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Eleição de 20 policiais federais em todo o Brasil é mais um passo para aumentar o combate à corrupção nos municípios diz presidente da Fenapef

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Pelo menos 21 policiais federais de todo o Brasil foram eleitos no pleito municipal disputado no último domingo (02/09). Eles vão se tornar vereadores e prefeitos a partir de janeiro do próximo ano. Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens, a eleição dos policiais significa a implantação de uma proposta de combate à corrupção.

“Os municípios brasileiros apostaram em agentes de Polícia Federal para prefeitos e vereadores nas eleições realizadas no domingo.  Alguns dos candidatos foram os mais votados em suas cidades”, comentou o dirigente da Fenapef.

Para compor a Câmara Municipal de Ribeirão Preto/SP, foi eleito vereador Otoniel Lima, ex-deputado federal e autor da PEC 361/2013 que permite trazer à “Polícia Federal brasileira a moderna estrutura e organização presente no Federal Bureau of Investigation – FBI”.

Segundo levantamento realizado pela Fenapef, foram eleitos para prefeitos seis agentes federais, sendo eles Neto Moura, eleito na cidade de Pureza/RN; José Arnor, eleito na cidade de Jundia/RN; João Barbosa, ex presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Goiás, eleito em Piracanjuba/GO; Marcelo Arcanjo, presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Ceará, eleito no município de Santana do Acaraú/CE; Joaquim Ursino, eleito em Chapada da Natividade/TO; e Herman (TO). O escrivão da PF Ailton Francisco da Silva foi reeleito prefeito de Presidente Kennedy, no Tocantins. Como vice-prefeito do município de Duartina/SP, foi eleito o agente federal Luciano Japonês.

Foram ainda eleitos 13 agentes federais para o cargo de vereador, estando dentre os mais votados André Salineiro, na cidade de Campo Grande/MS; Cláudio Prates, em Montes Claros/MG; e Renée Venâncio na cidade de Três Lagoas/MS.

O presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, felicita a todos os policiais federais eleitos e acredita que esse resultado nas urnas mostra o comprometimento dos profissionais da PF e reforça a credibilidade que a sociedade tem na categoria. “A honestidade e a coragem dos policiais federais alcançaram um alto nível de reconhecimento da sociedade nas eleições municipais de 2016”, comemorou.

Nenhum profissional da Polícia Federal foi eleito no Espírito Santo. O agente federal aposentado e advogado criminalista Paulo César Gomes foi candidato em Vila Velha para o cargo de vereador, mas não conseguiu se eleger.

Assim como na Polícia Civil, o policial federal eleito para um cargo público – Legislativo ou Executivo – não perde seu cargo na corporação policial. Como vereador, ele pode continuar trabalhando e indo a sessões na Câmara Municipal. A licença para exercer o cargo de vereador é opcional. Já para o cargo de prefeito, o policial precisa se licenciar da PF. Em ambos os casos, encerrando o mandato os policiais podem retornar às atividades na Polícia Federal.

Já nas Policiais Militares Estaduais e Corpo de Bombeiros Militares o eleito é reformado tão logo é diplomado. Não pode mais voltar ao cargo e é aposentado com salário de sua última patente.

(Com informações também do Portal da Fenapef).


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