O Auto de Prisão em Flagrante número 0037913716.18.11.0001.21.078 – BU nº 3791316, produzido pelo delegado Brenno Andrade de Souza Silva, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Eletrônicos, traz também depoimento do assessor parlamentar Elder Correa Sena, que trabalha no Gabinete do deputado estadual Amaro Neto (PRB), apresentador do programa policial Balanço Geral (TV Vitória).
O APF é relativo à suposta prática de extorsão que teria sido feita pelo cabo da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira e sua esposa, a pedagoga Keila Bonde Ferreira, que teriam pedido R$ 500 mil para não divulgar vídeos e fotos íntimas entre o deputado Amaro Neto e Keila Bonde.
Elder foi designado pelo deputado Amaro para ser o “negociador da extorsão”. No depoimento, ele revela que o PM Fernando deixou a impressão de que queria R$ 5 milhões pelo vídeo em que Keila Bonde estaria mantendo relações sexuais com Amaro Neto e cita uma frase que ele (Elder) considera como uma ameaça ao parlamentar.
Desde janeiro de 2018, Amaro, que é casado, e Keila vinham mantendo um relacionamento extraconjungal. Fernando e Keila, que estão presos, negam a prática da extorsão.
Em seu depoimento, que o Blog do Elimar Côrtes teve acesso com exclusividade, Elder revela ter sido designado pelo deputado para proceder “diligências no sentido de apurar possível extorsão por parte de Keila Bonde em desfavor de Amaro Neto”.
Disse ter tomado conhecimento dos fatos por meio de “prints” de conversação existente no celular pessoal de Amaro. Elder acrescentou que, na tarde de quinta-feira (29/11), foi à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Eletrônicos, onde entrou em contato com o delegado Brenno Andrade, que o orientou a retornar à delegacia no dia seguinte para que, juntamente com equipe de policiais civis, pudesse “diligenciar uma solução na questão envolvendo o deputado Amaro Neto”.
Elder reconhece que Keila é “antiga colaboradora de campanha” de Amaro Neto e “ex-servidora da Secretaria de Estado de Esportes”, emprego obtido graças a Amaro. Disse ainda no depoimento ter tomado conhecimento de tentativa de extorsão por parte de Keila Bonde, “visando vazar informações de cunho íntimo envolvendo Amaro Neto”.
Ainda segundo o depoimento do assessor parlamentar, o marido de Keila, o PM Fernando, é quem estaria “intermediando a tentativa de extorsão”. Por isso, acrescentou, ele foi à residência do casal, no dia 30 de novembro, com uma equipe de policiais civis.
Na residência, Elder conversou com Fernand por cerca de 25 minutos, enquanto os policiais ficaram do lado de fora. Elder disse que teria sido obrigado a colocar seu celular em cima da mesa e que o PM Fernando informou que gravaria a conversa entre ambos. Na conversa, Fernando disse que “a política é uma nojeira” e que Elder aprendera “isso no futuro”.
Perguntado pelo PM o motivo pelo qual estava na casa, Elder disse que inventou uma história, mas, em seguida, acrescentou, Fernando terá dito que “o preço do produto é de R$ 500 mil, com pagamento de uma entrada, metade do valor”. Ainda segundo o assessor parlamentar, o pagamento deveria ser feito através de crédito bancário para uma conta de Keila.
Elder, então, tirou uma foto dos dados bancários de Keila e mandou, por meio de WhatsApp para Amaro Neto providenciar a transferência do dinheiro. No entanto, segundo Elder, no momento do envio da mensagem (foto), Amaro estava apresentando o Balanço Geral.
Ainda segundo Elder, o policial o teria “mandado destruir o celular e as conversas mantidas no aparelho”. Elder, entretanto, alegou que somente apagou as mensagens.
No depoimento, a Autoridade Policial faz questão de escrever em letras maiúsculas outra fala de Elder, em que o assessor parlamentar diz sentir-se ameaçado:
“O PRODUTO ERA MUITO IMPORTANTE...QUE A PARTIR DAQUELE MOMENTO A VIDA DO DECLARANTE (ELDER) E A DO AMARO NETO ESTAVA CORRENDO PERIGO”.
De acordo com Elder, o PM Fernando teria dito também que o “produto valia R$ 5 milhões” e que “Amaro Neto estaria pagando pouco”. Em seguida, Elder saiu da casa e avisou aos policiais civis que estavam do lado de fora para “dar o bote”. A Polícia Militar foi acionada e também ajudou a prender o casal Fernando e Keila.
O delegado Brenno Andrade ainda não apresentou provas técnicas – como gravações em vídeo e em áudio – em que Fernando ou Keila tenha exigido os R$ 500 mil do deputado para nãi divulgar imagens em que Amaro mantém relacionamento sexual com a esposa do PM. Mesmo assim, a Justiça mantem o casal preso.
Até o momento, a Polícia Civil e a Justiça acreditam tão somente nas palavras do deputado e de seu assessor, que não se sustentam.
O APF é relativo à suposta prática de extorsão que teria sido feita pelo cabo da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira e sua esposa, a pedagoga Keila Bonde Ferreira, que teriam pedido R$ 500 mil para não divulgar vídeos e fotos íntimas entre o deputado Amaro Neto e Keila Bonde.
Elder foi designado pelo deputado Amaro para ser o “negociador da extorsão”. No depoimento, ele revela que o PM Fernando deixou a impressão de que queria R$ 5 milhões pelo vídeo em que Keila Bonde estaria mantendo relações sexuais com Amaro Neto e cita uma frase que ele (Elder) considera como uma ameaça ao parlamentar.
Desde janeiro de 2018, Amaro, que é casado, e Keila vinham mantendo um relacionamento extraconjungal. Fernando e Keila, que estão presos, negam a prática da extorsão.
Em seu depoimento, que o Blog do Elimar Côrtes teve acesso com exclusividade, Elder revela ter sido designado pelo deputado para proceder “diligências no sentido de apurar possível extorsão por parte de Keila Bonde em desfavor de Amaro Neto”.
Disse ter tomado conhecimento dos fatos por meio de “prints” de conversação existente no celular pessoal de Amaro. Elder acrescentou que, na tarde de quinta-feira (29/11), foi à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Eletrônicos, onde entrou em contato com o delegado Brenno Andrade, que o orientou a retornar à delegacia no dia seguinte para que, juntamente com equipe de policiais civis, pudesse “diligenciar uma solução na questão envolvendo o deputado Amaro Neto”.
Elder reconhece que Keila é “antiga colaboradora de campanha” de Amaro Neto e “ex-servidora da Secretaria de Estado de Esportes”, emprego obtido graças a Amaro. Disse ainda no depoimento ter tomado conhecimento de tentativa de extorsão por parte de Keila Bonde, “visando vazar informações de cunho íntimo envolvendo Amaro Neto”.
Ainda segundo o depoimento do assessor parlamentar, o marido de Keila, o PM Fernando, é quem estaria “intermediando a tentativa de extorsão”. Por isso, acrescentou, ele foi à residência do casal, no dia 30 de novembro, com uma equipe de policiais civis.
Na residência, Elder conversou com Fernand por cerca de 25 minutos, enquanto os policiais ficaram do lado de fora. Elder disse que teria sido obrigado a colocar seu celular em cima da mesa e que o PM Fernando informou que gravaria a conversa entre ambos. Na conversa, Fernando disse que “a política é uma nojeira” e que Elder aprendera “isso no futuro”.
Perguntado pelo PM o motivo pelo qual estava na casa, Elder disse que inventou uma história, mas, em seguida, acrescentou, Fernando terá dito que “o preço do produto é de R$ 500 mil, com pagamento de uma entrada, metade do valor”. Ainda segundo o assessor parlamentar, o pagamento deveria ser feito através de crédito bancário para uma conta de Keila.
Elder, então, tirou uma foto dos dados bancários de Keila e mandou, por meio de WhatsApp para Amaro Neto providenciar a transferência do dinheiro. No entanto, segundo Elder, no momento do envio da mensagem (foto), Amaro estava apresentando o Balanço Geral.
Ainda segundo Elder, o policial o teria “mandado destruir o celular e as conversas mantidas no aparelho”. Elder, entretanto, alegou que somente apagou as mensagens.
No depoimento, a Autoridade Policial faz questão de escrever em letras maiúsculas outra fala de Elder, em que o assessor parlamentar diz sentir-se ameaçado:
“O PRODUTO ERA MUITO IMPORTANTE...QUE A PARTIR DAQUELE MOMENTO A VIDA DO DECLARANTE (ELDER) E A DO AMARO NETO ESTAVA CORRENDO PERIGO”.
De acordo com Elder, o PM Fernando teria dito também que o “produto valia R$ 5 milhões” e que “Amaro Neto estaria pagando pouco”. Em seguida, Elder saiu da casa e avisou aos policiais civis que estavam do lado de fora para “dar o bote”. A Polícia Militar foi acionada e também ajudou a prender o casal Fernando e Keila.
Nota do Blogueiro
Embora tenha a Polícia Civil tenha feito o Auto de Prisão em Flagrante em desfavor do casal Fernando Ferreira e Keila Bonde em cima do depoimento de Amaro Neto e Elder Sena, nos autos não aparece nenhuma prova da suposta extorsão.O delegado Brenno Andrade ainda não apresentou provas técnicas – como gravações em vídeo e em áudio – em que Fernando ou Keila tenha exigido os R$ 500 mil do deputado para nãi divulgar imagens em que Amaro mantém relacionamento sexual com a esposa do PM. Mesmo assim, a Justiça mantem o casal preso.
Até o momento, a Polícia Civil e a Justiça acreditam tão somente nas palavras do deputado e de seu assessor, que não se sustentam.