como INTERVENTOR da ré, devendo instituir Comissão Eleitoral para realizar pleito eleitoral da ré num prazo razoável a ser estipulado pelo mesmo e comunicado a este juízo.”

Desde já, frisa o juiz Jaime Abreu, fica o interventor autorizado a praticar os atos que entender pertinentes ao cumprimento do “múnus, devendo-lhe ser entregues as chaves da sede da ré e todos os livros e documentos da mesma.”

O presidente do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol), Jorge Emílio Leal, comentou a decisão judicial que faz intervenção na Assinpol e afasta toda diretoria:

“O que o presidente (Júnior Fialho) da Assinpol fez, ao prorrogar o próprio o mandato, atenta contra o Estado Democrático de Direito. É preciso ter eleição na entidade. Eles se consideram donos da entidade classista. A prorrogação do mandato da diretoria foi antiético. Agora, a Justiça vai poder abrir o processo eleitoral na Assinpol, conforme estabelece o estatuto”.

Juiz manda recolher mandado que decretou intervenção na Assinpol/ES e afastou presidente; e caso vai ser analisado agora por outra Vara Cível

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Ao analisar uma petição da Associação dos Investigadores de Polícia Civil do Estado do Espírito Santo (Assinpol), o juiz Jaime Ferreira Abreu, da 3ª Vara Cível de Vitória, mandou recolher o mandado para cumprimento de intervenção na entidade e o afastamento  da diretoria, incluindo o presidente, Antônio Fialho Garcia Júnior.

No dia 4 deste mês, conforme este blog informou, o juiz havia decretado intervenção na Assinpol e determinado o afastamento do presidente da entidade, Júnior Fialho, atendendo ao pleito dos investigadores Clodomir Santos Nascimento (aposentado) e Emílio Hortleb Moreira Coimbra (ativa). O motivo da intervenção é que a diretoria da Assinpol teria feito alteração estatutária no sentido de prorrogar o mandato da atual diretoria.

No entanto, na terça-feira (22/09), o juiz Jaime Abreu analisou petição feita por Júnior Fialho, que argüia que havia outra ação, tramitando na 7ª Vara Cível de Vitória, cujo pedido de liminar foi indeferido pelo juiz Marcos Assed do Vale Depes, para que as manifestações da Assinpol fossem também analisadas antes de um julgamento final.

Na ação que tramita na 7ª Vara Cível, os autores do pedido pretendem que sejam declaradas nulas as deliberações ocorridas em assembleia de associados da Assinpol e também que sejam reconhecidas as nulidades de alterações estatutárias da associação e, por consequência, pretendem seja determinada a realização de processo eleitoral para diretoria da associação, sob o argumento de que o atual diretor da entidade de classe se mantém ilegalmente no cargo há dezessete anos em total arrepio à legislação constitucional e infraconstitucional.

Em sua análise, o juiz Marcos Assef  Depes ressalta que na ação não estão configurados os requisitos autorizadores da tutela de urgência em questão, “quais sejam, perigo de dano irreparável ou de difícil reparação e possibilidade de reversão da medida. Isto porque, conforme noticiado nos autos, o atual diretor da associação requerida se mantém no cargo, supostamente de forma ilegal, há dezessete anos, ou seja, tempo suficiente para descaracterizar a urgência da medida provisória pretendida, não restando configurado que a manutenção do mesmo até julgamento final desta demanda, possa trazer aos autores danos irreparáveis.”

Para o magistrado, se trata de “situação fático-jurídico-processual que, para satisfação da natureza jurídica do presente pedido, recomenda prudência e critério, para não se levar em consideração apenas os interesses do autor. Neste sentido, penso que devam ser analisadas as razões contrárias que possam ser invocadas pela ré (Assinpol) afim de que, diante de um campo de conhecimento amplo, seja definida a proteção do que se revelar mais provável e relevante, diante de uma cognição exauriente que exige o caso em questão.”

Veja a íntegra do despacho do magistrado Jaime Abreu:

Já o juiz Jaime Abreu, agora em sua última decisão, declinou da competência para continuar com a ação e remeteu toda documentação para o colega Marcos Assef Depes.

“Observando os documentos acostados nos autos às fls. 406/420, verifico que neste processo figura no polo passivo a mesma parte ré da Demanda nº. 0026767-82.2015.8.08.0024, em trâmite perante a 7ª Vara Cível desta Comarca, e são  os mesmos  o pedido e as causas de pedir, enquanto no polo ativo, a diferença é irrelevante, porque se trata, nas duas ações de associados da entidade Suplicada, demonstrando idêntico interesse.

Certo é que com esse perfil, é inevitável concluir que há conexão entre esta e aquela demanda, merecendo registro que a doutrina vem interpretando de forma ampla o art. 103 do CPC, in verbis:

"Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir".

Assim, trago à colação para subsidiar tal entendimento, a interpretação do Professor Nelson Nery Júnior, vejamos:

“Na verdade a lei disse menos do que queria, porque basta a coincidência de um só dos elementos da ação (partes, causa de pedir ou pedido), para que exista conexão entre duas ações” ( NERY JUNIOR, Nelson,  Rosa Maria de Andrade. Código de Processo Civil Comentado. 8ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, página 569).

Concluo, então, que o Juízo da 7ª Vara Cível é o prevento, uma vez que efetuou primeiro os despachos de citação do processo, proferindo uma decisão com juízo de valor sobre o pleito, em data de 26 de agosto próximo passado, conforme copiado às fls. 414, ou seja, anteriormente até mesmo à distribuição desta Ação o que enseja a necessidade de reunião das ações a fim de que sejam julgadas pelo mesmo juízo, evitando assim a ocorrência de decisões contraditórias e preservando, ainda, a segurança jurídica e a economia processual.

Face ao exposto, declino da competência deste juízo para apreciar o presente feito e determino a redistribuição para a 7ª Vara Cível de Vitória-ES, após as cautelas de estilo.

Via de consequência, atento a que o entendimento daquele Juízo é diverso do que foi externado nesta unidade judiciária, torno insubsistente a decisão de fls.  390/393, pelo que determino o recolhimento do mandado então expedido.”

Brasília realiza o IV Encontro Nacional das Delegadas de Polícia Federal

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Começou nesta quarta-feira (23/09) o IV Encontro Nacional de Delegadas Federais, em Brasília. O evento, realizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), vai até sexta-feira (25/09) e tem o objetivo de conscientizar as delegadas do Departamento de PF para a importância do papel delas na tomada de decisões na gestão da Segurança Pública brasileira.

O encontro, realizado no Base Concept Hotel, próximo do Aeroporto de Brasília, tem como tema central "A Polícia Judiciária na visão estratégica das Delegadas Federais". O evento está sendo conduzido sob a forma de seminário, com apresentação de palestras proferidas por delegadas com funções relevantes na PF.

Na quinta-feira (24), a programação do dia começará às 9h30, no Base Concept Hotel, com o painel “Retrato das Delegadas de Polícia Federal”, onde a delegada Federal Tatiane da Costa Almeida e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Tereza Aina Sadek apresentarão os resultados de uma pesquisa realizada com as delegadas sobre a carreira e os desafios no dia-a-dia.

Às 10h30 terá inicio o painel “Ascenção da Mulher em Cargos de Liderança na Polícia Federal”, apresentado pelas delegadas Maria do Socorro e Viviane Rosa. De tarde, dois painéis debaterão a participação das mulheres na estrutura da segurança pública brasileira. Às 14h30 começa o debate “Mulheres na Liderança na Segurança Publica” e às 16h o painel “Mulheres no Comando de Operações e Ferramenta de Investigação”.

Na sexta-feira (25), o evento prossegue com os painéis “As Mulheres nas Instituições Policiais” (9h) e “O Lugar da Mulher na Segurança Pública” (10h30). O evento será finalizado com a elaboração da Carta de Brasília, em que  as delegadas federais irão expor em um documento todas as conclusões sobre os debates realizados nos três dias.

Confira a programação completa:

Dia 23/09 (quarta-feira) – Auditório da ADPF

SOLENIDADE DE ABERTURA (18h)
● Marcos Leôncio, Presidente da ADPF.

TEMA I - BALANÇO DOS ÚLTIMOS ENCONTROS - CARTA DE OURO PRETO/MG, IN 87/2014 E A LEI COMPLEMENTAR 144/2014.
● Nelbe Ferraz de Freitas – Delegada de Polícia Federal, Diretora de Comunicação da ADPF.
● Solange Vaz - Delegada de Polícia Federal.

TEMA II - AÇÃO ADI 5241
● Debora Toni - Escritório de Advocacia Torreão Braz.

Dia 24/09 (quinta-feira) – Base Concept Hotel

PAINEL I (9h30)
RETRATO DAS DELEGADAS DE POLICIA FEDERAL
● Tatiane da Costa Almeida – Delegada de Polícia Federal.
● Maria Tereza Aina Sadek – Professora responsável pelo Curso de Pós-Graduação: Pesquisa Empírica: Instituições e Processos Judiciais - Departamento de Direito Processual.

PAINEL II (10h30)
ASCENÇÃO DA MULHER EM CARGOS DE LIDERANÇA NA POLÍCIA FEDERAL
● Maria do Socorro – Delegada de Polícia Federal.
● Viviane Rosa - Delegada de Polícia Federal.

PAINEL III (14h30)
MULHERES NA LIDERANÇA NA SEGURANÇA PUBLICA
● Kalina Leite Gonçalves - Secretária de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte.
● Ana Cláudia Saraiva - Delegada de Polícia Civil e Presidente da ADEPOL do Rio Grande do Norte.
● Luciana de Amaral Alonso Martins - Delegada de Polícia Federal, Coordenadora-Geral de Ensino da Secretaria Extraordinária para Segurança em Grandes Eventos.

PAINEL IV (16h)
MULHERES NO COMANDO DE OPERAÇÕES E FERRAMENTA DE INVESTIGAÇÃO
● Andréa Pinho Albuquerque – Delegada de Polícia Federal.
● Fernanda Costa Oliveira – Delegada de Polícia Federal- Chefe da Delegacia de Inquéritos Especiais.

Dia 25/09 (sexta-feira) – Base Concept Hotel

PAINEL V (9h)
AS MULHERES NAS INSTITUIÇÕES POLICIAIS
● Regina Miki - Secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ).

PAINEL VI (10h30)
O LUGAR DA MULHER NA SEGURANÇA PÚBLICA 
● Haydée Glória Cruz Caruso - Professora Adjunta II do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília.

ENCERRAMENTO (16H)
DEBATES FINAIS E ELABORAÇÃO DA CARTA DE BRASÍLIA.

SERVIÇO
IV Encontro Nacional de Delegadas Federais
Data: 23 a 25 de setembro de 2015
Locais: Base Concept Hotel, próximo do aeroporto de Brasília, e sede ADPF (abertura do evento), SHIS QI 07 conj. 06 casa 02 - Lago Sul, Brasília/DF.

(Texto e Foto: Assessoria de Comunicação da ADPF)

HARTUNG GANHA CARTA BRANCA PARA AGIR EM OUTROS SETORES: Sindipol e Euclério Sampaio evitam que governo contrate policiais civis e militares sem concurso público no Espírito Santo

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A Assembleia Legislativa aprovou, na tarde de quarta-feira (23/09), em sessão extraordinária, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 17/2015 que regulamenta o regime de contratação temporária pelo Poder Executivo – autor do PLC. No entanto, graças à interferência do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES) e com a ajuda do presidente da Comissão de Segurança Pública e do Crime Organizado da Ales, deputado Euclério Sampaio, uma emenda de última hora inserida no PLC deixa de fora as Polícias Civil e Militar, que, devido às peculiaridades, exigem um critério muito mais sério e competente de contratação.

Com a aprovação do PLC 17/2015, a Assembleia Legislativa concede plenos poderes aos órgãos da administração direta, autarquias e fundações públicas do Poder Executivo para a contratação de pessoal por tempo determinado “para atender a necessidade temporária e excepcional de interesse público” – as comumente conhecidas “Designações Temporárias”. Há casos em que o governo Paulo Hartung está autorizado a contratar funcionários  até mesmo sem processo seletivo.

Diante da preocupação dos operadores de Segurança Pública, a Diretoria do Sindipol/ES acionou o deputado estadual e investigador de Policial Civil aposentado Euclério Sampaio para intervir a fim de que o texto, entrando em vigor, não prejudicasse as polícias Militar e Civil categoria.

Assim, foi introduzido ao PLC 17/2015 o artigo 21 que versa: “As disposições desta Lei Complementar não se aplicam aos profissionais que exerçam suas funções nas atividades das Polícias Civil e Militar”.

“Dessa forma, a Diretoria do Sindipol/ES reafirma o seu compromisso em lutar pelos direitos, garantias, benefícios e vantagens que contemplam nossos bravos Policiais Civis. Agradecemos imensamente a contribuição do nobre e aguerrido deputado estadual Euclério Sampaio que mais uma vez se mostrou solícito, verdadeiro representante e, acima de tudo, comprometido na defesa de toda categoria”, pontuou o presidente do Sindipol, Jorge Emílio Leal.

O Projeto de Lei Complementar, que agora vai à sanção do governador Paulo Hartung, relaciona como de “excepcional interesse público e assistência” as situações em que órgãos a administração direta, autarquias e fundações públicas estaduais poderão contratar servidores em designação temporária: calamidade pública; assistência a emergências em saúde pública, inclusive surtos epidemiológicos; contratação de professor substituto; contratação para substituir servidor efetivo que esteja afastado de seu cargo por prazo igual ou superior a três meses em determinadas decorrências; combate a emergências ambientais; prestação de serviços públicos essenciais ou urgentes, caso as vagas ofertadas em concurso público não tenham sido completamente preenchidas; entre outros.

O recrutamento do pessoal a ser contratado será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive por meio do Diário Oficial, prescindindo de concurso público. Entretanto, em alguns casos previstos no PLC, será dispensado o processo seletivo.

As contratações serão feitas mediante contrato administrativo de prestação de serviços com tempo determinado, variando de 6 a 36 meses o prazo, conforme a área. Apenas nos casos de contratação por assistência a situações de calamidade pública, assistência a emergências em saúde pública e de professor substituto está prevista a prorrogação por igual período.


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