O governador Paulo Hartung (PMDB) deverá encaminhar a qualquer momento à Assembleia Legislativa projeto de lei que está na contramão do que ele próprio prega. Trata-se de um projeto que dará direito a policiais civis – de todas as categorias – que ocupam cargo de presidentes ou diretores de associações de classe à disponibilidade: ou seja, poderão ficar sem trabalhar, para que se ocupem somente das atividades da sua entidade.
Hoje, por lei federal, somente dirigentes do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol) têm direito à disponibilidade. O Sindipol é o único sindicato e legítimo representante de toda a categoria de policiais civis em solo capixaba: delegados, investigadores escrivãs, médicos-legistas, agentes de Polícia, auxiliares de perícia, peritos criminais e outros.
Com a alteração da lei, no entanto, Hartung vai proporcionar aos presidentes de todas as associações a também ficar em disponibilidade. Logo num momento em que a Polícia Civil do Espírito Santo atravessa dificuldades justamente por conta do efetivo defasado e pela carência de concursos públicos.
O projeto se encontra nas mãos da secretaria de Governo, Ângela Silvares. O projeto não beneficiará dirigentes de outras associações de servidores públicos; vai beneficiar somente policiais civis.
Outra situação que ocorre na Polícia Civil capixaba é que, atualmente, cinco policiais civis encontram-se realizando tarefa em outros órgãos do Estado: um delegado atua na Secretaria de Estado de Controle e Transparência e outro no Instituto Sócio-Educativo do Espírito Santo ( Iases). Até aí nada demais: o problema é que há um investigador lotado na Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), outro na Procuradoria Geral do Estado e um no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas Sérgio Borges. Os três investigadores estão foram de sua atividade-fim. Ou seja, não fazem nenhum tipo de trabalho policia nos três órgãos.
Hoje, por lei federal, somente dirigentes do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol) têm direito à disponibilidade. O Sindipol é o único sindicato e legítimo representante de toda a categoria de policiais civis em solo capixaba: delegados, investigadores escrivãs, médicos-legistas, agentes de Polícia, auxiliares de perícia, peritos criminais e outros.
Com a alteração da lei, no entanto, Hartung vai proporcionar aos presidentes de todas as associações a também ficar em disponibilidade. Logo num momento em que a Polícia Civil do Espírito Santo atravessa dificuldades justamente por conta do efetivo defasado e pela carência de concursos públicos.
O projeto se encontra nas mãos da secretaria de Governo, Ângela Silvares. O projeto não beneficiará dirigentes de outras associações de servidores públicos; vai beneficiar somente policiais civis.
Outra situação que ocorre na Polícia Civil capixaba é que, atualmente, cinco policiais civis encontram-se realizando tarefa em outros órgãos do Estado: um delegado atua na Secretaria de Estado de Controle e Transparência e outro no Instituto Sócio-Educativo do Espírito Santo ( Iases). Até aí nada demais: o problema é que há um investigador lotado na Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), outro na Procuradoria Geral do Estado e um no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas Sérgio Borges. Os três investigadores estão foram de sua atividade-fim. Ou seja, não fazem nenhum tipo de trabalho policia nos três órgãos.