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Tenente-coronel Rogério apresenta propostas e diz por que quer ser deputado estadual no Espírito Santo

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Presidente licenciado da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Espírito Santo (Assomes/Clube dos Oficiais), o tenente-coronel Rogério Fernandes Lima apresenta suas propostas como candidato a deputado estadual, nas eleições de domingo (07/10). Ele é capixaba, filho e pai de família, oficial da PMES com 25 anos de serviço prestados à sociedade capixaba, bacharel em Direito, especialista em segurança pública e conselheiro fiscal do IPAJM eleito pelos militares em 2016.

“Venho de uma família simples de Vila Velha e comecei a trabalhar, de carteira assinada, aos 13 anos de idade para ajudar em casa. Ingressei na Polícia Militar no Curso de Formação de Sargentos em 1993, e no Curso de Formação de Oficiais em 1994, sendo declarado Aspirante a Oficial em 1996”.

“Assumi a Associação de Oficiais Militares Estaduais em janeiro de 2016, numa eleição que renovou a entidade que sempre teve como presidente um Coronel da Reserva Remunerada, buscando o diálogo com as entidades de classe da PMES e com as autoridades constituídas, no objetivo de trazer melhorias para a carreira dos policiais militares, estruturação para Corporação e uma segurança pública melhor para todos”, diz o tenente-coronel Rogério, que tem o apoio do presidenciável Jair Bolsonaro.

No ano de 2017, na maior crise da segurança pública da história do Espírito Santo, o tenente-coronel Rogério se destacou defendendo os policiais militares com uma postura conciliadora e com equilíbrio em suas entrevistas e manifestações em veículos de comunicação locais e nacionais e ainda nas negociações com o Governo, segundo ele mesmo diz: “Deu a cara a bater”.

O oficial ressalta que defendeu os policiais militares não só durante o mês de fevereiro, mas por todo o ano de 2017, tanto que os procedimentos que responde são posteriores ao ocorrido. Lamenta que, enquanto dava a cara a bater, alguns já iniciavam campanhas políticas pelo Estado. O tenente-coronel Rogério sempre olhou o interesse dos policiais militares, da PMES e da sociedade e não interesses pessoais.

Em razão de suas manifestações contra a falta de diálogo por parte do Governo do Estado respondeu a dois Inquéritos Policiais Militares (IPM)  e, já no início de sua campanha para deputado estadual, recebeu dois Processos Administrativos Disciplinar (PAD), em que é acusado sobre suas em seus artigos e entrevistas nos jornais.

“Diante de tudo o que passamos em fevereiro de 2017, a falta de diálogo e a intolerância do governo refletiram na população o sentimento de insegurança diante dos números da segurança pública e principalmente no ânimo e moral dos policiais militares”, diz o tenente-coronel Rogério, que emenda:

“Outro motivo foi a inércia da maioria dos nossos deputados estaduais em defender os policiais militares e a corporação, pois poucos parlamentares usaram a tribuna da Assembleia Legislativa para falar em defesa da segurança pública ou da PMES. Leis foram votadas e provocaram prejuízo às carreiras dos oficiais e praças, bem como de todo efetivo da área de saúde, a realidade da falta de coletes, o racionamento de combustível, a depreciação do HPM”.

O coronel Rogério quer ser o deputado estadual da segurança pública com projetos que tragam a valorização salarial e profissional dos operadores de segurança pública – policiais e bombeiros militares, policiais civis, agentes penitenciários e guardas municipais do Estado. Ele entende que, durante a greve da PM em 2017, sem a presença de policiais nas ruas, provocou o aumento da violência.

“Ainda hoje, nossos policiais militares ostentam os piores salários do Brasil e é preciso mudar isso. É necessário rever as legislações que trouxeram prejuízos para os policiais militares e desencanto com a carreira, como as leis de promoção de oficiais e praças, bem como apoiar o indicativo da Assembleia Legislativa que apoia a anistia”.

“Quero trabalhar para a criação do auxílio maternidade para as policiais, pois as militares, quando estão no gozo da licença maternidade, ficam sem receber a escala especial, ocorrendo uma diminuição salarial num período que há muitos gastos. Não se trata em gerar ônus para o Estado, mas uma questão de justiça, pois na iniciativa privada (que tanto queremos copiar) existe o auxílio maternidade pago pelo INSS que mantém o mesmo salário da mãe enquanto estiver em gozo da licença”.

O tenente-coronel Rogério foi conselheiro fiscal da Caixa Beneficente dos Militares Estaduais do Espírito Santo e sabe que há um cálculo atuarial realizado pela instituição que garante, com segurança, o aumento do percentual do pecúlio resgate em vida de 25 para 50%. Por isso, vai trabalhar na Ales, junto ao próximo governador do Estado, o aumento desse resgate.

Ele também quer criar um seguro de vida para os operadores de segurança pública, financiamento de imóvel subsidiado via Banestes e, como em outros Estados, a proposta de criação de um advogado público para defesa dos policiais que respondem a procedimentos ou processos por atuarem em razão do serviço.

Para segurança pública, como deputado irá trabalhar por projetos que aumentem a sensação de segurança para o cidadão, pois é preciso debater na esfera legislativa a implementação do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) confeccionado por policiais militares, policiais civis e guardas municipais, o que desafogará as delegacias de polícia do trabalho burocrático para a investigação de crimes mais graves.

“É preciso trabalhar a recomposição do efetivo policial, já que faltam mais de 2.000 policiais militares, 600 bombeiros militares e 1.600 policiais civis no Espírito Santo”, diz o tenente-coronel Rogério.

“Na área da educação, é necessário livrar os jovens de serem recrutados pelos criminosos, proporcionando uma educação em tempo integral, mas que prepare o jovem para o futuro, para que ele tenha perspectivas de emprego e renda, por isso falo em ensino médio profissionalizante, mas há também a preocupação com o aumento do número de creches em tempo integral ou a criação de um programa que capacite moradores das áreas de maior vulnerabilidade para serem cuidadores das crianças enquanto os pais estão trabalhando, gerando renda para essas pessoas e não deixando as crianças expostas aos criminosos, existe um programa semelhante na cidade de Curitiba e na capital francesa, Paris”.

“Na área da saúde é importante a fiscalização dos contratos de terceirazação dos hospitais públicos para as Organizações Sociais (OS) e as Organizações Sociais Civis de Interesse Público (OSCIP), ampliar a saúde da família e também a regulamentação da carga horária dos profissionais de enfermagem e ainda, rever a legislação que trata do CNES que tem trazido prejuízos aos profissionais da área de enfermagem”.

“Por todas essas razões, e por me sentir preparado, com coragem, equilíbrio e determinação em servir a sociedade capixaba é que coloco o meu nome para ser deputado estadual. Por uma segurança pública para todos”, finaliza o tenente-coronel Rogério.


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