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Comandante-geral do Corpo de Bombeiros revoga Portaria que reduzia carga horária dos oficiais e praças que atuam nos setores administrativos

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo, coronel BM Carlos Marcelo D’Isep Costa, revogou Portaria que também reduzia para cinco horas a jornada de trabalho dos oficiais e praças que atuam nos setores administrativos da corporação. O recuo na alteração do expediente administrativo no CB  aconteceu depois que o Blog do Elimar Côrtes publicou a mesma notícia relacionada à Polícia Militar.

De acordo com fontes ouvidas pelo Blog, houve pressão do Palácio Anchieta sobre a cúpula da segurança pública, a quem as PM e o Corpo de Bombeiros estão ligados. O governador Paulo Hartung teria cobrado uma posição, já que a mudança na carga horária estava soando um privilégio.

Agora, oficiais e praças dos setores administrativos do Corpo de Bombeiros voltarão a trabalhar na escala anterior, que é de oito horas diárias, num total de 40 horas semanais. Já os bombeiros militares operacionais trabalham numa escala de 24 por 72 horas.

O recuo do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel D’Isep, foi publicado na Portaria nº 391, de 17 de fevereiro deste ano – ou seja, na quarta-feira. Nela, ele revoga a Portaria 389, de 11 de fevereiro, que trata sobre o horário do expediente no âmbito do Corpo de Bombeiros. O Palácio Anchieta espera que o comandante-geral da PM, coronel Marco Antônio Souza do Nascimento, siga o exemplo do Corpo de Bombeiros.

A PM e o Corpo de Bombeiros tomaram a medida como forma de adequar às duas corporações ao decreto do governador Paulo Hartung de reduzir custos. Outra alegação é a Portaria Interministerial nº 02, de 15 de dezembro de 2010, que “estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, contendo inúmeras recomendações para fomentar a qualidade de vida no ambiente de trabalho”.

E, por fim, a justificativa seguinte é que a redução do horário do expediente se deve ao fato dos policiais e bombeiros militares necessitarem praticar atividades físicas.



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