O advogado Raphael Americano Câmara, um dos sócios do escritório Advocacia Santos Câmara, reagiu com indignação, na tarde desta terça-feira (20/11), às “palavras ofensivas” do presidente da Ordem dos advogados do Brasil (OAB/ES), Homero Mafra, e do candidato da situação à Presidência da entidade, Ricardo Brum. A OAB está em processo de eleição, que acontecerá no dia 28 deste mês.
Em um “comício” realizado recentemente em Vila Velha, em que fez um discurso gravado em vídeo, Homero Mafra criticou a chapa 2, de oposição e encabeçada por José Carlos Rizk, por ter em seus quadros o advogado Sandro Câmara, também sócio da Advocacia Santos Câmara, pelo fato do escritório prestar serviços advocatícios para a Associação dos Magistrados do Estado do Espírito Santo (Amages).
“Dirigir a OAB é ter coragem de se indispor. Nesta chapa (do Brum) não tem advogado da Amages; não tem advogado do Ministério Público”, disse Homero Mafra.
Na manhã desta terça-feira, o candidato da chapa 01, Ricardo Brum, repetiu o seu principal apoiador, Homero Mafra, durante debate promovido pela Rede Gazeta. Brum voltou a criticar o adversário Rizk, por ter o apoio de Raphael Câmara e contar em sua chapa, disputando uma das vagas de conselheiro, o advogado Sandro Câmara:
Raphael Câmara reagiu: “Meu sentimento é de tristeza. De frustração. Saber que os meus dirigentes rejeitam-me como advogado, simplesmente por não gostarem dos meus clientes é muito angustiante. Não pretendo politizar esse fato, mas também não posso admitir críticas assim, que além de ofensivas, colocam em risco a liberdade de todo advogado. E também atingem os meus clientes, como se não fossem merecedores de defesa técnica. É tudo muito triste, enfim”.
Em uma carta protocolada às 15h52 desta terça-feira na OAB/ES, localizada no Centro de Vitória, Raphael Câmara lamenta as palavras de Homero Mafra e Ricardo Brum.
“Quando Vossa Excelência (Homero Mafra), ainda na condição de presidente da OAB-ES, e o doutor RICARDO BRUM, consideram que advogados do meu escritório devem ser defenestrados porque – e simplesmente porque – têm a grata honra de patrocinar interesses legítimos de agentes públicos, mostra que ambos – o PRESIDENTE DA OAB-ES e o SECRETÁRIO-GERAL DA OAB-ES - não conhecem bem o Código de Ética da OAB ou, se o conhecem, preferem tangenciá-lo para ofender colegas que, minimamente, mereceriam os seus apoios, nunca as suas críticas”, escreve Raphael Câmara.
“Desconfio de muita coisa, Senhor Presidente. Mas confiava que Vossa Excelência e o senhor SECRETÁRIO-GERAL saberiam compreender que os advogados merecem ser tratados com ‘respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento’, inclusive aqueles que defendem agentes que, para Vossas Excelências e sabe-se lá o porquê, não são merecedores de defesa técnica. Logo Vossa Excelência, doutor HOMERO MAFRA, que defende tantos criminosos, autores de práticas tão hediondas, estimulando agora críticas tão injustas contra colegas que, em verdade, confiavam em sua tutela, nunca em sua exasperação”.
EXMO. SR. HOMERO JUNGER MAFRA, MD. PRESIDENTE DA SECCIONAL CAPIXABA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.” Essa percepção do modesto RIOBALDO reflete bem o sentimento de decepção e de tristeza ao confrontar-me com as manifestações de Vossa Excelência e, o que é mais constrangedor, com as afirmações feitas pelo SECRETÁRIO-GERAL da nossa instituição, o doutor RICARDO BRUM, em debate realizado pela RÁDIO CBN no dia de hoje, 20 de novembro de 2018.
Quando Vossa Excelência, ainda na condição de presidente da OAB-ES, e o doutor RICARDO BRUM, consideram que advogados do meu escritório devem ser defenestrados porque – e simplesmente porque – têm a grata honra de patrocinar interesses legítimos de agentes públicos, mostra que ambos – o PRESIDENTE DA OAB-ES e o SECRETÁRIO-GERAL DA OAB-ES - não conhecem bem o Código de Ética da OAB ou, se o conhecem, preferem tangenciá-lo para ofender colegas que, minimamente, mereceriam os seus apoios, nunca as suas críticas.
Desconfio de muita coisa, Senhor Presidente. Mas confiava que Vossa Excelência e o senhor SECRETÁRIO-GERAL saberiam compreender que os advogados merecem ser tratados com “respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento ”, inclusive aqueles que defendem agentes que, para Vossas Excelências e sabe-se lá o porquê, não são merecedores de defesa técnica. Logo Vossa Excelência, doutor HOMERO MAFRA, que defende tantos criminosos, autores de práticas tão hediondas, estimulando agora críticas tão injustas contra colegas que, em verdade, confiavam em sua tutela, nunca em sua exasperação.
Saudações,
RAPHAEL AMERICANO CÂMARA, advogado militante, assim como Vossa Excelência.
Em um “comício” realizado recentemente em Vila Velha, em que fez um discurso gravado em vídeo, Homero Mafra criticou a chapa 2, de oposição e encabeçada por José Carlos Rizk, por ter em seus quadros o advogado Sandro Câmara, também sócio da Advocacia Santos Câmara, pelo fato do escritório prestar serviços advocatícios para a Associação dos Magistrados do Estado do Espírito Santo (Amages).
“Dirigir a OAB é ter coragem de se indispor. Nesta chapa (do Brum) não tem advogado da Amages; não tem advogado do Ministério Público”, disse Homero Mafra.
Na manhã desta terça-feira, o candidato da chapa 01, Ricardo Brum, repetiu o seu principal apoiador, Homero Mafra, durante debate promovido pela Rede Gazeta. Brum voltou a criticar o adversário Rizk, por ter o apoio de Raphael Câmara e contar em sua chapa, disputando uma das vagas de conselheiro, o advogado Sandro Câmara:
Raphael Câmara reagiu: “Meu sentimento é de tristeza. De frustração. Saber que os meus dirigentes rejeitam-me como advogado, simplesmente por não gostarem dos meus clientes é muito angustiante. Não pretendo politizar esse fato, mas também não posso admitir críticas assim, que além de ofensivas, colocam em risco a liberdade de todo advogado. E também atingem os meus clientes, como se não fossem merecedores de defesa técnica. É tudo muito triste, enfim”.
Em uma carta protocolada às 15h52 desta terça-feira na OAB/ES, localizada no Centro de Vitória, Raphael Câmara lamenta as palavras de Homero Mafra e Ricardo Brum.
“Quando Vossa Excelência (Homero Mafra), ainda na condição de presidente da OAB-ES, e o doutor RICARDO BRUM, consideram que advogados do meu escritório devem ser defenestrados porque – e simplesmente porque – têm a grata honra de patrocinar interesses legítimos de agentes públicos, mostra que ambos – o PRESIDENTE DA OAB-ES e o SECRETÁRIO-GERAL DA OAB-ES - não conhecem bem o Código de Ética da OAB ou, se o conhecem, preferem tangenciá-lo para ofender colegas que, minimamente, mereceriam os seus apoios, nunca as suas críticas”, escreve Raphael Câmara.
“Desconfio de muita coisa, Senhor Presidente. Mas confiava que Vossa Excelência e o senhor SECRETÁRIO-GERAL saberiam compreender que os advogados merecem ser tratados com ‘respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento’, inclusive aqueles que defendem agentes que, para Vossas Excelências e sabe-se lá o porquê, não são merecedores de defesa técnica. Logo Vossa Excelência, doutor HOMERO MAFRA, que defende tantos criminosos, autores de práticas tão hediondas, estimulando agora críticas tão injustas contra colegas que, em verdade, confiavam em sua tutela, nunca em sua exasperação”.
Leia a íntegra da carta do doutor Raphael Câmara para a o presidente da OAB/ES, Homero Mafra
EXMO. SR. HOMERO JUNGER MAFRA, MD. PRESIDENTE DA SECCIONAL CAPIXABA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.” Essa percepção do modesto RIOBALDO reflete bem o sentimento de decepção e de tristeza ao confrontar-me com as manifestações de Vossa Excelência e, o que é mais constrangedor, com as afirmações feitas pelo SECRETÁRIO-GERAL da nossa instituição, o doutor RICARDO BRUM, em debate realizado pela RÁDIO CBN no dia de hoje, 20 de novembro de 2018.
Quando Vossa Excelência, ainda na condição de presidente da OAB-ES, e o doutor RICARDO BRUM, consideram que advogados do meu escritório devem ser defenestrados porque – e simplesmente porque – têm a grata honra de patrocinar interesses legítimos de agentes públicos, mostra que ambos – o PRESIDENTE DA OAB-ES e o SECRETÁRIO-GERAL DA OAB-ES - não conhecem bem o Código de Ética da OAB ou, se o conhecem, preferem tangenciá-lo para ofender colegas que, minimamente, mereceriam os seus apoios, nunca as suas críticas.
Desconfio de muita coisa, Senhor Presidente. Mas confiava que Vossa Excelência e o senhor SECRETÁRIO-GERAL saberiam compreender que os advogados merecem ser tratados com “respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento ”, inclusive aqueles que defendem agentes que, para Vossas Excelências e sabe-se lá o porquê, não são merecedores de defesa técnica. Logo Vossa Excelência, doutor HOMERO MAFRA, que defende tantos criminosos, autores de práticas tão hediondas, estimulando agora críticas tão injustas contra colegas que, em verdade, confiavam em sua tutela, nunca em sua exasperação.
Saudações,
RAPHAEL AMERICANO CÂMARA, advogado militante, assim como Vossa Excelência.