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Justiça acolhe denúncia do Ministério Público e condena a mais de 34 anos de prisão bandidos que torturaram e mataram policial militar no Espírito Santo

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Num momento em que dois policiais militares foram baleados – um deles morreu e outro está internado em estado grave – por assaltantes, na Grande Vitória, a Justiça acaba de condenar os oito homens denunciados pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo pelo assassinato do soldado da Polícia Militar Eduardo da Silva Júnior. O bárbaro crime ocorreu em 10 de março de 2015, em Itapemirim, Sul capixaba. O policial foi torturado e executado a tiros.

Os criminosos condenados são: BENJAMIN MARTINS MARCELINO (13 anos e quatro meses de reclusão. Regime fechado); LUCAS GOMES (30 anos e 10 meses de reclusão. Regime fechado); VINÍCIUS SILVA SARTÓRIO (34  anos e nove meses de reclusão. Regime fechado); MAURÍCIO FRAGA FERNANDES (34 anos e nove meses de reclusão. Regime fechado); LEANDRO MAIA DOS SANTOS (34 ANOS E NOVE MESES DE RECLUSÃO. Regime fechado); BRUNO DOS SANTOS OLIVEIRA DA SILVA (4 anos e dois meses de reclusão. Regime aberto);  ALLAN VICTOR PORTO PAZ (4 anos e dois meses de reclusão. Regime aberto); e ALEF DE OLIVEIRA (4 anos e dois meses de reclusão. Regime aberto).

Na sentença, o juiz José Flávio D'Ângelo Alcuri, da 1ª Vara Criminal de Itapemirim, lembra que a denúncia do Ministério Público sustenta que os acusados se associaram de forma estável e permanente para a prática de crimes nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Marataízes e Itapemirim, “principalmente, tráfico de drogas, roubos e homicídios.”  O processo é de número 0000849-70.2015.8.08.0026.

Ainda de acordo com o Ministério Público, no dia 10 de março de 2015, os denunciados Benjamin, Vinícius, Maurício, Leandro e Bruno, “numa cooperação consciente e recíproca decorrente de um acordo prévio, resolveram subtrair para eles, mediante assalto, um veículo da marca Toyota Corolla ou um da marca Honda Civic, no município de Marataízes, com o qual posteriormente seria utilizado para localizar e matar as pessoas que teriam assassinado uma semana antes um tal de Raione, na cidade de Marataízes, o qual seria integrante da quadrilha da qual os Denunciados faziam parte.”

Consta que na noite do dia 10 de março de 2015, os denunciados dirigiram-se para o município de Marataízes, todos no veículo táxi, marca GM Cobalt Branco, conduzido pelo denunciado Benjamin Marcelino, onde residia Bruno, que, por sua vez, “indicou o local onde poderia ser praticado o roubo de algum veículo.”

Naquele mesmo dia, após as 21 horas, em via pública, nas imediações do Bairro Xodó, em Marataízes, Benjamin, Lucas, Vinícius, Maurício e Leandro, ao se depararem com o veículo conduzido pelo soldado Eduardo da Silva Júnior, o abordaram.

Nisso, Lucas, Vinícius, Maurício e Leandro saíram do táxi de Benjamin e, “portando armas de fogo, anunciaram o assalto”, renderam o PM, colocaram-no no banco de trás de seu veículo, fazendo-o de refém. Depois, levaram Eduardo até um canavial, na localidade de Brejo Grande do Sul, zona rural de Itapemirim, onde, “mediante violência, utilizando-se de armas de fogo, inclusive uma delas da própria vítima, desferiram vários disparos contra ele, causando-lhe as lesões corporais descritas no Laudo de Exame Cadavérico de fls. 209/209vº que foram a causa da morte da vítima.”

Ainda de acordo com a denúncia do MPE, após roubar a arma do policial, seu veículo e matar Eduardo, os acusados Lucas, Vinícius, Maurício e Leandro, resolveram colocar fogo no veículo do soldado. Para isso, conduziram o carro até o município de Vargem Alta, onde incendiaram o veículo.


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