O clima está tenso e pesado no Palácio Anchieta, sede do governo do Espírito Santo. É que o chefe de Gabinete do governador Paulo Hartung (PMDB), secretário Neivaldo Bragato, começou a ser ouvido pela Polícia Federal no Inquérito Policial relativo a uma das fases da Operação Lava Jato.
Bragato é muito amigo de Hartung, com quem trabalha desde quando o governador foi prefeito de Vitória. Ambos foram colegas juntos no curso de Economia, onde se formaram no final dos anos 70, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Participaram juntos de movimentos estudantis na luta contra a ditadura militar. Nas duas gestões anteriores de Paulo Hartung como governador do Estado, Neivaldo Bragato ocupou os cargos de secretário de Governo e secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas. Bragato também foi presidente da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), desde o início do governo de Renato Casagrande, até o dia 13 de outubro de 2013, quando pediu exoneração.
A Lava Jato investiga o desvio de bilhões de reais dos cofres da Petrobras naquilo que já se tornou no maior esquema de corrupção do País. Além de Neivaldo Bragato, há mais políticos capixabas sendo alvos de investigação e eles podem ser indiciados a qualquer momento.
Durante as investigações sobre o núcleo das empreiteiras envolvidas na corrupção na Petrobras, a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Paraná descobriram que Neivaldo Bragato, que atua também no ramo de consultoria, teria uma conta bancária nos Estados Unidos. Nesta conta, de acordo com fontes da PF, teria sido depositada uma grande quantidade de dinheiro por uma das empreiteiras da Petrobras.
Há uma semana, o chefe de Gabinete do governo Hartung prestou depoimento na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Espírito Santo, em São Torquato, Vila Velha. Foi ouvido por meio de Carta Precatória, enviada pelos delegados responsáveis pelas investigações de corrupção na Petrobras, que ficam sediados em Curitiba. O advogado de Neivaldo Bragato pediu e foi atendido pela Polícia Federal no Estado: o depoimento foi prestado no período da noite para evitar que o cliente fosse reconhecido e sua presença na PF chegasse à imprensa.
Na Carta Precatória, os delegados federais do Paraná fizeram diversas perguntas para Neivaldo Bragato. As respostas do secretário já foram encaminhas à Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.
A Superintendência Regional da Polícia Federal no Espírito Santo preferiu não se manifestar sobre o assunto. Em nota enviada ao Blog, a Assessoria de Imprensa alegou que “todas as informações relacionadas a inquéritos policiais são sigilosas. Nomes e imagens não podem ser divulgados na esfera policial.”
No dia 8 deste mês, o Blog do Elimar Côrtes já havia informado, com exclusividade, que a Força Tarefa, composta pela Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República, que investiga esquema de corrupção envolvendo políticos, ex-diretores da Petrobras e grandes empreiteiras do País, descobriu uma ligação do escândalo na estatal com o Espírito Santo. A ligação é o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Ele, que tem diversos amigos petistas e em outros partidos em terras capixabas, é acusado de ter sido beneficiado com recebimento de propina para a construção das Unidades de Tratamento de Gás Natural de Cacimbas (I e II) no Espírito Santo. São duas unidades de tratamento de gás natural pertencentes à Petrobras. A ligação com o Espírito Santo é o principal motivo da nova prisão de José Dirceu, que já foi condenado por liderar o esquema de corrupção conhecido como mensalão no primeiro governo Lula.
Bragato é muito amigo de Hartung, com quem trabalha desde quando o governador foi prefeito de Vitória. Ambos foram colegas juntos no curso de Economia, onde se formaram no final dos anos 70, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Participaram juntos de movimentos estudantis na luta contra a ditadura militar. Nas duas gestões anteriores de Paulo Hartung como governador do Estado, Neivaldo Bragato ocupou os cargos de secretário de Governo e secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas. Bragato também foi presidente da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), desde o início do governo de Renato Casagrande, até o dia 13 de outubro de 2013, quando pediu exoneração.
Durante as investigações sobre o núcleo das empreiteiras envolvidas na corrupção na Petrobras, a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Paraná descobriram que Neivaldo Bragato, que atua também no ramo de consultoria, teria uma conta bancária nos Estados Unidos. Nesta conta, de acordo com fontes da PF, teria sido depositada uma grande quantidade de dinheiro por uma das empreiteiras da Petrobras.
Há uma semana, o chefe de Gabinete do governo Hartung prestou depoimento na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Espírito Santo, em São Torquato, Vila Velha. Foi ouvido por meio de Carta Precatória, enviada pelos delegados responsáveis pelas investigações de corrupção na Petrobras, que ficam sediados em Curitiba. O advogado de Neivaldo Bragato pediu e foi atendido pela Polícia Federal no Estado: o depoimento foi prestado no período da noite para evitar que o cliente fosse reconhecido e sua presença na PF chegasse à imprensa.
Na Carta Precatória, os delegados federais do Paraná fizeram diversas perguntas para Neivaldo Bragato. As respostas do secretário já foram encaminhas à Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.
A Superintendência Regional da Polícia Federal no Espírito Santo preferiu não se manifestar sobre o assunto. Em nota enviada ao Blog, a Assessoria de Imprensa alegou que “todas as informações relacionadas a inquéritos policiais são sigilosas. Nomes e imagens não podem ser divulgados na esfera policial.”
No dia 8 deste mês, o Blog do Elimar Côrtes já havia informado, com exclusividade, que a Força Tarefa, composta pela Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República, que investiga esquema de corrupção envolvendo políticos, ex-diretores da Petrobras e grandes empreiteiras do País, descobriu uma ligação do escândalo na estatal com o Espírito Santo. A ligação é o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Ele, que tem diversos amigos petistas e em outros partidos em terras capixabas, é acusado de ter sido beneficiado com recebimento de propina para a construção das Unidades de Tratamento de Gás Natural de Cacimbas (I e II) no Espírito Santo. São duas unidades de tratamento de gás natural pertencentes à Petrobras. A ligação com o Espírito Santo é o principal motivo da nova prisão de José Dirceu, que já foi condenado por liderar o esquema de corrupção conhecido como mensalão no primeiro governo Lula.