O acordo de delação premiada, assinado recentemente entre a Polícia Federal e o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, 56 anos, atinge setores políticos e do Sistema de Justiça Criminal brasileiro. No acordo, que já se encontra no Supremo Tribunal Federal (STF) para homologação, Marcos Valério, considerado o “Pai do Mensalão”, cita supostos pagamentos de propina a um promotor de Justiça do Estado de Minas Gerais e a um procurador da República. Os dois teriam sido beneficiados pelo esquema do ‘Mensalão Mineiro’, que antecedeu ao ‘Mensalão do PT’.
O Blog do Elimar Côrtes teve acesso a um dos conteúdos da colaboração premiada, que contém 60 anexos, em que Marcos Valério relata supostos pagamentos de propina a políticos e demais pessoas. A delação já havia sido rejeitada anteriormente pela Procuradoria Geral da República e pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
Desta vez, no entanto, nas diligências que teve com a Polícia Federal, em Minas, Marcos Valério revelou mais nomes. Além de falar do núcleo político, ele citou operadores do sistema de Justiça, responsáveis justamente pelas investigações contra um dos maiores operadores de corrupção do Brasil, que é o próprio Marcos Valério.
O Blog do Elimar Côrtes teve acesso à parte dos autos, mas, como o caso está em sigilo, não está citando o nome do promotor de Justiça mineiro e nem do procurador da República apontados Marcos Valério.
Quanto ao núcleo político, Marcos Valério, conforme informa a Folha S.Paulo deste sábado (22/07), cita os nomes dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luís Inácio Lula da Silva, além dos senadores José Serra e Aécio Neves – ambos tucanos.
Marcos Valério está preso num presídio de Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte. Cumpre pena na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac). Trata-se de é um tipo de prisão humanizada, em que os próprios presos tomam conta das chaves das celas e preparam sua própria alimentação.
A Polícia Federal pediu à Justiça a transferência de Marcos Valério da penitenciária de segurança máxima para a Apac, por conta do procedimento de colaboração premiada. O acordo foi assinado no dia 6 de julho na sede da Superintendência Regional da Policia Federal em Belo Horizonte. No mesmo dia, Marcos Valério prestou depoimento e apresentou vasta documentação. Foi nesse dia que ele citou os nomes dos políticos, empresários e do procurador da República e do promotor de Justiça.
Em junho de 2016, Valério entregou ao Ministério Público de Minas uma oferta de delação. À época, ele relatou várias situações de corrupção, envolvendo empresários e políticos de vários partidos.
Mas o Ministério Público Estadual não demonstrou interesse.
Em um dos pontos, Valério citou irregularidades na campanha à reeleição de Eduardo Azeredo, do PSDB, ao governo de Minas, em 1998. Azeredo foi condenado no mensalão mineiro a 20 anos e dez meses de prisão, e recorre em liberdade.
Marcos Valério é réu no mensalão mineiro, acusado de usar as empresas de publicidade dele para desviar verbas de eventos e favorecer a campanha de Azeredo. Em abril deste ano, Marcos Valério foi condenado a 18 anos de prisão pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, acusado de pagar propina para beneficiar bancos do conselho que analisa recursos contra punições estipuladas pelo Banco Central.
Marcos Valério, o operador do mensalão do PT, está preso desde 2013. Foi condenado a 37 anos e cinco meses por peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pelo crime contra o sistema financeiro.
De acordo com os autos, Marcos Valério usou as empresas de publicidade SMP&B e DNA para comprar o apoio de políticos e partidos aliados ao governo do então presidente Lula, do PT. Só no Banco Rural, Valério movimentou mais de R$ 25 milhões nos anos de 2003 e 2004.
O Blog do Elimar Côrtes teve acesso a um dos conteúdos da colaboração premiada, que contém 60 anexos, em que Marcos Valério relata supostos pagamentos de propina a políticos e demais pessoas. A delação já havia sido rejeitada anteriormente pela Procuradoria Geral da República e pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais.
Desta vez, no entanto, nas diligências que teve com a Polícia Federal, em Minas, Marcos Valério revelou mais nomes. Além de falar do núcleo político, ele citou operadores do sistema de Justiça, responsáveis justamente pelas investigações contra um dos maiores operadores de corrupção do Brasil, que é o próprio Marcos Valério.
O Blog do Elimar Côrtes teve acesso à parte dos autos, mas, como o caso está em sigilo, não está citando o nome do promotor de Justiça mineiro e nem do procurador da República apontados Marcos Valério.
Quanto ao núcleo político, Marcos Valério, conforme informa a Folha S.Paulo deste sábado (22/07), cita os nomes dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luís Inácio Lula da Silva, além dos senadores José Serra e Aécio Neves – ambos tucanos.
Marcos Valério está preso num presídio de Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte. Cumpre pena na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac). Trata-se de é um tipo de prisão humanizada, em que os próprios presos tomam conta das chaves das celas e preparam sua própria alimentação.
A Polícia Federal pediu à Justiça a transferência de Marcos Valério da penitenciária de segurança máxima para a Apac, por conta do procedimento de colaboração premiada. O acordo foi assinado no dia 6 de julho na sede da Superintendência Regional da Policia Federal em Belo Horizonte. No mesmo dia, Marcos Valério prestou depoimento e apresentou vasta documentação. Foi nesse dia que ele citou os nomes dos políticos, empresários e do procurador da República e do promotor de Justiça.
Em junho de 2016, Valério entregou ao Ministério Público de Minas uma oferta de delação. À época, ele relatou várias situações de corrupção, envolvendo empresários e políticos de vários partidos.
Mas o Ministério Público Estadual não demonstrou interesse.
Em um dos pontos, Valério citou irregularidades na campanha à reeleição de Eduardo Azeredo, do PSDB, ao governo de Minas, em 1998. Azeredo foi condenado no mensalão mineiro a 20 anos e dez meses de prisão, e recorre em liberdade.
Marcos Valério é réu no mensalão mineiro, acusado de usar as empresas de publicidade dele para desviar verbas de eventos e favorecer a campanha de Azeredo. Em abril deste ano, Marcos Valério foi condenado a 18 anos de prisão pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, acusado de pagar propina para beneficiar bancos do conselho que analisa recursos contra punições estipuladas pelo Banco Central.
Marcos Valério, o operador do mensalão do PT, está preso desde 2013. Foi condenado a 37 anos e cinco meses por peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pelo crime contra o sistema financeiro.
De acordo com os autos, Marcos Valério usou as empresas de publicidade SMP&B e DNA para comprar o apoio de políticos e partidos aliados ao governo do então presidente Lula, do PT. Só no Banco Rural, Valério movimentou mais de R$ 25 milhões nos anos de 2003 e 2004.