Em reunião com um grupo de oficiais na tarde de segunda-feira (30/10), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues Ribeiro Filho, anunciou “um pacote de bondades” para a corporação que vai ter reflexo nas ruas, tanto no aspecto positivo quanto negativo. Revelou que, em breve, o governador Paulo Hartung vai divulgar a realização de concursos públicos para contratar 30 Oficiais Combatentes, 20 Oficiais Médicos, 250 soldados Combatentes e 10 soldados músicos.
O coronel Nylton Rodrigues falou da criação um único “CPO”, que será o Comando de Policiamento Ostensivo e vai ser comandado por um coronel. O comandante do CPO terá responsabilidade de comandar “toda a operacionalidade” da PM no Estado inteiro. Hoje, existem o Comando de Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM) e os Comandos Regionais Norte, Sul, Noroeste e Serrano, além do CPOE (Comando de Policiamento Ostensivo Especializado).
Curiosamente, o comandante-geral da PM anunciou as mudanças – em evento no auditório do QCG – justamente durante o lançamento do Plano de Comando do Comando de Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM), que vai ser extinto com a reestruturação da corporação. O evento contou com a presença do próprio comandante Nylton Rodrigues e de todo staf da PM, além de coronéis diretores e comandantes de Polícia Ostensiva.
O coronel Nylton Rodrigues falou ainda de uma nova reestruturação da PM, que se deu início após o aquartelamento dos militares, ocorrido durante 22 dias no mês de fevereiro deste ano. A reestruturação ocorreu com a entrada em vigor das novas Leis de Promoção de Oficiais e Praças. Agora, o coronel Nylton anuncia uma “reestruturação operacional”. Em março deste ano, logo após o aquartelamento, o comandante Nylton Rodrigues anunciou também a primeira reestruturação operacional, que foi a extinção do Batalhão de Missões Especiais (BME) e da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam). Outras unidades – Companhias Independentes –, porém, foram criadas.
No lugar do CPOM vão ser criados dois Comandos de Policiamento Ostensivo Regionais (CPOR) na Grande Vitória: o 1º CPOR, que englobará Vitória e Serra; e o 6º CPOR, responsável por Vila Velha, Cariacica, Viana e Guarapari. Os atuais CPOs do interior terão nova nomenclatura, passando se chamar CPOR.
“Já conversamos com o governador do Estado (Paulo Hartung) e estamos finalizando um decreto que vai promover essa nova reestruturação operacional na PMES”, disse o comandante Nylton Rodrigues.
De acordo com ele, vai ser criada também a Companhia de Policiamento Escolar, além da Companhia Especial de Moto Patrulha. “Estamos melhorando e aperfeiçoando a estrutura operacional de nossa Polícia Militar”, afirmou o comandante Nylton Rodrigues.
No entanto, o número de vagas abertas para nova turma de Soldados Combatentes e Soldados Músicos é irrisório. Para o primeiro quadro, serão 250 vagas, enquanto para o quadro de músico é de 10 vagas. A defasagem do efetivo de soldados atualmente no Espírito Santo é avassaladora.
Outro problema é que o governo Paulo Hartung já decidiu que, daqui para frente, o Curso de Formação de Soldados vai passar de seis meses para dois anos, o que é um absurdo.
Os novos soldados vão ter que enfrentar 10 meses de CFS e outros 10 na rua, no chamado estágio operacional, uma espécie de estágio probatório, quando vão ser avaliados. Concluída esta etapa, o aluno será promovido a soldado. Durante dois anos, o “soldado” vai receber como aluno-soldado.
Para o Comando-Geral, trata-se de um prazo maior para avaliar se o aluno poderá ser um bom soldado. O problema é que a turma de novos soldados vai para as ruas, efetivamente, somente em 2019 ou 2020, caso, é claro, o concurso seja promovido em 2018, ano eleitoral.
Entre 2011 e 2014, o governo de Renato Casagrande foi responsável pela realização de inúmeros concursos na PM e na Polícia Civil. Em um dos certames, foram abertas 2 mil vagas para soldados, cujo Curso de Formação foi dividido em duas turmas.
Outro aspecto que chama a atenção é que a PMES passará a ter seis Comandos de Policiamento Ostensivo Regionais, além do Comando de Policiamento Ostensivo e Comando de Policiamento Especializado. Para nutrir essas unidades, o Comando-Geral terá que deslocar policiais das ruas para atuarem, em sua maioria, dentro de unidades e, eventualmente, dar apoio operacional aos Batalhões. Serão oito coronéis, oito tenentes-coronéis, 16 majores, oito capitães, 24 tenentes, 16 sargentos, 40 cabos e 90 soldados, totalizando 210 militares. Vale ressaltar, no entanto, que maior parte desse futuro efetivo já atua no CPOM e Comandos Regionais Norte, Sul, Noroeste e Região Serrana.
O coronel Ramalho destacou ainda o papel fundamental exercido pelo subcomandante do CPOM, tenente-coronel Antônio Marcos de Souza Reis, para a formulação do Plano de Comando. Para a sua confecção foi realizado o I Seminário de Planejamento de Comando, onde foram diagnosticados os principais desafios e dificuldades a serem superados, culminando na formulação da identidade de comando, com definição de visão, missão e valores, e estabelecimento dos objetivos de comando.
Foram apresentados pelo coronel Ramalho os principais projetos e atividades desenvolvidos pelo CPOM, e como se dará a metodologia de controle do Plano de Comando, com base na Unidade de Comando, Monitoramento e Avaliação e Foco em Resultados, além da previsão de utilização do Sistema de Gestão e Controle da PMES para tal finalidade.
Foram homenageados na solenidade: o cabo Thiago Costa Ferreira, por sua atuação na editoração gráfica do Plano e o presidente do SINCOR, José Romulo da Silva, pela parceria que tornou possível a impressão do Plano de Comando.
O coronel Nylton Rodrigues Ribeiro Filho destacou a qualidade do Plano de Comando e a necessidade da PMES possuir um norte institucional. O comandante-geral elencou sete pontos norteadores para a instituição: a importância do discurso positivo, a visibilidade da PMES junto às comunidades, a imprescindibilidade da comunicação institucional com a sociedade, a importância das Diretrizes do Comando Geral, o relacionamento e articulação institucional com outras instituições e poderes públicos, a liderança que deve ser exercida por todos os comandos e por último a lealdade aos valores e tradições.
O comandante-geral encerrou sua fala parabenizando a todos os oficiais e praças do CPOM pelo esforço institucional e resultados alcançados, e conclamou a todos os presentes a construir hoje sua história na Instituição. Após o encerramento da solenidade todos os presentes receberam um exemplar do Plano de Comando do CPOM 2017/2018.
(Com informações também do Portal da PMES)
(Texto atualizado às 17h36 do dia 31/10/2017)
O coronel Nylton Rodrigues falou da criação um único “CPO”, que será o Comando de Policiamento Ostensivo e vai ser comandado por um coronel. O comandante do CPO terá responsabilidade de comandar “toda a operacionalidade” da PM no Estado inteiro. Hoje, existem o Comando de Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM) e os Comandos Regionais Norte, Sul, Noroeste e Serrano, além do CPOE (Comando de Policiamento Ostensivo Especializado).
Curiosamente, o comandante-geral da PM anunciou as mudanças – em evento no auditório do QCG – justamente durante o lançamento do Plano de Comando do Comando de Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM), que vai ser extinto com a reestruturação da corporação. O evento contou com a presença do próprio comandante Nylton Rodrigues e de todo staf da PM, além de coronéis diretores e comandantes de Polícia Ostensiva.
O coronel Nylton Rodrigues falou ainda de uma nova reestruturação da PM, que se deu início após o aquartelamento dos militares, ocorrido durante 22 dias no mês de fevereiro deste ano. A reestruturação ocorreu com a entrada em vigor das novas Leis de Promoção de Oficiais e Praças. Agora, o coronel Nylton anuncia uma “reestruturação operacional”. Em março deste ano, logo após o aquartelamento, o comandante Nylton Rodrigues anunciou também a primeira reestruturação operacional, que foi a extinção do Batalhão de Missões Especiais (BME) e da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam). Outras unidades – Companhias Independentes –, porém, foram criadas.
“Já conversamos com o governador do Estado (Paulo Hartung) e estamos finalizando um decreto que vai promover essa nova reestruturação operacional na PMES”, disse o comandante Nylton Rodrigues.
De acordo com ele, vai ser criada também a Companhia de Policiamento Escolar, além da Companhia Especial de Moto Patrulha. “Estamos melhorando e aperfeiçoando a estrutura operacional de nossa Polícia Militar”, afirmou o comandante Nylton Rodrigues.
Reestruturação tem aspectos positivos e negativos
Um aspecto positivo da reestruturação operacional da PMES é, sobretudo, a realização do concurso para Oficiais Médicos, para trabalhar no Hospital da Polícia Militar (HPM). Hoje, o HPM está sucateado, necessitando em seus quadros, principalmente, de médicos. Também se destaca a importância de concurso para a contratação de 30 Oficiais Combatentes.No entanto, o número de vagas abertas para nova turma de Soldados Combatentes e Soldados Músicos é irrisório. Para o primeiro quadro, serão 250 vagas, enquanto para o quadro de músico é de 10 vagas. A defasagem do efetivo de soldados atualmente no Espírito Santo é avassaladora.
Outro problema é que o governo Paulo Hartung já decidiu que, daqui para frente, o Curso de Formação de Soldados vai passar de seis meses para dois anos, o que é um absurdo.
Os novos soldados vão ter que enfrentar 10 meses de CFS e outros 10 na rua, no chamado estágio operacional, uma espécie de estágio probatório, quando vão ser avaliados. Concluída esta etapa, o aluno será promovido a soldado. Durante dois anos, o “soldado” vai receber como aluno-soldado.
Para o Comando-Geral, trata-se de um prazo maior para avaliar se o aluno poderá ser um bom soldado. O problema é que a turma de novos soldados vai para as ruas, efetivamente, somente em 2019 ou 2020, caso, é claro, o concurso seja promovido em 2018, ano eleitoral.
Entre 2011 e 2014, o governo de Renato Casagrande foi responsável pela realização de inúmeros concursos na PM e na Polícia Civil. Em um dos certames, foram abertas 2 mil vagas para soldados, cujo Curso de Formação foi dividido em duas turmas.
Outro aspecto que chama a atenção é que a PMES passará a ter seis Comandos de Policiamento Ostensivo Regionais, além do Comando de Policiamento Ostensivo e Comando de Policiamento Especializado. Para nutrir essas unidades, o Comando-Geral terá que deslocar policiais das ruas para atuarem, em sua maioria, dentro de unidades e, eventualmente, dar apoio operacional aos Batalhões. Serão oito coronéis, oito tenentes-coronéis, 16 majores, oito capitães, 24 tenentes, 16 sargentos, 40 cabos e 90 soldados, totalizando 210 militares. Vale ressaltar, no entanto, que maior parte desse futuro efetivo já atua no CPOM e Comandos Regionais Norte, Sul, Noroeste e Região Serrana.
CPOM lança o Plano de Comando 2017/2018
Antes da fala do coronel Nylton Rodrigues, o comandante do ainda CPOM, coronel Alexandre Ofranti Ramalho, apresentou o Plano de Comando da unidade e fez uma breve exposição do histórico do CPOM, falou das principais decisões de comando adotadas no processo, dos resultados positivos alcançados e que foram materializados em indicadores de produtividade e destaques positivos junto à mídia.O coronel Ramalho destacou ainda o papel fundamental exercido pelo subcomandante do CPOM, tenente-coronel Antônio Marcos de Souza Reis, para a formulação do Plano de Comando. Para a sua confecção foi realizado o I Seminário de Planejamento de Comando, onde foram diagnosticados os principais desafios e dificuldades a serem superados, culminando na formulação da identidade de comando, com definição de visão, missão e valores, e estabelecimento dos objetivos de comando.
Foram apresentados pelo coronel Ramalho os principais projetos e atividades desenvolvidos pelo CPOM, e como se dará a metodologia de controle do Plano de Comando, com base na Unidade de Comando, Monitoramento e Avaliação e Foco em Resultados, além da previsão de utilização do Sistema de Gestão e Controle da PMES para tal finalidade.
Foram homenageados na solenidade: o cabo Thiago Costa Ferreira, por sua atuação na editoração gráfica do Plano e o presidente do SINCOR, José Romulo da Silva, pela parceria que tornou possível a impressão do Plano de Comando.
O coronel Nylton Rodrigues Ribeiro Filho destacou a qualidade do Plano de Comando e a necessidade da PMES possuir um norte institucional. O comandante-geral elencou sete pontos norteadores para a instituição: a importância do discurso positivo, a visibilidade da PMES junto às comunidades, a imprescindibilidade da comunicação institucional com a sociedade, a importância das Diretrizes do Comando Geral, o relacionamento e articulação institucional com outras instituições e poderes públicos, a liderança que deve ser exercida por todos os comandos e por último a lealdade aos valores e tradições.
O comandante-geral encerrou sua fala parabenizando a todos os oficiais e praças do CPOM pelo esforço institucional e resultados alcançados, e conclamou a todos os presentes a construir hoje sua história na Instituição. Após o encerramento da solenidade todos os presentes receberam um exemplar do Plano de Comando do CPOM 2017/2018.
(Com informações também do Portal da PMES)
(Texto atualizado às 17h36 do dia 31/10/2017)