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Dois anos após denúncia de rombo de mais de R$ 1 milhão no Sindicato dos Inspetores do Sistema Penitenciário do Espírito Santo, inquérito não tem desfecho na Polícia Civil, denuncia presidente do Sindaspes

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Uma auditoria no Sindicato dos Inspetores do Sistema Penitenciário do Estado (Sindaspes) apontou um desfalque de mais de R$ 1 milhão nas contas da entidade e, até o momento, dois anos depois, o caso e o inquérito policial não tiveram um desfecho.

De acordo com o presidente do Sindaspes, Sóstenes Araújo, a entidade  tem cobrado celeridade da Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública (Decap), que investiga a denúncia. Na segunda-feira (07/05), o Departamento Jurídico do sindicato  protocolou – pela segunda vez em nove meses – um ofício no Ministério Público do Estado (MPES) solicitando uma resposta formal sobre o andamento do inquérito, celeridade nas apurações e as providências cabíveis, caso haja responsabilidade por parte dos integrantes da antiga gestão do Sindicato, que até o momento não se manifestaram, inclusive no processo administrativo que culminou na exclusão dos ex-diretores do quadro de filiados da entidade.

"Os autos chegaram à Decap após passarem pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), em 2016, onde foram conclusos em dois dias. Após três meses, foi então instaurado o Inquérito Policial N° 025/2016 (DECAP), que se arrasta até hoje", explicou o presidente do Sindaspes, Sóstenes Araujo, que continuou:

"Isso nos causa profundo estarrecimento, porque estamos falando de servidores que se sentem financeiramente lesados e, nesse momento, quase que desacreditados da Justiça", desabafou o presidente.

Segundo Araújo, somente ele, o atual diretor financeiro, Rhuan Karllo Alves Fernandes, e o perito contábil contratado Edson Queiroz foram ouvidos até o momento. Os membros da antiga gestão ainda não prestaram esclarecimentos.

"Os requeridos – parte mais importante do inquérito e que podem ou não justificar tudo que está demonstrado no laudo – sequer começaram a ser ouvidos praticamente dois anos depois. A nossa preocupação é que, caso sejam provadas eventuais práticas de crimes, que  prescrevam, uma vez que o laudo apresenta operações suspeitas de períodos anteriores. Se houver irregularidades, é necessário que os envolvidos sejam responsabilizados e os recursos extraviados devolvidos ao erário da entidade", afirmou Araújo.

A categoria e as autoridades já tomaram conhecimento de que entre as irregularidades constantes do laudo estão empréstimos tomados com destinos incertos, sem previsão estatutária e prévia autorização dos associados em assembleia, conforme esclareceu o perito Edson Queiroz; saques no caixa eletrônico não justificados no valor de R$ 790.176,40, no período de 2011 a 2015, sendo grande parte fora do horário de expediente, em finais de semana e feriados. Além de transferências de valores  não justificadas ao ex-presidente, Antônio Carlos Vilela, ao ex-vice-presidente, Denys dos Santos Mascarenhas, e principalmente ao ex-tesoureiro.

"Estamos fazendo a nossa parte, confiando nas autoridades competentes, mas cobrando delas celeridade para que todo o tempo e trabalho empenhados para colher evidências não tenham sido em vão", frisou o presidente do Sindaspes.

(Fonte: Portal do Sindaspes)

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