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Presidente do Clube dos Oficiais elogia decisão do comandante-geral da PM que livra 272 praças de expulsão no Espírito Santo

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O presidente da Associação dos Oficiais Militares do Estado do Espírito Santo (Assomes/Clube dos Oficiais), tenente-coronel PM Rogério Fernandes Lima, considerou acertada a atitude do comando-geral da PM em converter os procedimentos instaurados contra um grupo de policiais militares, que corriam o risco de expulsão por conta do aquartelamento ocorrido em fevereiro deste ano.

Conforme o Blog do Elimar Côrtes informou em primeira mão, na manhã dede sexta-feira (14/04), o comandante-geral da PM, coronel Nylton Rodrigues Ribeiro Filho, decidiu perdoar pelo menos 272 – este é o número atualizado – policiais militares (todos praças) que estavam respondendo a Conselho de Disciplina pela acusação de participar do motim.

Os policiais respondiam a Conselho de Disciplina e de Rito Ordinário – corriam o risco de serem expulsos –, porém, com a decisão do comandante, os procedimentos foram convertidos em Rito Sumário (PAD-RS) e a pena máxima, caso sejam considerados culpados, pode chegar a 30 dias de detenção.

"Eu vejo essa decisão do comandante como muito importante, pois demonstra que não há nenhum tipo de retaliação, de ressentimento quanto ao momento que se passou. E também não vamos perder aquela grande massa de policiais que poderiam ser excluídos. Com a conversão dos procedimentos, os policiais voltam a ficar a disposição de seus comandantes e podem retornar às atividades de policiamento ostensivo”, comentou o tenente-coronel Rogério.

Ele frisou ainda que, respondendo ao novo PAD, os militares poderão cumprir e receber suas escalas especiais, sem sofrer prejuízos financeiros. O presidente do Clube dos Oficiais sustenta que a população também será beneficiada com a volta dos militares às ruas.

"Havia um contingente de muitos policiais afastados dos serviços. Acho que a intenção é que esses policiais, tendo vista a iniciativa do Comando-Geral, retornem com mais vontade aos trabalhos", acredita o tenente-coronel Rogério:

"Isso demonstra que nem todos estavam envolvidos no movimento, realmente alguns foram contagiados emocionalmente, outros impedidos de trabalhar. Ao serem impedidos se ficava numa situação um pouco constrangedora", disse.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar, sargento PM Renato Martins Conceição, também aprovou a mudança no procedimento, pois acredita que esta seja uma forma de dar mais condições de defesa para os militares.


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