Quatro é o número que vai levar os inspetores penitenciários do Estado a parar as ruas de Jucutuquara ao centro de Vitória, nesta quinta-feira (17/11), a partir das 9 horas, em protesto deliberado pela categoria e organizado pelo Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Espírito Santo (Sindaspes).
Foram quatro meses aguardando retorno do Comitê de Controle e Redução de Gastos Públicos do governo do Estado, sobre o projeto de hora extra, que foi recentemente negado em função “da contenção de gastos com pessoal adotada pelo Poder Executivo” e também sob alegação de que uma possível autorização do projeto de hora extra “afastaria o princípio da isonomia administrativa” – ou seja, o Estado não tem feito concessões a nenhuma categoria para não abrir precedentes para as reivindicações das demais carreiras.
E também são quatro as reivindicações que motivam a manifestação: Reposição das perdas salariais; Baixo efetivo de servidores nas unidades prisionais e Diretorias de Segurança Penitenciária (DSP) e de Operações Táticas (DOT); Escassez de materiais de segurança e condições de trabalho (coletes balísticos, acautelamento de armas e escalas de trabalho que não respeitam o princípio de isonomia, sobrecarga do efetivo atuante, em função das limitações legais dos servidores em designação temporária); e Edital com 4 mil vagas para cadastro de reserva, sem prever o número de vagas para contratação.
O presidente do Sindaspes, Sostenes Araujo, frisou que o trabalho de mobilização e sensibilização dos envolvidos foi paulatino, porém persistente, no sentido de conquistar melhorias e a aprovação do projeto de hora extra, mas enfrentou resistência. Ele reforçou que o próximo passo é o ato público.
“Negociamos de forma aguerrida com o governo, fazendo os embates necessários, porém, de maneira legal e responsável. Mesmo ciente da morosidade calçada no excesso de cautela pelas condições econômicas e políticas do Estado sob reflexo do País, é necessário adotarmos medidas mais enérgicas para obtermos respostas, pois, tanto as condições de trabalho, quanto o salário, que já eram ruins no início das negociações, com o tempo têm se degradado ainda mais, fazendo com que o retorno às reivindicações urjam. O efeito, o impacto, o alcance desse protesto nos dirá qual é o próximo passo que deveremos dar para alcançar nossos objetivos”, afirmou Araújo.
Onde: Concentração em Jucutuquara, passando pela frente do Edifício Fábio Ruschi e finalizando no Palácio Anchieta, no centro da capital
Horário: 9 horas
Motivo: Melhores condições de trabalho e reposição das perdas salariais
Foram quatro meses aguardando retorno do Comitê de Controle e Redução de Gastos Públicos do governo do Estado, sobre o projeto de hora extra, que foi recentemente negado em função “da contenção de gastos com pessoal adotada pelo Poder Executivo” e também sob alegação de que uma possível autorização do projeto de hora extra “afastaria o princípio da isonomia administrativa” – ou seja, o Estado não tem feito concessões a nenhuma categoria para não abrir precedentes para as reivindicações das demais carreiras.
E também são quatro as reivindicações que motivam a manifestação: Reposição das perdas salariais; Baixo efetivo de servidores nas unidades prisionais e Diretorias de Segurança Penitenciária (DSP) e de Operações Táticas (DOT); Escassez de materiais de segurança e condições de trabalho (coletes balísticos, acautelamento de armas e escalas de trabalho que não respeitam o princípio de isonomia, sobrecarga do efetivo atuante, em função das limitações legais dos servidores em designação temporária); e Edital com 4 mil vagas para cadastro de reserva, sem prever o número de vagas para contratação.
O presidente do Sindaspes, Sostenes Araujo, frisou que o trabalho de mobilização e sensibilização dos envolvidos foi paulatino, porém persistente, no sentido de conquistar melhorias e a aprovação do projeto de hora extra, mas enfrentou resistência. Ele reforçou que o próximo passo é o ato público.
“Negociamos de forma aguerrida com o governo, fazendo os embates necessários, porém, de maneira legal e responsável. Mesmo ciente da morosidade calçada no excesso de cautela pelas condições econômicas e políticas do Estado sob reflexo do País, é necessário adotarmos medidas mais enérgicas para obtermos respostas, pois, tanto as condições de trabalho, quanto o salário, que já eram ruins no início das negociações, com o tempo têm se degradado ainda mais, fazendo com que o retorno às reivindicações urjam. O efeito, o impacto, o alcance desse protesto nos dirá qual é o próximo passo que deveremos dar para alcançar nossos objetivos”, afirmou Araújo.
Serviço:
Protesto dos inspetores penitenciários do EstadoOnde: Concentração em Jucutuquara, passando pela frente do Edifício Fábio Ruschi e finalizando no Palácio Anchieta, no centro da capital
Horário: 9 horas
Motivo: Melhores condições de trabalho e reposição das perdas salariais