O ex-governador Renato Casagrande (PSB) vai reativar o Programa Estado Presente a partir de 1º de janeiro de 2019, caso vença as eleições para voltar a governar o Espírito Santo. Abandonado pelo governo Paulo Hartung (MDB), desde janeiro de 2015 – quando assumiu o governo pela terceira vez –, o Estado Presente é apontado por especialistas como um dos mais eficientes programas para a segurança pública adotado no País.
Se eleito, Casagrande pretende resgatar de imediato dois alvos fundamentais para o Estado voltar a combater com eficiência a criminalidade: a capacidade de resposta das agências policiais a qualquer tipo de delito e a autoestima dos operadores de segurança pública, que ficou totalmente abalada, sobretudo, após o aquartelamento dos policiais militares em fevereiro de 2017.
Renato Casagrande tem consciência da dificuldade que vai ser voltar a reestruturar a segurança pública capixaba, algo que ele fez, ao assumir o Palácio Anchieta em 1º de janeiro de 2011. Mas nada que seja impossível, como detalha o coordenador da equipe responsável pela elaboração do programa de governo do candidato Casagrande – para todas as áreas –, o delegado federal aposentado Álvaro Rogério Duboc Fajardo.
Para ele, que foi o secretário Extraordinário de Ações Estratégicas do governo Casagrande, vai ser muito importante que o Executivo Estadual resgate a política de segurança pública com metodologia de gestão bem estruturada, com a participação das Polícias Militar e Civil nos 78 municípios capixabas de forma integrada, como ocorreu na vigência dos quatro anos do Estado Presente – os atuais gestores da segurança pública acabaram com esse modelo.
O Estado Presente dividiu o Espírito Santo em 20 Áreas de Segurança Integrada, lideradas por oficiais e delegados de Polícia Civil que ocupavam postos de comando nas instituições. No caso de oficiais, comandantes de Batalhões; no caso dos delegados, chefes de Delegacias Regionais ou de DP de Crimes contra a Vida.
Essas lideranças profissionais tinham a missão de reduzir os indicadores de violência. Oficiais e delegados, a cada mês, participavam das reuniões do Estado Presente para apresentar ao então governador Renato Casagrande e aos secretários da Segurança Pública e de Ações Extraordinária, ao Comandante-Geral da PM e à Chefia de Polícia Civil o resultado dos indicadores de violência.
Para garantir ainda mais a integração, o Estado Presente criou três regiões integradas no Espírito Santo: Grande Vitória, Sul e Norte.
“Essas três regiões eram comandadas por coronéis e delegados que ocupavam cargos de superintendentes regionais. Eles trabalhavam de forma integrada no planejamento, execução e no acompanhamento da redução da violência. Também participavam das reuniões do Estado Presente, no Palácio da Fonte Grande, toda primeira segunda-feira de cada mês”, lembra Álvaro Fajardo.
Para ele, portanto, é necessário que seja resgatado o modelo implantado pelo Estado Presente que, por diversas vezes, foi elogiado por especialistas de organizações como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“Especialistas da área destacam até hoje a liderança do governador Renato Casagrande no acompanhamento do programa, cobrando resultados. É preciso que a política de segurança pública tenha o peso que Renato deu a ela”, pondera Álvaro Fajardo.
Exemplo da importância é que o próprio Renato Casagrande, no exercício de seu governo, conduziu o Estado Presente e acompanhava diariamente os indicadores da violência. Ele recebia todos os dias de manhã relatórios com todas as ocorrências policiais no Espírito Santo registradas no dia anterior.
“Aí é preciso entender quais ações o Estado pode desenvolver. E o Estado Presente desenvolveu diversas ações. Vimos, naquela época, que um dos fatores da vitimização, sobretudo para os jovens, era a ausência de oportunidade. Por isso, cada secretaria de Estado foi desafiada a encontrar os problemas e solucioná-los”, recorda Álvaro Fajardo.
Assim, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) desenvolveu o programa Coordenadores de Pais, que teve o objetivo de aproximar os pais com as escolas dos filhos, principalmente, nos bairros onde havia maior número de evasão escolar.
Já a Secretaria Estadual de Esportes passou a oferecer aos alunos atividades esportivas no contraturno das escolas. Também cabia à Secretaria de Estado da Cultura e à Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) levar aos estudantes a chance de participarem de atividades artísticas e culturais:
“Tudo isso era oferecido no ambiente escolar, perto da casa dos alunos, um ambiente mais seguro, enquanto os pais estavam trabalhando”, ressalta Álvaro Fajardo.
Essas ações dentro do Estado Presente – cuja maioria foi eliminada no governo Hartung – deram uma visão transversal ao ambiente da segurança pública capixaba. Neste sentido, para reduzir a violência doméstica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) firmou parcerias com os municípios, levando às comunidades postos do Centro de Atendimento Psicossocial de Álcool e outras Drogas (CapsAD).
O Programa Estado Presente instalou cinco Delegacias de Atendimento Especializado a Mulher, para atender as vítimas de violência doméstica. Além disso, a Polícia Civil capixaba implantou, no governo Casagrande, o primeiro Plantão 24 dedicado a atenção à mulher no Brasil.
O governo Hartung abandonou até mesmo a Rede Abraço, criada pelo Estado Presente para atender familiares e pessoas doentes por conta do uso de drogas. O atendimento era de 24 horas. “O Rede Abraço precisa ser reativado”, diz Álvaro Fajardo.
“Será preciso fazer uma reorganização do organograma das policiais. As Delegacias Regionais, criadas no governo do Renato Casagrande entre 2011 e final de 2014, precisam ter seu Plantão funcionando normalmente e com efetivo capaz de dar respostas rápidas às demandas da população. As Delegacias de Plantão tiveram efetivo reduzido”, lamentou Álvaro Fajardo.
O governo Casagrande encontrou a Superintendência de Polícia Técnico-Científica com apenas 78 peritos criminais, fruto do descaso dos oito anos anteriores também do mesmo governo de Paulo Hartung e de seus dois secretários da Segurança Pública, Rodney Miranda e André Garcia. Ao final de seu governo, no entanto, Casagrande deixou a SPTC com cerca de 200 peritos criminais:
“Quando temos uma Perícia Criminal bem aparelhada e com efetivo razoável, a capacidade de produzir provas materiais é bem maior. Assim, diante das provas das periciais, reduz-se também a impunidade, pois o Estado passa a ter mais rapidez e eficiência na resposta de um crime. Infelizmente, hoje o Espírito Santo perdeu a capacidade de responder ao acontecimento de crimes”, diz Álvaro Duboc Fajardo.
Nos quadros da Polícia Militar, por exemplo, Casagrande já disse que vai reativar o Batalhão de Missões Especiais e a Rota Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), que foram extintas pelo governador Paulo Hartung; o ex-secretário da Segurança Pública, André Garcia; e o ex-comandante-geral da PM, coronel Nylton Rodrigues, como forma de retaliação por causa do aquartelamento dos policiais em fevereiro de 2017.
“O BME e a Rotam eram duas unidades altamente treinadas e capacitadas. É preciso que sejam reativadas”, disse Álvaro Fajardo.
Ele acrescentou ainda que, caso seja eleito, Renato Casagrande vai dialogar com todas as entidades de classe das Polícias Militar e Civil. No caso da PM e do Corpo de Bombeiros, vai discutir com a categoria a situação da nova Lei de Promoção de Oficiais.
A lei foi aprovada em abril de 2017, também como forma de retaliação por parte de Hartung, André Garcia e Nylton Rodrigues ao movimento paredista de fevereiro do ano passado. Com a nova lei, é o governador (neste caso, Paulo Hartung) quem escolhe os oficiais a serem promovidos a coronéis na PM e no Corpo de Bombeiros.
O governo também adotou critério de meritocracia para a promoção de oficiais que, na verdade, se tornou subjetivo. Antes, os tenentes-coronéis eram promovidos ao posto de coronel por antiguidade e ou por merecimento. Com a nova lei, manteve-se a escolha por antiguidade e merecimento para os oficiais dos postos de aspirantes a tenentes-coronéis. Já para ser promovido a coronel, somente com o aval do Chefe do Executivo Estadual.
“É preciso resgatar a autoestima dos policiais e demais servidores e mostrar a todos que o Renato Casagrande é um governador de diálogo”, disse o coordenador da equipe de programa de governo do candidato Casagrande, Álvaro Fajardo.
A revisão de leis, como a da Promoção de Oficiais, está na agenda de Casagrande. Assim como se encontram na agenda melhorias para professores e servidores da Saúde.
“Na Educação, por exemplo, tivemos várias escolas fechadas no atual governo. Na Polícia Civil, outro exemplo foi o fechamento de Delegacias Distritais. Sabemos que as Delegacias dos bairros têm uma importância muito grande para garantir a paz social, sobretudo quando se faz um trabalho integrado com a Polícia Militar”, concluiu Álvaro Fajardo.
Casagrande já anunciou também que, se eleito, vai rever todos os procedimentos instaurados pelos comandantes-gerais da Polícia Militar, coronéis Nylton Ribeiro – este, hoje, é secretário da Segurança Pública – e Alexandre Ofranti Ramalho, depois do episódio da paralisação do ano passado. Aqueles que culminaram em punição, como exclusão, Casagrande vai mandar rever casa a caso para ver se se trata de perseguição ou não por parte dos atuais “mandatários” da PMES. Se constatar perseguição, o governador tem a prerrogativa de desfazer a injustiça.
Se eleito, Casagrande pretende resgatar de imediato dois alvos fundamentais para o Estado voltar a combater com eficiência a criminalidade: a capacidade de resposta das agências policiais a qualquer tipo de delito e a autoestima dos operadores de segurança pública, que ficou totalmente abalada, sobretudo, após o aquartelamento dos policiais militares em fevereiro de 2017.
Renato Casagrande tem consciência da dificuldade que vai ser voltar a reestruturar a segurança pública capixaba, algo que ele fez, ao assumir o Palácio Anchieta em 1º de janeiro de 2011. Mas nada que seja impossível, como detalha o coordenador da equipe responsável pela elaboração do programa de governo do candidato Casagrande – para todas as áreas –, o delegado federal aposentado Álvaro Rogério Duboc Fajardo.
Para ele, que foi o secretário Extraordinário de Ações Estratégicas do governo Casagrande, vai ser muito importante que o Executivo Estadual resgate a política de segurança pública com metodologia de gestão bem estruturada, com a participação das Polícias Militar e Civil nos 78 municípios capixabas de forma integrada, como ocorreu na vigência dos quatro anos do Estado Presente – os atuais gestores da segurança pública acabaram com esse modelo.
O Estado Presente dividiu o Espírito Santo em 20 Áreas de Segurança Integrada, lideradas por oficiais e delegados de Polícia Civil que ocupavam postos de comando nas instituições. No caso de oficiais, comandantes de Batalhões; no caso dos delegados, chefes de Delegacias Regionais ou de DP de Crimes contra a Vida.
Essas lideranças profissionais tinham a missão de reduzir os indicadores de violência. Oficiais e delegados, a cada mês, participavam das reuniões do Estado Presente para apresentar ao então governador Renato Casagrande e aos secretários da Segurança Pública e de Ações Extraordinária, ao Comandante-Geral da PM e à Chefia de Polícia Civil o resultado dos indicadores de violência.
Integração das Polícias capixabas foi inédito no Brasil
Para Álvaro Duboc Fajardo, esta forma de integração foi inédita no Brasil: “Enquanto o País discutia a necessidade de unificar as Polícias Civil e Militar, o governador Renato Casagrande mostrou que não havia necessidade de unificação para que as Polícias trabalhassem de forma integrada. Implantamos aqui a integração, que deu certo naqueles quatro anos”.Para garantir ainda mais a integração, o Estado Presente criou três regiões integradas no Espírito Santo: Grande Vitória, Sul e Norte.
“Essas três regiões eram comandadas por coronéis e delegados que ocupavam cargos de superintendentes regionais. Eles trabalhavam de forma integrada no planejamento, execução e no acompanhamento da redução da violência. Também participavam das reuniões do Estado Presente, no Palácio da Fonte Grande, toda primeira segunda-feira de cada mês”, lembra Álvaro Fajardo.
Para ele, portanto, é necessário que seja resgatado o modelo implantado pelo Estado Presente que, por diversas vezes, foi elogiado por especialistas de organizações como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“Especialistas da área destacam até hoje a liderança do governador Renato Casagrande no acompanhamento do programa, cobrando resultados. É preciso que a política de segurança pública tenha o peso que Renato deu a ela”, pondera Álvaro Fajardo.
Exemplo da importância é que o próprio Renato Casagrande, no exercício de seu governo, conduziu o Estado Presente e acompanhava diariamente os indicadores da violência. Ele recebia todos os dias de manhã relatórios com todas as ocorrências policiais no Espírito Santo registradas no dia anterior.
Casagrande melhorou a segurança pública com políticas sociais voltadas para jovens e suas famílias
Do ponto de vista conceitual, Renato Casagrande conseguiu fazer com que todo seu governo entendesse que polícia e segurança pública não são sinônimos, assim como o sistema prisional, Ministério Público e Poder judiciário, que fazem parte de um mesmo sistema: o de Justiça Criminal. O Programa Estado Presente ultrapassou esse conceito para incluir políticas de prevenção como forma de inibir a violência. Por isso, salienta Álvaro Fajardo, segurança pública é, sobretudo, prevenção.“Aí é preciso entender quais ações o Estado pode desenvolver. E o Estado Presente desenvolveu diversas ações. Vimos, naquela época, que um dos fatores da vitimização, sobretudo para os jovens, era a ausência de oportunidade. Por isso, cada secretaria de Estado foi desafiada a encontrar os problemas e solucioná-los”, recorda Álvaro Fajardo.
Assim, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) desenvolveu o programa Coordenadores de Pais, que teve o objetivo de aproximar os pais com as escolas dos filhos, principalmente, nos bairros onde havia maior número de evasão escolar.
Já a Secretaria Estadual de Esportes passou a oferecer aos alunos atividades esportivas no contraturno das escolas. Também cabia à Secretaria de Estado da Cultura e à Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) levar aos estudantes a chance de participarem de atividades artísticas e culturais:
“Tudo isso era oferecido no ambiente escolar, perto da casa dos alunos, um ambiente mais seguro, enquanto os pais estavam trabalhando”, ressalta Álvaro Fajardo.
Essas ações dentro do Estado Presente – cuja maioria foi eliminada no governo Hartung – deram uma visão transversal ao ambiente da segurança pública capixaba. Neste sentido, para reduzir a violência doméstica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) firmou parcerias com os municípios, levando às comunidades postos do Centro de Atendimento Psicossocial de Álcool e outras Drogas (CapsAD).
O Programa Estado Presente instalou cinco Delegacias de Atendimento Especializado a Mulher, para atender as vítimas de violência doméstica. Além disso, a Polícia Civil capixaba implantou, no governo Casagrande, o primeiro Plantão 24 dedicado a atenção à mulher no Brasil.
O governo Hartung abandonou até mesmo a Rede Abraço, criada pelo Estado Presente para atender familiares e pessoas doentes por conta do uso de drogas. O atendimento era de 24 horas. “O Rede Abraço precisa ser reativado”, diz Álvaro Fajardo.
Casagrande vai ter que reorganizar as Polícias e reativar as Delegacias de Plantão
O ex-governador Renato Casagrande tem como meta também, caso seja eleito em outubro, resgatar a capacidade de resposta das forças policiais capixabas. Para ele, nesses quase quatro anos, policiais civis e militares, bombeiros militares e servidores do sistema prisional e socioeducativo foram desprestigiados.“Será preciso fazer uma reorganização do organograma das policiais. As Delegacias Regionais, criadas no governo do Renato Casagrande entre 2011 e final de 2014, precisam ter seu Plantão funcionando normalmente e com efetivo capaz de dar respostas rápidas às demandas da população. As Delegacias de Plantão tiveram efetivo reduzido”, lamentou Álvaro Fajardo.
O governo Casagrande encontrou a Superintendência de Polícia Técnico-Científica com apenas 78 peritos criminais, fruto do descaso dos oito anos anteriores também do mesmo governo de Paulo Hartung e de seus dois secretários da Segurança Pública, Rodney Miranda e André Garcia. Ao final de seu governo, no entanto, Casagrande deixou a SPTC com cerca de 200 peritos criminais:
“Quando temos uma Perícia Criminal bem aparelhada e com efetivo razoável, a capacidade de produzir provas materiais é bem maior. Assim, diante das provas das periciais, reduz-se também a impunidade, pois o Estado passa a ter mais rapidez e eficiência na resposta de um crime. Infelizmente, hoje o Espírito Santo perdeu a capacidade de responder ao acontecimento de crimes”, diz Álvaro Duboc Fajardo.
Resgate da autoestima dos policiais e demais servidores públicos vai ser com diálogo, valorização e qualificação profissional
Outra estratégia de Renato Casagrande é resgatar a autoestima dos policiais e dos demais servidores públicos capixabas. Esse resgate se dará por meio do diálogo, valorização e qualificação profissional.Nos quadros da Polícia Militar, por exemplo, Casagrande já disse que vai reativar o Batalhão de Missões Especiais e a Rota Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), que foram extintas pelo governador Paulo Hartung; o ex-secretário da Segurança Pública, André Garcia; e o ex-comandante-geral da PM, coronel Nylton Rodrigues, como forma de retaliação por causa do aquartelamento dos policiais em fevereiro de 2017.
“O BME e a Rotam eram duas unidades altamente treinadas e capacitadas. É preciso que sejam reativadas”, disse Álvaro Fajardo.
Ele acrescentou ainda que, caso seja eleito, Renato Casagrande vai dialogar com todas as entidades de classe das Polícias Militar e Civil. No caso da PM e do Corpo de Bombeiros, vai discutir com a categoria a situação da nova Lei de Promoção de Oficiais.
A lei foi aprovada em abril de 2017, também como forma de retaliação por parte de Hartung, André Garcia e Nylton Rodrigues ao movimento paredista de fevereiro do ano passado. Com a nova lei, é o governador (neste caso, Paulo Hartung) quem escolhe os oficiais a serem promovidos a coronéis na PM e no Corpo de Bombeiros.
O governo também adotou critério de meritocracia para a promoção de oficiais que, na verdade, se tornou subjetivo. Antes, os tenentes-coronéis eram promovidos ao posto de coronel por antiguidade e ou por merecimento. Com a nova lei, manteve-se a escolha por antiguidade e merecimento para os oficiais dos postos de aspirantes a tenentes-coronéis. Já para ser promovido a coronel, somente com o aval do Chefe do Executivo Estadual.
“É preciso resgatar a autoestima dos policiais e demais servidores e mostrar a todos que o Renato Casagrande é um governador de diálogo”, disse o coordenador da equipe de programa de governo do candidato Casagrande, Álvaro Fajardo.
A revisão de leis, como a da Promoção de Oficiais, está na agenda de Casagrande. Assim como se encontram na agenda melhorias para professores e servidores da Saúde.
“Na Educação, por exemplo, tivemos várias escolas fechadas no atual governo. Na Polícia Civil, outro exemplo foi o fechamento de Delegacias Distritais. Sabemos que as Delegacias dos bairros têm uma importância muito grande para garantir a paz social, sobretudo quando se faz um trabalho integrado com a Polícia Militar”, concluiu Álvaro Fajardo.
Casagrande já anunciou também que, se eleito, vai rever todos os procedimentos instaurados pelos comandantes-gerais da Polícia Militar, coronéis Nylton Ribeiro – este, hoje, é secretário da Segurança Pública – e Alexandre Ofranti Ramalho, depois do episódio da paralisação do ano passado. Aqueles que culminaram em punição, como exclusão, Casagrande vai mandar rever casa a caso para ver se se trata de perseguição ou não por parte dos atuais “mandatários” da PMES. Se constatar perseguição, o governador tem a prerrogativa de desfazer a injustiça.