Era uma tarde de sexta-feira do dia 11 de dezembro de 2015. Tudo parecia habitual até que um acontecimento mudaria para sempre a vida de duas pessoas. O investigador de Polícia Civil Patrick Muniz Barros, 40 anos, subia em seu carro a Terceira Ponte no sentido Vitória X Vila Velha, quando avistou um veículo parado logo à sua frente e sem motorista.
Ao olhar para fora do automóvel a fim de ver o que estava acontecendo, ele viu uma senhora subindo na mureta de proteção da ponte e nem sequer teve tempo de pensar: desceu às pressas de seu carro, correu em direção à mulher que já estava com um pé para fora da ponte e a imobilizou. Pronto! Nesse momento, o policial civil salvou uma vida, pois a mulher tinha a intenção de cometer suicídio.
O gesto do policial, inclusive, foi gravado pelas câmeras da Rodosol, concessionária que administra a Terceira Ponte. Depois de salvar a mulher, Patrick a entregou aos socorristas da Rodosol, que a levou para casa!
“Foi tudo muito rápido. Deus me colocou no lugar certo, na hora certa. Logo que eu consegui imobilizar a senhora, percebi que ela estava completamente transtornada, fora de si, chorando muito, muito mesmo. E tentei acalmá-la. A única informação que tive dela era que morava na Praia do Suá. Ao conseguir segurá-la, senti que o jiu-jitsu me ajudou a salvar uma vida”, lembra com alívio o policial Patrick, que é faixa preta na “arte suave”.
O investigador Patrick Muniz Barros entrou para a Polícia Civil em 1998. Iniciou a carreira na Superintendência de Polícia Prisional (SPP), foi para a Casa de Custódia (presídio), depois foi para a Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vila Velha (DCCV – VV), passou pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e ao Patrimônio Cultural (DPMAPC), e pelo Distrito Policial de Maruípe. Em seguida foi para a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DEFA), foi pela primeira vez para a Divisão Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), ficou um tempo na 1ª Delegacia Regional de Vitória, voltando para a DRCCP, onde está lotado atualmente.
Sobre o ato de bravura do investigador Patrick, o presidente do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES), Jorge Emílio Leal, lamenta a falta de reconhecimento e valorização por parte da administração da Polícia Civil. “Infelizmente, nem todo ato heroico é devidamente reconhecido. Por diversas vezes, o policial civil coloca a própria vida em risco para salvar a vida de terceiros, da sociedade em geral. Haja vista os vários exemplos que são divulgados na mídia de policiais de folga ou em horário de trabalho que agiram e salvaram vidas. Sem contar os inúmeros casos que não tem nenhum tipo de repercussão e reconhecimento, como aconteceu com o investigador Patrick. Não podemos deixar os nossos valores de lado, por conta da falta de reconhecimento e valorização no exercício da nossa missão ou em razão dela”, disse Jorge Emílio.
Segundo ele, o Sindipol/ES se enche de orgulho e satisfação por poder compartilhar uma história de recomeço e esperança protagonizada por um policial civil:
“Quando tomamos conhecimento de um gesto heroico como o do investigador Patrick, temos o dever de reconhecer e valorizá-lo. É lamentável pensar que, mesmo sendo preconizada na Lei 3400/81 (Estatuto da Polícia Civil) as diretrizes que devem nortear ‘os atos de bravura ou de excepcional relevância para a organização policial ou para a sociedade’, a Instituição, mesmo sendo informada, negligencie tal fato, demonstrando o mais claro privilégio para ‘uns’, em detrimento do coletivo. O Sindicato repudia essa injustiça!”
Jorge Emílio diz mais: “Patrick Muniz Barros, Investigador de Polícia Civil, parabéns pela sua atitude e exemplo de humanidade. O Sindipol/ES, entidade sindical legitimamente constituída para representar toda categoria Policial Civil, presta aqui essa singela homenagem em forma de reconhecimento. Você, sim, nos representa!”
A chefe de Polícia Civil, delegada Gracimeri Vieira Soeiro de Castro Gaviorno, nem sempre é negligente com seus colaboradores. Em agosto do ano passado, ela deu dois dias de folga, como recompensa “pelos brilhantes serviços prestados” à instituição, ao escrivão de Polícia João Carlos Moraes, o Joãozinho, lotado no Gabinete da Chefia há várias décadas.
Joãozinho, no entanto, ganhou o elogio e dois dias de folga pela “brilhante atuação do Serviço de Protocolo e Expediente, desempenhando suas atividades com elevado profissionalismo, competência, alta produtividade e notória liderança, digna de voto de elogio, nos termos do artigo 142, parágrafo 1º, inciso I, c/c artigo 143, inciso I, alínea ‘b’, da Lei 3400/81 e suas alterações.”
Tão logo tomou conhecimento do ato de bravura de seu policial, o delegado Aéliston Santos de Azevedo encaminhou ofício à Chefia de Polícia sugerindo elogio a Patrick.
Veja aqui o que diz o Estatuto da Polícia Civil capixaba sobre elogio dado a policiais
http://www.sindipol.com.br/site/images/pdf/3400.pdf
(Com informações também do Portal do Sindipol/ES)
Ao olhar para fora do automóvel a fim de ver o que estava acontecendo, ele viu uma senhora subindo na mureta de proteção da ponte e nem sequer teve tempo de pensar: desceu às pressas de seu carro, correu em direção à mulher que já estava com um pé para fora da ponte e a imobilizou. Pronto! Nesse momento, o policial civil salvou uma vida, pois a mulher tinha a intenção de cometer suicídio.
O gesto do policial, inclusive, foi gravado pelas câmeras da Rodosol, concessionária que administra a Terceira Ponte. Depois de salvar a mulher, Patrick a entregou aos socorristas da Rodosol, que a levou para casa!
“Foi tudo muito rápido. Deus me colocou no lugar certo, na hora certa. Logo que eu consegui imobilizar a senhora, percebi que ela estava completamente transtornada, fora de si, chorando muito, muito mesmo. E tentei acalmá-la. A única informação que tive dela era que morava na Praia do Suá. Ao conseguir segurá-la, senti que o jiu-jitsu me ajudou a salvar uma vida”, lembra com alívio o policial Patrick, que é faixa preta na “arte suave”.
O investigador Patrick Muniz Barros entrou para a Polícia Civil em 1998. Iniciou a carreira na Superintendência de Polícia Prisional (SPP), foi para a Casa de Custódia (presídio), depois foi para a Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vila Velha (DCCV – VV), passou pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e ao Patrimônio Cultural (DPMAPC), e pelo Distrito Policial de Maruípe. Em seguida foi para a Delegacia de Defraudações e Falsificações (DEFA), foi pela primeira vez para a Divisão Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), ficou um tempo na 1ª Delegacia Regional de Vitória, voltando para a DRCCP, onde está lotado atualmente.
Sobre o ato de bravura do investigador Patrick, o presidente do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES), Jorge Emílio Leal, lamenta a falta de reconhecimento e valorização por parte da administração da Polícia Civil. “Infelizmente, nem todo ato heroico é devidamente reconhecido. Por diversas vezes, o policial civil coloca a própria vida em risco para salvar a vida de terceiros, da sociedade em geral. Haja vista os vários exemplos que são divulgados na mídia de policiais de folga ou em horário de trabalho que agiram e salvaram vidas. Sem contar os inúmeros casos que não tem nenhum tipo de repercussão e reconhecimento, como aconteceu com o investigador Patrick. Não podemos deixar os nossos valores de lado, por conta da falta de reconhecimento e valorização no exercício da nossa missão ou em razão dela”, disse Jorge Emílio.
Segundo ele, o Sindipol/ES se enche de orgulho e satisfação por poder compartilhar uma história de recomeço e esperança protagonizada por um policial civil:
“Quando tomamos conhecimento de um gesto heroico como o do investigador Patrick, temos o dever de reconhecer e valorizá-lo. É lamentável pensar que, mesmo sendo preconizada na Lei 3400/81 (Estatuto da Polícia Civil) as diretrizes que devem nortear ‘os atos de bravura ou de excepcional relevância para a organização policial ou para a sociedade’, a Instituição, mesmo sendo informada, negligencie tal fato, demonstrando o mais claro privilégio para ‘uns’, em detrimento do coletivo. O Sindicato repudia essa injustiça!”
Jorge Emílio diz mais: “Patrick Muniz Barros, Investigador de Polícia Civil, parabéns pela sua atitude e exemplo de humanidade. O Sindipol/ES, entidade sindical legitimamente constituída para representar toda categoria Policial Civil, presta aqui essa singela homenagem em forma de reconhecimento. Você, sim, nos representa!”
A chefe de Polícia Civil, delegada Gracimeri Vieira Soeiro de Castro Gaviorno, nem sempre é negligente com seus colaboradores. Em agosto do ano passado, ela deu dois dias de folga, como recompensa “pelos brilhantes serviços prestados” à instituição, ao escrivão de Polícia João Carlos Moraes, o Joãozinho, lotado no Gabinete da Chefia há várias décadas.
Joãozinho, no entanto, ganhou o elogio e dois dias de folga pela “brilhante atuação do Serviço de Protocolo e Expediente, desempenhando suas atividades com elevado profissionalismo, competência, alta produtividade e notória liderança, digna de voto de elogio, nos termos do artigo 142, parágrafo 1º, inciso I, c/c artigo 143, inciso I, alínea ‘b’, da Lei 3400/81 e suas alterações.”
Tão logo tomou conhecimento do ato de bravura de seu policial, o delegado Aéliston Santos de Azevedo encaminhou ofício à Chefia de Polícia sugerindo elogio a Patrick.
Veja aqui o que diz o Estatuto da Polícia Civil capixaba sobre elogio dado a policiais
http://www.sindipol.com.br/site/images/pdf/3400.pdf
(Com informações também do Portal do Sindipol/ES)