Os cronistas esportivos costumam dizer que, no futebol, a verdade de hoje é a mentira do amanhã. E vice-versa. Na política, não costuma ser diferente. O que um político defende hoje, pode não defender amanhã. Em 12 de junho de 2013, o deputado estadual Gilsinho Lopes (PR) apresentou à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo Resolução em que solicitava que fosse acrescido o parágrafo 13º ao artigo 89 na Resolução 2.700, de 15 de julho de 2009, que trata do Regimento Interno da Ales, com a seguinte redação: “Quando o requerimento de apoio à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito contiver a subscrição de, no mínimo, um terço dos integrantes da Casa, após o seu protocolo, será ineficaz a desistência manifesta por qualquer subscritor”.
Quer dizer o seguinte: após assinar pedido de abertura de uma CPI, o deputado não pode mais retirar a assinatura do requerimento, caso ele (requerimento) já tenha sido protocolado. O pleito e Gilsinho Lopes foi aprovado por seus pares em dezembro de 2013.
Pois bem: assim como no futebol a verdade de hoje pode ser outra versão amanhã, no dia 16 de fevereiro deste ano o mesmo deputado Gilsinho Lopes protagonizou uma cena que, com certeza, deve ter chateado seus eleitores – sobretudo boa parcela dos policiais civis, que veem nele um verdadeiro opositor ao governo do Estado. Ele retirou, junto com outros sete deputados, sua assinatura do requerimento 005/2016 que criaria um bloco suprapartidário na Assembleia Legislativa numa forma de se proporcionar uma oposição ao governo estadual.
O Blocão acabou não sendo formado por pressão do próprio Paulo Hartung, segundo os articulistas políticos. Retiraram as assinaturas: Marcelo Santos (PMDB), José Esmeraldo (PMDFB), Gilsinho Lopes (PR), Marcos Bruno (Rede), Josias Da Vitória (PDT), Rafael Favatto (PEN) e Cacau Lorenzoni (PP). Mantiveram os nomes: Enivaldo dos Anjos (PSD), Theodorico Ferraço (DENM) e Eustáquio de Freiras (PSB).
O deputado Gilsinho Lopes pode alegar que requerimento para criação de um Blocão de oposição nada tem a ver com criação de CPI. Porém, trata-se de situação similar; adota-se aí o princípio da simetria. Até porque, uma oposição é o melhor remédio para um regime democrático.
Não se trata de defender aqui uma oposição rabugenta e chantagista como o Espírito Santo enfrentou no passado, mas uma oposição consciente e exercida em nome da sociedade. O próprio governador Paulo Hartung já foi oposição e sempre agiu com responsabilidade e com alto grau de maturidade. Portanto, até Hartung gostaria de ter uma oposição atenta e responsável para lhe ajudar a encontrar um rumo saudável para o Espírito Santo.
Como se observa, vale lembrar um velho ditado: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço.”
Quer dizer o seguinte: após assinar pedido de abertura de uma CPI, o deputado não pode mais retirar a assinatura do requerimento, caso ele (requerimento) já tenha sido protocolado. O pleito e Gilsinho Lopes foi aprovado por seus pares em dezembro de 2013.
Pois bem: assim como no futebol a verdade de hoje pode ser outra versão amanhã, no dia 16 de fevereiro deste ano o mesmo deputado Gilsinho Lopes protagonizou uma cena que, com certeza, deve ter chateado seus eleitores – sobretudo boa parcela dos policiais civis, que veem nele um verdadeiro opositor ao governo do Estado. Ele retirou, junto com outros sete deputados, sua assinatura do requerimento 005/2016 que criaria um bloco suprapartidário na Assembleia Legislativa numa forma de se proporcionar uma oposição ao governo estadual.
O Blocão acabou não sendo formado por pressão do próprio Paulo Hartung, segundo os articulistas políticos. Retiraram as assinaturas: Marcelo Santos (PMDB), José Esmeraldo (PMDFB), Gilsinho Lopes (PR), Marcos Bruno (Rede), Josias Da Vitória (PDT), Rafael Favatto (PEN) e Cacau Lorenzoni (PP). Mantiveram os nomes: Enivaldo dos Anjos (PSD), Theodorico Ferraço (DENM) e Eustáquio de Freiras (PSB).
O deputado Gilsinho Lopes pode alegar que requerimento para criação de um Blocão de oposição nada tem a ver com criação de CPI. Porém, trata-se de situação similar; adota-se aí o princípio da simetria. Até porque, uma oposição é o melhor remédio para um regime democrático.
Não se trata de defender aqui uma oposição rabugenta e chantagista como o Espírito Santo enfrentou no passado, mas uma oposição consciente e exercida em nome da sociedade. O próprio governador Paulo Hartung já foi oposição e sempre agiu com responsabilidade e com alto grau de maturidade. Portanto, até Hartung gostaria de ter uma oposição atenta e responsável para lhe ajudar a encontrar um rumo saudável para o Espírito Santo.
Como se observa, vale lembrar um velho ditado: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço.”