A Procuradora Geral de Justiça do Estado do Espírito Santo determinou a abertura de Inquérito Civil Público para apurar a suposta omissão do governador Paulo Hartung e de seu núcleo político, por causa do aquartelamento dos policiais militares em fevereiro de 2017.
Além de Hartung, são alvos da investigação o então secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia; seu sucessor, coronel Nylton Rodrigues Ribeiro Filho – na época, comandante-geral da PM –, o coronel Laércio Oliveira, que era o comandante-geral da PM durante a “greve” e foi demitido dois dias depois do início do movimento; e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel BM Carlos Marcelo D’Isesp Costa.
A decisão do Ministério Público Estadual em instaurar o Inquérito Civil Público aconteceu no dia 22 deste mês. A instauração do Inquérito Civil para investigar suposta omissão das autoridades tem como base o Procedimento Investigatório Criminal número 2017.00033444-49, aberto pela 20ª Promotoria Criminal de Vitória e que tramita em sigilo de Justiça.
O movimento na PM começou no dia 3 de fevereiro de 2017, quando um pequeno grupo de senhoras, crianças e jovens ocupou a entrada da sede da 2ª Companhia do 6º Batalhão, no bairro Feu Rosa, na Serra. Era o início de um protesto, até então silencioso, contra os baixos salários pagos aos policiais militares capixabas.
O aquartelamento durou 22 dias. Nesse período, houve saques e arrombamentos de estabelecimentos comerciais, atos de vandalismo e depredação do patrimônio, roubos, queima de ônibus, tiroteios e inúmeros assassinatos e confrontos. Só no dia 6 de fevereiro, considerado o mais violento, foram 40 homicídios, chegando-se ao número de 210 mortes ao final do movimento, como noticiado.
Os coronéis, que integravam o Alto Comando, apresentaram a Hartung e ao secretário Garcia um diagnóstico da realidade da corporação e de seus efetivos. O mesmo alerta já havia sido dado também pelos dirigentes das associações de classe dos policiais e bombeiros militares.
O diagnóstico do Alto Comando da PM foi apresentado em quatro laudas, em reunião ocorrida no dia 23 de outubro de 2016, no Palácio Anchieta. Os coronéis presentes estavam acompanhando do então comandante-geral da PM, coronel Marcos Antonio Souza do Nascimento. No entanto, nenhuma providência foi tomada.
Além de Hartung, são alvos da investigação o então secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia; seu sucessor, coronel Nylton Rodrigues Ribeiro Filho – na época, comandante-geral da PM –, o coronel Laércio Oliveira, que era o comandante-geral da PM durante a “greve” e foi demitido dois dias depois do início do movimento; e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel BM Carlos Marcelo D’Isesp Costa.
A decisão do Ministério Público Estadual em instaurar o Inquérito Civil Público aconteceu no dia 22 deste mês. A instauração do Inquérito Civil para investigar suposta omissão das autoridades tem como base o Procedimento Investigatório Criminal número 2017.00033444-49, aberto pela 20ª Promotoria Criminal de Vitória e que tramita em sigilo de Justiça.
O movimento na PM começou no dia 3 de fevereiro de 2017, quando um pequeno grupo de senhoras, crianças e jovens ocupou a entrada da sede da 2ª Companhia do 6º Batalhão, no bairro Feu Rosa, na Serra. Era o início de um protesto, até então silencioso, contra os baixos salários pagos aos policiais militares capixabas.
O aquartelamento durou 22 dias. Nesse período, houve saques e arrombamentos de estabelecimentos comerciais, atos de vandalismo e depredação do patrimônio, roubos, queima de ônibus, tiroteios e inúmeros assassinatos e confrontos. Só no dia 6 de fevereiro, considerado o mais violento, foram 40 homicídios, chegando-se ao número de 210 mortes ao final do movimento, como noticiado.
Alto Comando da PM alertou o governador Paulo Hartung e o secretário André Garcia sobre a insatisfação da tropa
No dia 5 de fevereiro de 2017, dois dias após o início do movimento, o Blog do Elimar Côrtes publicou reportagem informando que, quatro meses antes, o Alto Comando da Polícia Militar do Espírito Santo havia alertado o governador Paulo Hartung e o então secretário da Segurança Pública, André Garcia, sobre a insatisfação da tropa com o descaso do governo no atendimento aos pleitos da categoria.Os coronéis, que integravam o Alto Comando, apresentaram a Hartung e ao secretário Garcia um diagnóstico da realidade da corporação e de seus efetivos. O mesmo alerta já havia sido dado também pelos dirigentes das associações de classe dos policiais e bombeiros militares.
O diagnóstico do Alto Comando da PM foi apresentado em quatro laudas, em reunião ocorrida no dia 23 de outubro de 2016, no Palácio Anchieta. Os coronéis presentes estavam acompanhando do então comandante-geral da PM, coronel Marcos Antonio Souza do Nascimento. No entanto, nenhuma providência foi tomada.