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Diretoria do Sindipol/ES vai a Brasília lutar contra a Reforma da Previdência e defender interesses de todos os policiais civis capixabas

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Os últimos dias foram  de intensa atividades para a Diretoria do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES) que, ao lado de centenas de operadores da segurança  pública de todo o Brasil, vem pressionando os deputados federais a votarem contra a Reforma da Previdência.

“Do jeito que está, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que é a Reforma da Previdência, vai comprometer o futuro de milhões de brasileiros. Vai promover um efeito ainda mais nebuloso para os servidores da Segurança Pública brasileira”, sintetiza o presidente do Sindipol/ES, Jorge Emílio Leal, que esta semana esteve em Brasília ao lado do vice-presidente da entidade, Humberto Mileipe, e do diretor Financeiro, Aloísio Duboc Fajardo.

Em Brasília, a Diretoria do Sindipol e uniu aos dirigentes do SINPOL do Distrito Federal e do SINDPOL do Estado do Rio de Janeiro. Juntos, percorreram diversos gabinetes na Câmara dos Deputados, onde foram bem recebidos e com promessas de que a Reforma de Previdência não será aprovada:

“Diariamente, esses profissionais (operadores da Segurança Pública) têm a vida colocada em risco e lidam com os efeitos físicos e emocionais de uma atividade que os leva a uma expectativa de vida reduzida, em comparação com os demais brasileiros. Com a Reforma da Previdência, a idade média do policial também aumentará significativamente – comprometendo, então, o poder de proteção à sociedade das instituições de Segurança Pública”, afirma o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”.

Na sessão de quarta-feira (06/12), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados registrou a presença de Jorge Emílio, Aloísio Fajardo e Humberto Mileipe em Plenário, destacando a importância do trabalho dos dirigentes de classe em prol da categoria de todos os policiais civis capixabas.

Na mesma ocasião, a Câmara dos Deputado registrou a presença presidente do SINDPOL do Rio e diretor de Interesses de Classe da COLPOL-RJ, Márcio Garcia, no Plenário da Casa. Eles conquistaram apoio. Para o deputado federal João Campos (PRB-GO), “no Brasil, servidor da Segurança Pública, servidor policial não corre risco de vida; é abatido em função disso”.

“Tivemos, no ano passado, quase 500 policiais assassinados no Brasil. Se a atividade tem esse tipo de consequência, como é que o governo e o regime previdenciário não vão levar isso em conta? Isso é injusto”, ressaltou o parlamentar.

O deputado Lincoln Portela (PRB-MG) também se colocou contrário à Reforma, pontuando que os operadores da Segurança Pública, sobretudo, são reiteradamente “golpeados” pelo governo federal. Otimista, Júlio Delgado (PSB-MG), por sua vez, afirmou que “a Reforma, do jeito que foi colocada e do jeito que está proposta não passará na Câmara dos Deputados”.

Para Rogério Rosso (PSD-DF), não se pode “sacrificar o servidor público em detrimento de outros problemas do Brasil que poderiam estar sendo enfrentados de uma forma mais direta, como o sistema tributário, a burocracia e a corrupção, entre outros problemas graves, que deveriam ser colocados como prioridade”.

Na segunda-feira (04/12), o deputado federal Givaldo Vieira (PT/ES) foi à sede do Sindipol/ES, em Vitória, e se reuniu com a Diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo. O parlamentar reforçou sua opinião contra a Reforma da Previdência e agendou uma reunião em Brasília com o Sindipol/ES e outras organizações sindicais.

Givaldo Vieira também é contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Michel Temer. Ele resumiu as consequências da reforma previdenciária para o trabalhador brasileiro em apenas uma frase. “A Reforma é o Robin Hood ao contrário. Retira dos pobres para dar aos mais ricos”, disse Givaldo Vieira.

Na sede do Sindipol/ES, o deputado federal conversou com os diretores e agendou uma nova reunião em Brasília. Givaldo prometeu convocar outros parlamentares, e além do Sindipol/ES, os Sindicatos dos Policiais Civis de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina também devem participar do encontro. Todos são contra a Reforma da Previdência.

“Temos que unir forças e buscar apoio, principalmente dos parlamentares. Não podemos aceitar essa Reforma da Previdência. Ela vai acabar com direitos que os trabalhadores brasileiros conquistaram com muita dificuldade. É importante deixar claro que o rombo na Previdência foi causado pela corrupção e o trabalhador desse país não pode pagar essa conta. Não é justo”, acrescentou Jorge Emílio Leal, presidente do Sindipol/ES.


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