Atendendo encaminhamento do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o subprocurador-geral da República José Bonifácio já mandou ouvir o governador Paulo Hartung, via Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, há duas semanas, o próprio Hartung se antecipou e encaminhou uma petição ao STJ e, de maneira sigilosa, se manifestou por escrito sobre a acusação de que teria recebido dinheiro ilícito da Odebrecht.
De acordo com executivos e ex-dirigentes da Odebrecht, que fecharam acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, o governador Paulo Hartung teria recebido mais de R$ 1 milhão em doações nos anos de 2010 e 2012, quantia para uso em campanhas eleitorais. No entanto, nesses dois anos, Hartung não disputou eleições, que foram realizadas para escolha de prefeitos e vereadores. A notícia da deleção dos executivos da empreiteira foi divulgada pela imprensa nacional no dia 13 de abril deste ano.
No dia seguinte, em entrevista à TV Gazeta, o próprio governador já havia informado que iria antecipar sua defesa, à espera de um julgamento justo. Foi o que ele acaba de fazer, ao atravessar uma petição, que foi protocolada por seus advogados no STJ, em que apresenta sua versão sobre as acusações feitas pelos executivos da Odebrecht.
Na entrevista à TV Gazeta, Paulo Hartung chamou a acusação de "disparate". "Estou indignado. Essa delação em relação à minha pessoa não é uma delação, é um delírio. Não tem outra forma de caracterizar. Os capixabas sabem onde eu estava em 2010, e a citação é de 2010 e 2012. Em 2010 eu estava terminando um governo, o governo mais bem avaliado desse País. Eu não fiz essa organização de campanha eleitoral", falou Hartung. "Quando chega em 2012, eu já estou na iniciativa privada, não fui candidato a nada", explica.
O governador ainda disse que já conversou com um advogado que deve representá-lo em Brasília. "Se for possível, eu vou ser o primeiro a chegar lá e tratar dessa questão delirante e esperar que aconteça o que acontece nos países desenvolvidos: prevaleça a Justiça, pelo amor de Deus. E que um processo absurdo desses seja arquivado", considera.
Na petição número 6.633, da Procuradoria Geral da República, consta que carta precatória foi enviada à Superintendência Regional da Polícia Federal no Espírito Santo para que sejam ouvidos o ex-Chefe de Gabinete do Governo do Estado, Neivaldo Bragato, e o diretor geral da Assembleia Legislativa, Roberto Carneiro.
Após o depoimento de ambos, o governador será intimado a depor, conforme o procedimento previsto em lei. Mesmo já tendo encaminhado sua defesa prévia ao STJ, por meio de petição – normalmente escrita por advogados, mas assinada pelo suposto investigado –, o governador terá, caso seja de fato intimado, a comparecer perante à Autoridade Policial para prestar depoimento a respeito das denúncias das executivos da Odebrecht . A partir daí, será decidido se haverá denúncia ou arquivamento pela Procuradoria Geral da República.
De acordo com executivos e ex-dirigentes da Odebrecht, que fecharam acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, o governador Paulo Hartung teria recebido mais de R$ 1 milhão em doações nos anos de 2010 e 2012, quantia para uso em campanhas eleitorais. No entanto, nesses dois anos, Hartung não disputou eleições, que foram realizadas para escolha de prefeitos e vereadores. A notícia da deleção dos executivos da empreiteira foi divulgada pela imprensa nacional no dia 13 de abril deste ano.
No dia seguinte, em entrevista à TV Gazeta, o próprio governador já havia informado que iria antecipar sua defesa, à espera de um julgamento justo. Foi o que ele acaba de fazer, ao atravessar uma petição, que foi protocolada por seus advogados no STJ, em que apresenta sua versão sobre as acusações feitas pelos executivos da Odebrecht.
Na entrevista à TV Gazeta, Paulo Hartung chamou a acusação de "disparate". "Estou indignado. Essa delação em relação à minha pessoa não é uma delação, é um delírio. Não tem outra forma de caracterizar. Os capixabas sabem onde eu estava em 2010, e a citação é de 2010 e 2012. Em 2010 eu estava terminando um governo, o governo mais bem avaliado desse País. Eu não fiz essa organização de campanha eleitoral", falou Hartung. "Quando chega em 2012, eu já estou na iniciativa privada, não fui candidato a nada", explica.
O governador ainda disse que já conversou com um advogado que deve representá-lo em Brasília. "Se for possível, eu vou ser o primeiro a chegar lá e tratar dessa questão delirante e esperar que aconteça o que acontece nos países desenvolvidos: prevaleça a Justiça, pelo amor de Deus. E que um processo absurdo desses seja arquivado", considera.
Na petição número 6.633, da Procuradoria Geral da República, consta que carta precatória foi enviada à Superintendência Regional da Polícia Federal no Espírito Santo para que sejam ouvidos o ex-Chefe de Gabinete do Governo do Estado, Neivaldo Bragato, e o diretor geral da Assembleia Legislativa, Roberto Carneiro.
Após o depoimento de ambos, o governador será intimado a depor, conforme o procedimento previsto em lei. Mesmo já tendo encaminhado sua defesa prévia ao STJ, por meio de petição – normalmente escrita por advogados, mas assinada pelo suposto investigado –, o governador terá, caso seja de fato intimado, a comparecer perante à Autoridade Policial para prestar depoimento a respeito das denúncias das executivos da Odebrecht . A partir daí, será decidido se haverá denúncia ou arquivamento pela Procuradoria Geral da República.