A Polícia Federal está investigando a conduta do servidor público federal identificado como Odilon Ayub Alves, irmão da deputada federal Norma Ayub (DEM). Odilon tentou acessar dados restritos do presidente da República, Jair Bolsonaro. Não conseguiu, porque encontrou barreiras próprias de acesso imposto automaticamente pelo sistema do órgão. Por isso, teve acesso apenas a dados cadastrais de Bolsonaro, como filiação, estado civil. Portanto, é falsa a notícia que circula em redes sociais de que Odilon teria quebrado o sigilo fiscal de Bolsonaro.
Na última quinta-feira (04/04), quando ele foi convidado a comparecer à Delegacia da Polícia Federal de Cachoeiro de Itapemirim, para prestar depoimento, agentes do Serviço Secreto do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência estiveram no Espírito Santo para acompanhar o depoimento.
Os agentes chegaram num avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que aterrissou no Aeroporto de Vitória. Segundo consta, o general Augusto Heleno Ribeiro, chefe do Gabinete Institucional, teria entrado em contato com a Superintendência Regional da Polícia Federal para colher informações sobre o caso.
Às 6 horas de quinta-feira (04/04), agentes federais, em quatro viaturas da PF descaracterizadas, foram à casa de Odilon Ayub, em Itapemirim, buscar o servidor público aposentado. Convidado, ele aceitou acompanhar os policiais até a delegacia.
O depoimento de Odilon foi acompanhado por seu irmão, o advogado Yamato Ayub Alves, e durou cerca de 40 minutos. À Polícia Federal, Odilon teve que explicar a motivação de sua pesquisa por dados financeiros e pessoais do Presidente.
Odilon exerce o cargo de auxiliar administrativo na agência da Receita Federal de Cachoeiro. Auxiliar administrativo não faz parte da carreira tributária da Receita Federal, ou de um órgão específico: é um servidor público da União, que é lotado em órgãos públicos onde há necessidade na parte administrativa.
Dentro de agência da Receita, é o menor cargo na hierarquia do órgão. De acordo com o órgão, Odilon não consegue ter acesso aos dados sigilosos de nenhum cidadão, algo que somente auditores fiscais têm permissão para acessar.
Por isso, Odilon, segundo a Receita, teve acesso apenas a informações como filiação, endereço, estado civil, do presidente Jair Bolsonaro.
O que Odilon fez se chama "acesso imotivado". Está passível de investigação interna, como a abertura de Processo Administrativo Fiscal (PAD) e punições previstas no Estatuto do Servidor Público Federal.
Odilon vive em conflito com a própria família. Há cinco anos, ele denunciou supostas irregularidades que teriam sido cometidas por sua irmã, Norma Ayub, quando ela era prefeita de Itapemirim. Nada ficou comprovado;
Em 6 de setembro de 2018, o então candidato a presidente Jair Bolsonaro sofreu um atentado num ato de campanha em Juiz de Fora. Ele era carregado nos ombros por apoiadores quando o militante político Adélio Bispo de Oliveira se aproximou e o feriu com uma faca na barriga.
Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ele teve lesões nos intestinos delgado e grosso e passou por cirurgia. Os médicos fizeram uma colostomia temporária, procedimento que conecta o intestino a uma bolsa fora do corpo.
Depois, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Juiz de Fora. De lá, ele foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por nova cirurgia de emergência em 12 de setembro e ficou internado até 29 de setembro, quando recebeu alta.
Na última quinta-feira (04/04), quando ele foi convidado a comparecer à Delegacia da Polícia Federal de Cachoeiro de Itapemirim, para prestar depoimento, agentes do Serviço Secreto do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência estiveram no Espírito Santo para acompanhar o depoimento.
Os agentes chegaram num avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que aterrissou no Aeroporto de Vitória. Segundo consta, o general Augusto Heleno Ribeiro, chefe do Gabinete Institucional, teria entrado em contato com a Superintendência Regional da Polícia Federal para colher informações sobre o caso.
Às 6 horas de quinta-feira (04/04), agentes federais, em quatro viaturas da PF descaracterizadas, foram à casa de Odilon Ayub, em Itapemirim, buscar o servidor público aposentado. Convidado, ele aceitou acompanhar os policiais até a delegacia.
O depoimento de Odilon foi acompanhado por seu irmão, o advogado Yamato Ayub Alves, e durou cerca de 40 minutos. À Polícia Federal, Odilon teve que explicar a motivação de sua pesquisa por dados financeiros e pessoais do Presidente.
Odilon exerce o cargo de auxiliar administrativo na agência da Receita Federal de Cachoeiro. Auxiliar administrativo não faz parte da carreira tributária da Receita Federal, ou de um órgão específico: é um servidor público da União, que é lotado em órgãos públicos onde há necessidade na parte administrativa.
Dentro de agência da Receita, é o menor cargo na hierarquia do órgão. De acordo com o órgão, Odilon não consegue ter acesso aos dados sigilosos de nenhum cidadão, algo que somente auditores fiscais têm permissão para acessar.
Por isso, Odilon, segundo a Receita, teve acesso apenas a informações como filiação, endereço, estado civil, do presidente Jair Bolsonaro.
O que Odilon fez se chama "acesso imotivado". Está passível de investigação interna, como a abertura de Processo Administrativo Fiscal (PAD) e punições previstas no Estatuto do Servidor Público Federal.
Odilon vive em conflito com a própria família. Há cinco anos, ele denunciou supostas irregularidades que teriam sido cometidas por sua irmã, Norma Ayub, quando ela era prefeita de Itapemirim. Nada ficou comprovado;
Em 6 de setembro de 2018, o então candidato a presidente Jair Bolsonaro sofreu um atentado num ato de campanha em Juiz de Fora. Ele era carregado nos ombros por apoiadores quando o militante político Adélio Bispo de Oliveira se aproximou e o feriu com uma faca na barriga.
Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ele teve lesões nos intestinos delgado e grosso e passou por cirurgia. Os médicos fizeram uma colostomia temporária, procedimento que conecta o intestino a uma bolsa fora do corpo.
Depois, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Juiz de Fora. De lá, ele foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por nova cirurgia de emergência em 12 de setembro e ficou internado até 29 de setembro, quando recebeu alta.