Uma investigação do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, com ajuda fundamental da Polícia Militar, desvendou um caso de vazamentos de investigações sigilosas dentro do Fórum da Comarca de Nova Venécia, Região Noroeste capixaba. A descoberta se deu por meio da Operação Aurora, que culminou na prisão de Sávio Ribeiro da Silva, 22 anos e que trabalhava como porteiro no Fórum de Nova Venécia.
Sávio está sendo denunciado pela acusação de tráfico, associação ao tráfico de drogas e por colaborar como informante com uma organização criminosa que agia na região. Ele teria sido infiltrado para trabalhar dentro do Fórum da Comarca de Nova Venécia, onde atuava como uma espécie de espião e, assim, obtinha informações a respeito de diligências realizadas contra traficantes e as repassavas para aos chefes das quadrilhas.
Na mesma ação, o Ministério Público denunciou um parceiro de Sávio, Fidel Galvão Ribeiro, por tráfico e associação ao tráfico. O MP e a Polícia cumpriram ainda, por ordem da Justiça, mandado de busca e apreensão domiciliar e pessoal de armas, munições e outros objetos de origem ilícita ou de procedência duvidosa, na residência de outros dois investigados.
A prisão de Sávio e as medidas cautelares, pleiteadas pelo Ministério Público, foram decretadas pelo juiz Ivo Nascimento Barbosa, da 2ª Vara Criminal de Nova Venécia e diretor do Foro da Comarca.
De acordo com a denúncia, feita pela Promotoria de Justiça Criminal de Nova Venécia, durante o ano de 2016, o Serviço de Inteligência (P-2) do 2º Batalhão da PM descobriu um grupo que atuava no tráfico de drogas na região. Os crimes foram identificados após um período de investigação, inclusive com interceptações telefônicas das linhas utilizadas pelos denunciados.
A “Operação Aurora” teve o intuito de apurar o vazamento de informações relacionadas ao procedimento de interceptação telefônica autorizada pela Justiça, na “Operação Medusa” – de 2016 –, assim como o envolvimento do alvo com o tráfico de drogas. O alvo da Operação Aurora era Sávio e seus cúmplices.
De acordo com relatório da P-2, durante as análises dos áudios foi constatado que “Sávio possui envolvimento com o tráfico de entorpecentes sendo vários os diálogos em que pessoas o procuram para adquirir drogas”.
Segundo o Ministério Público, durante as investigações foram identificadas “quatro grandes organizações criminosas para praticar tráfico de drogas”. A primeira delas atuava nos restaurantes Gourmet Lounge Bar e Casa Gourmet, ambas de propriedade de Felipe de Almeida Castro, “que também comandava a atuação criminosa”.
A organização criminosa chefiada por Felipe era composta, ainda, por Leonardo Almeida Castro, irmão de Felipe; Samir Fardin de Oliveira, Maurício de Almeida Miranda; Rondney Sabadim Pereira; Victor Maciel Lopes; Vivaldo Junior Raasch e Geovana dos Reis da Silva.
A segunda organização criminosa era chefiada por Marcelo Altoé e sua esposa Miriane Ferreira, e tinha extensão em diversos bairros de Nova Venécia, segundo o Ministério Público. A terceira organização, por sua vez, abrangia vários bairros deste município, principalmente os bairros Rúbia, Monte Castelo, Diadema, Parque das Flores e Margareth, e tem um braço no município de Vila Pavão/ES. É comandada por Macio dos Santos, o “Marcinho”.
Por fim, a quarta organização criminosa identificada, tinha Lucas Duda de Araújo, vulgo “Gago” como um de seus integrantes e tinha atuação principal no bairro Bethânia, neste município de Nova Venécia.
“Ressalte-se que a constituição de advogado para defesa demonstra que os denunciados da Operação Medusa, ora foragidos, tinham plena ciência da acusação que lhes era feita. Assim, reforça-se ainda mais a tese acusatória de que houve vazamentos das informações sigilosas”, prossegue a denúncia.
Além disso, um dos foragidos, o réu Márcio dos Santos, o “Marcinho”, comentou com seus comparsas que ninguém atrapalharia seu comércio ilegal, nem os policiais e nenhum magistrado que atua na Comarca de Nova Venécia.
Para o Ministério Público, houve, aí, “claras ameaças aos agentes de Persecução Criminal”. Por ter tido informações privilegiadas – repassadas por Sávio –, Marcinho fugiu da cidade. “Assim, há fortes indícios para que se tema pela segurança de agentes de Persecução Criminal desta comarca, mormente do Poder Judiciário”, explica o MPES na denúncia.
Com essas informações, os policiais, no decorrer da investigação, perceberam que ainda na interceptação telefônica que ocorreu na Operação Medusa, Sávio também fazia parte da organização criminosa que traficava drogas em Nova Venécia, mas até aquele momento ele ainda não havia sido identificado.
Por isso, segundo o MPES, foi instaurado o Procedimento Investigativo Criminal, denominado Operação Aurora, com a finalidade de apurar os vazamentos e as circunstâncias que o mesmo ocorreu. Depois que a Justiça deferiu a interceptação telefônica pleiteada pelo Ministério Público, os policiais da P-2 passaram a fazer o acompanhamento dos áudios e, em campo, obter mais informações sobre o fato criminoso.
Durante as análises dos áudios foi constatado que “Sávio possuía e possui envolvimento com o tráfico de drogas, sendo vários os diálogos em que pessoas o procuram para adquirir drogas”. Além disso, os agentes descobriram que ele passou informações para a organização criminosa dos traficantes, alertando-os sobre investigação que tramitava na Justiça Criminal de Nova Venécia.
Foi constado ainda que Sávio mantinha contato com outros suspeitos, como Fidel – agora denunciado – e Silfarley, ambos moradores do Bairro Bethânia. Silfarley, segundo o Ministério Público, se encontra foragido da Justiça após a deflagração da “Operação Medusa”, na qual era alvo, sob acusação de também estar envolvido com o tráfico de entorpecentes.
No entanto, de acordo com boletim de ocorrência de nº 1.902/2015, que se encontra nos autos, os policiais já receberam denúncia anônima relatando a prática de tráfico de drogas por parte do denunciado Fidel. De acordo com o MPES, no dia 27 de abril de 2015, Fidel teria escapado de uma ação policial. Ao avistar a chegada da PM, ele “deixou 20 pedras de crack embaladas e preparadas para comercialização”, no meio da rua.
Em um trecho da interceptação telefônica, Sávio comenta com sua tia sobre sua intimação para ser ouvido na Promotoria de Justiça Criminal de Nova Venécia. Chega a dizer que só poderia ser pelo fato de ter comentado com Silfarley a respeito “da Operação que tinha visto no Fórum”, pois tinha certeza que sobre drogas não se tratava.
Após o denunciado Sávio ser ouvido na Promotoria foram verificados alguns diálogos em que familiares o questionam sobre sua oitiva. Ele responde que o motivo era sobre ter contado aos meninos (“Gago” e Silfarley) sobre a Operação Medusa. O envolvimento de Sávio no tráfico de drogas foi constatado em alguns outros diálogos, nos quais pessoas o procuravam no intuito de adquirir entorpecentes ou facilitar a sua aquisição.
Além disso, Sávio, ao passar informações conseguidas de maneira clandestina no Cartório Criminal da Comarca veneciana, embaraçou a investigação de infração penal que envolva organização criminosa. Tanto é que há réus da Operação Medusa foragidos.
“Observa-se, pois, a audácia de tráfico de drogas da Comarca de Nova Venécia em colocar um de seus pares na portaria do Fórum, a fim de conseguir informações privilegiadas sobre as investigações e o cotidiano do Fórum de Nova Venécia”, destaca o Ministério Público na denúncia, que foi protocolada no dia 20 de julho de 2017.
Nesta fase da investigação, o MPES pediu a prisão preventiva de Sávio e Fidel. A Justiça deferiu somente a prisão de Sávio, que já foi cumprida.
Sávio Ribeiro da Silva era contratado da empresa Perphil Serviços Especiais Eireli, terceirizada que presta sérvios ao Judiciário capixaba. Ele trabalho no porteiro no Fórum de Nova Venécia de 9 de janeiro a 9 de março deste ano de 2017. Ele foi demitido da Perphil também em março.
O comandante do 2º Batalhão, tenente-coronel Sebastião Aleixo Santos Batista, o tempo de dois meses que Sávio trabalhou como porteiro no Fórum e conseguia cladestinamente informações sobre operações policiais foi suficiente para fazer um “grande estrago” em investigações:
“A gente observava que, num determinado período, nosso trabalho não dava em nada, porque os suspeitos tinham informações antecipadas sobre nossas operações”, disse o tenente-coronel Aleixo, que, todavia, elogiou a parceria com o Ministério Público:
“A integração das forças de segurança com o sistema de Justiça Criminal é importante no combate à criminalidade”.
Sávio está sendo denunciado pela acusação de tráfico, associação ao tráfico de drogas e por colaborar como informante com uma organização criminosa que agia na região. Ele teria sido infiltrado para trabalhar dentro do Fórum da Comarca de Nova Venécia, onde atuava como uma espécie de espião e, assim, obtinha informações a respeito de diligências realizadas contra traficantes e as repassavas para aos chefes das quadrilhas.
Na mesma ação, o Ministério Público denunciou um parceiro de Sávio, Fidel Galvão Ribeiro, por tráfico e associação ao tráfico. O MP e a Polícia cumpriram ainda, por ordem da Justiça, mandado de busca e apreensão domiciliar e pessoal de armas, munições e outros objetos de origem ilícita ou de procedência duvidosa, na residência de outros dois investigados.
A prisão de Sávio e as medidas cautelares, pleiteadas pelo Ministério Público, foram decretadas pelo juiz Ivo Nascimento Barbosa, da 2ª Vara Criminal de Nova Venécia e diretor do Foro da Comarca.
De acordo com a denúncia, feita pela Promotoria de Justiça Criminal de Nova Venécia, durante o ano de 2016, o Serviço de Inteligência (P-2) do 2º Batalhão da PM descobriu um grupo que atuava no tráfico de drogas na região. Os crimes foram identificados após um período de investigação, inclusive com interceptações telefônicas das linhas utilizadas pelos denunciados.
A “Operação Aurora” teve o intuito de apurar o vazamento de informações relacionadas ao procedimento de interceptação telefônica autorizada pela Justiça, na “Operação Medusa” – de 2016 –, assim como o envolvimento do alvo com o tráfico de drogas. O alvo da Operação Aurora era Sávio e seus cúmplices.
De acordo com relatório da P-2, durante as análises dos áudios foi constatado que “Sávio possui envolvimento com o tráfico de entorpecentes sendo vários os diálogos em que pessoas o procuram para adquirir drogas”.
Segundo o Ministério Público, durante as investigações foram identificadas “quatro grandes organizações criminosas para praticar tráfico de drogas”. A primeira delas atuava nos restaurantes Gourmet Lounge Bar e Casa Gourmet, ambas de propriedade de Felipe de Almeida Castro, “que também comandava a atuação criminosa”.
A organização criminosa chefiada por Felipe era composta, ainda, por Leonardo Almeida Castro, irmão de Felipe; Samir Fardin de Oliveira, Maurício de Almeida Miranda; Rondney Sabadim Pereira; Victor Maciel Lopes; Vivaldo Junior Raasch e Geovana dos Reis da Silva.
A segunda organização criminosa era chefiada por Marcelo Altoé e sua esposa Miriane Ferreira, e tinha extensão em diversos bairros de Nova Venécia, segundo o Ministério Público. A terceira organização, por sua vez, abrangia vários bairros deste município, principalmente os bairros Rúbia, Monte Castelo, Diadema, Parque das Flores e Margareth, e tem um braço no município de Vila Pavão/ES. É comandada por Macio dos Santos, o “Marcinho”.
Por fim, a quarta organização criminosa identificada, tinha Lucas Duda de Araújo, vulgo “Gago” como um de seus integrantes e tinha atuação principal no bairro Bethânia, neste município de Nova Venécia.
“Houve claras ameaças aos agentes de Persecução Criminal”, alerta Ministério Público
Na deflagração da Operação Medusa, vários denunciados não foram encontrados. “Vários mandados de busca e apreensão e de prisões, portanto, não foram cumpridos. Fato este que causou estranheza a todos os agentes de persecução penal da Comarca, visto que foi algo inédito na história da Justiça Criminal desta comarca. Assim, até o momento, vários denunciados ainda se encontram foragidos, apesar de terem constituído advogados para sua defesa”, descreve o Ministério Público na denúncia.“Ressalte-se que a constituição de advogado para defesa demonstra que os denunciados da Operação Medusa, ora foragidos, tinham plena ciência da acusação que lhes era feita. Assim, reforça-se ainda mais a tese acusatória de que houve vazamentos das informações sigilosas”, prossegue a denúncia.
Além disso, um dos foragidos, o réu Márcio dos Santos, o “Marcinho”, comentou com seus comparsas que ninguém atrapalharia seu comércio ilegal, nem os policiais e nenhum magistrado que atua na Comarca de Nova Venécia.
Para o Ministério Público, houve, aí, “claras ameaças aos agentes de Persecução Criminal”. Por ter tido informações privilegiadas – repassadas por Sávio –, Marcinho fugiu da cidade. “Assim, há fortes indícios para que se tema pela segurança de agentes de Persecução Criminal desta comarca, mormente do Poder Judiciário”, explica o MPES na denúncia.
Interceptação telefônica ajudou a descobrir o espião Sávio
Chegou ao conhecimento dos policiais da P-2 vazamento de dados contidos no Procedimento Investigativo Criminal instaurado. Tal fato restou confirmado com a deflagração da Operação Califónia III, em 24 de março de 2017, onde houve o cumprimento de vários mandados de prisão. Um dos alvos da operação declarou que teve conhecimento do procedimento investigativo por meio de Sávio.Com essas informações, os policiais, no decorrer da investigação, perceberam que ainda na interceptação telefônica que ocorreu na Operação Medusa, Sávio também fazia parte da organização criminosa que traficava drogas em Nova Venécia, mas até aquele momento ele ainda não havia sido identificado.
Por isso, segundo o MPES, foi instaurado o Procedimento Investigativo Criminal, denominado Operação Aurora, com a finalidade de apurar os vazamentos e as circunstâncias que o mesmo ocorreu. Depois que a Justiça deferiu a interceptação telefônica pleiteada pelo Ministério Público, os policiais da P-2 passaram a fazer o acompanhamento dos áudios e, em campo, obter mais informações sobre o fato criminoso.
Durante as análises dos áudios foi constatado que “Sávio possuía e possui envolvimento com o tráfico de drogas, sendo vários os diálogos em que pessoas o procuram para adquirir drogas”. Além disso, os agentes descobriram que ele passou informações para a organização criminosa dos traficantes, alertando-os sobre investigação que tramitava na Justiça Criminal de Nova Venécia.
Foi constado ainda que Sávio mantinha contato com outros suspeitos, como Fidel – agora denunciado – e Silfarley, ambos moradores do Bairro Bethânia. Silfarley, segundo o Ministério Público, se encontra foragido da Justiça após a deflagração da “Operação Medusa”, na qual era alvo, sob acusação de também estar envolvido com o tráfico de entorpecentes.
Fidel preferia negociar drogas pelas redes sociais
Já o denunciado Fidel, conforme informações e levantamentos do Serviço de Inteligência, também trafica no Bairro Bethânia, porém das análises foi verificado que só utiliza seu telefone para conversas no aplicativo “whatsapp” e rede social “facebook”, no intuito de não ser interceptado.No entanto, de acordo com boletim de ocorrência de nº 1.902/2015, que se encontra nos autos, os policiais já receberam denúncia anônima relatando a prática de tráfico de drogas por parte do denunciado Fidel. De acordo com o MPES, no dia 27 de abril de 2015, Fidel teria escapado de uma ação policial. Ao avistar a chegada da PM, ele “deixou 20 pedras de crack embaladas e preparadas para comercialização”, no meio da rua.
Em um trecho da interceptação telefônica, Sávio comenta com sua tia sobre sua intimação para ser ouvido na Promotoria de Justiça Criminal de Nova Venécia. Chega a dizer que só poderia ser pelo fato de ter comentado com Silfarley a respeito “da Operação que tinha visto no Fórum”, pois tinha certeza que sobre drogas não se tratava.
Após o denunciado Sávio ser ouvido na Promotoria foram verificados alguns diálogos em que familiares o questionam sobre sua oitiva. Ele responde que o motivo era sobre ter contado aos meninos (“Gago” e Silfarley) sobre a Operação Medusa. O envolvimento de Sávio no tráfico de drogas foi constatado em alguns outros diálogos, nos quais pessoas o procuravam no intuito de adquirir entorpecentes ou facilitar a sua aquisição.
Espião teve acesso clandestinamente ao Cartório Criminal
O denunciado Sávio trabalhou na portaria do Fórum de Nova Venécia e, de acordo com o apurado, enquanto foi ao Cartório Criminal, conseguiu ter acesso ao procedimento sigiloso da Operação Medusa. Chegou a descrever para os alvos da já citada operação as fotografias que constavam no referido procedimento. Assim, alertou-os sobre o fato de os traficantes estarem sendo investigados.Além disso, Sávio, ao passar informações conseguidas de maneira clandestina no Cartório Criminal da Comarca veneciana, embaraçou a investigação de infração penal que envolva organização criminosa. Tanto é que há réus da Operação Medusa foragidos.
“Observa-se, pois, a audácia de tráfico de drogas da Comarca de Nova Venécia em colocar um de seus pares na portaria do Fórum, a fim de conseguir informações privilegiadas sobre as investigações e o cotidiano do Fórum de Nova Venécia”, destaca o Ministério Público na denúncia, que foi protocolada no dia 20 de julho de 2017.
Nesta fase da investigação, o MPES pediu a prisão preventiva de Sávio e Fidel. A Justiça deferiu somente a prisão de Sávio, que já foi cumprida.
Sávio Ribeiro da Silva era contratado da empresa Perphil Serviços Especiais Eireli, terceirizada que presta sérvios ao Judiciário capixaba. Ele trabalho no porteiro no Fórum de Nova Venécia de 9 de janeiro a 9 de março deste ano de 2017. Ele foi demitido da Perphil também em março.
O comandante do 2º Batalhão, tenente-coronel Sebastião Aleixo Santos Batista, o tempo de dois meses que Sávio trabalhou como porteiro no Fórum e conseguia cladestinamente informações sobre operações policiais foi suficiente para fazer um “grande estrago” em investigações:
“A gente observava que, num determinado período, nosso trabalho não dava em nada, porque os suspeitos tinham informações antecipadas sobre nossas operações”, disse o tenente-coronel Aleixo, que, todavia, elogiou a parceria com o Ministério Público:
“A integração das forças de segurança com o sistema de Justiça Criminal é importante no combate à criminalidade”.