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Rodrigo Janot pede arquivamento de procedimento instaurado contra governador Paulo Hartung na Operação Lava Jato

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o arquivamento do procedimento instaurado em desfavor do governador Paulo Hartung (PMDB), por conta do depoimento do ex-executivo da Odebrecht Benedicto Júnior, o BJ. Em deleção premiada, BJ disse que Hartung teria sido suposto coordenador de repasses de caixa dois para seu grupo político em 2010 e 2012. A informação sobre a decisão de Janot foi publicada na coluna "Painel", do jornal “Folha de S. Paulo”, na edição de domingo (06/08). A coluna é republicada simultaneamente em A Tribuna.


Rodrigo Janot entendeu que Hartung não teria recebido nenhum recurso com a rubrica “doação de campanha”, até porque, ele não foi candidato a nada em 2010 – quando houve eleições para governador, Assembleia Legislativa, Câmara Federal, Senado e Presidência da República – e nem 2012, época de eleições municipais.

Além disso, conforme o Blog do Elimar Côrtes informou com exclusividade, no dia 1º deste mês, o próprio Paulo Hartung se antecipou e encaminhou ao STJ petição em que garante a impossibilidade de ter recebido doação.

Em declarações à imprensa no domingo, os advogados do governador no caso da Odebrecht, Rodrigo Lisboa e Rodrigo Rabello – este é também procurador-geral do Estado –, informam que o pedido de arquivamento do procedimento significa que o Ministério Público Federal “não encontrou elementos que justificassem a abertura de investigação” contra Hartung.

Tomamos conhecimento disso na sexta à noite, de forma não oficial, através da informação de uma fonte da ‘Folha de S. Paulo’ de que isso ia acontecer. Mas não tivemos acesso ainda ao pedido e vamos atrás disso amanhã (hoje). De fato nós já esperávamos que a PGR se manifestasse no mês de agosto”, afirmou Rabello ao jornal A Gazeta.

Em delação, BJ disse que, em 2010, a Odebrecht repassou R$ 1 milhão a pedido de Hartung, via caixa dois, por intermédio do então secretário de Estado de Obras, Neivaldo Bragato. Em 2012, teriam sido repassados R$ 80 mil, também não declarados, dessa vez entregues ao atual diretor-geral da Assembleia Legislativa, Roberto Carneiro.
Em entrevista à TV Gazeta no dia 12 de abril, Hartung se disse indignado e chamou a delação de “delírio”. Bragato chamou as declarações de “descabidas”, e Carneiro as tachou de “mentirosas”.


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