A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol) esclarece a sua posição a respeito da assembleia geral da categoria, que decidiu em promover alguns movimentos de protesto contra o governo do Estado. A diretoria do Sindipol afirma: “Não podemos abrir mão para alcançarmos uma polícia eficaz e cidadã.”
O esclarecimento do Sindipol, em forma de Nota de Repúdio, se deve ao fato de o Blog do Elimar Côrtes, em postagem no dia 12 deste mês, ter criticado a decisão da categoria em ameaçar fazer paralisações, por considerar inoportuno o momento, por conta da crise econômica que vivem o Estado e o País.
Diz o Sindipol, que é o verdadeiro sindicato que representa todos os policiais civis capixabas – delegados, investigadores, escrivães, peritos, médicos-legistas, auxiliar de perícia, agentes de Polícia e outros –, o seguinte:
“Indiscutíveis são as mazelas institucionais de caos e sucateamento dadas à ausência de investimentos e desvalorização dos profissionais, deficiências estruturais de recursos materiais e humanos, e principalmente a falta de valorização dos policiais civis do espírito santo que está há décadas sem qualquer aumento, e pior, sem o realinhamento anual dos salários, que já irá transcorrer três longos anos de estagnação salarial, contrária à previsão Constitucional, rasgada neste Estado.”
“Muito ao contrário do que alega o citado blog na matéria, de que o momento (para greve) não é agora, numa visão que se encontra completamente equivocada diante da conjuntura de valorização dos servidores públicos civis e militares federais por parte do governo federal, a exemplo dos aumentos aprovados pela União a esses servidores, apesar da crise da qual o servidor público não pode pagar esse “pato da corrupção”.
“Noutra senda, por aqui, apesar dos discursos de terra arrasada, que não condizem com a realidade das ações governamentais, vivenciamos no cenário estadual a concessão de isenções e incentivos fiscais ao empresariado, liberação de verbas para as prefeituras, contratação de servidores de cargos comissionados e designação temporária que incham a máquina pública com pessoal despreparado e desqualificado, investimento em obras, tais como, o cais das artes, inauguração de praças, contratação de empresas de organização social, e obras diversas, etc., demonstrando que neste cenário há plena viabilidade financeira.”
“Nesse sentido a união das entidades de classe da categoria, em um momento histórico dos policiais civis vem pleiteando o que é de direito e de forma legitima. Portanto, não conseguimos entender o intuito daquele blog em desqualificar as nossas ações que são legítimas e legais, contra atos e ações abusivas e arbitrárias por parte do Estado/Administração que insistem em nos tolher, passando por cima de direitos e vantagens do trabalhador do serviço público estadual.”
“Não queremos aqui fazer um “muro de lamentações”, simplesmente, o objetivo é o de trazer ao conhecimento da sociedade e a sensibilidade do governo, que já conhece o problema da categoria policial de perto há décadas, a fim de que se abra um diálogo com a categoria policial civil e nos sinalize com propostas razoáveis de valorização dos profissionais de segurança da policia judiciária e investimentos na instituição que é o receptáculo de todo o sistema de segurança pública e de justiça criminal.”
“Por tudo ora explanado, repudiamos tais alegações e garantimos que estamos e continuaremos unidos em prol de melhoria das condições de trabalho e lutaremos pela valorização do servidor público policial civil, que merece ser reconhecido em sua importância de garantidor da sociedade. O movimento de união das entidades de classe dos policiais civis não se abaterá e dará continuidade as ações deliberadas de forma progressiva com a ratificação dos pontos de pauta iniciais, para tanto adotará todas as medidas legais cabíveis.
Quais sejam:
1- Aplicação correta das promoções dos policiais civis pelo governo;
2- Reposição salarial e incorporação de 12 horas de escala especial;
3- Adoção de medidas de protesto contra as remoções e transferências abusivas e arbitrárias;
4- Perseguições a representantes classistas;
5- A falta de condições de trabalho e ausências de políticas públicas para melhoria das condições de trabalho do policial civil;
6- Falta de concurso para todos os cargos e a não nomeação dos aprovados;
7- Garantia da progressão horizontal de todos os servidores públicos da polícia civil.”
O esclarecimento do Sindipol, em forma de Nota de Repúdio, se deve ao fato de o Blog do Elimar Côrtes, em postagem no dia 12 deste mês, ter criticado a decisão da categoria em ameaçar fazer paralisações, por considerar inoportuno o momento, por conta da crise econômica que vivem o Estado e o País.
Diz o Sindipol, que é o verdadeiro sindicato que representa todos os policiais civis capixabas – delegados, investigadores, escrivães, peritos, médicos-legistas, auxiliar de perícia, agentes de Polícia e outros –, o seguinte:
“Indiscutíveis são as mazelas institucionais de caos e sucateamento dadas à ausência de investimentos e desvalorização dos profissionais, deficiências estruturais de recursos materiais e humanos, e principalmente a falta de valorização dos policiais civis do espírito santo que está há décadas sem qualquer aumento, e pior, sem o realinhamento anual dos salários, que já irá transcorrer três longos anos de estagnação salarial, contrária à previsão Constitucional, rasgada neste Estado.”
“Muito ao contrário do que alega o citado blog na matéria, de que o momento (para greve) não é agora, numa visão que se encontra completamente equivocada diante da conjuntura de valorização dos servidores públicos civis e militares federais por parte do governo federal, a exemplo dos aumentos aprovados pela União a esses servidores, apesar da crise da qual o servidor público não pode pagar esse “pato da corrupção”.
“Noutra senda, por aqui, apesar dos discursos de terra arrasada, que não condizem com a realidade das ações governamentais, vivenciamos no cenário estadual a concessão de isenções e incentivos fiscais ao empresariado, liberação de verbas para as prefeituras, contratação de servidores de cargos comissionados e designação temporária que incham a máquina pública com pessoal despreparado e desqualificado, investimento em obras, tais como, o cais das artes, inauguração de praças, contratação de empresas de organização social, e obras diversas, etc., demonstrando que neste cenário há plena viabilidade financeira.”
“Nesse sentido a união das entidades de classe da categoria, em um momento histórico dos policiais civis vem pleiteando o que é de direito e de forma legitima. Portanto, não conseguimos entender o intuito daquele blog em desqualificar as nossas ações que são legítimas e legais, contra atos e ações abusivas e arbitrárias por parte do Estado/Administração que insistem em nos tolher, passando por cima de direitos e vantagens do trabalhador do serviço público estadual.”
“Não queremos aqui fazer um “muro de lamentações”, simplesmente, o objetivo é o de trazer ao conhecimento da sociedade e a sensibilidade do governo, que já conhece o problema da categoria policial de perto há décadas, a fim de que se abra um diálogo com a categoria policial civil e nos sinalize com propostas razoáveis de valorização dos profissionais de segurança da policia judiciária e investimentos na instituição que é o receptáculo de todo o sistema de segurança pública e de justiça criminal.”
“Por tudo ora explanado, repudiamos tais alegações e garantimos que estamos e continuaremos unidos em prol de melhoria das condições de trabalho e lutaremos pela valorização do servidor público policial civil, que merece ser reconhecido em sua importância de garantidor da sociedade. O movimento de união das entidades de classe dos policiais civis não se abaterá e dará continuidade as ações deliberadas de forma progressiva com a ratificação dos pontos de pauta iniciais, para tanto adotará todas as medidas legais cabíveis.
Quais sejam:
1- Aplicação correta das promoções dos policiais civis pelo governo;
2- Reposição salarial e incorporação de 12 horas de escala especial;
3- Adoção de medidas de protesto contra as remoções e transferências abusivas e arbitrárias;
4- Perseguições a representantes classistas;
5- A falta de condições de trabalho e ausências de políticas públicas para melhoria das condições de trabalho do policial civil;
6- Falta de concurso para todos os cargos e a não nomeação dos aprovados;
7- Garantia da progressão horizontal de todos os servidores públicos da polícia civil.”