A diretoria do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES) realizou no final do mês de abril de 2018 inspeção em duas delegacias, localizadas no Sul do Estado, e constatou uma triste realidade: o abandono das unidades por parte do Poder Público.
Em Bom Jesus do Norte, que faz divisa com o Rio de Janeiro, o Sindipol verificou que, além de faltar combustível para as viaturas, também falta estrutura e policiais para investigar crimes. Em Atílio Vivácqua, viu de perto que a delegacia conta com apenas um policial civil para 2.951 habitantes.
A cota mensal para abastecer as viaturas da DP de Bom Jesus do Norte é de R$ 500,00. A delegacia possui duas viaturas e a cota de combustível, geralmente, acaba em uma semana. Os policiais precisam pedir complemento de cota, mas não são atendidos pela Administração, em Vitória, o que compromete o serviço de investigação e do cartório da unidade. A delegacia possui duas viaturas, uma descaracterizada e outra que está quebrada em Mimoso do Sul.
A Delegacia de Bom Jesus do Norte fica perto da cidade de Bom Jesus do Itabapoana, no Rio de Janeiro, onde a segurança deveria ser redobrada, já que o Estado carioca passa por uma intervenção Federal na segurança pública.
“O Espírito Santo aumentou a segurança na divisa com o Rio, mas a DP de Bom Jesus do Norte tem as condições mínimas para funcionar. Os policiais não possuem estrutura para atuar em defesa da sociedade”, frisou o vice-presidente do Sindipol/ES, Humberto Mileip.
A situação da delegacia de Bom Jesus do Norte é reflexo da falta de investimentos e valorização da Polícia e do policial civil do Espírito Santo. O Sindipol/ES vem denunciando a precariedade da instituição que, atualmente, sofre com mais de 60 % de defasagem no quadro de policiais.
“A situação da Polícia Civil do Espírito Santo é de calamidade. Vivemos uma crise sem precedentes causada pela falta de investimentos. Nossos policiais estão sobrecarregados e dando o sangue para manter os serviços prestados a população”, acrescentou o presidente do Sindipol/ES, Jorge Emílio Leal.
Já a Delegacia de Atílio Vivácqua conta apenas com quatro policiais para atender a demanda de 11.804 habitantes. A diretoria do Sindipol/ES inspecionou a DP Atílio Vivácqua e, por lá, a situação não é nada diferente da encontrada nas outras delegacias do Estado.
A unidade possui um escrivão, dois investigadores e um delegado que também responde pelo município de Mimoso do Sul. São quatro policiais responsáveis para atender a demanda de 11.804 habitantes, ou seja, um policial para cada 2.951 pessoas.
Além do baixo efetivo policial, a DP de Atílio Vivácqua também apresenta problemas estruturais. Durante a inspeção, o vice-presidente do Sindipol/ES, Humberto Mileip, encontrou paredes e tetos mofados, rachaduras, piso do chão e de parede danificados, fiação exposta, esgoto entupido e viaturas em péssimas condições.
“Também faltam recursos materiais. Por exemplo, na DP só há uma impressora para toda a unidade e o ar condicionado da sala de investigação é de propriedade de um policial”, disse Humberto Mileip.
Mesmo com o baixo efetivo, em 2017, a unidade concluiu 50 inquéritos dos 54 instaurados. Ao longo do ano foram 316 procedimentos registrados. Apesar da conjuntura atual da delegacia, o município reduziu drasticamente o número dos crimes patrimoniais e está entre os cinco primeiros que ainda não tiveram casos de homicídios em 2018.
“Com 60% do efetivo policial em defasagem, nossos policiais, mesmo trabalhando em péssimas condições conseguem garantir a segurança da população dentro do possível. É vergonhoso a falta de investimento em segurança pública por parte do governo do Estado. Parabéns aos guerreiros policiais de Atílio Vivácqua pelo bom trabalho prestado a população com afinco e comprometimento”, concluiu o vice-presidente do Sindipol/ES.
Em Bom Jesus do Norte, que faz divisa com o Rio de Janeiro, o Sindipol verificou que, além de faltar combustível para as viaturas, também falta estrutura e policiais para investigar crimes. Em Atílio Vivácqua, viu de perto que a delegacia conta com apenas um policial civil para 2.951 habitantes.
A cota mensal para abastecer as viaturas da DP de Bom Jesus do Norte é de R$ 500,00. A delegacia possui duas viaturas e a cota de combustível, geralmente, acaba em uma semana. Os policiais precisam pedir complemento de cota, mas não são atendidos pela Administração, em Vitória, o que compromete o serviço de investigação e do cartório da unidade. A delegacia possui duas viaturas, uma descaracterizada e outra que está quebrada em Mimoso do Sul.
A Delegacia de Bom Jesus do Norte fica perto da cidade de Bom Jesus do Itabapoana, no Rio de Janeiro, onde a segurança deveria ser redobrada, já que o Estado carioca passa por uma intervenção Federal na segurança pública.
“O Espírito Santo aumentou a segurança na divisa com o Rio, mas a DP de Bom Jesus do Norte tem as condições mínimas para funcionar. Os policiais não possuem estrutura para atuar em defesa da sociedade”, frisou o vice-presidente do Sindipol/ES, Humberto Mileip.
A situação da delegacia de Bom Jesus do Norte é reflexo da falta de investimentos e valorização da Polícia e do policial civil do Espírito Santo. O Sindipol/ES vem denunciando a precariedade da instituição que, atualmente, sofre com mais de 60 % de defasagem no quadro de policiais.
“A situação da Polícia Civil do Espírito Santo é de calamidade. Vivemos uma crise sem precedentes causada pela falta de investimentos. Nossos policiais estão sobrecarregados e dando o sangue para manter os serviços prestados a população”, acrescentou o presidente do Sindipol/ES, Jorge Emílio Leal.
Já a Delegacia de Atílio Vivácqua conta apenas com quatro policiais para atender a demanda de 11.804 habitantes. A diretoria do Sindipol/ES inspecionou a DP Atílio Vivácqua e, por lá, a situação não é nada diferente da encontrada nas outras delegacias do Estado.
A unidade possui um escrivão, dois investigadores e um delegado que também responde pelo município de Mimoso do Sul. São quatro policiais responsáveis para atender a demanda de 11.804 habitantes, ou seja, um policial para cada 2.951 pessoas.
Além do baixo efetivo policial, a DP de Atílio Vivácqua também apresenta problemas estruturais. Durante a inspeção, o vice-presidente do Sindipol/ES, Humberto Mileip, encontrou paredes e tetos mofados, rachaduras, piso do chão e de parede danificados, fiação exposta, esgoto entupido e viaturas em péssimas condições.
“Também faltam recursos materiais. Por exemplo, na DP só há uma impressora para toda a unidade e o ar condicionado da sala de investigação é de propriedade de um policial”, disse Humberto Mileip.
Mesmo com o baixo efetivo, em 2017, a unidade concluiu 50 inquéritos dos 54 instaurados. Ao longo do ano foram 316 procedimentos registrados. Apesar da conjuntura atual da delegacia, o município reduziu drasticamente o número dos crimes patrimoniais e está entre os cinco primeiros que ainda não tiveram casos de homicídios em 2018.
“Com 60% do efetivo policial em defasagem, nossos policiais, mesmo trabalhando em péssimas condições conseguem garantir a segurança da população dentro do possível. É vergonhoso a falta de investimento em segurança pública por parte do governo do Estado. Parabéns aos guerreiros policiais de Atílio Vivácqua pelo bom trabalho prestado a população com afinco e comprometimento”, concluiu o vice-presidente do Sindipol/ES.