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Diretor-geral da Polícia Federal diz no Espírito Santo que orçamento da instituição não sofreu cortes

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O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello Coimbra, garantiu na tarde desta quinta-feira (23/07) em Vila Velha, município da Região  Metropolitana da Grande Vitória,  que a presidente Dilma Roussef manteve sem cortes o orçamento da instituição para este ano. Com isso, ressaltou, a PF tem totais condições de melhorar ainda mais seu poder de investigação e realizar mais operações, com o aperfeiçoamento da produção de provas.

A afirmativa foi feita em discurso para uma plateia formada por autoridades da própria Polícia Federal, Justiça Federal e do governo do Espírito Santo, na posse do novo superintendente Regional da PF no Estado, delegado Robinson Fuchs Brasilino.

No início deste ano, os delegados de Polícia Federal já haviam manifestado preocupação com o risco de corte no orçamento que poderia atingir as atividades da corporação.  Desde janeiro, o corte orçamentário do governo federal previa atrasar ou não executar, por falta de receita suficiente, parte da programação prevista na Lei Orçamentária de 2015.

No decreto de contingenciamento número 8.389/2015, o governo federal teria fixado limite de 1/18 no orçamento deste ano, o que significava um corte de até 30% nas contas públicas. Inicialmente, devido aos cortes, imaginava-se que o orçamento para a Polícia Federal seria de R$ 3,7 bilhões, o que iria provocar redução das atividades policiais, como operações e melhor combate às organizações criminosas.

No entanto, segundo o diretor-geral da PF, delegado Leandro Daiello, o orçamento previsto inicialmente foi mantido pela equipe econômica da presidente Dilma, que é de R$ 5,39 bilhões:

“O governo federal não cortou nada do orçamento da Polícia Federal para 2015. Assim, temos condições de melhorar cada vez mais  nossas operações policiais e as investigações, obtendo provas produzidas com eficiência. Tudo isso é possível porque somos investigadores, somos policiais”, afirmou o delegado Leandro Daiello. Os cortes foram assumidos pelo Ministério da Justiça, que não os repassou para a Polícia Federal.

Ele ressaltou também a lealdade e compromisso de todos os policiais federais. “Nós somos policiais, sabemos que  corremos risco. Reconhecemos que as pessoas precisam de nós”, frisou o diretor-geral da Polícia Federal.

“A Polícia Federal é um processo que se constrói diariamente. Nossos servidores têm qualidade e compromisso com seu trabalho”, acrescentou Leandro Daiello.

Ele, no entanto, disse desconhecer a estudo que estaria sendo realizado pelo governo federal que visa a edição de uma Medida Provisória a ser enviada ao Congresso Nacional, que prever a unificação dos cargos de agente e escrivão de Polícia Federal.



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