Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), revela que, para 91% da população, as Polícias Militar, Civil e Federal são as que mais têm responsabilidade por garantir a segurança dos brasileiros. Segundo o estudo, divulgado nesta segunda-feira (08/05), o governo federal tem mais responsabilidade em garantir a segurança dos cidadãos do que os Estados. Para a maioria da população, os governadores dos Estados aparecem somente na nona colocação quanto ao grau de responsabilidade quanto a garantir a segurança das pessoas.
A pesquisa de opinião foi produzida pelo FBSP/Datafolha para a campanha Instinto de Vida, ação que visa reduzir a violência na América Latina. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal em pontos de fluxo populacionais e de abrangência nacional. As entrevistas foram realizadas com a população brasileira adulta com 16 anos ou mais, em 150 municípios de pequeno, médio e grande porte entre os dias 3 e 8 de abril de 2017. Foram entrevistadas 2.065 pessoas.
Para a população, depois da PM e das Polícias Civil e Federal, quem aparece com maior grau de responsabilidade para garantir a segurança pública é a Polícia Rodoviária Federal. Em seguida, vem o Poder Judiciário, Ministério Público, Governo Federal, Guardas Municipais, governadores, prefeitos, Corpo de Bombeiros e Congresso Nacional.
Para 59% dos entrevistados, a principal missão das polícias brasileiras é garantir os direitos apenas dos cidadãos de bem. Por outro lado, 56% dos brasileiros concordam que, em “em situações de confronto, as polícias podem ocupar sem Ordem Judicial ‘barracos’ ou residências em favelas para enfrentar o crime organizado”.
O Datafolha também apresentou frases para os entrevistados. Das oito frases apresentadas, três alcançaram taxas de concordância muito altas. Nove em cada 10 pessoas concordam com a frase (96%) que “os governos precisam se unir para diminuir o crime no País, sendo que 89% concordam totalmente e 7% um pouco.
O índice é próximo ao índice dos que concordam que a “Polícia deve preservar a vida acima de tudo” (96%, desses, 79% totalmente e 15% um pouco) e ao dos que concordam que “todos têm direitos iguais que devem ser protegidos pelas Polícias” (92%, desses, 76% totalmente e 16% um pouco).
Com taxas de concordância mais baixas aparecem as frases: “quanto mais armas tivermos em circulação, mais mortes teremos”, com 78% de concordância (desses, 64% totalmente e 14% um pouco) e 19% de discordância (desses, 7% em parte, 12% totalmente); “as principais vítimas dos homicídios no Brasil são os jovens negros do sexo masculino”, com 64% de concordância (desses, 45% totalmente e 18% um pouco) e 31% de discordância (14% em parte e 17% totalmente); “a principal missão da polícias é garantir os direitos apenas dos cidadãos de bem”, com 59% de concordância (desses, 42% totalmente e 17% um pouco) e 38% de discordância (15% em parte e 23% totalmente); e, “em situações de confronto, as polícias podem ocupar sem Ordem Judicial ‘barracos’ ou residências em favelas para enfrentar o crime organizado”, com 56% de concordância (desses, 39% totalmente e 17% um pouco) e 41% de discordância (13% em parte e 28% totalmente).
A pesquisa mostra ainda que em cada três brasileiros (35%) teve amigos ou parentes assassinados. De acordo com o estudo, são cerca de 50 milhões de brasileiros maiores de dezesseis anos que perderam uma pessoa próxima vítima de homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte).
O índice dos que tiveram familiares ou amigos mortos violentamente é maior entre os negros, 38%, enquanto entre os brancos é de 27%. O levantamento mostra ainda que 12% da população em idade, cerca de dezesseis milhões de pessoas, tiveram alguém do circulo afetivo morto por um agente de segurança, policial ou guarda municipal. Apenas entre os jovens, de 16 a 24 anos, esse percentual chega a 17%.
O levantamento revela ainda que 4% dos entrevistados foram vítimas de ferimentos com armas de fogo, o que representa na projeção populacional de cinco milhões de indivíduos. As vítimas de facas e outras armas brancas somam 8%, ou 10 milhões de pessoas. Além disso, 12% dos ouvidos disseram ter sofrido ameaças de morte. Quase todos os que responderam a pesquisa (94%) acreditam que o índice de homicídios no Brasil é muito alto e 96% acham que todas as esferas de governo precisam se unir para reduzir a violência.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que também é elaborado pelo FBSP, foram registradas 58.383 mortes violentas no Brasil em 2015.
A pesquisa de opinião foi produzida pelo FBSP/Datafolha para a campanha Instinto de Vida, ação que visa reduzir a violência na América Latina. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, com abordagem pessoal em pontos de fluxo populacionais e de abrangência nacional. As entrevistas foram realizadas com a população brasileira adulta com 16 anos ou mais, em 150 municípios de pequeno, médio e grande porte entre os dias 3 e 8 de abril de 2017. Foram entrevistadas 2.065 pessoas.
Para a população, depois da PM e das Polícias Civil e Federal, quem aparece com maior grau de responsabilidade para garantir a segurança pública é a Polícia Rodoviária Federal. Em seguida, vem o Poder Judiciário, Ministério Público, Governo Federal, Guardas Municipais, governadores, prefeitos, Corpo de Bombeiros e Congresso Nacional.
Para 59% dos entrevistados, a principal missão das polícias brasileiras é garantir os direitos apenas dos cidadãos de bem. Por outro lado, 56% dos brasileiros concordam que, em “em situações de confronto, as polícias podem ocupar sem Ordem Judicial ‘barracos’ ou residências em favelas para enfrentar o crime organizado”.
O Datafolha também apresentou frases para os entrevistados. Das oito frases apresentadas, três alcançaram taxas de concordância muito altas. Nove em cada 10 pessoas concordam com a frase (96%) que “os governos precisam se unir para diminuir o crime no País, sendo que 89% concordam totalmente e 7% um pouco.
O índice é próximo ao índice dos que concordam que a “Polícia deve preservar a vida acima de tudo” (96%, desses, 79% totalmente e 15% um pouco) e ao dos que concordam que “todos têm direitos iguais que devem ser protegidos pelas Polícias” (92%, desses, 76% totalmente e 16% um pouco).
Com taxas de concordância mais baixas aparecem as frases: “quanto mais armas tivermos em circulação, mais mortes teremos”, com 78% de concordância (desses, 64% totalmente e 14% um pouco) e 19% de discordância (desses, 7% em parte, 12% totalmente); “as principais vítimas dos homicídios no Brasil são os jovens negros do sexo masculino”, com 64% de concordância (desses, 45% totalmente e 18% um pouco) e 31% de discordância (14% em parte e 17% totalmente); “a principal missão da polícias é garantir os direitos apenas dos cidadãos de bem”, com 59% de concordância (desses, 42% totalmente e 17% um pouco) e 38% de discordância (15% em parte e 23% totalmente); e, “em situações de confronto, as polícias podem ocupar sem Ordem Judicial ‘barracos’ ou residências em favelas para enfrentar o crime organizado”, com 56% de concordância (desses, 39% totalmente e 17% um pouco) e 41% de discordância (13% em parte e 28% totalmente).
A pesquisa mostra ainda que em cada três brasileiros (35%) teve amigos ou parentes assassinados. De acordo com o estudo, são cerca de 50 milhões de brasileiros maiores de dezesseis anos que perderam uma pessoa próxima vítima de homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte).
O índice dos que tiveram familiares ou amigos mortos violentamente é maior entre os negros, 38%, enquanto entre os brancos é de 27%. O levantamento mostra ainda que 12% da população em idade, cerca de dezesseis milhões de pessoas, tiveram alguém do circulo afetivo morto por um agente de segurança, policial ou guarda municipal. Apenas entre os jovens, de 16 a 24 anos, esse percentual chega a 17%.
O levantamento revela ainda que 4% dos entrevistados foram vítimas de ferimentos com armas de fogo, o que representa na projeção populacional de cinco milhões de indivíduos. As vítimas de facas e outras armas brancas somam 8%, ou 10 milhões de pessoas. Além disso, 12% dos ouvidos disseram ter sofrido ameaças de morte. Quase todos os que responderam a pesquisa (94%) acreditam que o índice de homicídios no Brasil é muito alto e 96% acham que todas as esferas de governo precisam se unir para reduzir a violência.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que também é elaborado pelo FBSP, foram registradas 58.383 mortes violentas no Brasil em 2015.