Em 2011, quando era o titular da 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em Vitória, o juiz Wilson José Witzel foi embora do Espírito Santo por causa de ameaças de morte. Sete anos depois, ele tem a chance se tornar novo governador do Estado do Rio de Janeiro.
No domingo (07/10), Wilson Witzel (PSC) superou todas as expectativas dos institutos de pesquisas eleitorais e obteve 3.154.771 (41,28%) dos votos válidos para a disputa ao governo do Rio. Ficou na frente do ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), que teve 1.494.831 votos (19,56%). Tarcísio Motta (PSOL) foi o terceiro colocado, com 819.248 (10,72%).
Apoiador do candidato a Presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, Wilson Witzel pediu exoneração do cargo de Juiz Federal em 2017. A Constituição Federal impede que magistrados e membros do Ministério Público Brasileiro, que estejam na ativa, disputem cargos eletivos.
Wilson Witzel, portanto, abriu mão de uma carreira na magistratura para tentar governar o Estado do Rio. No início, sequer aparecia nas pesquisas, mas no domingo ele ficou em primeiro lugar, desbancando o ex-craque Romário.
A vida dele, no entanto, nunca foi fácil. Em 2011, Wilson Witzel deixou o Espírito Santo após sofrer ameaças de morte no exercício da 2ª Vara Criminal e, após, na 3ª Vara de Execuções Fiscais de Vitória (ES).
Segundo consta, ele obteve informações sobre uma trama para matá-lo, elaborada em um presídio, e desistiu da área criminal após ver sua família envolvida.
"Minha família foi fotografada na praia, por um carro com placa clonada. O único apoio que tive foi da Seção Judiciária do Espírito Santo. O crime de conspiração precisa ser tipificado. Tenho três filhos e fica muito difícil trabalhar nessa situação. O juiz acaba se transformando em um encarcerado", comentou Witzel, na época, ao jornal A Gazeta.
Em 2011, Witzel fazia parte da lista de 40 magistrados de varas criminais no país que, segundo levantamento da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), viviam sob ameaça. Assim que saiu do Espírito Santo, ele atuou na 2ª Vara Federal de Execução Fiscal de São João de Meriti, no Rio. A A Gazeta, ele contou que foi ameaçado de morte duas vezes. A primeira, quando atuava em Vara Criminal no Rio e, a outra, dois anos após chegar ao Espírito Santo.
Para evitar novas ameaças, ele não revela detalhes dos processos, mas explica que por trás deles havia integrantes de quadrilha de tráfico internacional de drogas no Estado, com ligações na Europa. Ele obteve informações sobre uma trama para matá-lo, elaborada em um presídio, e desistiu da área criminal após ver sua família no alvo.
Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (08/10), Witzel afirmou que já esperava a ida ao segundo turno:
"A população (do Rio) quer alguém que tenha um passado limpo, que tenha propostas para a segurança pública e experiência. A experiência que eu tenho como juiz Federal não é só na área criminal. Eu fui juiz na área Previdenciária e Cível. A gente conhece os problemas da administração pública", destacou Witzel, que considerou suas propostas semelhantes à de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL.
O candidato também falou a respeito das imagens da guerra entre milicianos e traficantes em comunidades de Santa Cruz que foram flagradas pelo Globocop na manhã desta segunda. De acordo com o Witzel, em uma eventual gestão sua, esse tipo de confronto não acontecerá.
"Vamos investigar a lavagem de dinheiro, quem está comprando arma, comprando droga, quem está alimentando o crime organizado e tirar o dinheiro deles", destacou.
No domingo (07/10), Wilson Witzel (PSC) superou todas as expectativas dos institutos de pesquisas eleitorais e obteve 3.154.771 (41,28%) dos votos válidos para a disputa ao governo do Rio. Ficou na frente do ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), que teve 1.494.831 votos (19,56%). Tarcísio Motta (PSOL) foi o terceiro colocado, com 819.248 (10,72%).
Apoiador do candidato a Presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, Wilson Witzel pediu exoneração do cargo de Juiz Federal em 2017. A Constituição Federal impede que magistrados e membros do Ministério Público Brasileiro, que estejam na ativa, disputem cargos eletivos.
Wilson Witzel, portanto, abriu mão de uma carreira na magistratura para tentar governar o Estado do Rio. No início, sequer aparecia nas pesquisas, mas no domingo ele ficou em primeiro lugar, desbancando o ex-craque Romário.
A vida dele, no entanto, nunca foi fácil. Em 2011, Wilson Witzel deixou o Espírito Santo após sofrer ameaças de morte no exercício da 2ª Vara Criminal e, após, na 3ª Vara de Execuções Fiscais de Vitória (ES).
Segundo consta, ele obteve informações sobre uma trama para matá-lo, elaborada em um presídio, e desistiu da área criminal após ver sua família envolvida.
"Minha família foi fotografada na praia, por um carro com placa clonada. O único apoio que tive foi da Seção Judiciária do Espírito Santo. O crime de conspiração precisa ser tipificado. Tenho três filhos e fica muito difícil trabalhar nessa situação. O juiz acaba se transformando em um encarcerado", comentou Witzel, na época, ao jornal A Gazeta.
Em 2011, Witzel fazia parte da lista de 40 magistrados de varas criminais no país que, segundo levantamento da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe), viviam sob ameaça. Assim que saiu do Espírito Santo, ele atuou na 2ª Vara Federal de Execução Fiscal de São João de Meriti, no Rio. A A Gazeta, ele contou que foi ameaçado de morte duas vezes. A primeira, quando atuava em Vara Criminal no Rio e, a outra, dois anos após chegar ao Espírito Santo.
Para evitar novas ameaças, ele não revela detalhes dos processos, mas explica que por trás deles havia integrantes de quadrilha de tráfico internacional de drogas no Estado, com ligações na Europa. Ele obteve informações sobre uma trama para matá-lo, elaborada em um presídio, e desistiu da área criminal após ver sua família no alvo.
Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (08/10), Witzel afirmou que já esperava a ida ao segundo turno:
"A população (do Rio) quer alguém que tenha um passado limpo, que tenha propostas para a segurança pública e experiência. A experiência que eu tenho como juiz Federal não é só na área criminal. Eu fui juiz na área Previdenciária e Cível. A gente conhece os problemas da administração pública", destacou Witzel, que considerou suas propostas semelhantes à de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL.
O candidato também falou a respeito das imagens da guerra entre milicianos e traficantes em comunidades de Santa Cruz que foram flagradas pelo Globocop na manhã desta segunda. De acordo com o Witzel, em uma eventual gestão sua, esse tipo de confronto não acontecerá.
"Vamos investigar a lavagem de dinheiro, quem está comprando arma, comprando droga, quem está alimentando o crime organizado e tirar o dinheiro deles", destacou.