A chefe de Polícia Civil, delegada Gracimeri Vieira Soeiro de Castro Soeiro Gaviorno, está prestes a cometer mais um ato de injustiça com um dos mais sérios e competentes delegados de Polícia Civil. Por picuinha pessoal, o delegado Aéliston Santos de Azevedo deverá ser transferido da chefia da Delegacia de Roubos a Banco, uma das unidades da Divisão de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio do Espírito Santo, para a Delegacia Distrital de Parque das Gaivotas, que fica localizada no bairro Santa Inês, em Vila Velha.
Há cerca de quatro meses, Aéliston de Azevedo planejou uma estratégia para conseguir ser ouvido pela chefe de Polícia e ou pelo secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia. Não conseguiu. Os dois viraram as costas para o delegado.
Aéliston de Azevedo enviou ofício aos dois e aos seus chefes imediatos, o chefe da Divisão de Patrimônio e o chefe da Superintendência de Polícia Especializada, respetivamente os delegados Guilherme Daré e Josemar Sperandio, comunicando que pretendia deixa a DP de Roubos a Banco, em caráter de “foro íntimo”.
Não obteve nenhuma resposta: “Na verdade, minha intenção, ao pedir transferência, era ser ouvido pela doutora Gracimeri (Gracimeri Soeiro Gaviorno, chefe de Polícia) ou pelo secretário de Segurança Pública (André Garcia), para mostrar a um dos dois a situação em que vive a Divisão de Patrimônio. Não temos diálogo, vivemos numa situação de inércia, sem estímulo à produtividade”, comentou o delegado. “Mas quatro meses se passaram e nenhum dos dois me atendeu”, lamenta Aéliston de Azevedo
Ele é delegado de Classe Especial da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. Capixaba de Vila Velha, o delegado Aéliston Santos de Azevedo está na Polícia Civil há 23 anos – é da turma de delegados de 1992. É considerado um dos mais eficientes na operacionalidade. Já trabalhou em várias unidades da Grande Vitória, como a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (Deten), Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRCO). Também atuou no interior do Estado, como Alfredo Chaves e Pedro Canário.
Para surpresa geral, esta semana Aéliston de Azevedo foi informado que o chefe interino da Superintendência de Polícia Especializada, delegado José Lopes – que na Polícia Civil é mais moderno do que Aéliston – deferiu o seu pedido, aceitando o pedido de transferência da DP de Roubos a Banco. Lopes responde pela SPE por conta das férias do titular, Josemar Sperandio.
“Nem me ouviram para saber o que está provocando meu pedido de transferência em caráter de foro íntimo”, disse Aéliston.
Segundo ele, a falta de diálogo entre seus chefes imediatos na Divisão de Patrimônio tem gerado desconforto e isolamento da Delegacia de Roubos a Banco. “Somado a isso, esta Especializada há tempos se encontra prejudicada com a falta de recursos humanos e materiais.”
O delegado Aéliston de Azevedo destaca que “incomoda ver a Divisão de Patrimônio estraçalhada e dividida” e que “as famigeradas diferenças pessoais e questiúnculas menores não combatem a criminalidade e a reboque nos traz a discórdia e a insegurança no desenvolvimento do trabalho, tudo em prejuízo da paz social que quanto se busca.”
Ele aponta outros problemas na Divisão de Patrimônio: “O momento em que a unidade se encontra precisa de uma reflexão maior de seus gestores, quanto à produtividade, a hierarquia, a disciplina, o salutar corporativismo, a ética no tratamento com os seus.”
Mesmo diante dos problemas e desafios, junto com sua equipe, o delegado Aéliston conseguiu reduzir drasticamente o número de roubos a caixas eletrônicos no Espírito Santo nos últimos anos. Se em 2012 foram registrados 14 ataques a caixas eletrônicos no Estado, este número caiu para sete já em 2014. “Esta redução foi possível graças a toda equipe. Estamos desde 2012 nesta unidade, trabalhando com afinco, humildade, eficiência e seriedade. É isso que a sociedade exige de todos nós, servidores policiais civis”, comentou o delegado, que em 2015 colocou 11 bandidos na cadeia, acusados de estourar, com bombas, caixas eletrônicos da Caixa Econômica e do Banco do Brasil.
Há cerca de quatro meses, Aéliston de Azevedo planejou uma estratégia para conseguir ser ouvido pela chefe de Polícia e ou pelo secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia. Não conseguiu. Os dois viraram as costas para o delegado.
Aéliston de Azevedo enviou ofício aos dois e aos seus chefes imediatos, o chefe da Divisão de Patrimônio e o chefe da Superintendência de Polícia Especializada, respetivamente os delegados Guilherme Daré e Josemar Sperandio, comunicando que pretendia deixa a DP de Roubos a Banco, em caráter de “foro íntimo”.
Não obteve nenhuma resposta: “Na verdade, minha intenção, ao pedir transferência, era ser ouvido pela doutora Gracimeri (Gracimeri Soeiro Gaviorno, chefe de Polícia) ou pelo secretário de Segurança Pública (André Garcia), para mostrar a um dos dois a situação em que vive a Divisão de Patrimônio. Não temos diálogo, vivemos numa situação de inércia, sem estímulo à produtividade”, comentou o delegado. “Mas quatro meses se passaram e nenhum dos dois me atendeu”, lamenta Aéliston de Azevedo
Ele é delegado de Classe Especial da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. Capixaba de Vila Velha, o delegado Aéliston Santos de Azevedo está na Polícia Civil há 23 anos – é da turma de delegados de 1992. É considerado um dos mais eficientes na operacionalidade. Já trabalhou em várias unidades da Grande Vitória, como a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (Deten), Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRCO). Também atuou no interior do Estado, como Alfredo Chaves e Pedro Canário.
Para surpresa geral, esta semana Aéliston de Azevedo foi informado que o chefe interino da Superintendência de Polícia Especializada, delegado José Lopes – que na Polícia Civil é mais moderno do que Aéliston – deferiu o seu pedido, aceitando o pedido de transferência da DP de Roubos a Banco. Lopes responde pela SPE por conta das férias do titular, Josemar Sperandio.
“Nem me ouviram para saber o que está provocando meu pedido de transferência em caráter de foro íntimo”, disse Aéliston.
Segundo ele, a falta de diálogo entre seus chefes imediatos na Divisão de Patrimônio tem gerado desconforto e isolamento da Delegacia de Roubos a Banco. “Somado a isso, esta Especializada há tempos se encontra prejudicada com a falta de recursos humanos e materiais.”
O delegado Aéliston de Azevedo destaca que “incomoda ver a Divisão de Patrimônio estraçalhada e dividida” e que “as famigeradas diferenças pessoais e questiúnculas menores não combatem a criminalidade e a reboque nos traz a discórdia e a insegurança no desenvolvimento do trabalho, tudo em prejuízo da paz social que quanto se busca.”
Ele aponta outros problemas na Divisão de Patrimônio: “O momento em que a unidade se encontra precisa de uma reflexão maior de seus gestores, quanto à produtividade, a hierarquia, a disciplina, o salutar corporativismo, a ética no tratamento com os seus.”
Mesmo diante dos problemas e desafios, junto com sua equipe, o delegado Aéliston conseguiu reduzir drasticamente o número de roubos a caixas eletrônicos no Espírito Santo nos últimos anos. Se em 2012 foram registrados 14 ataques a caixas eletrônicos no Estado, este número caiu para sete já em 2014. “Esta redução foi possível graças a toda equipe. Estamos desde 2012 nesta unidade, trabalhando com afinco, humildade, eficiência e seriedade. É isso que a sociedade exige de todos nós, servidores policiais civis”, comentou o delegado, que em 2015 colocou 11 bandidos na cadeia, acusados de estourar, com bombas, caixas eletrônicos da Caixa Econômica e do Banco do Brasil.