O empresário e ex-vereador José Jardel Astolpho (foto) vai sentar no banco dos réus a partir das 9 horas de segunda-feira (13/11) para ser julgado pela acusação de se um dos mandantes do assassinato de seu sócio, Sebastião Carlos de Oliveira Filho. Embora o crime tenha ocorrido há nove anos em Mimoso do Sul, o julgamento vai ser no Fórum de Vila Velha, no bairro Boa Vista.
O júri foi desaforado para a Grande Vitória a pedido da família do empresário Sebastião de Oliveira e do Ministério Público do Estado do Espírito Santo porque o réu é pessoa influente em Mimoso do sul e poderia pressionar os jurados.
José Jardel Astolpho foi denunciado como mandante junto com um de seus ex-empregado Roney Ferreira, que hoje é sócio de Jardel em um posto de gasolina de Mimosos do Sul. Roney, no entanto, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para não ser julgado. O recurso ainda está sendo analisado.
Já o empresário José Jardel perdeu em todas as instâncias e vai ter que enfrentar o Conselho do Júri Popular, que na segunda-feira será presidido pela juíza Ana Meliá. Os executores e intermediários do assassinato já foram julgados, condenados e se encontram presos.
O empresário Sebastião Carlos de Oliveira Filho (foto) foi assassinado no dia 16 de julho de 2008, no centro de Mimoso do Sul. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, José Jardel Astolpho e Roney teriam contratado o policial militar Edilson, mediante quantia não identificada, para assassinar o empresário.
Por sua vez, Edilson contatou o policial civil Sebastião Almeida, que era lotado na Delegacia de Mimoso do Sul, “e, juntamente com Carlos Henrique Horário, vulgo ‘Kim’, orquestraram a morte da vítima, planejando a forma, o local, os meios de execução e os efetivos executores”.
Segundo narra a denúncia, o crime teria sido motivado por uma dívida existente entre o então vereador José Jardel e o empresário Sebastião, “referente ao período em que eram sócios no posto de gasolina Petro Mimoso, referente a um contrato de fornecimento de combustível com a Prefeitura Municipal, no montante de R$ 260.000,00, sendo que a vítima descobriu que a prefeitura já havia pago quase toda a dívida, em um total de R$ 205.000,00 e os denunciados RONEY e JOSÉ JARDEL nada passaram para a vítima”.
Segundo o MPES, Roney começou a trabalhar no Posto de Gasolina como frentista e, devido a um vínculo de amizade com Jardel, acabou tornando-se sócio proprietário do posto, sendo ele a pessoa responsável pelo recebimento dos valores pagos pelo Município.
Outro motivo exposto no aditamento à denúncia foi o fato de que a vítima havia vendido a sua parte na sociedade para a pessoa de Galeno Arrabal Fernandes Guarçoni. Entretanto, como este não estava cumprindo com suas obrigações, Sebastião “estaria demonstrando o desejo de reaver a sua parte no capital social do Posto, o que não interessaria ao denunciado Jardel, ante o problema de relacionamento dele com a vítima e a ameaça desta de denunciar um suposto esquema de fraude na venda de combustíveis adulterados e de origem ilícita”.
Para o Ministério Público, o terceiro motivo para o assassinato do empresário Sebastião foi o fato da vítima ter descoberto que o denunciado Jardel teria um relacionamento extraconjugal.
“Estava no quarto. Ouvi todo o barulho e vi meu pai morrendo. Vi meu herói morrer. Isso me marcou para o resto da vida, pois era muito apegada a ele. Minha irmã mora em Vitória e eu continuo aqui, morando na mesma casa. As pessoas dizem que vivo muito no passado, mas é muito triste. Ele me faz muita falta”, disse Myrella.
Segundo ela, o omento é de Justiça. “Foram nove anos muito difíceis para nossa família. Este momento está sendo de alívio, pois o júri foi marcado outras vezes e era adiado. Queremos mostrar quem tirou a vida de meu pai. Sei que se for preso ou não, não vai trazê-lo de volta, mas queremos Justiça”, diz emocionada a filha mais nova de Sebastião, Myrella Salvador Perciano.
O júri foi desaforado para a Grande Vitória a pedido da família do empresário Sebastião de Oliveira e do Ministério Público do Estado do Espírito Santo porque o réu é pessoa influente em Mimoso do sul e poderia pressionar os jurados.
José Jardel Astolpho foi denunciado como mandante junto com um de seus ex-empregado Roney Ferreira, que hoje é sócio de Jardel em um posto de gasolina de Mimosos do Sul. Roney, no entanto, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para não ser julgado. O recurso ainda está sendo analisado.
Já o empresário José Jardel perdeu em todas as instâncias e vai ter que enfrentar o Conselho do Júri Popular, que na segunda-feira será presidido pela juíza Ana Meliá. Os executores e intermediários do assassinato já foram julgados, condenados e se encontram presos.
O empresário Sebastião Carlos de Oliveira Filho (foto) foi assassinado no dia 16 de julho de 2008, no centro de Mimoso do Sul. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, José Jardel Astolpho e Roney teriam contratado o policial militar Edilson, mediante quantia não identificada, para assassinar o empresário.
Por sua vez, Edilson contatou o policial civil Sebastião Almeida, que era lotado na Delegacia de Mimoso do Sul, “e, juntamente com Carlos Henrique Horário, vulgo ‘Kim’, orquestraram a morte da vítima, planejando a forma, o local, os meios de execução e os efetivos executores”.
Segundo narra a denúncia, o crime teria sido motivado por uma dívida existente entre o então vereador José Jardel e o empresário Sebastião, “referente ao período em que eram sócios no posto de gasolina Petro Mimoso, referente a um contrato de fornecimento de combustível com a Prefeitura Municipal, no montante de R$ 260.000,00, sendo que a vítima descobriu que a prefeitura já havia pago quase toda a dívida, em um total de R$ 205.000,00 e os denunciados RONEY e JOSÉ JARDEL nada passaram para a vítima”.
Segundo o MPES, Roney começou a trabalhar no Posto de Gasolina como frentista e, devido a um vínculo de amizade com Jardel, acabou tornando-se sócio proprietário do posto, sendo ele a pessoa responsável pelo recebimento dos valores pagos pelo Município.
Outro motivo exposto no aditamento à denúncia foi o fato de que a vítima havia vendido a sua parte na sociedade para a pessoa de Galeno Arrabal Fernandes Guarçoni. Entretanto, como este não estava cumprindo com suas obrigações, Sebastião “estaria demonstrando o desejo de reaver a sua parte no capital social do Posto, o que não interessaria ao denunciado Jardel, ante o problema de relacionamento dele com a vítima e a ameaça desta de denunciar um suposto esquema de fraude na venda de combustíveis adulterados e de origem ilícita”.
Para o Ministério Público, o terceiro motivo para o assassinato do empresário Sebastião foi o fato da vítima ter descoberto que o denunciado Jardel teria um relacionamento extraconjugal.
Família da vítima espera por Justiça: "Vi meu herói morrer", diz filha
A mulher de Sebastião Carlos de Oliveira Filho, assassinado a tiros em um crime demando, Hélia Salvador e a filha Myrella Salvador Perciano de Oliveira, que na época tinha 10 anos de idade, estavam em casa quando o empresário foi executado.“Estava no quarto. Ouvi todo o barulho e vi meu pai morrendo. Vi meu herói morrer. Isso me marcou para o resto da vida, pois era muito apegada a ele. Minha irmã mora em Vitória e eu continuo aqui, morando na mesma casa. As pessoas dizem que vivo muito no passado, mas é muito triste. Ele me faz muita falta”, disse Myrella.
Segundo ela, o omento é de Justiça. “Foram nove anos muito difíceis para nossa família. Este momento está sendo de alívio, pois o júri foi marcado outras vezes e era adiado. Queremos mostrar quem tirou a vida de meu pai. Sei que se for preso ou não, não vai trazê-lo de volta, mas queremos Justiça”, diz emocionada a filha mais nova de Sebastião, Myrella Salvador Perciano.