A nova bancada da segurança pública vai chegar à Assembleia Legislativa do Espírito Santo com cinco membros. Juntos, eles obtiveram, nas eleições de domingo (07/10), 152.093 votos. São dois delegados de Polícia – Lorenzo Pazolini e Danilo Bahiense –, dois oficiais da Polícia Militar – coronel Alexandre Quintino e Capitão Assumção – e um investigador de Polícia, Euclério Sampaio, que foi reeleito.
Para o Senado, os capixabas elegeram o também delegado de Polícia Civil Fabiano Contarato (Rede) e o especialista em segurança pública, instrutor da SWAT e criador do Cati, Marcos Do Val (PPS). Contarato obteve 1.117.036 votos, o que equivale a 31,15% dos votos válidos; Marcos Do Val teve 863.359. Os dois desbancaram pesos pesados da política capixaba: os senadores Magno Malta e Ricardo Ferraço, que concorreram à reeleição.
“Obrigado, capixabas, pela honra que vocês me deram de representá-los no Senado Federal!”, agradeceu Marcos Do Val, que teve o apoio do governador eleito, Renato Casagrande.
Já o deputado estadual Josias Da Vitória (PPS) conquistou uma cadeira na Câmara Federal, ao ser eleito, no domingo, com 74.787 votos. Da Vitória é cabo da Reserva Remunerada da PMES.
O mesmo desempenho não teve o deputado estadual Gilsinho Lopes, que é delegado de Polícia, obteve 42.644 para a Câmara Federal, mas não foi eleito. Ou seja, fica sem mandato a partir de 2019. Gilsinho, porém, é suplente de três deputados eleitos: Amaro Neto, Lauriete e Soraya Manato.
O grande número de policiais candidatos nas eleições deste ano pode ter atrapalhado os planos dos próprios colegas. Só na PM, foram 17 candidatos.
Na Polícia Civil, foram 12 nomes ligados ao chamado “baixo clero” – aqueles que não ocupam cargos de comando na PCES – da instituição que disputaram o pleito de domingo. Tantos nomes e apenas um conseguiu a vitória: justamente Euclério Sampaio, que, com 21.662 votos, conquistou a reeleição.
Entre os candidatos do “alto clero” da Polícia Civil, os delegados Lorenzo Pazolino e Danilo Bahiense saíram vitoriosos. Pazolini, que vem realizando um excelente trabalho à frente da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescentes (DPCA), com intenso e profícuo combate aos crimes de pedofilia, estupro e quaisquer outros tipos de violência, é o segundo mais votado dessas eleições: obteve 43.293, ficando atrás somente do campeão de votos, Sérgio Majeski (47.015).
Pazolini, que disputou sua primeira eleição, teve o apoio do senador Magno Malta. Ele sempre foi uma forte liderança na Polícia Civil e já foi da Diretoria do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepes).
Já o delegado Danilo Bahiense, que antes de entrar na disputa, era o chefe da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, conquistou 36.064 votos.
Entre os militares eleitos, o Capitão Assumção é da Reserva Remunerada. Já foi deputado federal e um dos autores da PEC 300 (Propostas de Emenda Constitucional), que estabelecia, caso tivesse sido aprovada, que o salário de policiais de todo o Brasil tivesse um mesmo piso. Assumção foi eleito com 27.744 votos.
"Fico muito feliz em retornar a uma Casa Legislativa, onde poderei ajudar na segurança pública e contribuir para a melhoria de qualidade de vida dos meus irmãos de farda, demais operadores da segurança e a população em geral", disse Capitão Assumção. "Agradeço a Deus, a minha família e aos amigos que me elegeram".
Já o coronel Quintino teve 23.330 votos e vai ser outra cara nova na Assembleia Legislativa a partir de 2019. Assim como Capitão Assumção, Quintino foi alvo de perseguição por parte do governo Paulo Hartung, do Comando-Geral da PM e do atual e ex-secretários de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, respectivamente, o coronel Nylton Rodrigues e o pernambucano André Garcia. Aliás, com 18.586 votos, André Garcia é outro derrotado nessas eleições – ele disputou para deputado estadual.
A perseguição a Quintino foi tanta que coube ao Tribunal de Justiça do Estado determinar ao governador Hartung que faça a promoção ao posto de Coronel da Polícia Militar o tenente-coronel Alexandre Quintino Moreira. Em 2017, Quintino tinha sido preterido na promoção, embora já tivesse direito ao posto de coronel.
O investigador de Polícia Civil aposentado Euclério Sampaio disputou este ano sua quinta eleição. Foi reeleito com 21.662 votos. Teve que enfrentar oposição dentro da própria categoria de policiais civis, que lançou outros 11 nomes para concorrer ao mesmo cargo.
Sem falar dos praças da PM e do Corpo de Bombeiros, que, em tese, não elegeram nenhum integrante dessa categoria de policiais, embora os vencedores – Capitão Assumção e o coronel Quintino – sejam muito queridos na base das duas corporações.
De todo modo, a expectativa maior do mercado é que, na hora de defender projetos voltados mais para as bases das instituições policiais e do sistema prisional, praças da PM e do Corpo de Bombeiros, inspetores penitenciários, agentes sócio-educativos, investigadores, agentes de Polícia, escrivães e peritos, deverão contar com as experiências de Legislativo de Euclério Sampaio e Capitão Assumção. E terão também o apoio dos delegados Lorenzo e Danilo, além do coronel Quintino.
Para o Senado, os capixabas elegeram o também delegado de Polícia Civil Fabiano Contarato (Rede) e o especialista em segurança pública, instrutor da SWAT e criador do Cati, Marcos Do Val (PPS). Contarato obteve 1.117.036 votos, o que equivale a 31,15% dos votos válidos; Marcos Do Val teve 863.359. Os dois desbancaram pesos pesados da política capixaba: os senadores Magno Malta e Ricardo Ferraço, que concorreram à reeleição.
“Obrigado, capixabas, pela honra que vocês me deram de representá-los no Senado Federal!”, agradeceu Marcos Do Val, que teve o apoio do governador eleito, Renato Casagrande.
Já o deputado estadual Josias Da Vitória (PPS) conquistou uma cadeira na Câmara Federal, ao ser eleito, no domingo, com 74.787 votos. Da Vitória é cabo da Reserva Remunerada da PMES.
O mesmo desempenho não teve o deputado estadual Gilsinho Lopes, que é delegado de Polícia, obteve 42.644 para a Câmara Federal, mas não foi eleito. Ou seja, fica sem mandato a partir de 2019. Gilsinho, porém, é suplente de três deputados eleitos: Amaro Neto, Lauriete e Soraya Manato.
O grande número de policiais candidatos nas eleições deste ano pode ter atrapalhado os planos dos próprios colegas. Só na PM, foram 17 candidatos.
Na Polícia Civil, foram 12 nomes ligados ao chamado “baixo clero” – aqueles que não ocupam cargos de comando na PCES – da instituição que disputaram o pleito de domingo. Tantos nomes e apenas um conseguiu a vitória: justamente Euclério Sampaio, que, com 21.662 votos, conquistou a reeleição.
Entre os candidatos do “alto clero” da Polícia Civil, os delegados Lorenzo Pazolino e Danilo Bahiense saíram vitoriosos. Pazolini, que vem realizando um excelente trabalho à frente da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescentes (DPCA), com intenso e profícuo combate aos crimes de pedofilia, estupro e quaisquer outros tipos de violência, é o segundo mais votado dessas eleições: obteve 43.293, ficando atrás somente do campeão de votos, Sérgio Majeski (47.015).
Pazolini, que disputou sua primeira eleição, teve o apoio do senador Magno Malta. Ele sempre foi uma forte liderança na Polícia Civil e já foi da Diretoria do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepes).
Já o delegado Danilo Bahiense, que antes de entrar na disputa, era o chefe da Superintendência de Polícia Técnico-Científica, conquistou 36.064 votos.
Entre os militares eleitos, o Capitão Assumção é da Reserva Remunerada. Já foi deputado federal e um dos autores da PEC 300 (Propostas de Emenda Constitucional), que estabelecia, caso tivesse sido aprovada, que o salário de policiais de todo o Brasil tivesse um mesmo piso. Assumção foi eleito com 27.744 votos.
"Fico muito feliz em retornar a uma Casa Legislativa, onde poderei ajudar na segurança pública e contribuir para a melhoria de qualidade de vida dos meus irmãos de farda, demais operadores da segurança e a população em geral", disse Capitão Assumção. "Agradeço a Deus, a minha família e aos amigos que me elegeram".
Já o coronel Quintino teve 23.330 votos e vai ser outra cara nova na Assembleia Legislativa a partir de 2019. Assim como Capitão Assumção, Quintino foi alvo de perseguição por parte do governo Paulo Hartung, do Comando-Geral da PM e do atual e ex-secretários de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, respectivamente, o coronel Nylton Rodrigues e o pernambucano André Garcia. Aliás, com 18.586 votos, André Garcia é outro derrotado nessas eleições – ele disputou para deputado estadual.
A perseguição a Quintino foi tanta que coube ao Tribunal de Justiça do Estado determinar ao governador Hartung que faça a promoção ao posto de Coronel da Polícia Militar o tenente-coronel Alexandre Quintino Moreira. Em 2017, Quintino tinha sido preterido na promoção, embora já tivesse direito ao posto de coronel.
O investigador de Polícia Civil aposentado Euclério Sampaio disputou este ano sua quinta eleição. Foi reeleito com 21.662 votos. Teve que enfrentar oposição dentro da própria categoria de policiais civis, que lançou outros 11 nomes para concorrer ao mesmo cargo.
Sem falar dos praças da PM e do Corpo de Bombeiros, que, em tese, não elegeram nenhum integrante dessa categoria de policiais, embora os vencedores – Capitão Assumção e o coronel Quintino – sejam muito queridos na base das duas corporações.
De todo modo, a expectativa maior do mercado é que, na hora de defender projetos voltados mais para as bases das instituições policiais e do sistema prisional, praças da PM e do Corpo de Bombeiros, inspetores penitenciários, agentes sócio-educativos, investigadores, agentes de Polícia, escrivães e peritos, deverão contar com as experiências de Legislativo de Euclério Sampaio e Capitão Assumção. E terão também o apoio dos delegados Lorenzo e Danilo, além do coronel Quintino.