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A carta em que a doutora Simone Silveira renuncia ao cargo de vice-presidente da OAB/ES

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Faltando menos de 15 dias para as eleições na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES), Simone Silveira renunciou ao cargo de vice-presidente da entidade. A renúncia foi comunicada por meio de uma carta enviada por Simone ao presidente da OAB/ES, Homero Mafra. A carta, ora escrita na primeira pessoa do singular ora na terceira pessoa, foi assinada no dia 14 de novembro de 2018. As eleições estão marcadas para o dia 28 deste mês.

Simone Silveira, que também era conselheira da Ordem, não cita o que a motivou a sair em meio a uma acirrada disputa eleitoral.  Três candidatos disputam a sucessão de Homero Mafra: o  atual secretário-geral da OAB e candidato apoiado por Homero, Ricardo Brum; José Carlos Rizk Filho; e Elisângela Melo.

Na carta, a doutora Simone Silveira ressalta que desde 2003 sempre esteve presente e ativa na OAB, “buscando estar sempre disponível para a instituição e para a advocacia”.

Diz que somente agora decidiu formalizar a renúncia por conta da necessidade de implementar os últimos compromissos e projetos assumidos em prol das Comissões e por “acreditar que, já registradas as chapas, ficaram superadas  especulações sobre a sua participação neste pleito eleitoral”.

Mais adiante, Simone Silveira deseja aos candidatos que disputam a Presidência da Ordem “a superação dos grandes desafios que se apresentam para a advocacia e para a sociedade, e que a OAB seja protagonista na luta pela democracia e na busca de justiça social com oportunidade para todos”.

Simone Silveira afirma que se despede com o sentimento de ter agido com altruísmo, dedicação e ética. E garante que, como advogada, continuará honrando a profissão e defendendo as prerrogativas da advocacia, papel que incumbe a todas as advogadas e a todos os advogados e condição que a conduziu ao Conselho e à  Diretoria”.


“DOUTOR HOMERO MAFRA, QUE DEFENDE TANTOS CRIMINOSOS, AUTORES DE PRÁTICAS TÃO HEDIONDAS, ESTIMULANDO AGORA CRÍTICAS TÃO INJUSTAS CONTRA COLEGAS”: Advogado reage às “palavras ofensivas” do presidente da OAB/ES e do candidato Brum

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O advogado Raphael Americano Câmara, um dos sócios do escritório Advocacia Santos Câmara, reagiu com indignação, na tarde desta terça-feira (20/11),  às “palavras ofensivas” do presidente da Ordem dos advogados do Brasil (OAB/ES), Homero Mafra, e do candidato da situação à Presidência da entidade, Ricardo Brum. A OAB está em processo de eleição, que acontecerá no dia 28 deste mês.

Em um “comício” realizado recentemente em Vila Velha, em que fez um discurso gravado em vídeo, Homero Mafra criticou a chapa 2, de oposição e encabeçada por José Carlos Rizk, por ter em seus quadros o advogado Sandro Câmara, também sócio da Advocacia Santos Câmara, pelo fato do escritório prestar serviços advocatícios para a Associação dos Magistrados do Estado do Espírito Santo (Amages).

“Dirigir a OAB é ter coragem de se indispor. Nesta chapa (do Brum) não tem advogado da Amages; não tem advogado do Ministério Público”, disse Homero Mafra.

Na manhã desta terça-feira, o candidato da chapa 01, Ricardo Brum, repetiu o seu principal apoiador, Homero Mafra, durante debate promovido pela Rede Gazeta. Brum voltou a criticar o adversário Rizk, por ter o apoio de Raphael Câmara e contar em sua chapa, disputando uma das vagas de conselheiro, o advogado Sandro Câmara:

Raphael Câmara reagiu: “Meu sentimento é de tristeza. De frustração. Saber que os meus dirigentes rejeitam-me como advogado, simplesmente por não gostarem dos meus clientes é muito angustiante. Não pretendo politizar esse fato, mas também não posso admitir críticas assim, que além de ofensivas, colocam em risco a liberdade de todo advogado. E também atingem os meus clientes, como se não fossem merecedores de defesa técnica. É tudo muito triste, enfim”.

Em uma carta protocolada às 15h52 desta terça-feira na OAB/ES, localizada no Centro de Vitória, Raphael Câmara lamenta as palavras de Homero Mafra e Ricardo Brum.

“Quando Vossa Excelência (Homero Mafra), ainda na condição de presidente da OAB-ES, e o doutor RICARDO BRUM, consideram que advogados do meu escritório devem ser defenestrados porque – e simplesmente porque – têm a grata honra de patrocinar interesses legítimos de agentes públicos, mostra que ambos – o PRESIDENTE DA OAB-ES e o SECRETÁRIO-GERAL DA OAB-ES - não conhecem bem o Código de Ética da OAB ou, se o conhecem, preferem tangenciá-lo para ofender colegas que, minimamente, mereceriam os seus apoios, nunca as suas críticas”, escreve Raphael Câmara.

“Desconfio de muita coisa, Senhor Presidente. Mas confiava que Vossa Excelência e o senhor SECRETÁRIO-GERAL saberiam compreender que os advogados merecem ser tratados com ‘respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento’, inclusive aqueles que defendem agentes que, para Vossas Excelências e sabe-se lá o porquê, não são merecedores de defesa técnica. Logo Vossa Excelência, doutor HOMERO MAFRA, que defende tantos criminosos, autores de práticas tão hediondas, estimulando agora críticas tão injustas contra colegas que, em verdade, confiavam em sua tutela, nunca em sua exasperação”.

Leia a íntegra da carta do doutor Raphael Câmara para a o presidente da OAB/ES, Homero Mafra


EXMO. SR. HOMERO JUNGER MAFRA, MD. PRESIDENTE DA SECCIONAL CAPIXABA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.” Essa percepção do modesto RIOBALDO reflete bem o sentimento de decepção e de tristeza ao confrontar-me com as manifestações de Vossa Excelência e, o que é mais constrangedor, com as afirmações feitas pelo SECRETÁRIO-GERAL da nossa instituição, o doutor RICARDO BRUM, em debate realizado pela RÁDIO CBN no dia de hoje, 20 de novembro de 2018.
 

Quando Vossa Excelência, ainda na condição de presidente da OAB-ES, e o doutor RICARDO BRUM, consideram que advogados do meu escritório devem ser defenestrados porque – e simplesmente porque – têm a grata honra de patrocinar interesses legítimos de agentes públicos, mostra que ambos – o PRESIDENTE DA OAB-ES e o SECRETÁRIO-GERAL DA OAB-ES - não conhecem bem o Código de Ética da OAB ou, se o conhecem, preferem tangenciá-lo para ofender colegas que, minimamente, mereceriam os seus apoios, nunca as suas críticas.
 

Desconfio de muita coisa, Senhor Presidente. Mas confiava que Vossa Excelência e o senhor SECRETÁRIO-GERAL saberiam compreender que os advogados merecem ser tratados com “respeito, discrição e independência, exigindo igual tratamento ”, inclusive aqueles que defendem agentes que, para Vossas Excelências e sabe-se lá o porquê, não são merecedores de defesa técnica. Logo Vossa Excelência, doutor HOMERO MAFRA, que defende tantos criminosos, autores de práticas tão hediondas, estimulando agora críticas tão injustas contra colegas que, em verdade, confiavam em sua tutela, nunca em sua exasperação.
Saudações,
 

                        RAPHAEL AMERICANO CÂMARA, advogado militante, assim como Vossa Excelência.
 


Ministério Público denuncia o presidente da Associação Capixaba de Educação Integral e Inclusão Social e ex-secretário de Fundão por corrupção

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O Ministério Público do Estado do Espírito Santo encaminhou à Justiça denúncia em desfavor do administrador de empresas e presidente da Associação Capixaba de Educação Integral e Inclusão Social (ACEINIS), Alexandre Tedesco Tristão, e do ex-secretário Municipal de Gestão e Recursos Humanos de Fundão,  Fábio da Silva Freire. Os dois foram denunciados nas iras dos artigos 333 e 317, do Código Penal Brasileiro, que tratam de corrupção.

Alexandre Tristão foi denunciado no artigo 333, enquanto Fábio, no 317. O primeiro artigo fala em “oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”. O segundo, diz “solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

De acordo com a denúncia, no dia 12 de julho de 2018, entre 18 e 19 horas, dentro do “Cariocas Bar”, situado na esquina da Rua José Luís de Matos com a Av. Coronel José Martins de Figueiredo, bairro Maruípe, Vitória, Alexandre Tristão, agindo de forma consciente e voluntária, na condição de presidente da ACEINIS, “prometeu vantagem indevida” a dois servidores públicos da Prefeitura de Fundão, além do próprio ex-secretário  Fábio Freire, “para determiná-los a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, mais precisamente para o fim de que atuassem no sentido de permitir a celebração de contrato/convênio entre o Município de Fundão e a referida associação particular, para a execução de serviços relacionados à assistência social e acolhimento de idosos”.

Ainda de acordo com a denúncia, Fábio Freire, “em conduta consciente e voluntária, em razão da função pública e abusando da condição de Secretário Municipal de Gestão e Recursos Humanos de Fundão, aceitou promessa de vantagem indevida ofertada por Alexandre Tristão”.

A denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Egino Rios, prossegue, afirmando que Fábio teria “passado a atuar no sentido de fomentar encontro pessoal e intermediar os interesses escusos de Alexandre Tedesco Tristão perante os servidores públicos municipais, com o propósito de se beneficiar vantagem indevida que lhe foi antes ofertada”.

O MPES afirma que as investigações confirmam que teria havido o crime de corrupção ativa por parte do denunciado Alexandre Tristão (artigo 33 do Código Penal); e a prática do crime de corrupção passiva por parte do ex-secretário Fábio Freire.

Relata a denúncia que, diante das dificuldades em realizar contrato com o Município, Alexandre Tristão “passou a oferecer dinheiro” aos gestores. De acordo com o Ministério Público, Alexandre também teve ciência de que os gestores municipais estavam realizando tratativas administrativas para contratar, por meio de execução indireta, serviços de acolhimento institucional de idosos e atividades afins, para atender demanda da população necessitada, o que despertou seu interesse.

Na sequência, “dentro de seu plano de ação”, prossegue o MPES, Alexandre abordou Fábio Freire, que exercia o cargo de Secretário Municipal de Gestão e Recursos Humanos, gozando de influência política em outras pastas, “tendo apresentado sua oferta escusa, prometendo dar a FÁBIO DA SILVA FREIRE a quantia de R$ 50 mil, caso prestasse auxílio para convencer os gestores competentes a firmar o contrato/convênio pretendido”. 

Fábio Freire, então, procurou outros dois servidores públicos de Fundão, que, no entanto, recusaram a proposta e ainda denunciaram o esquema fraudulento ao Ministério Público.

“Vale registrar que, após ter sido dada publicidade ao esquema, Alexandre Tedesco Tristão prontamente encerrou todas as atividades e estrutura de apoio que mantinha até então no município de Fundão, não tendo sido mais visto na região desde então, o que corrobora o entendimento de que toda sua atuação foi previamente orquestrada para o atendimento de interesses escusos, somente cessando a conduta criminosa após ter sido delatado. Por sua vez, diante da gravidade das acusações que pesavam contra si, Fábio da Silva Freire foi exonerado do cargo de Secretário Municipal de Gestão e Recursos Humanos de Fundão, a partir de 21/08/2018”, concluiu o MPES.



PASTA CUIDA DO SISTEMA PRISIONAL, QUE ENFRENTA CRISE POR FALTA DE INVESTIMENTO: Diretor da Associação Nacional dos Delegados Federais vai ser o secretário da Justiça do Espírito Santo

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O diretor Regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) no Rio de Janeiro, delegado Luiz Carlos de Carvalho Cruz, será o secretário de Estado da Justiça do Espírito Santo a partir de janeiro de 2019. A Sejus é responsável pelo sistema prisional capixaba, que hoje atravessa uma crise pela falta de investimento do governo Paulo Hartung.

O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (21/11) pelo governador eleito Renato Casagrande (PSB), que confirmou mais dois nomes para seu secretariado: Fábio Damasceno, para a Secretaria de Transportes e Obras Públicas, e a advogada Nara Borgo para a Secretaria de Direitos Humanos. Na mesma coletiva, Casagrande informou o nome de Luiz César Mareto Coura como futuro diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Luiz Carlos Cruz vai assumir o cargo que hoje é ocupado por outro delegado federal, Walace Pontes, na Pasta que é responsável pelo sistema prisional capixaba. O anúncio de seu nome acontece justamente no dia em que o Complexo Prisional de Viana, na Grande Vitória, registrou mais uma fuga.

Na tarde desta terça-feira (21/11) fugiu do presídio o homicida e assaltante Matheus Ferreira Urbano, acusado também de ser responsável pelo tráfico de drogas na região de Praia Grande, em Fundão, e Nova Almeida, na Serra. Conhecido como Patatá, ele fugiu pela quadra, ao término do banho de sol da galeria C do Centro de Detenção Provisória II de Viana.

O delegado federal Luiz Carlos Cruz é formado em Direito pela UERJ e Ciências Náuticas. Foi chefe da Delegacia de Polícia Marítima por sete anos. Coordenou a Comissão Estadual de Segurança Pública de Portos Terminais e Instalações Portuárias e Vias Navegáveis do Estado do Rio.

Foi presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis por seis meses. Foi diretor de Operações da Secretaria Extraordinária para segurança de grandes eventos do Rio, responsável pelo Planejamento, Treinamento e Coordenação das ações de segurança para eventos como a Jornada Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo FIFA 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016.

Fábio Damasceno – Secretário de Transporte e Obras Públicas: Fábio Ney Damasceno, 43 anos. É engenheiro civil, com especialização em transportes pela Faculdade de Engenharia Industrial São Bernardo do Campo (FEI). Cursou mestrado em transportes e fez pós-graduação em Administração Pública e Gestão de Cidades. Atua na área de transportes desde 1996 e já trabalhou na Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo e em outras empresas de consultoria do setor. Foi diretor de Transportes do DER (ES) e secretário municipal de Transportes e Infraestrutura Urbana de Vitória (ES). Na primeira gestão Casagrande. Foi secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas. Durante um ano foi secretário-adjunto da Secretaria de Mobilidade do DF. Desde setembro de 2016 ocupa o cargo de secretário de Mobilidade do Distrito Federal.

Nara Borgo – Secretária de Direitos Humanos: Nara Borgo Cypriano Machado, 39 anos. Mestre em Direito. Especialista em Direito Penal Econômico (Universidade de Castilha – La Mancha – Espanha) e Direito Penal (Universidade Mar Del Plata – Argentina). Professora universitária. Cursa MBA em Gestão de Pessoas. Já foi vice-presidente da OAB/ES, presidente da comissão de direitos humanos da OAB e atuou como conselheira no Conselho estadual de Direitos Humanos. Atualmente é secretária municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de Vitória.

Luiz Cesar Maretto – Diretor do DER e IOPES: Luiz Cesar Maretto, 58 anos, é Engenheiro Civil formado pela Universidade Gama Filho. Foi diretor do Dertes e diretor de transporte do DER. Na primeira gestão Casagrande foi diretor do Instituo de Obras Públicas do Espírito Santo (IOPES).

Formação da equipe

Renato Casagrande já anunciou outros nomes para seu secretariado. São eles: o delegado federal Roberto Sá (Segurança Pública de Defesa Social); o economista Tyago Hoffman (Secretária de Governo); o professor Vitor de Angelo (Educação); o advogado e procurador do Estado Rodrigo Francisco de Paula (Procuradoria-Geral do Estado); Álvaro Duboc (Planejamento); Flávia Mignoni (Comunicação Social); Rogélio Pegoretti (Fazenda); David Diniz (Casa Civil); e Luiz Paulo Vellozo Lucas (Instituto Jones dos Santos Neves).


Coronel Barreto vai ser o comandante-geral da Polícia Militar no governo Casagrande

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O coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto, 44 anos, acaba de ser escolhido pelo governador eleito Renato Casagrande (PSB) para ser o comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo a partir de 1º de janeiro de 2019. Casagrande anunciou também o delegado José Darcy Arruda como futuro diretor-geral de Polícia Civil.

Ainda foram anunciados pelo governador eleito mais dois nomes para seu secretariado: coronel Jocarly Martins de Aguiar Júnior, para a Casa Militar; e Lenise Menezes Loureiro, para a  Secretaria de Gestão e Recursos Humanos. Valésia Perozini será a chefe de Ggabinete. Braço direito de Renato Casagrande, ela atuou na mesma função em seu governo anterior e nos últimos anos vem trabalhando com o futuro governador em seu escritório, em Vitória.

Ao lado do futuro secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, Renato Casagrande explicou, ao anunciar os novos chefes da PM e da Polícia Civil, que o coronel Barreto e o delegado Arruda foram escolhidos com o objetivo de retomar a integração entre as duas instituições, com o intuito de melhorar o combate à criminalidade, notadamente, os crimes contra avida e patrimônio:

“Vamos, efetivamente, retomar o Estado Presente. O foco é o enfrentamento ao crime contra a vida e também ao patrimônio. O criminoso tem que saber que pagará pelos seus atos”, disse Casagrande que, ao lado de sua futura vice-governadora, Jacqueline Moraes, completou:

“O coronel Barreto e o delegado Arruda vão trabalhar de forma integrada. Essa integração será comandada pelo doutor Roberto Sá, nosso futuro secretário da Segurança”.

O futuro comandante-geral da PM, coronel Barreto, é de uma família de policiais. É filho do delegado aposentado e escritor José Barreto de Mendonça. Também tem irmão investigador e uma das irmãs é a perita bioquímica-toxicologista da Polícia Civil, a doutora Josidéia Barreto Mendonça, um das mais renomadas profissionais do País na área da Perícia. Outra irmão do coronel Barreto, Gracimeri  Soeiro Gaviorno, foi chefe de Polícia Civil de janeiro de 2015 a novembro de 2016.

Quem são eles

Secretária de Gestão e Recursos Humanos
Lenise Menezes Loureiro, 48 anos, formada em Direito pela UFES. Pós- graduada em Processo Civil. Gestora pública desde 2002. Foi secretária de Educação na Prefeitura de Vitória. Foi secretária de Meio Ambiente na Prefeitura da Serra e de Esportes no governo do Estado. Na gestão do prefeito Luciano Rezende, foi secretária de Gestão Estratégica e Desenvolvimento da Cidade. Na primeira gestão do governo Casagrande foi presidente do IDAF.

Coronel Barreto – Comandante-Geral da Polícia Militar
Coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto Mendonça, 44 anos. Formado em Direito pela UFES. Concluiu o Curso de Formação de Oficiais na Escola de Formação de Oficiais do ES. Pós-graduado em Direito Processual na FDV, e também em Gestão Estratégica de Segurança Pública. Cursou Escola da Magistratura na Amages. Fez curso de especialização em inteligência policial na Polícia Militar do Estado de São Paulo. Possui curso de Tiro Método Giraldi e Curso de Policiamento de Trânsito. Atuou muitos anos na Diretoria de Inteligência da PM e Subsecretária de Inteligência da Sesp. Comandou os batalhões de Guarapari (10°BPM) e Serra (6°BPM). Atualmente exerce o cargo de Diretor de Finanças.

Darcy Arruda – Chefe da Polícia Civil
José Darcy Santos Arruda, delegado de Policia de Estado desde 1992. Formado em Direito. Tem especialização em Segurança Pública pela UFES e em Gerenciamento de Conflitos e Situações de Crise com tomada de Reféns pela Brigada Militar/RS/MJ (2001). Atualmente é superintendente de Policia Especializada. Foi titular das Delegacias de Barra de São Francisco, Conceição do Castelo e São Mateus. Chefiou os departamentos de policia judiciária de Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari e Vitória. Já foi titular da divisão de repressão aos crimes contra o patrimônio; titular da delegacia especializada de tóxicos e entorpecentes; titular da delegacia especializada de defesa do consumidor; chefe de gabinete da policia civil; corregedor geral da policia civil; subsecretário de Estado de Inteligência e Integração Correcional da SESP; professor universitário em Direito Penal; professor da academia de Policia Civil.

Coronel Aguiar  - Chefe da Casa Militar
Coronel Jocarly Martins de Aguiar Junior, 47 anos. Formado no CFO ES (1994). Bacharel em Direito. Tem especialização em Segurança Pública. Foi comandante da Cia Choque BME. Foi diretor do CDP de Guarapari. Foi assessor militar no Tribunal de Justiça. Atualmente é diretor de apoio logístico da Polícia Militar.

PERDÃO SÓ PODE SER DADO NOS CASOS DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS: Casagrande e novo comandante-geral da PM anunciam anistia para policiais punidos por causa do aquartelamento de 2017

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Os policiais militares punidos pelo Comando Geral da PM por conta do aquartelamento de fevereiro de 2017 deverão ser anistiados. A garantia foi dada na manhã desta quinta-feira (22/11) pelo governador eleito Renato Casagrande e pelo futuro comandante-geral da PM,  coronel Moacir Leonardo Vieira Barreto. Até o momento, 24 policiais foram excluídos – dois oficiais e 22 praças –,alguns foram presos e centenas respondem a Processos Administrativos Disciplinares (PADs). O Boletim Geral da PM a ser publicado nesta quinta-feira deverá trazer e expulsão de mais cinco policiais.

Ao anunciar os nomes de mais integrantes de seu governo, Renato Casagrande disse que é preciso passar “uma borracha em 2017”, numa referência ao movimento dos PMs. A frase foi dita ao falar do futuro comandante-geral, coronel Barreto.

Posteriormente, na coletiva, Renato Casagrande acrescentou, ao ser indagado por jornalistas:

“Se foi (policial militar) punido por aquele movimento, considerando que houve erros cometidos pelas duas partes (policiais e governo), o Estado vai resolver a situação. Pode ser até mesmo com uma anistia geral”.

Casagrande já vinha afirmando, desde 2017, que o atual governador, Paulo Hartung, e sua equipe de governo – sobretudo os gestores da PM e da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social – agiram sem diálogo e com arrogância durante a “greve” dos policiais, iniciada pelas famílias dos PMs, que bloquearam, por 22 dias de fevereiro, os quartéis e demais unidades da corporação em todo o Estado.

“Tivemos erros cometidos por membros da corporação e do governo. O que estiver ao alcance do meu governo, o Estado vai resolver. A legalidade vai dizer. Se puder ser no conjunto, vai ser no conjunto. Ou no caso a caso”, disse Casagrande.

A anistia só pode ser dada aos militares no âmbito administrativo. Ou seja, aqueles policiais que responderam ou ainda respondem, a Processos Administrativos Disciplinares (PADs) e, em decorrência deles, foram punidos.  Dezenas de PMs foram punidos também com detenção.

Já os militares que passaram a responder – ou ainda vão responder – a ação criminal, seja na Vara da Auditoria da Justiça Militar ou na Justiça Comum, o governo fica impedido de se intrometer. Neste caso, a ação penal tramita normalmente até o julgamento por parte do Judiciário.

O futuro comandante-geral da PM, coronel Barreto, também abordou o assunto. Sobre o “passar a borracha em 2017”, ele disse que daqui para frente a equipe vai se sentar para “alinharmos qual estratégia encontrar para atingir o objetivo”, de rever os casos dos policiai punidos por causa do aquartelamento.

Sobre os baixos salários da corporação, Barreto explicou que a  proposta do governo Casagrande é a “construção de diálogo com responsabilidade fiscal e visão de futuro”. Segundo o comandante Barreto, a situação será construída de acordo com a visão gerencial e financeira do Estado:

“O importante é a construção do diálogo no que diz respeito aos anseios da tropa”.

Os próprios militares pagam salários dos policiais expulsos

Os policiais militares expulsos da PM por causa da “greve são amparados pelo Fundo de Amparo aos Militares Capixabas (Famcap), criado em 3 de fevereiro de 2018 – um ano após o início do movimento – pela Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (ACS/ES). A Famcap é presidida pela ex-sargento Michele Ferri – ela foi expulsa por causa do aquartelamento –, uma das militares mais injustiçadas pelo governo do Estado e pelo então comandante-geral da PM, coronel Nylton Rodrigues, hoje secretário da Segurança Pública do quase encerrado governo Hartung.

“A ACS criou o Famcap como forma de não deixar os policiais na mão. É por meio do ‘Fundo’ que os militares excluídos, por conta do movimento de 2017, recebem mensalmente seus salários, que são pagos pelos associados da ACS”, destacou o presidente da entidade, sargento Renato Martins.

O Famcap foi criado e aprovado por unanimidade em assembleia geral com os militares, ocorrida em fevereiro de 2018, um ano após o movimento.  Com o Fundo, os militares associados à ACS/ES contribuem com R$ 10,00 como cota extra e o valor é repassado para o Famcap.

“Pagamos o teto para os 22 militares excluídos, que é um subsídio de um soldado. Conseguimos  pagar este valor porque conseguimos fazer um fundo de reserva porque logo após o movimento foram poucos militares excluídos, eram dez. Quando esse fundo acabar, o valor arrecadado na cota extra será rateado entre os militares excluídos”, explica a presidente do Famcap, Michele Ferri.


JUSTIÇA INTIMA THALITA ZAMPIROLLI PARA QUITAR DÍVIDA COM O SENADOR: Romário ‘namora’ transexual imaginando que fosse mulher e agora cobra na Justiça do Espírito Santo R$ 15.600,00 de indenização

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Dentro das quatro linhas, Romário de Souza Faria foi um craque. Conseguia, como ninguém, escapar das divididas. Não era pipoqueiro, sabia encarar os marcadores com dribles desconcertantes. Finalizava a gol como ninguém. Marcou, segundo sua contabilidade, 1.002 gols em toda carreira, em que atuou em grandes clubes, como o Vasco – onde nasceu para o futebol –, PSV Eindhoven (Holanda), Barcelona, Flamengo, Fluminense...

Romário disputou também Copas do Mundo e levou o Brasil a conquistar o tetra, no Mundial do México, em 1994. E foi injustamente cortado, por conta de uma simples contusão, por Zagallo e Zico na Copa da França, em 1998.

Fora de campo, Romário sempre teve a língua afiada e se envolveu em polêmicas tanto com colegas – como o craque Zico e o Rei Pelé – como com técnicos, como Zagallo e Luiz Felipe Scolari.

Ainda fora de campo, o Baixinho Romário, que hoje é senador da República, se envolveu com várias mulheres, com quem tem seis filhos (quatro mulheres e dois homens). Em 29 de janeiro de 2016, quando Romário completou 50 anos, o Portal UOL publicou reportagem sobre as “14 mulheres que contribuíram para que Romário ganhasse a fama de pegador”.

Dentre essas ‘mulheres’, encontra-se a transexual capixaba Thalita Campos Zampirolli. Relata o jornal carioca Extra, de 17 de dezembro de 2013, que na madrugada de uma sexta-feira (13/12/2013), a coluna Retratos “flagrou Romário saindo de fininho, de mãos dadas com uma morena de uma casa de shows, na Barra da Tijuca (Rio). Irritado com o flagra, o Baixinho pediu que seu motorista obrigasse o paparazzo a apagar as fotos. Através do único clique ‘sobrevivente’, veio à tona a identidade da moça. Ela é a transexual Thalita Zampirolli, capixaba de 25 anos, que nasceu Júlio Campos. Antes de ir ao encontro de Romário, ela postou uma foto ao lado de uma amiga, com o mesmo figurino do flagra com o ex-jogador. ‘Saindo de casa para ir ao show”, escreveu ela.

Em entrevista ao Portal Ego, de O Globo,Thalita Zampirolli relatou sobre o namoro  que teve com o Baixinho. Na época com 24 anos de idade, Thalita disse ter nascido com o nome de Júlio Campos, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul Espírito Santo.

Relata o portal que “a vida da morena de corpo escultural não interessava a ninguém, até ela ser flagrada, em dezembro de 2013, deixando uma  boate no Rio de mãos dadas com o ex-jogador e deputado federal (PSB-RJ), Romário”.

Segundo o Portal Ego, a exposição acabou provocando o interesse da imprensa e foi revelado que Thalita é transexual. “Apesar do burburinho em torno de seu nome, a jovem conta que a revelação a fez perder contratos como modelo, causando prejuízo financeiro”.

Prossegue a publicação: “ Contando com o dinheiro de futuros trabalhos, Thalita teria contraído dívidas e, sem dinheiro para bancar as contas, entrou em depressão”.

Segundo a modelo disse na época, as grifes para as quais ela fotografava não concordaram em ver seu nome ligado à imagem de uma transexual: "Cancelaram contratos dizendo que eu agi de má fé e que eu deveria ter contado antes, não ter omitido que era transexual", disse a jovem.

O mesmo preconceito, segundo Thalita, ela  teria enfrentado com Romário. De acordo com Thalita, ela e o ex-craque namoraram por um ano e ele era carinhoso e companheiro com a suposta namorada. Tudo teria mudado quando foi revelado que ela havia se submetido a uma cirurgia de troca de sexo.

Thalita garante que o ex-namorado não sabia que ela era transexual. “Acredito que ele deve ter ficado chateado comigo, sim. Mas ele tem que entender que sou uma mulher. Tivemos um relacionamento durante um ano e foi bom enquanto durou”, ressaltou a moça, de acordo com o Portal Ego.

O Baixinho, que sempre soube escapar das divididas e entradas maldosas dos mais diversos zagueiros do Planeta, pelos gramados por onde jogou, finalmente foi “driblado”.


Sentindo-se enganado, por acreditar que namorava uma mulher e não um homem que fizera cirurgia para mudança de sexo, Romário  foi à luta. Ele entrou na Justiça Cível, em Brasília, com uma ação de indenização contra Thalita. O Baixinho ganhou a causa e a Justiça condenou a transexual capixaba Thalita a indenizar o senador. O valor da indenização girou em torno de R$ 1 5 mil.

No entanto, Thalita driblou o Baixinho de novo. Ela não pagou a dívida, casou-se com um empresário e foi embora para os Estados Unidos. O senador Romário, então, procurou de novo à Justiça. Por meio do advogado Luiz Sérgio de Vasconcelos Júnior (DF/ 29296/DF), ele entrou com uma ação denominada de  Insolvência Requerida pelo Credor.

A Inicial deu entrada em março de 2018, na Vara de Falências, Recuperações Judiciais, Insolvência Civil e Litígios Empresariais do Distrito Federal. O Juízo, entretanto, declinou da competência, remetendo os autos para a Comarca de Cachoeiro, onde Thalita tinha residência fixa.

Em 24 de maio deste ano, o juiz George Luiz Silva Figueira, 2ª Vara Cível de Cachoeiro, acolheu a ação movida por Romário. O valor da ação é de R$ 15.617,77.

Escreveu o magistrado no despacho:

Cuida-se de ação declaratória de insolvência civil ajuizada por Romário de Souza Faria em face de Thalita Zampirolli, a qual foi distribuida originariamente para Vara de Falências, Recuperações Judiciais, Insolvência Civil e Litígios Empresariais do Distrito Federal e, em razão da decisão de fl.548 que declinou a competência, foi remetida/redistribuída para este juízo e vara;

Sobre a insolvência civil, o CPC vigente, em seu art. 1050, prevê que "até edição de lei especifica, as execuções contra devedor insolvente, em curso ou que venham a ser propostas, permanecem reguladas pelo Livro II, Título IV da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973";

Desta forma, como a inicial encontra-se instruída do título judicial, amparado no artigo 755 do CPC/73, recebo a inicial e determino a citação da devedora, por oficial de justiça, para tomar conhecimento do pedido e, se quiser, no prazo de 10(dez) dias, opor embargos ou então depositar a importância do crédito do credor(art.757, CPC/73);

Desde já adianto que se for ofertada resposta, ela será recebida e encartada nestes próprios autos e não como ação incidente; 

Vencido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.

No dia 10 de outubro, o juiz George Luiz Silva Figueira proferiu outro despacho nos autos. Uma vez que a transexual Thalita não foram encontrada em seus endereços em Cachoeiro, o magistrado determinou que ela seja citada por meio de edital.

1) Considerando o teor das certidões de fls. 558 e 575-v, no qual informam que a requerida encontra-se residindo no exterior, sem endereço certo/conhecido, e como a tentativa de citação nos demais endereços encontrados gerará custos desnecessários, amparado no art. 256, inc. II, CPC/2015, DEFIRO o pedido de fl. 578 e, para tanto, determino se EXPEÇA edital de citação de Thalita Campos Zampirolli, pelo prazo de 20 (vinte) dias (art. 257, inc. III, CPC/2015), para tomar conhecimento do feito e, caso queira, apresente a defesa que tiver, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia (art. 344, CPC/2015);

02) INTIME-SE o requerente, na pessoa de seu advogado, via diário, para retirar o edital, no prazo de 30 (trinta) dias, bem como comprovar sua publicação, na forma do art. 257 do CPC/2015, sob pena de extinção do feito por abandono (art. 485, inc. III, CPC/2015);

03) Findo o prazo do edital, sem manifestação, CERTIFIQUE-SE a revelia e desde já, amparado no art. 72, caput, inc. II c/c seu parágrafo único, ambos do CPC/2015, lhe NOMEIO curador especial, na pessoa do defensor público que atua nesta vara, para apresentar contestação a fim de se estabelecer o contraditório;

04) Apresentada a resposta, sendo alegada alguma preliminar prevista no art. 337 ou exibido algum documento pertinente ao processo, em respeito ao contraditório, amparado nos arts. 351 e 437, ambos do CPC/2015, INTIME-SE a instituição autora, na pessoa de sua advogada, para, caso queira, manifestar-se em réplica, no prazo de 15 (quinze) dias;

05) Caso contrário, se não houver manifestação no prazo fixado no item '02)' deste, CERTIFIQUE-SE e INTIME-SE pessoalmente o autor, via postal com AR, para dar andamento ao feito no prazo de 05 (cinco) dias (art. 485, § 1º, CPC/2015), sob pena extinção por abandono na forma do art. 485, inc. III do CPC/2015;

06) Ao depois, com ou sem as manifestações, voltem-me os autos CONCLUSOS;

Cumpra-se.
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ES, 10 DE OUTUBRO DE 2018.


Outro lado:


O Blog do Elimar Côrtes manteve contato, via WhatsApp, com o advogado Luiz Sérgio de Vasconcelos Júnior, que é do escritório o de advocacia que representa o senador Romário, em Brasília. O primeiro contato foi feito na terça-feira (20/11).

Foi pedido ao advogado cópia da Inicial que ensejou a ação contra Thalita. Luiz Sérgio Vasconcelos pediu o email do Blog, que lhe foi repassado. Mas até a postagem desta reportagem, ele não enviou nenhum documento e nem se manifestou.

No dia 21 deste mês, os autos que tramitam em Cachoeiro foram entregues à advogada Patrícia dos Passos Louzada, que representa o advogado Luiz Sérgio Vasconcelos no Espírito Santo. A ela, na tarde de quinta-feira (22/11), também foi pedida cópia da Inicial. Patrícia Louzada ficou de manter contato com o escritório em Brasília. Mais tarde, disse que não foi autorizada a repassar informações ao Blog do Elimar Côrtes.

Romário nega namoro e diz com transexual

Em 11 de fevereiro de 2014, na mesma reportagem de Thalita, o Romário conversou com o portal EGO, e negou que tivesse namorado a transexual:

"Essa informação (de que teriam namorado por um ano) não bate. Um dia ela diz uma coisa, outro dia diz outra. O que aconteceu em relação a ela foi que, naquele dia da boate, eu fui para a minha casa e ela foi para a dela. Não aconteceu nada. Ela não pode dizer que namorou comigo durante um ano porque estou separado há 1 ano e depois disso só tive dois relacionamentos. Não consigo namorar escondido. Claro que o que ela está dizendo não procede.  Eu inclusive estou preparando uma ação e vou entrar contra ela e contra qualquer veículo que continuar divulgando essa história sem fundamento. Está chegando o carnaval e ela deve estar querendo voltar para a mídia".

Sindipol e Associações dos Escrivães e dos Agentes de Polícia parabenizam delegado Arruda pela nomeação a Chefe de Polícia no Espírito Santo

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A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES), a Associação dos Escrivães de Polícia (AEPES) e a Associação dos Agentes de Polícia Civil (Agenpol) parabenizaram o delegado José Darcy Santos Arruda pela nomeação ao cargo de Diretor-Geral de Polícia Civil, a partir de janeiro de 2019, com a posse do governador eleito Renato Casagrande (PSB). Aas duas entidades de classe desejam ao delegado Arruda sucesso nesta nova jornada.

Na última quinta-feira (22/11), Renato Casagrande anunciou o nome de Arruda como seu chefe de Polícia. José Darcy Santos Arruda é delegado desde 1992 e atualmente é superintendente de Polícia Especializada. Formado em Direito, tem especialização em Segurança Pública pela Universidade Federal do Espírito Santo.

O Sindipol, por meio de sua diretoria, deu as boas-vindas e deseja sorte a todos aos integrantes da Pasta de Segurança Pública, em especial, ao delegado Arruda.

“O delegado Arruda é um excelente profissional, amigo da categoria policial civil, especialista e qualificado para o comando da Polícia Civil capixaba. Nós o conhecemos e ficamos felizes com a sua indicação para o cargo”, disse o presidente do Sindipol/ES, Jorge Emílio Leal.

Na mesma toada, a Diretoria da AEPES, por meio do presidente Thomaz Edson Rigo Altoé, desejou sucesso ao delegado Arruda: “Reconhecemos no doutor Arruda um excelente profissional”, frisou o presidente.

O presidente da Agenpol, Paulo Pignaton, sua diretoria e toda a categoria dos Agentes de Polícia Civil também parabenizam o delegado Darcy Arruda:

“Desejamos ao doutor Arruda muito sucesso na caminhada”, frisou Pignaton.

Sobre o novo Delegado Chefe

Darcy Arruda já foi titular das delegacias de Barra de São Francisco, Conceição do Castelo e São Mateus. Além disso, chefiou os departamentos de Polícia Judiciária de  Cachoeiro do Itapemirim, Guarapari e Vitória. Foi titular da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio, titular da Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, chefe de gabinete da Polícia Civil, corregedor-geral da Polícia Civil, Subsecretário de Estado de Inteligência e Integração Correcional da Sesp, professor universitário em Direito Penal  e professor da Acadepol.




Associação privada funciona dentro do HPM, instala farmácia na unidade militar e vende remédios para policiais mais caros do que outros estabelecimentos particulares

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A Diretoria de Saúde da Polícia Militar (HPM) e a Associação dos Militares Estaduais da Diretoria de Saúde da PMES (AMEDS) funcionam no mesmo endereço: avenida Joubert de Barros, 555, em Bento Ferreira, Vitória. No mesmo local, estão também o Hospital da Polícia Militar (HPM), Policlínica, Centro de Perícias e Promoção da Saúde, Centro Farmacêutico Bioquímico, Centro Odontológico, Centro Administrativo, Centro de Enfermagem, Centro de Promoção Social, Centro Logístico Financeiro.

A AMEDS, presidida pelo coronel da Reserva Remunerada da PMES Izaías Soprani, possui uma farmácia dentro do HPM, instalada no local pela Associação para atender policiais e bombeiros militares e demais pacientes. Os remédios disponibilizados na farmácia da AMEDS são vendidos. E, em muitos dos casos, vendidos com preços bem acima com os praticados no mercado.

A AMEDS está no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) desde 20 de setembro de 2000. Está cadastrada como “Associação Privada”, embora funcione dentro de um órgão público – nas  dependências da própria Polícia Militar, com o consentimento do Alto Comando da PM, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Secretaria de Estado de Transparência e Controle  (Secont).

O objetivo inicial da AMEDS era o de proporcionar ao público interno – policiais militares e seus familiares que utilizam as dependências médicas do HPM e outras unidades da Diretoria de Saúde – a venda de medicamentos com preços abaixo do mercado. Ou, pelo menos igual ao praticado por demais farmácias privadas, que é o caso do estabelecimento farmacêutico da AMEDS.

Tome-se como exemplo o Bisoprolol de 5mg, caixa com 30. Em três farmácias  pesquisadas pelo Blog do Elimar Côrtes, o medicamento custa, em média, R$39,90. Na farmácia da AMEDS/HPM, custa R$ 47,90. O Bisoprolol serve para tratamento de insuficiência cardíaca crônica estável com função ventricular sistólica esquerda reduzida, em adição a inibidores da ECA, diuréticos e, opcionalmente, glicosídeos cardíacos.

De acordo com o gerente de uma rede nacional de farmácias, que possui dezenas de lojas no Espírito Santo, os estabelecimentos farmacêuticos têm que seguir o que o governo chama de Preço Máximo ao Consumidor (PMC). O PMC é o teto de preço a ser praticado pelo comércio varejista. Ele deve estar de acordo com o preço dos produtos (medicamentos) comercializados nas farmácias e drogarias.

Os preços são regulados por CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), que é coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O distribuidor envia uma sugestão do preço, que é analisado e validado.

Comparação de Preços

Amoxicilina + Clav Potássio 500g 18cp: R$ 59,90.
Na AMEDS/HMP: R$ 61,77

Bisoprolol 5mg 30cp: R$39,90
Na AMEDS/HMP: R$ 47,90

Cefalexina 1g 8cp: R$ 44,99
Na AMEDS/HMP: R$ 47,05

Cetoprofeno 50mg 24cp R$ 15,90
Na AMEDS/HMP: R$ 18,18

Ciclobenzaprina 10mg 15cp R$ 12,90
Na AMEDS/HMP: R$ 9,44


Paracetamol+Codeína 500/30 12cp R$10,99
AMEDS/HPM: R$ 11,12

SERTRALINA 100 R$: 27,93 (varia de R$ 6,33 a 29,17, dependendo do laboratório).
AMEDS/HPM: R$ 39,80

Ex-secretária de Saúde de Fundão é denunciada pelo Ministério Público pela acusação de fazer contrato com oficina mecânica para favorecer vereador

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O Ministério Público do Estado do Espírito Santo denunciou a ex-secretária Municipal de Saúde de Fundão Roberta Pedroni Gorza e o vereador Ataídes Soares da Silva, em uma Ação de Improbidade Administrativa. Se a denúncia for acolhida e processada e os dois considerados culpados, poderão ser condenados nas sanções correspondentes previstas no artigo 12, III, da Lei nº 8.429/92 – ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.)

De acordo com o MPES, o Inquérito Civil MPES nº 2017.0031.1136-10, que serviu de base para a propositura da denúncia, foi instaurado com o objetivo específico de “apurar a prática de possível ato de improbidade administrativa no âmbito da Prefeitura Municipal de Fundão, em decorrência de ilegalidade e pessoalidade na contratação direta e informal de oficina mecânica pertencente a Vereador para a execução de serviços de reparo e manutenção em ambulâncias e veículos vinculados às atividades da Secretaria Municipal de Saúde”.

Segundo o Parquet, em meados do ano 2017, Roberta, na condição de secretária Municipal de Saúde de Fundão, foi a gestora responsável pela contratação informal e direta da oficina mecânica denominada “Soares e Xavier”, popularmente conhecida como “Oficina do Ataídes”, para a execução de serviços de reparo e manutenção em veículos oficiais (ambulâncias), deixando de observar as formalidades previstas em lei, contratando com estabelecimento “que sabia ser pertencente ao vereador Ataídes Soares da Silva, que concorreu e anuiu para a conduta ímproba, violadora dos princípios da legalidade estrita, impessoalidade e moralidade administrativa”.


Segundo ficou apurado, no início do ano de 2017, durante gestão interina que comandou a Prefeitura Municipal de Fundão, a Roberta Gorza foi nomeada para exercer o cargo de secretaria municipal. No decorrer da gestão, o então coordenador de Transporte de Saúde, Carlos Wagner Nascimento Grazziotti, verificou que a frota veicular vinculada às atividades de saúde não estava em condições de uso, necessitando de manutenção e reparos mecânicos diversos, incluindo três veículos oficiais utilizados regularmente como ambulância.

O MPES constatou que, à época (já em meados de 2017), o Município de Fundão dispunha de contrato administrativo vigente com a empresa “Link Card Administradora de Benefícios EIRELI - EPP”, com o objetivo de prestação de serviços de administração e gerenciamento de manutenção preventiva e corretivo de veículos, conforme contrato de fornecimento n° 031/2017.

“Assim, surgindo a necessidade de manutenção e consertos mecânicos nos veículos oficiais, inclusive nas ambulâncias e demais automóveis da frota da Secretaria Municipal de Saúde, a prática administrativa regular consistia na deflagração de procedimento formal no sistema eletrônico gerido pela empresa, para obtenção de cotações e liberação de execução dos serviços no prestador previamente cadastrado que oferecesse o menor preço”, diz a denúncia.

Para o Ministério Público, a situação envolvendo a necessidade de manutenção e consertos nas ambulâncias da frota municipal chegou ao conhecimento da então secretária Roberta Pedroni Gorza. Porém, salienta o MPES, ao invés de adotar as providências administrativas formais cabíveis para a execução dos serviços através do sistema de gerenciamento de frota, por intermédio de empresa vencedora do certame licitatório, “a gestora (Roberta Gorza) com atribuições optou, por vontade e iniciativa própria, pela contratação direta e informal com oficina mecânica pertencente ao Vereador em exercício, Ataídes Soares da silva, que, por sua vez, mesmo ciente da proibição de contratação com o Poder Público ao qual estava vinculado, anuiu e concorreu com a conduta indevida, visando dela se beneficiar”.

De acordo com o Parquet, não se tratava de proposta inocente e despida de interesses pessoais. Os serviços prestados não consistiam em mera “ajuda” gratuita e descompromissada. “O vereador sempre teve por objetivo central receber pelos serviços prestados, enquanto que a secretária Municipal objetivava beneficiar seu correligionário político com a contratação direta, burlando a licitude de procedimento licitatório e evitando a adoção das demais formalidades legais necessárias para a contratação por ente público”.

De acordo com o MPES, o vareador Ataídes foi ouvido durante as investigações e acabou admitindo, em parte, a prática indevida, “descortinando o esquema que tinha engendrado para conseguir receber pelos serviços e peças”. No Inquérito, o vareador afirmou que, em meados de 2017, forneceu peças e prestou serviços de manutenção de determinada ambulância a pedido da então secretária Roberta Gorza.

Segundo o Ministério Público, o vereador também admitiu que, no mesmo contexto, sua oficina realizou reparos em outras duas ambulâncias de marca/modelo Renault/Kangoo, sendo necessária a troca de duas caixas de marcha, dentre outras peças/serviços. Os valores das caixas de marcha no mercado eram elevados, de cerca de R$ 16 mil, “deliberando-se, então, pela substituição clandestina das peças defeituosas por peças usadas/recondicionadas, que custaram cerca de R$ 2 mil  a R$ 2.500,00, permitindo que ATAÍDES SOARES DA SILVA lucrasse ao final da transação espúria”.



Oito anos depois de deixar a Secretaria da Segurança Pública do Espírito Santo, delegado federal aposentado anda escoltado por 10 policiais militares do Espírito Santo

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Cotado, segundo o blog do jornalista Leonel Ximenes, no Gazeta Online, como um dos nomes indicados para secretário da Segurança Pública do Estado de Goiás, o delegado federal aposentado Rodney Rocha Miranda, que gostou das mordomias dadas pelo governo – leia-se povo – do Estado do Espírito Santo a ele a partir de 2003, anda escoltado por 10 policiais militares para fazer a sua segurança e a de sua família. O número é bem superior a de muitos municípios capixabas, que estão ávidos por segurança.

Rodney Miranda chegou ao Espírito Santo em 2003, de mala e cuia, para assumir a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp). Em dezembro de 2005, ele foi exonerado pelo então governador Paulo Hartung, por ter “mentido”, segundo o próprio Hartung na época, no episódio conhecido como Grampo na Rede Gazeta.

Rodney passou dois anos em Pernambuco, e voltou ao Espírito Santo em 2007, pelas bondosas mãos de Paulo Hartung, para, de novo, assumir a Sesp. Ficou até abril de 2010, quando se candidatou a deputado estadual e foi eleito.

Dois anos depois, deixou o Parlamento e foi eleito prefeito de Vila Velha. Cumpriu apenas um mandato, pois foi derrotado na tentativa à reeleição. Mas, como prêmio pela derrota, se tornou secretário de Desenvolvimento Urbano no terceiro governo Hartung. Saiu em abril de 2018, para disputar uma vaga na Câmara Federal, na eleição de 7 de outubro, e foi derrotado.

Como se observa, Rodney Miranda está desligado da segurança pública há oito anos, mas, mesmo assim, conta com a benesse oferecida pelo Estado do Espírito Santo – leia-se, contribuinte. Os10 policiais militares responsáveis pela segurança dele têm que dar expediente a Rodney e a sua família das 8 às 20 horas, todos os dias da semana. O efetivo da guarda de Rodney Miranda conta com três sargentos, quatro cabos e três soldados.

Poderia se justificar a necessidade de Rodney Miranda andar com PMs para fazer sua segurança, mesmo oito anos depois de ter deixado as atividades como secretário da Segurança Pública, porque teria combatido o crime organizado no Espírito Santo. É falácia, é discurso: a gestão de Rodney Rocha Miranda à frente da Sesp foi a mais pífia em termos de combate às organizações criminosas.

Renan Sales defende renovação na OAB/ES e demonstra indignação aos ataques disparados por Homero Mafra e Ricardo Brum

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Em um vídeo postado em uma rede social, na tarde desta terça-feira (27/11), o advogado Renan Sales Vanderlei defendeu, com veemência, as prerrogativas da categoria, a  renovação na Ordem dos advogados do Brasil (OAB/ES) e criticou a direção da entidade que, recentemente, atacou os escritórios de advocacia  capixabas e seus profissionais que defendem entidades representativas dos magistrados e membros do Ministério Público.

“É esse (ataques aos advogados que defendem magistrados e membros do MP) e por outros motivos que sou a Renova OAB. Voto no José Carlos Rizk Filho. Voto na Chapa 2”, destacou Renan Sales, ao falar de sua preferência parta a eleição desta quarta-feira (28/11), que vai apontar no novo presidente e o futuro conselho da OAB/ES.

Além de Rizk, outros dois candidatos disputam a sucessão do atual presidente da Ordem, Homero Mafra: o  atual secretário-geral da OAB e candidato apoiado por Homero, Ricardo Brum; e Elisângela Melo.

Na semana passada, outro advogado que também se sentiu atacado por Homero Mafra e Ricardo Brum,  Raphael Americano Câmara, um dos sócios do escritório Advocacia Santos Câmara, reagiu com indignaçãoàs manifestações dos dois dirigentes da Ordem.

Na mensagem enviada a colegas, Renan Sales pondera que é preciso haver renovação na OAB/ES: “A Ordem precisa renovar. É necessário que a OAB realmente volte a ser protagonista na história do Espírito Santo. A OAB precisa verdadeira defender as prerrogativas dos advogados, especialmente aqueles em início da carreira”.

Renan Sales defende também maior transparência na gestão da Ordem e a democracia na entidade:

“É necessário que a OAB/ES tenha uma transparência absoluta na gestão. É necessário ainda, para que valha a democracia, se tenha alternância de poder. Ainda é bom que se lembre que a atual gestão ficou nove anos à frente da OAB/ES. Portanto, agora á ordem é renovar”.

Mais à frente, Renan Sales fala de sua angústia com os ataques sofridos por Homero Mafra e Ricardo Brum:

“E por falar na atual gestão, vale ressaltar aqui que eu fiquei muito ofendido com as manifestações do atual presidente (Homero Mafra) e do atual secretário-geral (Ricardo Brum). Essas manifestações se deram em razão de um grupo de clientes que eu defendo com muita honra, diga-se de passagem. Deveriam eles saber que um advogado não deve ser medido pela régua de seu cliente. Um advogado não pode ser confundido com seu cliente. A OAB precisa de um presidente que assim não se manifeste. Fiquei chateado notadamente por ter sido ofendido por quem realmente deveria me defender. Portanto, por esses e por outros motivos, sou Renova OAB. Voto no José Carlos Rizk Filho. Voto na Chapa 2”.

Peritos capixabas ganham prêmio de melhor trabalho na categoria Toxicologia Forense durante Congresso em São Paulo

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Seis peritos oficiais criminais (Poc’s) da Polícia Civil do Espírito Santo participaram do 3º Encontro da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses e 6º Encontro Nacional de Química Forense, realizado no início deste mês, na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Durante o evento, um dos trabalhos apresentados pelos peritos foi premiado como o melhor na Toxicologia Forense.

Com o tema “Morte por Inalação de Gás de Refrigeração R-22: Relato de Caso”, a perita Amanda Vieira apresentou seu trabalho na forma de pôster e venceu em sua categoria. Durante o Congresso também apresentaram trabalhos as peritas Josidéia Mendonça e Mariana Peres, do Laboratório de Toxicologia Forense, além das peritas Bianca Merlo e Quézia Sartori, do Laboratório de Química Forense, e do chefe do Departamento de Laboratório Forense, perito Fabrício Pelição.

“O Congresso é uma forma de adquirir muito conhecimento. Com ele, nós entramos em contato com peritos de todo o Brasil e do mundo. Nós trocamos experiências de casos, nos atualizamos com as palestras. Sem contar que apresentando nosso trabalho, a Polícia Civil do Estado adquire cada vez mais visibilidade. Nosso trabalho já é bastante reconhecido e prestigiado em outros Estados”, relata a perita Mariana Peres.

Entre os trabalhos apresentados está o da perita Bianca Bertolini, que desenvolveu uma nova técnica para análise de substâncias que foi aplicada no caso dos irmãos Joaquim e Kauan, mortos em abril na cidade de Linhares.

“A complexidade do caso exigiu o desenvolvimento de uma técnica mais avançada e resultou no trabalho ‘A Análise de Resíduos de Líquidos Inflamáveis Derivados do Petróleo em Amostras Forenses Provenientes de Locais de Incêndio por SPME-GC/MS”, explicou.

Trabalhos apresentados

O chefe do Departamento de Laboratório Forense, o perito Fabrício Pelição, apresentou seu trabalho, denominado de “A Análise toxicológica forense de intoxicação por cianeto: Relato de dois casos”. E explica:

“Esse trabalho foi realizado em parceria com a Polícia Federal que recorreu aos préstimos do Laboratório de Toxicologia do nosso Estado. Além disso, gerou uma publicação internacional de mesmo título”, informou Fabrício Pelição, que também ministrou a palestra “Quantificação de Substâncias de Interesse na Toxicologia Forense”.

Com o título “Análise Toxicológica em Conteúdo Estomacal: Uma Nova Abordagem de Clean-Up”, a perita Mariana Peres explicou como desenvolveu seu trabalho e os benefícios dele.

“Por ser sujo, o conteúdo estomacal exige que o equipamento precise de mais solventes. Com essa nova abordagem, o produto final é mais limpo e fica mais fácil de identificar substância que possa estar em menor taxa de concentração no órgão. Entre as vantagens da técnica está o fato de que os peritos são menos expostos a produtos tóxicos e que ela diminui a manutenção dos equipamentos”, explicou.

Já Josideia apresentou o trabalho cujo título é “Drogas Facilitadoras de Abuso Sexual: Importância na Toxicologia Forense”.

Durante o evento também foi lançado o livro “Toxicologia Forense”, que contou com a participação autoral dos peritos Fabrício Pelição, Mariana Peres e Jauber Pissinate. Além deste, durante o congresso também ocorreu o lançamento da 2ª edição do livro “Fundamentos de Química Forense”, que também teve participação autoral dos peritos Fabrício Pelição e Mariana Peres.

(Fonte: Portal da Sesp/ES) 


DENUNCIADOS TÊM LIGAÇÃO COM PCC, PCV E BONDE DO TREM BALA: Ministério Público denuncia 19 pessoas por crimes encomendados de dentro de cadeias no Espírito Santo

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Já se encontra em análise com o Juízo da 6ª Vara Criminal de Vitória a denúncia relativa à Operação Concerto, deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar, Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado da Justiça (DIP/Sejus) e Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. O grupo foi denunciado por organização criminosa e associação ao tráfico.

Ao todo, 19 pessoas foram denunciadas, depois de investigações realizadas pelo MPES, por meio da Central de Inquéritos da Grande Vitória e do Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (Getep).

No dia 4 de setembro de 2018, o MP e as demais forças policiais realizaram diligências em diversos pontos da Grande Vitória, quando desarticularam uma organização criminosa com atuação, principalmente, na região do Complexo da Penha, em Vitória.

O líder da organização, Giovani Otacílio de Souza, o Paraíba, é um dos 19 denunciados, cumpre pena na Penitenciária de Segurança Máxima II (PSMA II) de Viana, onde comandava seus “subordinados” a praticar crimes em vários bairros da Região Metropolitana.

De acordo com a denúncia, que tramita sob o número 0004074-02.2018.8.08.0024, as investigações do Procedimento Investigativo Criminal, instaurado pelo Ministério Público, identificou os integrantes e descobriu o modo de ação da organização criminosa instalada na região do Complexo da Penha, que abrange os Bairro da Penha, Bonfim, São Benedito, Gurigica e Itararé, na capital capixaba.

As 19 pessoas denunciadas foram monitoradas pelos órgãos de Inteligência da PM, Sejus e Polícia Civil. A Justiça autorizou, inclusive, a interceptação telefônica e telemática dos investigados. O MP destaca na denúncia que na região investigada se escondem os bandidos apontados como de maior risco social da Grande Vitória, “haja vista as severas e violentas práticas criminosas por eles perpetradas”.

Primeiro  Comando de Vitória é filial do PCC e conta com braço armado

As investigações apontam também que o grupo liderado por Paraíba criou a organização criminosa chamada de Primeiro  Comando de Vitória (PCV), que se transformou numa filial do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Espírito Santo.

Assim como o PCC, o PCV impõe regras rígidas a seus integrantes, como doutrina, divisão de tarefas, forma de aquisição de armas e drogas.  O PCV, aponta a denúncia do Ministério Público, teve seus lucros aumentados com a venda de drogas e práticas de outros crimes. Criou, inclusive, um braço armado, que é o Bonde do Trem Bala, responsável pelos assassinatos e práticas de torturas determinados pelos líderes do PCV.

Bilhetes encontrados em galeria de cadeia em Viana

Em abril deste ano, a Inteligência da Sejus encontrou bilhetes, na Galeria A da Penitenciária de Segurança Máxima de Viana, onde estão presos os principais líderes do PCV e do Bonde do Trem Bala. Um dos bilhetes, que faz parte dos autos, mostra “a forte doutrina e imposição de disciplina entre os membros do PCC e PCV”.

Nos bilhetes, os criminosos se identificam com os números de registro junto ao PCC e abreviaturas de codinomes. Os líderes do PCV iniciam as mensagens enviadas aos seus cúmplices por meio dos bilhetes sempre  com a palavra “Salve”.

Para os promotores de Justiça, policiais da Dint, da Sejus e da Polícia Civil que trabalharam nas investigações, a expressão “Salve” é a mesma utilizada pelo PCC com o objetivo de se comunicar com seus integrantes.

Em seguida, nos bilhetes encontrados na PSMA II de Viana, os bandidos presos mencionam caixa com números que indicam valores (dinheiro) obtidos com as ações criminosas. Esses elementos de comunicação, sintetiza a investigação, revelam as digitais do PCC no controle e diretrizes das organizações criminosas PCV e Bonde do Trem Bala.

Grupo pratica assaltos, tortura e tráfico de drogas

As investigações concluíram também que as 19 pessoas denunciadas teriam cometido crimes como tráfico de drogas, porte ilegal de armas e artefatos explosivos, tortura e assaltos a diversos estabelecimentos comerciais, sempre com o uso da força.

Outro exemplo que reforça a ligação do PCC com as organizações criminosas capixabas que atuam dentro e fora dos presídios foi uma operação que a polícia realizou em 26 de julho de 2018, em Viana.

Na ação, foram apreendidas armas e munições de calibres restritos – quase 300 munições –, quatro fuzis, pistola e explosivos. As armas, munições e explosivos foram trazidas de São Paulo e iriam abastecer criminosos do Complexo da Penha.

Aponta a denúncia ainda que, além da compra e venda de drogas, o PCV e o Bonde do Trem Bala alugam material bélico para outras quadrilhas de assaltantes, traficantes e pistoleiros que agem a mando do tráfico.

De acordo com agentes que trabalharam nas investigações, as armas servem para os chefões das organizações impor o controle sobre a população dos bairros que ficam sob seu domínio, além de matar rivais.

Numa das interceptações telefônicas autorizada pela Justiça, a Dint descobre que  assassinato do jovem Wallace de Jesus Santanna. O rapaz foi morto na manhã do dia 10 de junho de 2018, no Morro da Piedade, no centro de Vitória. Um dos denunciados, Geovani Andrade Bento, o Vaninho, foi quem teria mandado executar Wallace.

No mesmo dia, Vaninho conversa com um dos executores do crime. O assassino revela que “o trabalho foi feito” e que, depois de matar Wallace, o grupo pegou a pistola dele, que estava sem munição. Nesse dia 10 de junho, pelo menos 20 bandidos fortemente armados invadiram a Piedade, foram a casa de Wallace e o mataram. Depois, incendiaram a casa da família dele.

Líder de facção patrocinou até festa de casamento em presídio

Nas investigações, o Ministério Público e a Inteligência da Sejus e PM descobriram que o líder das organizações criminosas capixabas, Giovani Otacílio de Souza, o Paraíba, patrocinou uma festa de casamento no PSMA II, em Viana, onde está preso. Presidiários e familiares dos noivos e dos demais presos chegaram a se vestir de maneira social, como se estivessem numa cerimônia religiosa. A galeria onde Paraíba fica preso se transformou numa espécie de salão de festas.

Justiça acolhe denúncia do Ministério Público e transforma em réus 19 acusados de comandar organizações criminosas que agem em cadeias do Espírito Santo

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O Juízo da 6ª Vara Criminal de Vitória acaba de acolher denúncia proposta pelo Ministério Público de Estado do Espírito Santo na Operação Concerto. De acordo com o Portal do Tribunal de Justiça, a partir de agora os 19 denunciados  foram transformados em réus e passam a responder pelos crimes de organização criminosa e associado ao tráfico. A Ação Penal é de número  0004074-02.2018.8.08.0024.

A denúncia foi acolhida na tarde de quinta-feira (29/11) e postada no setor de tramitação de processos do Portal do TJES momentos depois que o Blog do Elimar Côrtes postou reportagem sobre o assunto, informando que os denunciados têm ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), Primeiro Comando de vitória (PCV) e o Bonde do Trem Bala.

Foram denunciados pelo MPES: Carlos Alberto Furtado da Silva, o Beto da Penha; Rhuan Alves Furtado da Silva; Giovani Otaíclio de Souza, o Paraíba; Grazieli Santos Loyola; Íris da Silva Oliveira; Geovani de Andrade Bento, o Vaninho; Reinaldo Dias de Oliveira Júnior, o Juninho; Jefferson Almeida Galter, o Playboy; Tiago de Jesus Fernandes, o Thiago Folha; Robby Costa Santanna; Gleidson Magno Pereira Pissarra, o Zói; Julieverson dos Reis Trindade; Gentil Vitorino de Cerqueira; Lain da Silva Oliveira; Jennifer Correia Serafim; Denilton de Souza Rodrigues; e Keoma Prynce Pereira Primo.

O Juízo, ao receber a denúncia, manteve segredo de Justiça nos autos, pois, durante a fase de investigação houve a quebra do sigilo telefônicos dos agora réus. O segredo de Justiça é necessário também porque o Ministério Público e os setores de Inteligência da Secretaria de Estado da Justiça, da Polícia Militar e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa contaram com a colaboração de alguns moradores do Complexo da Penha, que ajudaram a relatar como age a organização criminosa na região. A divulgação dos nomes dessas pessoas pode deixá-las em situação de risco.


Polícia prende militar que tentou extorquir deputado Amaro Neto em 500 mil reais

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A Polícia Civil acaba de prender o aluno-sargento da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira, pela acusação de extorquir o apresentador de TV e deputado estadual Amaro Neto. A prisão aconteceu na tarde desta sexta-feira (30/11) por policiais da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio.

O PM teria sido preso em flagrante e o crime conta com a participação também da esposa dele. As primeiras informações dão conta de que o PM teria extorquido Amaro Neto, que em 7 de outubro deste ano se elegeu deputado federal mais votado do Espírito Santo com 181.813 votos, em R$ 500 mil.

A Polícia Civil apreendeu celulares do policial Fernando e da esposa dele, além de fotos e outros  documentos, inclusive bancários.

Atualmente, o PM Fernando, que é da Companhia de Viana, estava participando do Curso de Habilitação de Sargentos na Academia de Polícia Militar (APM). Ele ainda é cabo e o curso é necessário para que seja promovido a sargento.

O Departamento Jurídico da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (ACS/ES) já se encontra dando amparo jurídico ao cabo Fernando, por meio do advogado Claudius Cabellero, fazendo acompanhamento do Auto de Prisão em Flagrante na Divisão Patrimonial.


FLAGRANTE FOI FEITO POR ASSESSOR DE AMARO NETO E POLÍCIA NÃO TINHA MANDADO JUDICIAL PARA ENTRAR NA CASA DO CABO FERNANDO: Deputado teria sido extorquido por causa de vídeo íntimo com mulher de policial

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A Polícia Civil do Espírito Santo informou, por meio do Boletim Unificado número 37913716, que o aluno-sargento da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira foi preso em flagrante porque teria extorquido o deputado e apresentador de TV (Balanço Geral) Amaro Neto com vídeos íntimos. Nas imagens, segundo o BU, Amaro estaria mantendo relações sexuais com a esposa do policial, Keila Bonde Ferreira, que também foi detida.

No entanto, fica claro no próprio BU que as Polícias Civil e Militar  entraram na residência do PM Fernando sem mandado judicial, acreditando tão somente nas palavras de um assessor parlamentar do deputado Amaro Neto.Mo BU, o assessor de Amaro, Elder Correa Sena, é chamado de "interlocutor da extorsão".

O Blog do Elimar Côrtes foi o primeiro veículo de comunicação, ainda na tarde de sexta-feira (30/11), a informar sobre a prisão do PM Fernando e o motivo, sem, no entanto, revelar o conteúdo da suposta extorsão, embora soubesse dos motivos. O Blog está tornando o caso público agora pelo fato da notícia já ter sido divulgado em jornais de grande circulação e por ter recebido o BU da Polícia. O interesse inicial do Blog era preservar as famílias do deputado Amaro e do policial Fernando. Mas o caso já se tornou público.

Informações extraoficiais dão conta de que teria sido o próprio aluno-sargento quem teria apresentado a esposa Keila ao deputado Amaro Neto. Cheio de dívidas, a intenção do policial seria aproximar os dois, “para fins de relacionamento sexual”, para depois praticar a extorsão, impedindo, assim, um escândalo envolvendo o parlamentar.

Essa versão, entretanto, está sendo investigada pela Polícia Civil. Tanto que, ao irem à casa do cabo Fernando – ele faz curso para ser promovido a sargento –, em Campo Grande, Cariacica, os policiais civis e milhares apreenderam celulares e guias de depósito em dinheiro que o parlamentar já teria feito para uma conta corrente do PM Fernando.

A esposa dele, Keila, segundo as imagens – vídeos e fotos – teria chegado a ter relações com Amaro Neto e fotografado as cenas. De posse de fotos, o cabo Fernando teria iniciado a extorsão ao deputado e chegou a receber dinheiro por conta disso. Fernando começou a enviar nudes para o celular de Amaro prometendo tornar públicas as imagens.

Como Fernando queria mais dinheiro, o deputado Amaro Neto procurou a Polícia Civil, através da Delegacia Especializada a Crimes Eletrônicos. Foi, então, que a Autoridade Policial montou a operação a fim de prender o PM Fernando em flagrante, o que acabou acontecendo, conforme mostra o BU.

Consta no BU que os policiais civis foram à casa de Fernando por determinação do delegado Breno de Andrade de Souza Silva, a fim de apurar suposto crime de extorsão praticado contra o deputado Amaro Neto. Não havia, porém, nenhum mandado de busca e apreensão para que os policiais entrassem na residência do PM.

Sendo assim, coube ao assessor parlamentar de Amaro, Elder Correa Sena, entrar na casa para “negociar” com o cabo Fernando. O combinado entre os policiais civis e Elder foi no sentido de no momento em que Fernando fizesse o pedido para receber R$ 500 mil, era para que o assessor telefonasse para os policiais, que estavam de campana, do lado de fora. No entanto, 25 minutos depois Elder saiu da casa, alegando que o policial Fernando "recolheu" seu celular.

Foi aí que os policiais civis pediram apoio à Polícia Militar e entraram na casa do cabo Fernando para “dar o flagrante", sem mandado de busca e apreensão e sem mandado de prisão.


BLOG DO ELIMAR CÔRTES TEVE ACESSO EXCLUSIVO AO DEPOIMENTO DO DEPUTADO: Amaro Neto revela ter tido “enlace amoroso” com esposa de policial e confessa ter dado emprego à amante na Secretaria Estadual de Esportes

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Em depoimento prestado ao delegado Brenno Andrade de Souza Silva, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Eletrônicos, o apresentador de TV e deputado estadual Amaro Neto revelou ter mantido relacionamento extraconjugal com a pedagoga Keila Bonde Ferreira, esposa do cabo da PM Fernando Marcos Ferreira. Amaro Neto, eleito deputado federal com  181.813 votos nas eleições de 7 de outubro deste ano, confessou também ter dado emprego a Keila, que se tornara sua amante, na Secretaria de Estado de Secretaria de Estado de Esportes (Sesport).

Amaro Neto prestou depoimento na tarde de sexta-feira (30/11), horas depois de o cabo Fernando e sua esposa, Keila, terem sido presos pela acusação de extorquir o parlamentar em R$ 500 mil. A extorsão, que é negada pelo casal, teria ocorrido, segundo a versão de Amaro Neto  e da Polícia Civil, depois que Fernando teria descoberto a traição.

O Blog do Elimar Côrtes teve acesso exclusivo ao teor dos depoimentos do deputado Amaro Neto, do PM Fernando e de sua esposa Keila. Interrogado pelo delegado Breno Andrade de Souza,  tendo como escrivão Cloves Ribeiro do Nascimento, o deputado disse que conheceu Keila no início deste ano de 2018, por meio do Instagram. Segundo ele, Keila narrava que estava desempregada e queria a ajuda do parlamentar. Ele pediu e Keila enviou ao deputado currículo.

“Como o currículo dela (Keila) apresentava bom conteúdo, eu o guardei. Passado algum tempo, eu soube de uma vaga na Secretaria  Estadual de Esportes a ser preenchida com as mesmas qualificações da Keila Bonde. Informei a ela sobre o emprego e ela foi trabalhar na Sesport”, disse Amaro Neto, em depoimento. Ele é o apresentador do Balanço Geral, programa policial da TV Vitória.

Na época, a Sesport era comandada pelo presidente do PRB – mesmo partido de Amaro – no Espírito Santo, Roberto Carneiro, braço direito do deputado na política e hoje ocupando cargo de destaque na Assembleia Legislativa.

Em seguida, Amaro Neto relata que Keila continuou mantendo contatos com ele por meio de redes sociais. Mais adiante, Amaro revela que teve “enlace amoroso” com Keila, que, segundo o parlamentar, lhe teria dito que estava separada do PM Fernando.

“Keila se mostrou prestativa e participou de minha campanha eleitoral deste ano. Ela sabia que eu era casado”.

Em outro trecho do depoimento, Amaro Neto possível crise no casamento entre ele e a atual esposa, Priscila Munhoz, que o delegado retrata da seguinte forma:  “Que em vista de inúmeros fatos de cunho íntimo de vida particular do declarante (Amaro Neto), o declarante aprofundou relacionamento amoroso com Keila Bonde”.

Amaro conta ainda que na quinta-feira (29/11), um dia antes da prisão de Fernando e Keila, ele tomou conhecimento, por meio da própria Keila, que o marido descobrira “o enlace amoroso”. O deputado relata ter sido surpreendido e considerou estranha a revelação da amante que, segundo ele, sempre dizia estar separada do marido.

Amaro Neto entregou ao delegado Brenno Andrade de Souza “prints” e procuração contendo todo o conteúdo de conversas antigas mantidas com Keila. Nesses “prints”, salienta o parlamentar, “é possível descortinar uma possível extorsão por parte de Keila”.

Na avaliação de Amaro, as mensagens registradas davam a entender que se ele não efetuasse  “pagamento de quantia monetária em benefício de Keila Bonde e ou do marido, imagens e ou vídeos” do deputado seriam divulgadas ao público.

Diante da situação, conta Amaro Neto, ele designou um de seus assessores, Elder Correa Sena, “com conhecimento jurídico”,  para procurar a Polícia Civil. O parlamenta diz que tomou conhecimento da suposta extorsão por meio de Elder Sena, que tinha ido à casa do PM Fernando.

“O Elder revelou que Fernando exigiu R$ 500 mil para não divulgar o conteúdo das mensagens para terceiros. Tomei conhecimento também que durante as tentativas acerca do pagamento, Fernando disse que a minha vida e de Elder estaria em perigo. Eu me senti ameaçado”, disse o deputado Amaro Neto, que finalizou o depoimento informando que pretende representar criminalmente contra o policial militar Fernando.

Na Audiência de Custódia realizada no domingo (02/12), a juíza Mariana Lisboa Cruz  converteu a prisão em flagrante delito de Fernando Ferreira e Keila Bonde em prisão preventiva.

Em futuras postagens, o Blog do Elimar Côrtes divulgará também os depoimentos do policial Fernando e de sua esposa Keila.

KEILA BONDE DENUNCIA AMEAÇAS E DIZ QUE DEPUTADO FOI QUEM OFERECEU OS R$ 500 MIL: Pedagoga revela que Amaro Neto a obrigou a fazer tatuagem no bumbum com slogan de campanha

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A pedagoga Keila Bonde Ferreira declarou em depoimento prestado ao delegado Brenno Andrade de Souza Silva, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Eletrônicos, que o deputado estadual e deputado federal eleito Amaro Neto (PRB), apresentador do Balanço Geral (TV Vitória), teria ameaçado de morte o marido dela, o cabo da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira. Keila disse que ela também teria sido ameaçada. A pedagoga revelou ainda que foi obrigada a fazer tatuagem no bumbum, por exigência do deputado Amaro, com o slogan de campanha do parlamentar no pleito deste ano: “coragem e coração”.

O Blog do Elimar Côrtes obteve com exclusividade cópias dos depoimentos prestados por Amaro Neto, Keila Bonde, o PM Fernando e o assessor do deputado, Elder Correa Sena, no Auto de Prisão em Flagrante 0037913716.18.11.0001.21.078 – BU nº 3791316.

Keila e o marido dela, o cabo Fernando, estão presos pela acusação de extorquir Amaro Neto em R$ 500 mil. Keila confirma em depoimento que traiu o marido Fernando com Amaro Neto, mas diferente do que alega o parlamentar, ela diz que foi o próprio Amaro quem ofereceu R$ 500 mil ao casal para ficar calado.

Keila revelou que conheceu Amaro Neto no final de 2017, ao responder a uma “brincadeira” do deputado no Instagran. Disse ainda que Amaro a teria provocado durante a madrugada. Na conversa, ela aproveitou para dizer ao deputado que estava desempregada. Dias depois, Amaro Neto conseguiu um emprego para ela na Secretaria de Estado de Esportes– na verdade, Keila foi contratada por uma empresa terceirizada a pedido do deputado Amaro Neto, para prestar serviços na Sesport.

Durante o interrogatório, Keila Bonde mostrou ao delegado Brenno Andrade de Souza trecho de conversa dela com Amaro, por meio do WathsApp. No trecho, o deputado mostra-se surpreso ao saber que Keila é casada. No entanto, a pedagoga afirmou no depoimento que Amaro sabia que ele tinha um marido.

Keila diz ainda que se sentiu com medo por ter sido procurada pessoalmente pelo parlamentar, na noite da última quarta-feira (28/11), em Campo Grande, Cariacica, onde a pedagoga reside com o PM Fernando e o filho. Segundo a mulher, Amaro a teria pedido para “sensibilizar” o esposo, que, naquele dia, teria descoberto a traição.

Ela apresenta no depoimento a sua versão sobre a acusação de extorsão. Diz que foi o próprio Amaro Neto quem teria oferecido os R$ 500 mil ao casal:

“Amaro Neto mandou uma pessoa de confiança dele até a nossa residência. Mandou o Eldinho (Elder Correa Sena, assessor parlamentar de Amaro)”. No depoimento, ela diz que Eldinho informa ao casal que foi  designado para resolver a “situação”. Foi quando o PM Fernando perguntou a Eldinho se ele sabia o que estava acontecendo. Eldinho respondeu eu era uma “pessoa técnica” e que “não deseja saber dos fatos”.

Keila revela também no depoimento que foi Amaro Neto que ofereceu a ela R$ 500 mil, “sem a presença de testemunha”, na conversa que tiveram em Campo Grande na noite do dia 28 de novembro de 2018. Segundo Keila, Amaro teria ido até as proximidades de sua residência por volta das 19h40, num carro da Assembleia Legislativa, “e se encontrava alcoolizado”.

“Amaro Neto disse para mim que o valor de R$ 500 mil era para sensibilizar meu marido, Fernando”, diz ela no interrogatório.

A pedagoga acrescentou no depoimento que teria pedido imagens de videomonitoramento da avenida Expedido Garcia, onde teria se encontrado com Amaro Neto.

Ela acrescenta que a conversa entre Fernando e o assessor Eldinho contou com a sua presença. Disse que manteve relacionamento extraconjugal com Amaro Neto desde o início deste ano. Keila diz que se sentiu ameaçada em determinado momento porque Amaro Neto teria dito que seu casamento com o PM Fernando era “meia-boca” e que o deputado a queria somente para ele.

Keila Bonde revelou que saiu da Sesport por conta de fofocas. Ela declarou ainda que Amaro Neto teria ameaçado “acabar com a vida” do cabo Fernando, “de qualquer forma, sem deixa rastro”. Por isso, frisa a pedagoga, ela também se sentiu ameaçada.

“O Amaro disse que queria me levar para Brasília – ele assume o mandado de deputado federal em janeiro de 2019 – de qualquer forma, mesmo a força”, afirmou Keila no depoimento dado ao delegado Brenno Andrade de Souza.

Diz ainda o depoimento, prestado por Keila no Auto de Prisão em Flagrante, na noite de 30 de novembro de 2018, “que o teor da ameaça sofrida pela interrogada (Keila Bonde) por Amaro Neto chegou ao ponto de que aquele (Amaro Neto) exigiu que a interrogada (Keila) realizasse uma tatuagem com o slogan de campanha: ‘coragem e coração’. Que a interrogada (Keila), por medo, realizou a tatuagem, tendo em vista que temia por seu marido, Fernando”.

No depoimento não consta, mas Keila informou para a Polícia que a tatuagem exigida pelo deputado Amaro Neto foi feita no bumbum.

Policial nega ter extorquido deputado e diz que apenas queria ter conversa de “homem para homem” com Amaro Neto

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O cabo da Polícia Militar Fernando Marcos Ferreira, 43 anos, negou com veemência que tenha tentado extorquir R$ 500 mil do apresentador do Balanço Geral e deputado estadual Amaro Neto (PRB) por causa do “enlace amoroso” do parlamentar com a esposa do policial, a pedagoga Keila Bonde Ferreira. O PM Fernando explicou a frase que teria dito para sua esposa – “Ele falou que o silêncio dele tem um preço” – e que tinha outra conotação:

“O termo ‘preço’ não diz respeito à quantia em dinheiro, mas sim conversa de ‘homem para homem” (com Amaro Neto), disse Fernando, em depoimento prestado ao delegado Brenno Andrade de Souza Silva, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Eletrônicos, na última sexta-feira (30/11), horas depois de ter sido preso, junto com Keila, pela acusação de extorquir o deputado.

Keila disse em depoimento que seu marido Fernando soube da traição – do “enlace amoroso” – dela com Amaro Neto na última quarta-feira (28/11). O deputado, por sua vez, frisou no depoimento prestado ao delegado Brenno Andrade que Fernando teria tomado conhecimento da traição um dia depois.

Já o PM Fernando, no depoimento prestado à mesma Autoridade Policial, disse que, “salvo engano”, soube na sexta-feira (30/11), dia da prisão, que sua esposa Keila o havia traído com o parlamentar.

Fernando disse ainda que na sexta-feira recebeu em sua residência, em Campo Grande, Cariacica, o assessor parlamentar de Amaro Neto, Elder Correa Sena, que o teria procurado para “resolver uma situação que envolvia dinheiro”. O PM disse que não conhecia Elder, que se apresentou como “interlocutor” do deputado. Disse também que mandou Elder sair de sua casa e que em momento algum manteve conversação por qualquer meio de comunicação com  Amaro Neto.

“Jamais solicitei pagamento em dinheiro ao Amaro Neto”, disse Fernando, acrescentando que tomou conhecimento do “enlace amoroso” entre Keila Bonde e o deputado por meio de sua própria esposa, “que decidiu contar porque não estava mais aguentando as ameaças de Amaro Neto”.

Fernando confirmou ter tido acesso ao conteúdo das mensagens trocadas, via WhatsApp, entre Keila e Amaro. Garantiu, no entanto, que não possui nenhum tipo de cópia das mensagens. Antes de decidir continuar falando somente em Juízo, o cabo Fernando sustentou que nunca solicitou ou sugeriu pagamento em dinheiro “a preposto (Elder) de Amaro Neto”.


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