O fazendeiro Esperidião Carlos Frasson, um dos acusados de mandar a médica Milena Gottardi Tonini Frasson, crime ocorrido no dia 14 de setembro de 2017, no estacionamento do Hospital das Clínicas, em Vitória, vai a júri popular pela acusação de outro homicídio, que teve como vítima a sua cunhada, a agricultora Lindonésia Leonídia dos Santos Frasson. Esperidião foi pronunciado juntamente com outros dois réus, os ex-soldados da PM Renato Carlos Gottarde e Elves Rosa, pela juíza Cláudia Copolillo Ayres, da 2ª Vara de Ibiraçu. A sentença de pronúncia é de 13 de junho de 2018.
De acordo com a denúncia do Ministério Ministério Público do Estado do Espírito Santo, no dia 4 de julho de 2003, por volta das 17h30, no interior da residência situada no sítio Zandonato, localizado na Rodovia do Contorno, em Ibiraçu, Elves Rosa e o também policial militar Victor Andrés de Azevedo Paiva – está já falecido –, mataram Lindonésia Leonídia Frasson a tiros. Os dois, narra a denúncia, teriam sido levados ao local do crime por Renato Gottarde, em seu veículo, “a mando de Esperidião Frasson”.
Segundo os autos 0000747-80.2003.8.08.0022, após a morte do agricultor Valentim Noé Frasson, marido de Lindonésia e irmão de Esperidião, iniciou-se grande desavença ocasionada pela posse do “latifúndio” onde residia a vítima com seus filhos, com relato de ameaças entre a vítima e outros familiares de Valentim.
Consta ainda nos autos que, devido a essas divergências, Esperidão Frasson “resolveu ceifar a vida da vítima”, contratando, para tanto, os até então PMs Renato Gottarde, Elves Rosa e Victor Paiva, pela quantia de R$ 4 mil.
Na decisão de pronúncia, a juíza Cláudia Copolillo Ayres nega a Esperidião Frasson o direito de recorrer em liberdade, uma vez que ele já se encontra preso em outro processo – no caso do assassinato da médica Milena. Já o acusado Renato Gottarde ficou livre da ter a prisão decretada. A magistrada, porém, decretou a prisão do ex-PM Elves Rosa, por entender que não existe “outra cautelar suficiente e adequada ao caso”.
E explica: “Mostra-se presente o requisito da garantia da ordem pública, em decorrência da extensa ficha criminal do acusado (Elves Rosa), respondendo a outros processos, inclusive com condenação (roubo majorado), fazendo do crime meio de vida, demonstrando sua periculosidade e o risco social. Sem se olvidar que a imputação é grave, atribuindo-lhe a condição de executor de um grupo de extermínio, executando uma mulher mediante paga ou promessa de recompensa (modus operandi). Além disso, o réu não compareceu a nenhum dos últimos atos processuais, resistente às intimações, inclusive no que tange ao seu interrogatório, só sendo viável a realização deste após sua prisão em outro processo. Assim, com fundamento de assegurar a aplicação da Lei Penal, não há alternativa senão a decretação de sua prisão”.
O fazendeiro Esperidião Frasson também vai a júri popular na Comarca de Cariacica, onde é réu pela acusação de, junto com mais três homens – Vander Antônio Frasson (que é seu sobrinho), Wellington Pedroni Moro e Renato Carlos Gottarde –, matar um homem identificado como Osmar Alves de Britto. De acordo com os autos, o executor do crime foi Vander Frasson. Ele teria matado Osmar Brito por ciúmes: Osmar convivia maritalmente com a ex-esposa de Vander Frasson.
De acordo com a denúncia do MPES nos autos número 0016619-68.2003.8.08.0012, Vander Frasson teria contado com a colaboração de seu tio, o fazendeiro Esperidiãon, e de Wellington Moro, para a contratação dos supostos executores, os então policiais militares Renato Carlos Gottarde e Victor André de Azevedo Paiva, mediante pagamento de R$ 5 mil – R$ 2.500,00 para cada.
Esperidão Frasson foi preso no dia 21 de setembro de 2017 pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato de sua nora, a médica Milena Gottardi Tonini Frasson. Esperidião é pai do investigador de Polícia Hilário Antônio Fiorot Frasson, apontado também como um dos mandantes da morte da médica. Pai e filho estão presos.
De acordo com a denúncia do Ministério Ministério Público do Estado do Espírito Santo, no dia 4 de julho de 2003, por volta das 17h30, no interior da residência situada no sítio Zandonato, localizado na Rodovia do Contorno, em Ibiraçu, Elves Rosa e o também policial militar Victor Andrés de Azevedo Paiva – está já falecido –, mataram Lindonésia Leonídia Frasson a tiros. Os dois, narra a denúncia, teriam sido levados ao local do crime por Renato Gottarde, em seu veículo, “a mando de Esperidião Frasson”.
Segundo os autos 0000747-80.2003.8.08.0022, após a morte do agricultor Valentim Noé Frasson, marido de Lindonésia e irmão de Esperidião, iniciou-se grande desavença ocasionada pela posse do “latifúndio” onde residia a vítima com seus filhos, com relato de ameaças entre a vítima e outros familiares de Valentim.
Consta ainda nos autos que, devido a essas divergências, Esperidão Frasson “resolveu ceifar a vida da vítima”, contratando, para tanto, os até então PMs Renato Gottarde, Elves Rosa e Victor Paiva, pela quantia de R$ 4 mil.
Vítima foi morta com arma da PM
“Ocorre que, na data dos fatos, VICTOR ANDRES DE AZEVEDO PAIVA, em companhia dos 3º Denunciado RENATO CARLOS GOTTARDE e o 4º Denunciado ELVES ROSA, deslocaram-se até este município (Ibiraçu) com o carro dirigido pelo 3º Denunciado RENATO CARLOS GOTTARDE, um ford/scort vermelho, com firme propósito de ceifar a vida da vítima. Chegando nas proximidades da casa da vítima, o 3º Denunciado RENATO CARLOS GOTTARDE permaneceu no veículo, enquanto o nacional de nome VICTOR ANDRES DE AZEVEDO PAIVA e o 4º Denunciado ELVES ROSA desceram a rua de acesso à residência da vítima a pé, onde a encontraram na varanda da casa dela. Deflui ainda que, após abordarem a vítima, obrigaram-na a adentrar na residência sob ameaça de arma de fogo, quando, no corredor da casa, fizeram a vítima se deitar de bruços no chão, e ato contínuo, o 4º Denunciado ELVES ROSA repassou a arma de fogo que tinha sob tutela da Corporação para o nacional VICTOR ANDRES DE AZEVEDO PAIVA, que, utilizando almofadas sob a cabeça da vítima, efetuou dois disparos em sua nuca, levando-a óbito, conforme Laudo de Exame Cadavérico a fl. 33 e Laudo de Exame do Local do Crime a fl. 224/240[...]”,Na decisão de pronúncia, a juíza Cláudia Copolillo Ayres nega a Esperidião Frasson o direito de recorrer em liberdade, uma vez que ele já se encontra preso em outro processo – no caso do assassinato da médica Milena. Já o acusado Renato Gottarde ficou livre da ter a prisão decretada. A magistrada, porém, decretou a prisão do ex-PM Elves Rosa, por entender que não existe “outra cautelar suficiente e adequada ao caso”.
E explica: “Mostra-se presente o requisito da garantia da ordem pública, em decorrência da extensa ficha criminal do acusado (Elves Rosa), respondendo a outros processos, inclusive com condenação (roubo majorado), fazendo do crime meio de vida, demonstrando sua periculosidade e o risco social. Sem se olvidar que a imputação é grave, atribuindo-lhe a condição de executor de um grupo de extermínio, executando uma mulher mediante paga ou promessa de recompensa (modus operandi). Além disso, o réu não compareceu a nenhum dos últimos atos processuais, resistente às intimações, inclusive no que tange ao seu interrogatório, só sendo viável a realização deste após sua prisão em outro processo. Assim, com fundamento de assegurar a aplicação da Lei Penal, não há alternativa senão a decretação de sua prisão”.
O fazendeiro Esperidião Frasson também vai a júri popular na Comarca de Cariacica, onde é réu pela acusação de, junto com mais três homens – Vander Antônio Frasson (que é seu sobrinho), Wellington Pedroni Moro e Renato Carlos Gottarde –, matar um homem identificado como Osmar Alves de Britto. De acordo com os autos, o executor do crime foi Vander Frasson. Ele teria matado Osmar Brito por ciúmes: Osmar convivia maritalmente com a ex-esposa de Vander Frasson.
De acordo com a denúncia do MPES nos autos número 0016619-68.2003.8.08.0012, Vander Frasson teria contado com a colaboração de seu tio, o fazendeiro Esperidiãon, e de Wellington Moro, para a contratação dos supostos executores, os então policiais militares Renato Carlos Gottarde e Victor André de Azevedo Paiva, mediante pagamento de R$ 5 mil – R$ 2.500,00 para cada.
Esperidão Frasson foi preso no dia 21 de setembro de 2017 pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato de sua nora, a médica Milena Gottardi Tonini Frasson. Esperidião é pai do investigador de Polícia Hilário Antônio Fiorot Frasson, apontado também como um dos mandantes da morte da médica. Pai e filho estão presos.