O Sindicato dos Policiais Federais do Espírito Santo (Sinpef-ES) e a Transparência Capixaba realizaram na última segunda-feira (11/11) uma sessão de cinema especial para exibir o filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos”, que conta a história dos bastidores da Operação Lava Jato. Reunindo mais de 300 pessoas no Kinoplex do Shopping Praia da Costa, em Vila Velha, o evento teve a presença de policiais federais, autoridades, jornalistas e formadores de opinião em geral.
A sessão de cinema contou com o apoio da rádio CBN Vitória, que sorteou convites e realizou uma entrevista com o presidente do Sinpef-ES, Marcus Firme dos Reis, e com o secretário geral da Transparência Capixaba, Edmar Camata.
Durante a abertura da sessão, Marcus Firme frisou que o filme, por ser uma ficção, não mostra a importância de todos os cargos que compõem a carreira de policial federal para o sucesso da Lava Jato.
“O filme coloca somente um cargo desenvolvendo todas as atribuições, descontextualizando e desvalorizando todo o trabalho realizado pelos agentes, escrivães e papiloscopistas por mais de três anos de Operação Lava Jato. De forma exagerada, o longa-metragem supervaloriza o cargo dos delegados de Polícia Federal, colocando-os em funções que eles simplesmente não executam”, disse Marcus Firme.
O presidente do Sinpef-ES ressalta, ainda, que essa distorção do papel do delegado desvaloriza o trabalho dos policiais federais.
“Apesar de o filme contribuir com uma maior empatia da sociedade com o trabalho realizado pela Polícia Federal, colocar delegados executando todas as funções é um desrespeito e gera desinformação para a população. Os policiais federais foram e continuam sendo peça-chave para dar andamento às investigações e fazer o desmonte do maior esquema de corrupção do Brasil. Todos os resultados alcançados na Operação Lava Jato vieram graças a um trabalho em conjunto e não apenas de uma categoria profissional”, pontuou Marcus Firme.
Já Edmar Camata, secretário geral da Transparência Capixaba, falou da importância do entendimento e da mobilização da sociedade no combate à corrupção.
“É imprescindível que o cidadão entenda o trabalho da Polícia Federal a fim de que não ocorra aqui o descrédito com relação às investigações e ao resultado do combate à corrupção, como na Itália pós-Operação Mãos Limpas. Passaremos, em breve, por uma transição, em que os processos estarão todos nas mãos do Judiciário, e a mobilização social é necessária para que o esforço da Polícia Federal não se perca, e não se tenham represálias ao trabalho realizado. Essa interação com a sociedade é prioridade hoje para a ONG Transparência Capixaba, e a parceria com o Sindicato dos Policiais Federais é um importante passo para unir instituições que têm objetivos em comum", frisou Edmar Camata.
A produção do filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos”, baseada no livro homônimo escrito por Carlos Graieb e Ana Maria Santos, conta a história da operação pela perspectiva da Polícia Federal desde o seu início, em 2013, até a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março de 2016. A trama é divida em três filmes, que devem ser lançados a cada ano.
(Com informações também do Portal do Sinpef/ES)
A sessão de cinema contou com o apoio da rádio CBN Vitória, que sorteou convites e realizou uma entrevista com o presidente do Sinpef-ES, Marcus Firme dos Reis, e com o secretário geral da Transparência Capixaba, Edmar Camata.
Durante a abertura da sessão, Marcus Firme frisou que o filme, por ser uma ficção, não mostra a importância de todos os cargos que compõem a carreira de policial federal para o sucesso da Lava Jato.
“O filme coloca somente um cargo desenvolvendo todas as atribuições, descontextualizando e desvalorizando todo o trabalho realizado pelos agentes, escrivães e papiloscopistas por mais de três anos de Operação Lava Jato. De forma exagerada, o longa-metragem supervaloriza o cargo dos delegados de Polícia Federal, colocando-os em funções que eles simplesmente não executam”, disse Marcus Firme.
O presidente do Sinpef-ES ressalta, ainda, que essa distorção do papel do delegado desvaloriza o trabalho dos policiais federais.
“Apesar de o filme contribuir com uma maior empatia da sociedade com o trabalho realizado pela Polícia Federal, colocar delegados executando todas as funções é um desrespeito e gera desinformação para a população. Os policiais federais foram e continuam sendo peça-chave para dar andamento às investigações e fazer o desmonte do maior esquema de corrupção do Brasil. Todos os resultados alcançados na Operação Lava Jato vieram graças a um trabalho em conjunto e não apenas de uma categoria profissional”, pontuou Marcus Firme.
Já Edmar Camata, secretário geral da Transparência Capixaba, falou da importância do entendimento e da mobilização da sociedade no combate à corrupção.
“É imprescindível que o cidadão entenda o trabalho da Polícia Federal a fim de que não ocorra aqui o descrédito com relação às investigações e ao resultado do combate à corrupção, como na Itália pós-Operação Mãos Limpas. Passaremos, em breve, por uma transição, em que os processos estarão todos nas mãos do Judiciário, e a mobilização social é necessária para que o esforço da Polícia Federal não se perca, e não se tenham represálias ao trabalho realizado. Essa interação com a sociedade é prioridade hoje para a ONG Transparência Capixaba, e a parceria com o Sindicato dos Policiais Federais é um importante passo para unir instituições que têm objetivos em comum", frisou Edmar Camata.
A produção do filme “Polícia Federal – A Lei é para Todos”, baseada no livro homônimo escrito por Carlos Graieb e Ana Maria Santos, conta a história da operação pela perspectiva da Polícia Federal desde o seu início, em 2013, até a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março de 2016. A trama é divida em três filmes, que devem ser lançados a cada ano.
(Com informações também do Portal do Sinpef/ES)